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Empresária cria sobremesas para quem tem restrição e vence a final estadual do Prêmio Sebrae

Heloísa conquistou o primeiro lugar no Estado na categoria Pequenos Negócios.

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Uma história de superação, busca por qualidade de vida e sonho realizado. A jovem Heloísa Garcia, de 29 anos, que se formou em Jornalismo em 2013, guardou o diploma na gaveta para empreender. O caminho do aprendizado foi extenso e em 2018 ela criou a Doce Grão Sobremesas sem Culpa, em Campo Grande, primeira cafeteria 100% livre de glúten e proteína do leite de Mato Grosso do Sul. De lá para cá, a empresa cresceu para oferecer pratos e sobremesas sem glúten e leite, mas com muito sabor. O resultado de tanta persistência veio com a premiação da jovem na etapa final do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2022, nesta quinta-feira, dia 25. Heloísa conquistou o primeiro lugar no Estado na categoria Pequenos Negócios.

“Já chorei de cansaço na bancada de trabalho, passei noites em claro e ouvi que era louca por guardar meu diploma e virar ‘boleira’, como se fosse uma profissão inferior. Fiquei com medo da pandemia e achei que era melhor jogar a toalha. Mas estou cercada de família, amigos e clientes que me dizem todos os dias que eu não posso desistir, que a Doce Grão é a coisa mais importante da minha vida. E eles estão certos”, disse a empresária na cerimônia.

Ao total, foram  2.926 inscrições para a premiação que reconhece histórias inspiradoras e estimula o trabalho de mulheres que atuam em três categorias: microempreendedoras individuais, donas de pequenos negócios ou produtoras rurais. Em Mato Grosso do Sul foram 154 inscritos. A etapa nacional terá a participação de 15 vencedoras regionais. O anúncio das ganhadoras acontece em novembro, mês que se comemora o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino.

Superação, saúde e persistência

Em 2016, morando em Corumbá, depois de descobrir que tinha intolerância alimentar, se viu diante de um cenário onde era difícil encontrar lugares com pratos saudáveis, mas com sabor. “Passei anos sem poder consumir glúten, leite e açúcar, e vi como era difícil (e caro) me alimentar seguindo as recomendações médicas. Eu queria um lugar onde eu tivesse certeza que poderia comer sem medo, sem culpa, sem passar mal no dia seguinte, mas não encontrei. Então eu, uma jornalista que só sabia fazer brigadeiro, miojo e café, fui desbravar o mundo das panelas”, lembra a jornalista.

Heloísa foi fazendo cursos, testando e aprendendo e chegou a vender produtos para as pessoas mais próximas e, em 2017, ao voltar para Campo Grande, decidiu deixar de lado o jornalismo para montar a Doce Grão. Em 2018, a jovem contava com um salão comercial onde produzia somente por encomenda, preparando os pratos durante o dia e entregando à noite. Em setembro daquele ano, depois de uma separação, a jovem chegou a planejar sair do país, mas a motivação da família a fez ficar.

O pai, o contador Celso Barbosa, foi quem deu o conselho decisivo. “Lembro que ele disse que era nítido que eu amava o que fazia e que não podia largar tudo. Como pai, ele acreditava que o futuro promissor poderia estar longe do Brasil, mas vendo minha paixão pelo negócio, me incentivou a ficar e me ajudou nos primeiros passos”, diz, emocionada. Heloísa vendeu o carro, o pai emprestou o dinheiro restante e ela alugou uma sala no Bairro Monte Líbano, onde está até hoje. No mês do anúncio da etapa final do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2022, a comemoração foi ainda maior, já que a sonhada reforma saiu do papel e a cafeteria estreou com um novo visual, ainda mais aconchegante.

Atualmente, a empresa tem 4 funcionárias, todas mulheres, mães e com pouca ou nenhuma experiência profissional anterior. Dentre elas está a Gabrielle Duarte, que é mãe de uma criança com espectro autista que é alérgica a leite e glúten. Heloísa mostra, com emoção, a mensagem que a funcionária enviou recentemente. “Depois de compartilhar tantas experiências eu gostaria de te agradecer, não só pela oportunidade de estar aqui hoje, mas por me mostrar esse mundo incrível que eu não sabia que existia. Espero que uma grande amizade se forme”, escreveu Gabrielle.

“Comida é memória, é afeto. As lembranças mais preciosas da infância envolvem um bolo da vovó, uma sobremesa de domingo, o banquete do Natal. Para mim, não tem recompensa melhor do que os olhinhos arregalados de uma criança alérgica ao leite quando eu digo que lá na loja ela pode comer o que quiser”, concluiu Heloísa.

A Doce Grão fica localizada na Rua Sebastião Lima, 966, no Bairro Monte Líbano. No instagram, os clientes podem acompanhar as novidades pelo perfil @docegraosobremesas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Traficante é avisado de operação da PF e foge em helicóptero

Antônio Joaquim Mende Gonçalves da Mota, também conhecido como “Motinha”e “Dom”

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Após vazamento de informações da Operação Magnus Dominus, da Polícia Federal, desencadeada na sexta-feira pela Polícia Federal, um dos alvos da ação, Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como Motinha ou Dom, não foi preso porque conseguiu fugir de helicóptero.

De acordo com informações do site Campo Grande News, alvo estava em fazenda na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Ele foi avisado com antecedência sobre a operação da PF. Esta teria sido o segundo vez que ele é alertado de ação policial.

Na sexta-feira, quadrilha de paramilitares, especializada em guerras e no combate a piratas na Somália, foi alvo de 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Foram presos nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego. Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos três mandados de busca e um homem foi preso em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. A quadrilha atuava no tráfico de drogas e armas na fronteira entre MS e Paraguai.

Clã Mota – A mansão do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho), pai de Dom, foi alvo da operação Helix, também da Polícia Federal, em 11 de maio. Na ocasião, a viatura estacionada em frente ao imóvel na Avenida Brasil repetiu cena de 19 de novembro de 2019, quando Antônio Joaquim da Mota foi preso na operação Patrón, etapa da Lava Jato que mirou Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”.

Com a deflagração da Helix, a família foi tema de reportagem da revista Piauí. A matéria mostra atuação no contrabando de café na década de 70. Cita que, contra Motinha, havia mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraguai, mas que teria conseguido fugir, alertado por policiais daquele país.

Já na última década, de acordo com o MPF (Ministério Público Federal), a família Mota se associou aos narcotraficantes Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e Caio Bernasconi Braga, ambos ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), para enviar cocaína do Paraguai até portos de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, de onde era exportada para a Europa e América Central. A droga saía de fazenda a 15 km de Ponta Porã.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota.

Helix e doleiro – A defesa do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho) se manifestou sobre a operação de maio e contra o doleiro.

“A Família Mota está e sempre esteve à disposição das autoridades públicas tanto do Brasil quanto do Paraguai para prestar todo e qualquer esclarecimento que se fizer necessário para o restabelecimento de sua honra, infelizmente abalada pela deflagração de mais uma operação policial sem qualquer chance de esclarecimento prévio a respeito das infundadas suspeitas”, afirma o advogado Luiz Renê Gonçalves do Amaral.

De acordo com a defesa, no que diz respeito à noticiada “fuga do doleiro Dario Messer”, a ação penal foi trancada com relação à Família Mota tanto pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, tendo o Poder Judiciário brasileiro reconhecido a absoluta ausência de mínimos indícios do cometimento de crime,

“Sublinhe-se que a Família Mota preserva raízes nas cidades de Ponta Porã/MS e de Pedro Juan Caballero/Paraguai há mais de 50 (cinquenta) anos, gozando de elevado prestígio e com incontáveis serviços prestados à sociedade fronteiriça, notadamente para o desenvolvimento da agropecuária na região, e sem qualquer envolvimento com atividades criminosas”, informa a nota à imprensa.

(Fonte: DouradosInforma. Foto: Divulgação)

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Dantas Solo lança músicas com apoio do FIP

Cápsula’ é o quarto álbum do músico douradense

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O músico douradense Dantas Solo lançou nesta segunda-feira (19) nas plataformas digitais, o projeto Cápsula, que foi incentivado pelo FIP (Fundo de Investimentos à Produção Artística e Cultural), por meio da Semc (Secretaria Municipal de Cultura) da Prefeitura de Dourados.

“Esse é o meu quarto álbum e é uma metáfora onde tento induzir um repensar acerca da nossa liberdade versus a nossa natureza auto destrutiva. Uma cápsula pode ser mais que um invólucro onde nos recolhemos, ou somos forçados a tal. Pode ser a cápsula de um projétil, que nos ameaça ou uma viagem espacial dentro do universo de cada um. Durante a angústia gerada pelo lockdown, abri meus baús de composições e passei a reinterpretar meus grandes silêncios, hiatos, ausências e esperas”, explica o artista.

Dentre as participações no projeto está o músico e percussionista Marco Bosco. “O projeto teve a participação de uma lenda da MPB. Marco Bosco, já gravou com nomes como,  Wanderléia, Raul Seixas, Gabriel Sater, Belchior, Adoniran Barbosa, Zé Geraldo, Pena Branca & Chavantinho, Zé Rodrix, Caetano Veloso, Elza Soares, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Nina Simone e até com banda Pop internacional como Duran Duran”, enumera Dantas.

Também participaram do álbum: Osmar Medina (Acordeon, teclados e produção) Marco Bosco (Percussão e loops) João Cleber Frutuozo (Teclados) Juliano Furtado e Rafa Vaz (Baixo) Sultan Rasslan (Viola) Gus Dübbern (Guitarras) Gabi Romero (Vocais) e Zito (Bateria).

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tps://www.dantassolo.com/post/c%C3%A1psula-aguardando-passageiros

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Ameaçado de extinção, udu-de-coroa-azul é resgatado em Bonito

Pássaro estava ferido e foi encontrado por turista

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A PMA (Polícia Militar Ambiental) resgatou um udu-de-coroa-azul na tarde da última quarta-feira (1º) em Bonito, município a 297 quilômetros de Campo Grande. O pássaro foi encontrado no pátio de uma instituição por um turista que passava pelo local.

De acordo com os policiais, o animal aparentava estar doente e com ferimentos leves, impossibilitando o voo. O pássaro da espécie momotus momota reside em florestas da América do Sul e está na lista de vulnerabilidade sob ameaça de extinção.

O udu foi levado até o RARAS (Recinto de Amparo e Reabilitação de Animais Silvestres) do município, que iniciou o diagnóstico e em breve o devolverá para seu habitat.

Udu-de-coroa-azul 

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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