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Discussão sobre retorno do horário de verão evidencia a importância da diversificação de energia limpa no país

Após debate, o Governo Federal desistiu de retomar a iniciativa após avaliação de melhoria no cenário das chuvas e dos reservatórios das hidrelétricas.

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As discussões nos últimos dias a respeito da possibilidade de retorno do horário de verão reacendeu a importância de se falar sobre a maior diversidade na geração de energia limpa como alternativa para os momentos de crise, uma vez que as hidrelétricas ainda são responsáveis pela maior parte do abastecimento brasileiro. Em 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica – ABSOLAR, a matriz hídrica foi responsável por 51,3% da potência instalada no país.

Uma das grandes apostas do setor é a energia solar, que vem aumentando a sua potência instalada operacional e já é considerada a segunda maior matriz elétrica brasileira, atrás apenas da hídrica. Ainda de acordo com a ABSOLAR, a expectativa era que o País atingisse 45 GW de potência operacional no final de 2024, porém, em setembro, já havia alcançado mais de 48 GW. “O crescimento da energia solar no Brasil não apenas representa uma oportunidade para a transição energética, mas também é um indicador do potencial de desenvolvimento sustentável do país”, afirma o administrador José Antônio do Nascimento, membro do Grupo de Excelência em Negócios de Energia – GENE, do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP.

Para ele, o aumento de geração de energia solar fotovoltaica também ajuda a reduzir a dependência das termelétricas, contribuindo para a redução de gases de efeito estufa na atmosfera, além de diminuir o valor da conta de luz. “A energia elétrica gerada pelas usinas fotovoltaicas é limpa e mais barata. Isso também impacta na mudança da bandeira tarifária, reduzindo assim o custo do kWh para o consumidor em geral”, afirma o membro do GENE.

Apesar da desistência do governo federal em retomar o horário de verão, conforme comunicado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na última quarta-feira (16), Nascimento lembra que os horários de maior demanda por energia ocorrem no final da tarde e início da noite, exatamente quando as usinas fotovoltaicas deixam de gerar eletricidade. “O ideal seria adequar o consumo à geração, mas isso não é tão simples. O uso de baterias para armazenar o excesso de energia gerado além da demanda pelas usinas fotovoltaicas e a sua utilização nos horários de pico, por exemplo, traria um melhor resultado no equilíbrio da demanda energética”, orienta.

Horário de verão divide opiniões

Ainda no comunicado sobre a desistência para este ano, o governo informou que analisará se o retorno do horário de verão acontecerá em 2025. Adotado em 1931, a medida funcionou continuamente até 2019, quando o governo federal decidiu revogá-lo, alegando pouca efetividade na economia energética. Apesar das vantagens, o modelo divide opiniões. Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, 47% dos entrevistados são favoráveis à volta do horário de verão. Outros 47% não gostam da mudança, enquanto 6% disseram ser indiferentes ao fato de adiantar o relógio em uma hora.

Para Nascimento, a desvantagem desta medida para algumas pessoas se dá pela dificuldade de adequar o “relógio biológico”. “Esse ajuste geralmente ocorre após a primeira semana do início do horário de verão. No entanto, há aqueles que não conseguem fazer isso durante todo o período”, explica.

O restabelecimento do horário de verão também traria contratempos para os meios de transportes, aponta o membro do GENE. As companhias aéreas, inclusive, já haviam manifestado em nota a preocupação com as alterações de horários em cidades brasileiras e internacionais que não aderem à nova hora legal de Brasília.

Sobre o CRA-SP: O Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP é uma autarquia federal, criada em 1968 (três anos após a regulamentação da profissão de Administrador) que atualmente reúne cerca de 7 mil empresas e 60 mil profissionais registrados. Embora suas principais funções sejam o registro e a fiscalização do exercício profissional nas áreas da Administração, o CRA-SP tornou-se referência na qualificação de profissionais, ao disponibilizar, de forma gratuita, palestras e eventos em um ambiente onde o conhecimento é tratado como uma poderosa ferramenta, capaz de promover profundas mudanças sociais. Atualmente, o CRA-SP é presidido pelo Adm. Alberto Whitaker.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Mato Grosso do Sul precisa qualificar 207 mil profissionais até 2027, segundo Senai

Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027 mostra que Logística, Construção, Manutenção e Metalmecânica serão as áreas com maior demanda por novos profissionais

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Para atender a demanda da indústria de Mato Grosso do Sul nos próximos três anos, será necessário qualificar 207 mil profissionais entre 2025 e 2027, segundo o Mapa do Trabalho Industrial. O número contempla a necessidade de formação de 31 mil novos profissionais e de requalificação de 176 mil que já estão no mercado.

A projeção leva em conta o crescimento da economia e do mercado de trabalho. O levantamento é elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo é uma importante ferramenta de inteligência para subsidiar as ações de planejamento de oferta do Senai.

Na avaliação do diretor-regional da instituição em Mato Grosso do Sul, Rodolpho Caesar Mangialardo, a formação de profissionais qualificados é fundamental para garantir a competitividade do Estado. “Estamos comprometidos em oferecer cursos alinhados às necessidades do mercado e que respondam tanto à inovação tecnológica quanto às demandas comportamentais do futuro. O estudo do Mapa do Trabalho Industrial nos ajuda a planejar com precisão as capacitações e requalificações que vamos ofertar, para que possamos atender às exigências do setor com profissionais cada vez mais preparados”, afirmou

Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, o estado precisará de 31 mil trabalhadores com uma nova formação para atender o ritmo de criação de empregos e a reposição de trabalhadores que deixarão o mercado de trabalho formal.

As projeções para o Mato Grosso do Sul também mostram que 176 mil trabalhadores precisarão de treinamento e desenvolvimento para atualizarem as competências nas funções que já desempenham na indústria e que também são demandadas por outros setores no Brasil.

A atualização envolve o desenvolvimento de competências em dimensões como hard skills (habilidades técnicas como domínio de máquinas, equipamentos e softwares), soft skills (competências comportamentais como pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade e inovação) e ações de saúde e segurança no trabalho (como inspeção de instalações, normas e regulamentos), para que os trabalhadores contem com as habilidades necessárias para desempenhar as funções de maneira eficaz e segura.

De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, entre 2025 e 2027, as áreas com maior demanda por profissionais serão:

  • Logística e Transporte (50 mil), com oportunidades para técnicos de controle da produção, motoristas de veículos de cargas, almoxarifes e armazenistas, entre outros;
  • Alimentos e Bebidas (21 mil), com vagas para magarefes, trabalhadores na fabricação e conservação de alimentos, na degustação e classificação de grãos e afins, supervisores da fabricação de alimentos, bebidas e fumo, entre outras;
  • Construção (20 mil), para atuar como profissionais na operação de máquinas de terraplanagem, ajudante de obras civis, trabalhadores de estruturas de alvenaria, fundações, entre outros;
  • Agropecuária (20 mil), para trabalhadores da mecanização agrícola, de apoio à agricultura, da mecanização florestal, extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira, entre outros;
  • Manutenção e Reparação (19 mil), para mecânicos de manutenção de veículos automotores, trabalhadores operacionais de conversação de vias permanentes (exceto trilhos), eletricistas de manutenção eletroeletrônica, e muito mais;
  • Metodologia do MTI 2025-2027

Para este Mapa do Trabalho Industrial, o Observatório dividiu o levantamento de dados por etapas:

Projeção do emprego formal até 2027: estima-se o nível de emprego formal por área de atuação profissional e setor. As projeções utilizam modelos de séries temporais, testando diferentes especificações e selecionando a de melhor ajuste para cada série. Os dados são analisados em conjunto para garantir a consistência em relação ao comportamento do emprego e às expectativas futuras.

Delimitação do emprego na indústria e em ocupações correlatas em outros setores da economia:  seleciona-se o volume de vínculos formais projetados para a indústria como um todo, incluindo a indústria extrativa, de transformação, construção e energia e saneamento, além de ocupações correlatas em outros setores econômicos, como agropecuária, serviços e administração pública.

As ocupações correlatas são categorizadas pelo caráter transversal e pela relevância para os diferentes setores, como cientistas de dados e engenheiros da computação.

“Esse enfoque em toda a indústria, com a soma das ocupações estratégicas para os demais setores, possibilita uma abordagem integrada da promoção da formação profissional, refletindo a alta interdependência entre os setores”, explica a especialista em Mercado de Trabalho do ONI e responsável pela elaboração do Mapa do Trabalho Industrial, Anaely Machado.

Estimativa da demanda por formação industrial: com base na estrutura do emprego formal projetado e na necessidade de formação de profissionais, estima-se a demanda por qualificação na área industrial e correlatas:

Formação inicial: considera o volume de novas vagas geradas na economia, a reposição de trabalhadores que deixam o mercado formal e o potencial estoque de profissionais já formados que poderiam ocupar essas vagas. Essa análise é fundamentada em microdados da RAIS/MTE, avaliando a trajetória profissional dos trabalhadores.

Treinamento e desenvolvimento: estima a necessidade de atualização e formação complementar para profissionais já empregados. Os valores são derivados de pesquisa primária com empresários da indústria, que relataram o percentual de trabalhadores treinados anualmente.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desafio de inovação premia quatro startups com R$ 1,6 milhão para desenvolver soluções no turismo

O diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, chamou atenção para o alcance nacional da iniciativa.

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Quatro equipes vencedoras dividiram o prêmio de R$ 1,6 milhão oferecido pelo Startup Challenge 2024. O desafio chegou ao fim no último sábado (19/10) coroando os melhores projetos de inovação na área do turismo.

O desafio de inovação para empreendedores contou com 38 projetos inscritos e mais de 100 participantes de Mato Grosso do Sul, Ceará, Maranhão, a Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal.

Após a análise inicial da banca, os 10 melhores projetos avançaram à fase final. As avaliações foram feitas durante a sexta-feira e o sábado na sede do Sebrae em Bonito. O diretor da Fiems Régis Comarella participou da cerimônia de premiação realizada na Vila Rebuá, também em Bonito.

O vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, prestigiou o evento e conheceu algumas das iniciativas concorrentes. Crosara Junior destacou que o Startup Challenge é uma iniciativa que une parceiros para estimular a indústria do turismo a se expandir.

“Os prêmios distribuídos pelo desafio vão servir para que os empreendedores invistam nos seus projetos e produzam soluções baseada nos problemas reais vividos no dia a dia. Com o apoio da Startup Sesi, isso pode acontecer com uma velocidade muito maior, ajudando o turismo local a se desenvolver”.

O diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, chamou atenção para o alcance nacional da iniciativa.

“Ao todo, 38 startups participaram do desafio, sendo 19 delas oriundas de todas as regiões do Brasil. Isso demonstra atratividade de Mato Grosso do Sul e como o Estado tem crescido aos olhos do país. Somos um estado inovador, e o Sistema Fiems e o Governo do Estado estão aqui para apoiar o crescimento dessas empresas inovadoras”.

Inteligência artificial “made in MS” quer turbinar o turismo

O projeto Cham[a]tia recebeu a maior nota dos jurados e ficou em primeiro lugar no desafio. A ideia é desenvolver uma comunicação via WhatsApp utilizando inteligência artificial e dados coletados nas cidades turísticas, com objetivo de promover uma experiência diferenciada aos viajantes, saindo dos roteiros tradicionais.

Auren Cavalcante, CEO do Cham[a]tia, espera que o apoio do Startup Challenge impulsione os negócios para todo o Brasil.

“É uma alegria imensa, não está cabendo no coração. Esse resultado vai ser para a gente alavancar ainda mais nossa solução e fazer a Cham[a]tia atender toda a área de turismo do Brasil”.

Mentores aprimoram soluções finalistas

Uma das etapas do desafio é a mentoria com especialistas. O papel do mentor é revelar expectativas, suposições e conhecimentos que os participantes ainda não perceberam, ajudando-os a alcançar o máximo potencial.

A gerente do Observatório de Turismo de Mato Grosso do Sul, Danielle Moura, foi uma das mentoras. A especialista comenta que os projetos finalistas visam suprir uma carência do setor turístico, que é a inovação.

“Vimos muitos projetos bacanas, com frentes de atuação bastante diversas e necessárias para serem aplicadas na atividade turística local. Fiquei satisfeita pelo que vi até aqui. Acredito que esse evento serve para inspirar outros empreendedores a propor soluções tecnológicas, para que a gente continue a ser referência no turismo nacional”.

Conheça os projetos vencedores:

1° – Cham[a]tia (MS)

Uma agente de IA pessoal via WhatsApp que combina turismo e inteligência artificial. A Cham[a]tia é uma agente em tempo real, integrando informações sobre roteiros, hospedagens, restaurantes e atrações, mapeando toda a jornada do turista.

2° – Tamandú (MS)

Automatizar, através de SAAS simples e intuitivo, o recrutamento de profissionais temporários, da divulgação da vaga ao agendamento de entrevista online pelo WhatsApp.

3° – Compensei Sustentabilidade (MA)

Sistema de descarbonização para empresas do trade turístico de Bonito, incluindo inventários de carbono, campanhas educativas e suporte. Desenvolveremos uma API para integração com o Alumia, plataforma de inteligência turística de Mato Grosso do Sul.

4º – Bora (SP)

App gratuito que amplia o acesso à educação ambiental. Funciona como guia virtual de Bonito, com roteiros interativos, mapas geolocalizados, prêmios e conteúdo sobre biodiversidade e cultura locais, com interface gamificada, acessível e multi-idiomas.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Missão empresarial da Fiems retorna da China com inspirações e novidades para Mato Grosso do Sul

A delegação, composta por 22 empresários sul-mato-grossenses, teve uma programação extensa, com visitas a duas cidades chinesas

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A missão empresarial da Fiems à China retorna ao Brasil neste sábado (19/10) com uma bagagem de inspirações e novidades. A delegação, composta por 22 empresários sul-mato-grossenses, teve uma programação extensa, com visitas a duas cidades chinesas: Shenzhen, considerada o grande polo tecnológico chinês, Guangzhou, que sedia a Canton Fair, maior feira multisetorial do mundo.

Dentro da programação da viagem, o grupo visitou importantes empresas, como a Huawai, de soluções tecnológicas para diversos segmentos da sociedade, BYD, famosa por seus carros elétricos, E-hang, de drones não tripulados e táxis aéreos, além de um dos maiores laticínios da China.

A comitiva visitou a Canton Fair, também conhecida como Feira de Importação e Exportação de Cantão, é um dos eventos comerciais mais importantes e abrangentes do mundo. A feira ocorre duas vezes por ano, na primavera e no outono, na cidade de Guangzhou, China. Para os empresários, a participação é de extrema importância, pois oferece inúmeras oportunidades de negócios e benefícios significativos para suas operações comerciais.

Segundo o diretor de relações internacionais da Fiems, Aurélio Rocha, a missão cumpriu com o objetivo de estreitar as relações entre Mato Grosso do Sul e China. “O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil e também de Mato Grosso do Sul e esse tipo de missão empresarial é de extrema importância”, afirmou.

Ele ainda reforçou que os empresários sul-mato-grossenses puderam conhecer de perto o processo produtivo chinês e trazer ideias inovadoras para o Brasil. “Com certeza ter a oportunidade de conhecer empresas disruptivas inspira novas ideias para os nossos empresários e a gente conseguiu conectar o nosso grupo ao que tem de mais inovador na indústria chinesa”, completou.

Na avaliação do empresário corumbaense Wagner Garcia, que também é diretor da Fiems, foi um privilégio muito grande fazer parte da missão para entender o que faz da China uma potência mundial. “É um país que cresce com bastante alicerce. Eu pude ter várias ideias para o meu negócio e vou voltar para o Mato Grosso do Sul com muito mais vontade de empreender e fazer a diferença”, declarou.

Para o empresário Nelson Brait, de Dourados, a viagem proporcionou uma verdadeira aula de tecnologia. “Foi muito interessante, principalmente pelas visitas técnicas a áreas da inovação. Todo negócio chinês tem uma sinergia com a tecnologia. Um exemplo é a BYD, que nós brasileiros já conhecíamos os carros, mas nem imaginávamos todo o trabalho desenvolvido voltado para transporte público e mobilidade. Aproveito para agradecer a oportunidade e parabenizar a Fiems pela organização de uma missão que com certeza irá agregar muito para indústria de Mato Grosso do Sul”, concluiu.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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