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Política

Economia forte e justiça social: o legado de Reinaldo Azambuja em 8 anos de governo

Para o governador Reinaldo Azambuja, o sentimento é de dever cumprido

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Com uma economia pujante e prosperidade compartilhada com quem mais precisa, Mato Grosso do Sul conclui um ciclo desenvolvimentista recheado de motivos para comemorar. Resultado dos investimentos públicos e privados e do desempenho do agronegócio, a economia dobrou, com o PIB (Produto Interno Bruto) saltando de R$ 78,9 bilhões, em 2014, para R$ 155 bilhões, em 2022. Um crescimento que chegou a todas as pessoas, com geração de empregos (3ª menor taxa de desemprego), justiça social (4ª menor taxa de pobreza) e obras nos 79 municípios, sendo o Estado com maior investimento per capita do Brasil.

Os investimentos estão em todas as áreas, até mesmo onde não são tão visíveis, como no caso do saneamento básico, com as tubulações enterradas. A universalização do esgotamento que ocorrerá no prazo de 10 anos, nos 68 municípios atendidos pela Sanesul, já abrem caminho para garantir mais saúde para 1,7 milhão de habitantes.

Para o governador Reinaldo Azambuja, o sentimento é de dever cumprido, após enfrentar 5 anos de crises financeira e sanitária (Covid-19). “O grande legado é ter Mato Grosso do Sul como o Estado que mais cresceu do Brasil nesses últimos 8 anos. Crescemos mesmo na crise econômica e na pandemia. Avançamos em empregos, desenvolvimento econômico e desenvolvimento social. Isso é resultado de um trabalho feito a várias mãos, com os servidores públicos e uma participação importante do setor privado”, afirmou.

Área social

Mas é na área social que está uma das principais heranças da gestão estadual (2015-2022), com a implantação de programas como o Mais Social, com 87.240 famílias atendidas, e o Energia Social/Conta de Luz Zero, com 154.523. Por meio do Mais Social, os beneficiários recebem um cartão com R$ 300 por mês para compra de comida, itens de higiene pessoal e limpeza e aquisição de gás de cozinha (GLP). A compra de bebidas alcoólicas ou cigarros não é permitida. O programa do Governo do Estado beneficia pessoas com renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo nos 79 municípios do Estado. O investimento é de R$ 26,1 milhões por mês.

O Energia Social também é um auxílio para quem mais precisa. O Governo paga a conta das residências que utilizam até 220 kWh por mês e com famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal. Com isso sobra mais dinheiro para pagar outras contas ou fazer compras. São mais R$ 11 milhões por mês para não faltar luz a ninguém.

Economia

Em parte, o crescimento do PIB é resultado do desempenho do agronegócio, com resultados como 20,4 milhões de toneladas de grãos e 48,8 milhões de toneladas da produção de cana-de-açúcar na safra 2021-2022, além da atração de agroindústrias.

Para os próximos 10 anos, o Governo do Estado tem a expectativa de receber R$ 45 bilhões de investimentos privados por meio do programa MS Empreendedor, com 5 mil novos empregos. Entre os principais empreendimentos estão a Suzano, em Ribas do Rio Pardo (R$ 15 bilhões); Arauco, em Inocência (R$ 15 bilhões); Inpasa, em Dourados (R$ 2 bilhões); e Neomille, em Maracaju (R$ 1 bilhão).

Saúde

Na área de saúde, o Governo de Mato Grosso do Sul implantou a regionalização, que desafogou o sistema de Campo Grande. Em 2015, 46% das internações de alta e média complexidade eram feitas na Capital. Hoje, o índice é de 10%.

Isso só foi possível com a construção, estruturação de hospitais e ampliação de leitos. Entre os novos hospitais estão o regional de Dourados, ainda em construção, e o de Três Lagoas. Outros exemplos de investimentos na saúde são o Hospital do Trauma, a hemodiálise em Coxim, a ampliação do Hospital Marechal Rondon, que triplicou a capacidade de atendimento na microrregião de saúde de Jardim, e a reforma no Hospital de Câncer Alfredo Abrão.

Além disso, a gestão estadual fez a Caravana da Saúde, que combateu a fila da vergonha de consultas, exames e cirurgias. Somente na última etapa, em seis meses, os projetos Opera MS e Examina MS atenderam mais de 76 mil moradores em Mato Grosso do Sul, nos 30 municípios que aderiram ao projeto.

Segurança Pública

Para garantir segurança à população, Mato Grosso do Sul investiu mais de R$ 1 bilhão ao longo de oito anos. É o 2º estado que mais investe na segurança e o 3º com as menores taxas de violência, mesmo fazendo fronteira com dois países em que há produção de drogas. Mato Grosso do Sul também é a Unidade da Federação em que há mais presos trabalhando e estudando.

Educação

Na área da educação, o Governo do Estado também aplicou mais de R$ 1 bilhão, incluindo R$ 640 milhões em reformas das escolas e implantando 172 de tempo integral, em que há melhora no aprendizado dos alunos. Para o próximo ano, as escolas estaduais deverão receber 32,5 mil estudantes.

Infraestrutura

Os 79 municípios sul-mato-grossenses receberam obras do governo estadual. A gestão municipalista também realizou o Governo Presente, projeto de R$ 4,2 bilhões em que prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias sugeriram investimentos do Estado.

Parcerias estratégicas

Por meio de PPPs (Parcerias Público-Privadas), o Governo do Estado consegue atrair capital privado e reduzir o tempo dos investimentos. O primeiro contrato de concessão foi da rodovia MS-306. A Way-306 assumiu por 30 anos a responsabilidade pela administração, recuperação, conservação, manutenção, implantação de melhorias e ampliação da rodovia, melhorando o ir e vir das pessoas.

A concessão estadual compreende toda a extensão da MS-306, desde o km zero, na divisa com Mato Grosso, até o km 218,1 no entroncamento com a BR-158, em Cassilândia, e incorpora 1,4 quilômetro da BR-359, do km zero à divisa com Goiás, totalizando 219,5 quilômetros, em um investimento que ultrapassa a marca de R$ 750 milhões.

Já a PPP do esgotamento sanitário que vai garantir a universalização da cobertura nos 68 municípios atendidos pela Sanesul, em um investimento de R$ 3,8 bilhões. E neste ano foram assinados os contratos das PPPs da Infovia Digital e da Energia Fotovoltaica e homologada a concessão da MS-112 e de trechos da BR-158 e BR-436.

Confira aqui a apresentação do Balanço do Governo

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

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O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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