fbpx
Connect with us

Cidades

Em um ano, desmatamento cresce 15% no Pantanal; nos Cerrados o índice é de 20%

No bioma pantaneiro, em três anos, apenas um desmatamento estava legalizado

Publicado

on

Em um ano, desmatamento cresceu cerca de 15,7% no Pantanal, conforme Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, publicado pelo MapBiomas. O estudo comparou período de 2020 a 2021. Maioria dos alertas mapeados pelo órgão tinham indício de irregularidade.

No bioma pantaneiro, em três anos, apenas um estava regularizado, segundo a pesquisa, cerca de 0,04% do total. No Cerrado, houve crescimento de 20,2% no Cerrado e o índice de regularização variou entre 1,01% a 1,52% ao longo destes anos.

Onze estados superaram a média de 100 hectares desmatados por dia ao longo de 2021, incluindo Mato Grosso do Sul, que ao todo, teve aumento de 45% no desmatamento, ocupando 13º posição entre estados brasileiros. O Estado possui os biomas do Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.

Não foi identificado desmatamento em UC (Unidade de Conservação) no Pantanal. Neste bioma, a maior parte das áreas desmatadas se concentra em áreas privadas (94,1%).

O restante se divide em terras indígenas (0,1%), assentamentos (0,6%), área pública (0,2%), vazio fundiário (4,7%) e infraestrutura urbana (0,3%).

O Pantanal possui a maior área média desmatada por alerta (97,2 ha), seguido do Cerrado (72,4 ha). Por outro lado, Mata Atlântica e Pampa têm as menores áreas médias por alerta de desmatamento. “O que pode ser explicado pela maior fragmentação da paisagem e pela estrutura fundiária, com propriedades rurais de menor tamanho, nesses biomas quando comparados aos demais.”

Em todos os biomas também cresceu o tamanho da maior área desmatada entre 2020 e 2021.

Foi em território sul-mato-grossense, especificamente no município de Aquidauana, que houve o maior desmatamento do bioma pantaneiro – uma área de 970 hectares. O Pantanal registra a maior velocidade média por alerta de desmatamento, com 1,12 hectare extraído por dia.

Segundo a Diretoria de Licenciamento do Imasul (Instituto de Meio Ambiente) de Mato Grosso do Sul, o órgão estadual emitiu autorização ambiental para supressão vegetal emitida na área desse alerta e trata-se de áreas com CAR  (cadastro ambiental rural) regularizado.

Imagens de satélite mostram área extraída em Aquidauana. (Foto: Reprodução/MapBiomas)
Brasil – O País perdeu, entre 2019 e 2021, uma área de 42 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa, o que equivale a quase um estado inteiro do Rio de Janeiro. Segundo o documento, em 2021 houve um aumento de 20% em relação ao ano anterior, com 16.557 quilômetros quadrados destruídos.

O estudo se baseia em milhares de alertas de desmatamento em 2021 feitos pelo Deter (Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em todo o País.

Ao cruzar os dados com as áreas protegidas, autorizações e CARs, o MapBiomas achou irregularidades em 98,6% dos casos de desmatamento.

A análise apontou que 77% da área total desmatada está em imóveis rurais cadastrados no CAR. “Isso significa que, em pelo menos 3/4 dos desmatamentos, é possível encontrar um responsável”, diz o MapBiomas.

Ao todo, foram 59.181 imóveis com desmatamento detectado no país em 2021 – 0,9% dos imóveis rurais cadastrados no CAR até o ano passado. Destes, 19 mil são reincidentes. A maior parte no Brasil (97,8%) se deu por conta da agropecuária.

(Fonte: Campo Grande News. Fotos: Reprodução)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

Semaf entrega 646 quilos de alimentos para entidades de Dourados

Foram beneficiadas com as entregas a APAE, Casa Criança Feliz, Lar Ebenezer e a Residência Inclusiva Regionalizada

Publicado

on

A Semaf (Secretaria Municipal de Agricultura Familiar) entregou nesta quarta-feira (30), 646 quilos de alimentos para entidades de Dourados. Segundo o secretário, Joaquim Soares, todos os alimentos são produzidos pela Agricultura Familiar. “Entregamos os produtos do banco de alimentos para entidades que são atendidas com alimentos frescos vindos da agricultura familiar e que vão contribuir para o abastecimento das cozinhas das entidades”, ressaltou.

Foram beneficiadas com as entregas desta quarta, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Casa Criança Feliz, Lar Ebenezer e a Residência Inclusiva Regionalizada. As entidades receberam abóbora menina, abóbora paulista, banana prata, batata doce, couve, polpa de frutas, mandioca e repolho verde. No total foram entregues 646 quilos de alimentos.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Cidades

Vigilância Sanitária alerta população para tentativas de golpes pelo celular

O órgão não envia links, nem solicita confirmação de senhas ou códigos através do celular

Publicado

on

A Prefeitura Municipal, por intermédio do Núcleo de Vigilância Sanitária, alerta a população douradenses para tentativas de golpe, através de contato via celular. De acordo com informações da Vigilância Sanitária, existem pessoas de má fé usando o nome do órgão para aplicar golpes.

Baseado nisso, o órgão está emitindo um alerta oficial para evitar o que já aconteceu no ano passado com os dentistas. Agora, o foco está sendo as farmácias, contudo todos os estabelecimentos sujeitos à vigilância devem ficar atentos.

Ainda segundo a Vigilância Sanitária foram recebidas algumas reclamações de clientes de uma farmácia de manipulação, onde bandidos estão se passando pela Vigilância enviando um link de WhatsApp para que eles possam clicar, hackeando assim os números com intenção de aplicar golpes diversos.

Importante destacar que a Vigilância Sanitária não envia links, nem solicita confirmação de senhas ou códigos através do celular.

Qualquer dúvida entre em contato com a Vigilância no (67) 98163-0386.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Cidades

Dourados: FESTOP II EDIÇÃO gerou mais de 600 empregos diretos em três dias

Além dos mais de 200 artistas, diversos profissionais trabalharam para que o Festival acontecesse, quase todos de Dourados

Publicado

on

A segunda edição do Festop aconteceu no último fim de semana e, repetindo o sucesso de 2023, o Festival de Todos os Povos se consolida como um dos mais importantes eventos culturais e artísticos do Mato Grosso do Sul. Durante três dias, mais de 20 mil pessoas passaram pela Praça Antônio João, em Dourados, mantendo a marca atingida no ano passado, para aproveitar o melhor da produção cultural, não apenas de Dourados, mas de todo o Estado.

Mais que isso, o Festop movimentou a economia criativa e de serviços no município, atingindo a marca de, pelo menos, 600 empregos diretos durante a realização do festival, sendo mais de 200 apenas de artistas, quase todos douradenses.

“Esse é um dos pilares da formatação do Festop, gerar emprego e renda aos trabalhadores e fazedores de cultura no município”, explica Fernando Castro Além, idealizador e um dos organizadores. “Entre todos que trabalharam para que o Festop acontecesse, 90% são de douradenses, fazendo com que a renda gerada nestes três dias de festival circule no nosso município”, completa.

Segundo a organização do Festop, aproximadamente 250 pessoas trabalharam nos stands da Feira Criativa e Gastronômica, além de outros 16 atendentes no bar central. A Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados (Agecold) foi uma das parceiras do Festival, com 12 pessoas trabalhando na coleta de recicláveis. Dez profissionais trabalharam na montagem da estrutura de palco e tendas. Além disso, mais de 100 pessoas trabalharam na segurança, incluindo os brigadistas.

Na Tenda da Literatura, que neste ano homenageou o poeta e escritor Ilson “Boca” Venâncio, 50 escritores expuseram seus trabalhos e, segundo Carlos Amarilha, coordenador do espaço, com venda superior à primeira edição. “Vimos várias pessoas saindo da Tenda com dois, três livros na mão”, afirma.

De acordo com Fernando, o trabalho da equipe de organização agora é concluir os trâmites burocráticos desta edição e iniciar o planejamento do Festop 2025.

“O Festop foi criado para ocupar um vácuo de eventos culturais em Dourados e o sucesso dessas duas primeiras edições mostra que o investimento no entretenimento e na cultura traz retorno em todos os sentidos, justificando o fato de ser agora um evento oficial no calendário cultural de Dourados. No ano que vem tem muito mais”, conclui o produtor cultural.

O FESTOP II foi realizado pelo Bailinho do Dagata Produção Cultural e Economia Criativa, e nessa segunda edição tem o apoio do Governo do Estado, através da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul e SETESC, ⁠Prefeitura Municipal de Dourados, Câmara Municipal de Dourados, SESC/MS, SEBRAE/MS, ACED, Sicredi, Unigran, Glassbox, Grupo Valota, Portobello, UFGD, UEMS, Associação Cultural Casulo, deputada federal Camila Jara e deputada estadual Gleice Jane.

 

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67