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Política

Em grande cerimônia, governador Eduardo Riedel dá posse aos novos secretários estaduais

Eles vão conduzir pastas importantes que fazem diferença na vida dos sul-mato-grossenses.

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Em cerimônia moderna e cativante realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, o governador do Estado, Eduardo Riedel, deu posse aos novos secretários estaduais, que estarão ao seu lado nesta nova gestão a partir de 2023. Eles vão conduzir pastas importantes que fazem diferença na vida dos sul-mato-grossenses.

O evento foi marcado por apresentações músicas e atrações culturais, com vídeos contando a história do Estado. Empossado governador pelos próximos quatro anos, Eduardo Riedel destacou durante seu discurso que este grupo de trabalho terá a missão de levar desenvolvimento ao Estado, atender os anseios da população e ajudar quem mais precisa. Ele agradeceu aos novos secretários que vão fazer parte desta gestão.

“Quero fazer um sincero agradecimento aos que aceitaram o nosso convite e a árdua tarefa de nos ajudar a entregar cada um dos compromissos que assumimos com os sul-mato-grossenses. Para fazer dar certo, só tem um jeito: vamos caminhar juntos com este Mato Grosso do Sul que se renova hoje, aqui, agora, com a fé e a energia de cada um de nós e as bênçãos de Deus”, afirmou.

Riedel destacou que renovou de forma definitiva, a crença na busca de resultados, para que objetivos concretos sejam alcançados. “Exercitei, na minha trajetória como gestor, o aprendizado dos princípios fundamentais da paciência, da capacidade de diálogo e sensibilidade política, matérias primas fundamentais para superar diferenças, pacificar divergências, para construir as condições necessárias aos avanços”, completou.

Pedro Caravana que estará à frente da Secretaria de Governo falou em nome dos secretários. “Recebi este convite irrecusável para fazer parte desta gestão, em um Estado que será próspero, inclusivo, verde e digital. Vamos enfrentar grandes desafios, carregando o plano de governo nas mãos. Iremos tocar está administração atento a boa gestão, com os paradigmas da austeridade, economicidade e transparência, tendo em especial o foco na gestão de resultados”.

Emocionado o vice-governador Barbosinha, também discursou no evento. “Quando fui convidado para ser candidato a vice no último minuto da prorrogação, a minha resposta foi sim de forma imediata. Saberia que teria o apoio da maioria dos prefeitos e lideranças políticas, pela gestão municipalista nos últimos oito anos. E principalmente por estar do lado de uma pessoa extremamente preparada, iluminada, que tem ética, probidade e conhecimento. Tinha certeza que estava caminhando ao lado do melhor projeto”.

A primeira-dama, Mônica Riedel, elogiou a cerimônia e fez questão de deixar um recado ao novo governador. “Companheiro de sempre, tenho certeza que fará um Governo maravilhoso, por sua capacidade de inovação e sua sensibilidade com as pessoas”.

Foram empossados nesta solenidade os secretários Flávio César (Sefaz), Ana Carolina Nardes (SAD), Hélio Peluffo (Seilog), Antônio Carlos Videira (Sejusp), Jaime Verruck (Semadesc), Pedro Caravina (Segov), Maurício Simões Corrêa (Saúde), Hélio Queiróz Daher (SED), Elisa Cleia Nobre (Sedhas), Marcelo Miranda (Setescc), Eduardo Rocha (Casa Civil), Carlos Eduardo Girão (CGE), Ana Carolina Ali Garcia (PGE), Eliane Detoni (EPE). O ex-governador Reinaldo Azambuja também foi homenageado durante o evento.

Confira os novos secretários:

Flávio César Medes de Oliveira (Sefaz): Formado em Relações Públicas, pós-graduado em gestão e marketing, ele foi o secretário adjunto da Segov (Secretaria de Governo e Gestão Estratégica) na gestão do governador Reinaldo Azambuja. Ex-vereador de Campo Grande (2009 a 2016), que inclusive presidiu a Câmara Municipal.

Ana Carolina Nardes (SAD): É advogada e pós-graduada em Direito Público e Controle Externo da Administração Pública. Já trabalhou em diversos órgãos públicos, como Polícia Federal e Governo do Estado do Paraná, tendo coordenado por sete anos o setor de compras e contratos da Presidência da República, em Brasília. Trabalhou em diversas funções no Governo do Estado. Assumiu o comando da SAD desde 2020.

Hélio Peluffo (Seilog): Arquiteto de formação, tem grande experiência em obras públicas e estava no seu segundo mandato como prefeito de Ponta Porã, sendo inclusive um dos administradores mais bem avaliados do Estado. Também já atuou como secretário municipal da cidade em diferentes mandatos.

Antônio Carlos Videira (Sejusp): Servidor de carreira na segurança pública (delegado da polícia civil), ocupou os cargos de Superintendente de Segurança Pública, secretário adjunto da Sejusp, até assumir o comando da pasta desde dezembro de 2017. Vai continuar com os projetos importantes do setor.

Jaime Verruck (Semadesc): Economista por formação, foi professor universitário e diretor corporativo da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul). Está à frente da pasta de Meio Ambiente e Desenvolvimento desde 2015 e vai continuar no comando destes setores.

Pedro Caravina (Segov): Formado em Direito, já exerceu a função de delegado e foi prefeito de Bataguassu. Neste período presidiu a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul). No Governo do Estado atuou como secretário-adjunto da Seinfra e foi eleito deputado estadual neste ano.

Maurício Simões Corrêa (Saúde): Médico cirurgião, exerceu as funções de diretor e presidente da Unimed em Campo Grande. Também esteve no comando da Federação da Unimed em Mato Grosso do Sul. Ainda ocupou o cargo de diretor-presidente da Unicred.

Hélio Queiroz Daher (Educação): Formado em Geografia, tem vasta experiência no setor. É professor efetivo da prefeitura municipal, atuou como coordenador da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação e ocupava o cargo de superintendente de Políticas Educacionais da SED.

Marcelo Miranda (Setescc): Formado em Educação Física, tem forte atuação no setor de esportes, sendo integrante do Conselho Federal de Educação Física. No Governo do Estado esteve no comando da Fundesporte desde 2015, só deixando o cargo para concorrer na eleição. Na pasta desenvolveu programas e projetos de sucesso no setor.

Eduardo Rocha (Casa Civil): Economista por formação, exerceu três mandatos de deputado estadual na Assembleia Legislativa, tendo ocupado inclusive o cargo de vice-presidente da Casa de Leis. Assumiu o comando da Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica em dezembro de 2021.

Elisa Cleia Nobre (Sedhas): Graduada em Serviço Social, mestre em Educação, ela ocupou o cargo de secretária adjunta da Sedhast de janeiro de 2015 a março de 2016. Depois deste período assumiu o comando da pasta, a frente de programas sociais importantes em Mato Grosso do Sul.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

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O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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