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Desenvolvimento

Do alto, pátio cheio ‘entrega’ força da economia de MS e projeção de crescimento

A nossa economia é pujante, está crescendo e tem potencial para se desenvolver ainda mais

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Pátio cheio e carretas carregadas a postos para o embarque. A cena típica de triagens de grandes portos mundo à fora chega também ao Mato Grosso do Sul, trazendo consigo uma mensagem clara: a nossa economia é pujante, está crescendo e tem potencial para se desenvolver ainda mais a partir dos novos investimentos já anunciados.

Em Porto Murtinho, onde tais carretas podem ser vistas aos montes estacionados no ETM Murtinho para embarque no porto local, a ‘janela’ que promete um salto para um novo futuro em breve é Rota Bioceânica, que mesmo ainda em fase de implantação já reflete positivamente em toda a região sudoeste do Estado.

Ali, a produção se intensifica diante das possibilidades logísticas que aproxima todo o Centro-Oeste brasileiro, em especial o Mato Grosso do Sul, dos grandes mercados asiáticos, como Japão, China e Índia. Eixo central da nova rota, o Estado vê pela frente a possibilidade de se tornar novo hub logístico e novo polo industrial.

“Decidi investir [em Porto Murtinho] ao passar ali e ver que se formavam filas de três, quatro quilômetros de caminhões para embarque no porto. Pensei que ali cabia um estacionamento e foi buscar apoio da prefeitura, do Estado e conhecer empreendimentos em outros estados”, explica o CEO do Grupo Mécari, Neodi Vicari.

Criado em 1993, o grupo sul-mato-grossense atua no setor de logística e em seu site oficial classifica a região murtinhense como “promissora para a economia nacional em poucos anos”. “Eu já sabia da Rota Bioceânica e sim, ela ajudou a eu tomar a decisão de investir ali, e pretendo continuar investindo”, completa o empresário.

Vicari comanda em Porto Murtinho, além do espaço de triagem e estacionamento dos veículos de carga – a capacidade é de 400 carretas -, também um posto de combustíveis, um restaurante uma casa lotérica para atender a demanda dos caminhoneiros.

“É um investimento de retorno imediato, de curto prazo. Apesar do antigo porto ter fechado, um novo se abriu e hoje temos um número relativamente bom de caminhões aqui, que permite ficar no verde”, conta CEO da Mécari. O investimento já passa da marca dos R$ 30 milhões e deve ser expandido conforme a Rota ganhe mais corpo.

“A Rota Bioceânica traz perspectivas espetaculares, tanto para o turismo como para o comércio, traz facilidade para importação e exportação. Coisas que antes tinham que passar por outros estados para chegar aqui, vão chegar diretamente. Isso abre oportunidades para todos os tipos de negócios. Aposto essas coisas que vão acontecer de forma bem acelerada”, conclui o Vicari.

Um futuro atraente e, além da Rota, diversificado

A atração de investimentos tem como alicerce a Rota, mas enquanto ela não fica pronta outros elementos colocam a economia sul-mato-grossense em evidência. Especialmente em Porto Murtinho, o aumento do volume de exportações de soja puxa o bom momento.

O reflexo disso é claro nos transportes: por dia, chegam a embarcar até 250 caminhões no porto murtinhense, volume que pode crescer nos próximos anos com a abertura de novos terminais hidroviários no município e a assinatura de novos contratos de exportação de soja – o grão antes saia exclusivamente por Paranaguá (PR).

“Por aqui sai a soja de grandes traders, como Cargil, Bunge, e nossos próprios grãos, logicamente. Fazemos parte da cadeia. Além de produzir e comercializar, a gente exporta”, comenta o gerente do terminal de Porto Murtinho, Genivaldo dos Santos. O local pertence ao Grupo FV, que assim como o Mécari, tem raiz sul-mato-grossense.

No ano passado, foram mais de 300 mil toneladas do grão e de açúcar saindo por ali, enquanto para 2023 a previsão é que haja recorde nessa atividade, superando as 700 mil toneladas. Até a última semana, o movimento no porto foi de 122,4 mil toneladas de soja, havendo ainda 675 mil toneladas contratadas para transporte até o fim do ano.

“Os investidores e produtores tem percebido que o escoamento pelo rio é um bom negócio e é viável, já sendo uma realidade. Por isso esse aumento significativo do volume que passa por ali vem sendo observado”, explica o gerente da unidade.

Conforme os dados divulgados no site oficial da empresa, o investimento para colocar o porto em operação, em uma área de 50 hectares, sendo 500 metros de frente para o rio Paraguai, somou R$ 110 milhões. Ali, o fluxo atual de transbordo permite que até 1 mil toneladas de soja, milho e açúcar sejam embarcados por hora.

“Tem muita gente de olho nesse escoamento, tanto que já há terrenos adquiridos por outras empresas para três possíveis novos terminais. Pensando no futuro, o nosso grupo já pensa em dobrar a capacidade de armazenamento no atual terminal”, revela.

A saída de soja pelo rio Paraguai permite maior competitividade ao produto sul-mato-grossense frente ao de outros países. O destino dessa soja é a Argentina, um dos maiores exportadores do farelo de soja, e que precisou em 2023 reforçar estoques com grãos brasileiros, já que houve quebra de safra lá e no Paraguai. A super safra de Mato Grosso do Sul também convergiu para que houve disponibilidade da commodity.

Dinheiro gera mais dinheiro

A população murtinhense já saboreia os efeitos imediatos do avanço do desenvolvimento na região, seja pela projeção da chegada da Rota Bioceânica ou pelo aumento da exportação de soja via fluvial no município. O prefeito Nelson Cintra comemora a atual situação em que Porto Murtinho está sendo colocada, com futuro promissor.

“Porto Murtinho era final de linha. Hoje já é uma das mais importantes cidades do Estado, um ponto estratégico para a logística e economia. Para você ter ideia, indo para Bonito eu cruzei com pelo menos 100 carretas na BR-267”, explica Cintra.

Ainda nesta semana, uma equipe do Governo de Mato Grosso do Sul, liderada pelo secretário Hélio Peluffo (Infraestrutura e Logística), vai até ao município para ver em que pé estão obras na cidade. “É um impacto grande e não se faz uma gemada sem quebrar os ovos. Está gerando muita renda, que grande parte fica aqui mesmo nos serviços prestados”, finaliza.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento

Agricultura familiar vive momento de relevância com sistema agroflorestal e economia de carbono

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A agricultura familiar vive um momento de grande relevância em Mato Grosso do Sul. Com políticas públicas assertivas e voltadas para uma produção sustentável, o Estado busca levar aos pequenos agricultores condições de melhorar sua produtividade e ampliar a renda, alinhando-se ao movimento global pela sustentabilidade.

Essa vocação foi reforçada hoje (23) pela secretária-executiva de Agricultura Familiar, Karla Nadai, da Semadesc (Secretaria de Estado e Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) durante o 2º Dia de Campo de Agrofloresta, realizado pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), em parceria com o projeto PRS Cerrado. O evento aconteceu no Centro de Pesquisa da Agraer (Cepaer), em Campo Grande.

O Dia de Campo está inserido em um contexto de fomento à agroecologia no Estado, como o programa Agroflorestar MS – Carbono Neutro, que incentiva agricultores familiares a adotarem sistemas agroflorestais e a se inserirem no mercado de crédito de carbono.

Secretária-executiva da SEAF, Karla Nadai

A secretária Karla Nadai destacou que este é um momento de consolidação da agricultura familiar como agente estratégico no cumprimento das metas de sustentabilidade do Governo.

“Estamos integrando o programa agroflorestal a uma das iniciativas mais importantes do Governo, o MS Carbono Neutro, com meta de neutralização de carbono até 2030. Diante disso, a responsabilidade de todos nós em alcançar os objetivos propostos é imensa”, salientou. Ela agradeceu a presença de produtores, técnicos e demais participantes.

“Reconhecemos a importância de sua presença, especialmente dos produtores que gentilmente se deslocaram de suas propriedades, alguns até nas primeiras horas da manhã. Agradecemos por dedicarem seu tempo à busca por novas alternativas e por sua valiosa contribuição com o meio ambiente. Desejo que este dia seja de trabalho produtivo e que o conhecimento adquirido aqui seja aplicado em suas propriedades. Reforço, como o colega Fernando mencionou, que nosso papel como servidores é o de servir. Estamos aqui, em primeiro lugar, a serviço do produtor rural”, enfatizou.

Karla ressaltou ainda que o evento simboliza a sinergia entre Agraer, Semadesc e Governo do Estado. “Reafirmo que a colaboração entre as diferentes esferas é essencial. Compartilhamos um objetivo comum, que é o de servir ao produtor”, completou.

O diretor-presidente da Agraer, Fernando Nascimento, reforçou que o Cepaer é a casa da agricultura familiar. “Temos o grande desafio de colocar a Agraer na posição e no respeito que ela merece dentro do Governo e na sociedade. E esse respeito só será conquistado com o trabalho da nossa equipe em prol da agricultura familiar, dos assentados, dos povos originários, quilombolas e pescadores artesanais. Precisamos avançar muito nisso”, ressaltou. Ele lembrou que Mato Grosso do Sul vive um momento de forte desenvolvimento econômico e social.

“Os indicadores do Estado são extraordinários, exemplo para outros da federação. Mas, como dizem o governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck, não podemos deixar ninguém para trás”, afirmou.

Durante o evento, Fernando Nascimento também destacou novas ações voltadas à agricultura familiar, como o PAC-POA (Programa de Apoio à Comercialização de Produtos de Origem Animal). O programa permite que pequenas agroindústrias com selo de inspeção municipal (SIM) ou consorcial e cadastro no sistema federal e-SISBI possam comercializar seus produtos de origem animal em qualquer cidade do Estado, superando a limitação histórica de vendas apenas dentro do município.

“Hoje, 35 municípios já podem comercializar produtos em todo o Mato Grosso do Sul. Isso é uma conquista importante para a pequena produção e a agroindústria familiar, que agora pode acessar novos mercados”, destacou.

O diretor lembrou ainda que o Estado possui cerca de 25 mil famílias em alto risco de segurança alimentar, reforçando o papel da agricultura familiar na produção de alimentos saudáveis e acessíveis.

“Enquanto houver uma família com risco de insegurança alimentar, a Agraer estará trabalhando pelo desenvolvimento da agricultura familiar. Ela é fundamental nesse processo”, finalizou.

Agricultura familiar em números

De acordo com levantamento da Semadesc, Agraer e Sebrae/MS, a agricultura familiar representa 61% dos estabelecimentos rurais do Estado — mais de 41 mil propriedades —, embora ocupe apenas 4% da área produtiva. Cerca de 80 mil famílias vivem diretamente da agricultura familiar, sendo 85% delas com menos de 50 hectares.

O Governo do Estado, por meio da Semadesc e da Agraer, desenvolve uma série de programas de apoio:

Agroflorestar MS – Carbono Neutro: promove sistemas agroflorestais e inserção no mercado de crédito de carbono, com meta de atender 57 mil famílias de agricultores familiares e 20 mil famílias de povos originários.

Pronaf: mais de R$ 340 milhões em crédito contratados no ciclo 2023/24, com crescimento de 11% em relação ao período anterior.

PAA e PNAE: compras institucionais da agricultura familiar movimentaram R$ 5,1 milhões no primeiro semestre de 2025.

Programa Fomento Rural: já beneficiou 1.340 famílias e deve chegar a 5.200 até 2026.

PAC-POA: possibilita a comercialização interestadual de produtos de origem animal das agroindústrias familiares.

Para o titular da Semadesc, Jaime Verruck, as ações reforçam a política estadual de inclusão produtiva e sustentabilidade, pilares centrais do MS Carbono Neutro 2030, e fortalecem o papel da agricultura familiar como vetor de desenvolvimento e segurança alimentar em Mato Grosso do Sul.

“A agricultura familiar é uma base essencial da nossa estratégia de desenvolvimento sustentável. É por meio dela que conseguimos integrar inclusão social, segurança alimentar e conservação ambiental. O Governo do Estado tem trabalhado para que o pequeno produtor tenha acesso à tecnologia, crédito e mercado, fortalecendo sua presença na nova economia verde de Mato Grosso do Sul.”, finalizou Verruck.

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Foto de capa: Ricardo Campos Jr/Agraer/Arquivo
Internas: Mairinco de Pauda/Semadesc

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Desenvolvimento

Governo de MS discute parcerias e novos investimentos com grandes conglomerados japoneses

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Em mais uma série de reuniões no Japão, o governador Eduardo Riedel discutiu parcerias e novos investimentos para o Estado com grandes conglomerados empresariais, entre eles as empresas Sumitomo e Mitsui. Também teve encontros importantes com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e o embaixador Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes.

“Estamos terminando nossos compromissos aqui no Japão, onde tivemos uma série de reuniões importantes com a Sumitomo, Mitsui e Jica, cada um com sua especialidade e interesse em Mato Grosso do Sul. Um dia positivo, de muitas expectativas futuras ao nosso Estado”, descreveu o governador.

Riedel destacou que estes conglomerados empresariais poderão contribuir muito para nossa economia regional. “Temos a Sumicomo que tem forte atuação na área agrícola no Estado e interesse direto em proteína animal, área que estamos em crescimento com suínos e aves, onde eles atuam diretamente no segmento. Já a Mitsui é uma grande parceira na MSGás, onde discutimos inclusive a renovação do contrato”.

Reunião da comitiva de MS com a empresa Sumitomo

Sobre o encontro com a Jica, citou que a agência é uma importante financiadora de projetos no Estado. “Lá na década de 70 com a renovação de pastos degradáveis, lembrando que Mato Grosso do Sul ainda tem 3 e 4 milhões (hectares) de áreas para serem recuperadas. Podemos também destacar o bom ambiente institucional do Estado, algo extremamente importante para percepção dos investidores”, completou.

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, classificou as reuniões no Japão como extremamente satisfatórias. “Encerramos aqui mais uma fase das nossas reuniões positivas para o setor industrial do Estado. Uma agenda que trouxe uma expectativa muito grande, que podemos avançar em passos largos em projetos estruturantes do Estado”.

Ele ponderou o trabalho coletivo desenvolvido na missão. “Eles (empresários) percebem uma integração muito clara do nosso ambiente de negócios, em um trabalho conjunto do Poder Executivo, Legislativo e setor privado, que caminham em uma direção só”.

Reunião com a empresa Mitsui

Além da reunião com as grandes empresas japonesas, houve o encontro da comitiva com o embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes. O objetivo foi defender os interesses do Mato Grosso do Sul com o país asiático.

A Missão Ásia foi iniciada em 4 de agosto e segue até o próximo dia 16. A comitiva de Mato Grosso do Sul já passou pela Índia e Japão e o próximo destino é Singapura. o foco é apresentar o potencial econômico do Estado e atrair investimentos, além de fortalecer relações com os mercados asiáticos.

Reunião com embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Ascom/Fiems

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Ultragaz discute com Prefeitura instalação da 1ª base de gás a granel do interior de MS

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Reunião do prefeito Marçal Filho, secretários e representantes da Companhia Ultragaz para discutir investimentos em Dourados. Foto: A. Frota

Dourados caminha para se tornar referência em infraestrutura de abastecimento de gás no interior de Mato Grosso do Sul. O prefeito Marçal Filho recebeu no gabinete, nesta quinta-feira (31), o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Antônio Freire, e representantes da Companhia Ultragaz para discutir a instalação de uma base de distribuição de GLP (gás liquefeito de petróleo) a granel no município.

O investimento previsto é de R$ 30 milhões, com foco estratégico no atendimento ao agronegócio e aos pequenos negócios da região Sul do Estado. O projeto prevê a construção da base em uma área de aproximadamente 10 mil metros quadrados, equipada com tanques de armazenamento, sistema automatizado de abastecimento, estrutura de combate a incêndios e profissionais capacitados.

Os detalhes do projetos foram apresentados na reunião com o prefeito Marçal Filho. “É uma estrutura robusta e segura, planejada para gerar de 20 a 30 empregos diretos, além dos postos temporários durante os cerca de 12 meses de obra, o que movimentará também o setor da construção civil”, explicou o gerente da Ultragaz, Gustavo Henrique Gomes da Silva.

Durante a reunião, o prefeito reforçou o compromisso da gestão com o desenvolvimento econômico do município. “Estamos atraindo investimentos e investidores”, ressaltou Marçal Filho. “Amanhã completo sete meses de mandato e sei dos desafios que temos pela frente, mas Dourados tem muito potencial”, continuou. “É uma cidade produtiva e promissora e queremos atrair cada vez mais empreendimentos, consolidar nossa marca como uma cidade empreendedora”, afirmou o prefeito.

Já o secretário Antônio Freire destacou o acolhimento da Prefeitura de Dourados à iniciativa privada e o pioneirismo do projeto. “Ações como essa reafirmam o papel de protagonismo do município no cenário estadual, promovendo inclusão, desenvolvimento e oportunidade para sua população”, enfatizou. “Será a primeira distribuidora do interior do Estado com foco na distribuição de GLP a granel, o que vai beneficiar toda a região sul de Mato Grosso do Sul”, pontuou.

O projeto também se alinha a uma demanda social importante, pois hoje, cerca de 23% da população ainda utiliza lenha e outros meios alternativos para cozinhar. Essa realidade tende a mudar com o lançamento do programa federal “Gás para Todos”, que substituirá o Auxílio Gás e levará botijões gratuitos a 17 milhões de famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade até 2027. Também participaram da reunião no gabinete do prefeito, os representantes da Ultragaz, Ildo Oliveira, Daércio Dantas e Eduardo Júnior.

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