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Segurança

Dicas simples podem garantir a segurança digital e evitar dores de cabeça

A escolha das senhas é um passo importante para dificultar o surgimento de problemas no mundo digital. 

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A segurança digital ainda é uma das maiores preocupações, e desafios, para quem utiliza a internet. Acessar redes sociais, e-mails, aplicativos de bancos, entre tantas outras opções, pode se tornar uma grande dor de cabeça se dados e informações pessoais vazarem. No entanto, colocar em prática dicas simples de segurança pode assegurar uma navegação mais segura.

A escolha das senhas é um passo importante para dificultar o surgimento de problemas no mundo digital.  Evitar senhas fáceis, como datas de nascimento, números sequenciais ou abreviação de nomes pode impossibilitar o acesso de pessoas más intencionadas. Outra estratégia pode incluir a mudança frequente de senha. De acordo com dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), em 2018 foram registradas 99 ocorrências de invasão de dispositivo informático, contabilizando celulares e computadores. Neste ano o número de registros saltou para 698.

“A senha é a chave de acesso para aplicativos de bancos, redes sociais e e-mails, portanto, deve-se evitar que elas remetam à informações pessoais. Outra possibilidade é modificar a senha uma vez por ano para dificultar”, explicou o investigador de polícia e especialista em Segurança da Informação, Michel Weiler Neves.

Segundo ele, existem aplicativos, conhecido como “Ataque Dicionário”, que mesclam informações pessoais e geram possíveis senhas tomando como base os dados que são disponibilizados em redes sociais ou outros aplicativos. “E exatamente por este tipo de invasão, o ideal é manter redes sociais bloqueadas para evitar este tipo de exposição”.

Outra orientação importante é ter senhas distintas para e-mails, aplicativos, sites de bancos e redes sociais.  “Se houver necessidade de recuperar a senha, caso aconteça o roubo da conta, é imprescindível que a senha de recuperação do acesso seja diferente. Uma dica valiosa é ter uma senha para cada área, como e-mails, redes sociais, sistema de trabalho e uso pessoal, dificultando o acesso de hackers”.

Conforme Michel, utilizar senha de descarte também é uma opção a mais na segurança. “Para aqueles sites onde é necessário fazer o cadastro, mas que possivelmente não acessaremos mais, é interessante ter uma senha de descarte, utilizada somente para estes casos”.

O investigador alerta que, além do cuidado na criação de uma senha segura, é importante configurar a segurança dos acessos de sites e serviços na internet, como as redes sociais, ativando a verificação em duas etapas, aumentando assim segurança. “A verificação em duas etapas é um mecanismo de segurança, que adiciona um segundo fator de autenticação à sua conta de usuário. Caso a senha seja descoberta por pessoas não autorizadas, será exigido esta segunda autenticação, dificultando o acesso indevido”.

Navegação

Para navegar de forma de segura, um dos maiores alertas fica para o acesso à internet utilizando redes de wi-fi públicas. “O melhor é evitar utilizar essas redes, mas se for imprescindível, recomenda-se usar a tecnologia VPN”. Conforme explicou Michel, “Virtual Private Network”  (Rede Privada Virtual) é um serviço que estabelece uma conexão de rede protegida, ideal para redes não seguras. As VPNs criptografam o tráfego de internet e disfarçam sua identidade online. Isso dificulta o rastreamento de suas atividades e o roubo de seus dados. A criptografia ocorre em tempo real.

Também como medida de segurança é importante utilizar, mesmo em casa, um antivírus – software que detecta, impede e atua na remoção de programas de software maliciosos, como vírus. “Existem alguns antivírus gratuitos, caso a pessoa não disponha de recursos. O objetivo principal deles é detectar e eliminar o vírus no computador ou no dispositivo móvel e bloquear acessos indesejados no dispositivo”, afirmou Michel.

Ainda conforme a Sejusp, foram registradas 506 ocorrências de golpes pela internet (Estelionato) em 2018. A quantidade de ocorrências saltou para 4.910 registros no ano passado.

Para fugir destes golpes, segundo Michel, é importante evitar sites suspeitos, onde a “oferta” é sempre muito grande. “É muito comum que os hackers utilizem sites de leilão ou sites que terceirizam a venda de produtos para criar golpes. Existem aplicativos, também gratuitos, que ajudam nestes casos, já que ele podem detectar se o site é ou não seguro para a navegação”. Michel ainda recomenda que o usuário tome cuidado com os resultados patrocinados trazidos por pesquisadores na internet, já que os golpistas podem utilizar deste recurso para seu anúncio ou site ficar em destaque.

Links desconhecidos, recebidos por e-mail ou pelo WhatsApp, devem ser acessados com muita cautela. “Também é preferível acessar os sites de bancos, por exemplo, diretamente pelo site oficial ou pelo aplicativo. Isso é mais seguro do que acessar algum link recebido por e-mail ou SMS”.

Michel explica que uma opção bem vantajosa na hora de comprar pela internet com cartão de crédito é utilizar o cartão virtual, oferecido pela maioria dos bancos hoje em dia. “Com esse cartão é possível ter algumas vantagens como limitar o valor de compra e ainda excluir o cartão após utiliza-lo. Se o criminoso tiver rastreado suas informações, ainda assim, ele não vai conseguir usar o cartão porque ele foi desabilitado”.

No entanto, se com todos os cuidados os dados pessoais forem hackeados ou se a vítima cair em algum tipo de golpe, a orientação é registrar o Boletim de Ocorrência. Quanto antes o registro for feito, mais rápida pode ser a recuperação do acesso ou dos dados.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Segurança

Polícia Penal de MS intensifica combate à comunicação ilícita em presídios em nova fase da Operação Mute

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

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A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul encerrou com sucesso a 6ª fase da Operação Mute, uma ação de âmbito nacional coordenada pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Ao todo, 210 policiais penais estiveram envolvidos, vistoriando 32 celas e resultando na transferência de 29 internos para outras unidades. Os resultados das apreensões serão oficialmente divulgados pela Senappen.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e pela Diretoria de Operações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), com participação de operacionais do Cope (Comando de Operações Penitenciárias) e supervisão de um representante da Senappen.

Estratégia Nacional

A Operação Mute é considerada a maior já realizada pela Senappen em número de estados participantes, policiais penais mobilizados e unidades prisionais inspecionadas.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

Esses dispositivos são ferramentas-chave para o avanço da violência nas ruas, alimentando delitos como tráfico de drogas, homicídios e roubos. No entanto, a operação não apenas busca apreender esses itens, mas também reforçar rotinas e procedimentos padronizados nos estabelecimentos prisionais, promovendo maior controle e segurança.

Segundo a Senappen, além das revistas, a Operação Mute atua como um marco no fortalecimento das inteligências penitenciárias estaduais e na integração com a Dipen (Diretoria de Inteligência Penitenciária). A iniciativa também contribui para reduzir crimes violentos letais intencionais, reforçando o compromisso de proteger a sociedade.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Segurança

Reforço: Mato Grosso do Sul vai receber mais R$ 30 milhões para investir em segurança pública

O recurso, destinado ao eixo de Redução das Mortes Violentas Intencionais, foi confirmado com a publicação do Termo de Adesão, assinado pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

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Mato Grosso do Sul terá um reforço de R$ 30,3 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para auxiliar na implementação de ações de combate à violência e ao crime organizado, desenvolvidas pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

O recurso, destinado ao eixo de Redução das Mortes Violentas Intencionais, foi confirmado com a publicação do Termo de Adesão, assinado pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

A quantia será utilizada para a aquisição de novos equipamentos e viaturas, além de investimentos em tecnologia da informação. A previsão é que os recursos sejam aplicados durante os anos de 2025 e 2026, conforme plano de trabalho apresentado ao Ministério da Justiça pela Sejusp.

“Investir em segurança pública, ampliando o trabalho de inteligência, recursos humanos e tecnologia, é fundamental para entregar um bom serviço e garantir o bem-estar da população. É permanente esse desafio, um combate sempre firme”, frisa o governador Eduardo Riedel.

De acordo com o termo de adesão, a maior parte dos recursos, cerca de R$ 18,4 milhões, será destinada à compra de veículos. Estão previstos ainda investimentos de de R$ 4,5 milhões em munições letais e não letais, de R$ 4,1 milhões em equipamentos táticos, de proteção individual e uniformes e outros R$ 1,7 milhão em tecnologia da informação, que inclui drones, licenças e equipamentos de áudio e vídeo.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, este investimento é de fundamental importância para fortalecer as ações de segurança pública no estado.

“São recursos que possibilitarão a continuidade da modernização e fortalecimento da segurança pública pelo Governo do Estado, bem como uma atuação mais eficaz das nossas polícias no combate à criminalidade e à redução dos índices de violência.”

Conforme o termo de adesão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o plano de trabalho elaborado pela Sejusp, haverá ainda investimentos da ordem de R$ 9,1 milhões em ações de custeio, que inclui entre outros, a manutenção das frotas, formação e capacitação dos servidores da segurança pública de Mato Grosso do Sul.

“Nosso objetivo é garantir a segurança da população e proporcionar um ambiente mais tranquilo para todos”, assegura Videira.

Mais investimentos

Com outros dois planos de trabalho elaborados pela Sejusp e aprovados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Mato Grosso do Sul receberá mais R$ 7,5 milhões, além dos R$ 30,3 milhões previstos na publicação do Diário Oficial da União desta terça-feira (5). Recursos estes que serão aplicados nos anos de 2025 e 2026.

São investimentos que contemplam os eixos de enfrentamento à violência contra a mulher, que receberá R$ 3,7 milhões e, a melhoria da qualidade de vida dos profissionais de segurança pública, onde também serão investidos de  serão R$ 3,7 milhões. Todos os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Sobre o FNSP

O Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) é um instrumento financeiro destinado a financiar políticas públicas de segurança pública, com o objetivo de reduzir a violência e fortalecer as ações de prevenção e combate à criminalidade. Os recursos do fundo são distribuídos aos estados e municípios por meio de chamadas públicas e termos de adesão.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Segurança

Fortalecimento do sistema de segurança pública é defendido em Brasília pelo Governo de MS

A PEC poderá ser modificada após as contribuições dos governadores antes de ser encaminhada ao Poder Legislativo.

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Representando o Governo de Mato Grosso do Sul, o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, participou de reunião no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), para debater a segurança pública. O encontro aconteceu na quinta-feira (31) e reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores de estados, vice-governadores, ministros e representantes do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, de prefeituras e municípios, além da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

Na ocasião, foi apresentada a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Segurança Pública. A proposta do governo tem como tripé aumentar as atribuições da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado por lei ordinária em 2018 (Lei 13.675), e também levar para a Constituição Federal as normas do Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária, unificando os atuais Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo Penitenciário.

A PEC ainda prevê a mudança da PRF para Polícia Ostensiva Federal, destinada ao patrulhamento de rodovias, ferrovias e hidrovias federais.

Ao fazer uso da palavra no encontro, o vice-governador sul-mato-grossense defendeu que além das mudanças de nomenclatura, é necessário fortalecer o sistema como um todo.

“Mato Grosso do Sul é localizado em uma região de fronteira, por onde ingressam drogas, armas e munições que alimentam o crime organizado dos grandes centros e só não é um caos, do ponto de vista de Segurança Pública, graças ao trabalho da nossa Polícia Estadual. Temos um Departamento de Operações de Fronteira que é referência no país, temos uma delegacia especializada de fronteira e uma profunda integração com as forças federais, mas o efetivo é diminuto. Guarnecer a nossa fronteira é um passo fundamental para cuidar do Brasil e atingir o coração do crime organizado”, avalia Barbosinha.

Sistema penitenciário

Outra questão que precisa ser notada pelo sistema nacional, de acordo com o vice-governador, diz respeito aos bloqueadores de celulares instalados nas unidades prisionais, não apenas de Mato Grosso do Sul, mas de todo o país.

“Precisamos de um sistema de bloqueios de sinal telefônico mais efetivo. É impressionante! Podemos construir um presídio no lugar mais ermo que existe, que antes de terminar já tem uma torre de sinal de celular. Se é um sistema de concessão, porque não as operadoras ficam responsáveis? São elas que modificam a tecnologia. Os estados, se colocam bloqueadores, daqui a um ano não têm mais eficácia. Então, as empresas de telefonia deveriam ser as responsáveis por bloquear esse sinal e isso ser embutido nos custos”, pontua.

Sinalizando que mais de 40% dos detentos nos presídios do Mato Grosso do Sul são condenados por tráfico de drogas, o vice-governador sugeriu que a União assuma as despesas com esses presos, que geram altos custos para as receitas estaduais. Barbosinha reconheceu que cada Estado tem a sua complexidade e defendeu a união como peça-chave no fortalecimento da segurança pública.

“Nós só iremos vencer o crime organizado, o crime transnacional com a integração de todos os estados envolvidos e, sobretudo, com a articulação e organização necessária por parte do Governo Federal. Eu compreendo que o sistema precisa de ser aprimorado e dedicada atenção especial, principalmente, aos estados fronteiriços como o Mato Grosso do Sul, que possuem características completamente diferentes dos demais que não se localizam em região de fronteira”, pondera.

Posição da União

No entendimento do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o texto da Constituição Federal de 1988 “precisa ser aprimorado” para “dar um cunho federativo” ao combate ao crime organizado. O presidente da República também avalia que somente um pacto federativo mudará o atual cenário do crime organizado no país.

“Que a gente possa construir um processo que discuta desde o sistema prisional até o sistema do cadastro que cada Estado tem. É preciso que haja uma informação sistematizada, organizada, porque a gente não pode continuar permitindo que um criminoso no Paraná possa se esconder indo para São Paulo e tirando outra identidade ou ele comece um crime em São Paulo e vá se esconder em um Estado do Nordeste”, destaca Lula.

A PEC poderá ser modificada após as contribuições dos governadores antes de ser encaminhada ao Poder Legislativo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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