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Cidades

Em 7 anos parceria já garantiu segurança trabalhista para 32 mil indígenas

Atuam na colheita de maçã no Sul do Brasil

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Desde 2015 cerca de 32 mil indígenas de Mato Grosso do Sul foram enviados para atuar nas macieiras do Sul do Brasil. Parceria firmada nesse período entre Ministério Público do Trabalho (MPT), a Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo de Mato Grosso do Sul (Coetrae/MS), Coletivo dos Trabalhadores Indígenas e empresários, ampliou a segurança tanto para os trabalhadores quanto para os contratantes. 

A contratação de indígenas sul-mato-grossenses para mão de obra temporária a cada primeiro trimestre do ano foi aumentando com o passar dos anos, segundo o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Dourados, Jeferson Pereira. “No começo eram cerca de 3.600 ao ano. Mas isso foi aumentando, e no último ano foram quase 8 mil trabalhadores indígenas”. Ele explica que a atuação estratégica de cada instituição envolvida na parceria, busca impedir a prática irregular do aliciamento dos indígenas e evitar que sejam submetidos a condições degradantes de trabalho. 

Durante a safra, a Funtrab e a Coetrae realizam visitas técnicas para inspecionar as instalações físicas nas fazendas e também nos pomares de macieiras, de modo a fiscalizar não só o desenvolvimento das atividades produtivas e condições sanitárias, mas também a situação dos alojamentos, refeitórios, alimentação e transporte das equipes de trabalho. A aplicação dos planos de biossegurança e dos protocolos sanitários com foco na prevenção ao contágio por Covid também tem sido o foco dos profissionais enviados para essas visitas. 

Na avaliação de Maucir Pauletti, membro da Coetrae e representante do Instituto de Direitos Humanos do Mato Grosso do Sul (IDHMS), a parceria cria condições de legalidade que discutidas, planejadas e intermediadas pela Funtrab dá segurança aos produtores. “A Coetrae está nesta parceria pois o que se deseja é criar meios e condições para que os direitos dos trabalhadores não sejam subtraídos”. 

Além de oferecer maior segurança para os indígenas, a parceria também amplia a confiança dos contratantes. Lindemar Cozzatti, diretor de produção da Bortolon Agro, em Vacaria no Rio Grande do Sul, conta que eles não buscam trabalhadores indígenas de outras regiões do Brasil, apenas de Mato Grosso do Sul, justamente pela segurança nas contratações. “Isso ajuda a alinhar determinadas coisas que nos dá uma segurança muito grande, sabendo que vamos trazer eles para o Rio Grande do Sul e tudo que a gente fez lá na aldeia, na Casa do Trabalhador, foi extremamente alinhado e todo mundo está falando a mesma língua. Isso para nós vale muito”, afirma. 

“A gente vê que ano após ano, isso vem se fortalecendo e as relações de confiança ano após ano, elas vem sendo mais fortes. Isso com o Ministério Público, isso com os representantes indígenas, com a própria comissão, e internamente dentro das aldeias”. Cozzatti conta que a contratação deste ano conta com aproximadamente 700 indígenas, número um pouco menor que o ano passado de 900, quando a safra foi um pouco maior. A empresa que ele trabalha é apenas uma das que fazem a contratação de mão de obra do Estado. 

Na safra/2022 existem 3.290 indígenas trabalhando na colheita de maçã no Sul do Brasil, segundo a Funtrab. O trabalho desenvolvido pelos indígenas nas macieiras, de colheita, seleção e encaixotamento das maçãs ocorre entre os meses de janeiro e maio. O emprego da maçã aquece a economia dos municípios ao redor das 78 comunidades indígenas de origem desses profissionais que ao final da safra, retornam para suas famílias com seus rendimentos, e movimentam o comércio de cidades como Amambai, Coronel Sapucaia, Dourados, Japorã, Iguatemi, Aquidauana, Anastácio, Miranda e Caarapó.

De acordo com a Subsecretaria de Políticas Públicas para Indígenas, Mato Grosso do Sul possui cerca de 80 mil indígenas de 8 etnias, residindo em 32 municípios do Estado. 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cidades

Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação

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A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.

Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.

Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Horário especial do comércio para fim de ano começa no domingo em Dourados

O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

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O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8,   domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.

Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.

Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.

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Cidades

Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto

Equipe do Hospital Universitário foi ao local e passou a tarde dando assistência aos feridos

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Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.

Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.

Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.

Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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