Connect with us

Economia

Dia dos Pais deve ter crescimento de 54% no Comércio

Serão R$ 201,16 milhões de reais movimentados com a data

Publicado

on

Os sul-mato-grossenses estão otimistas para o Dia dos Pais, a ser comemorado no segundo domingo de agosto. Segundo a pesquisa de intenção de compras para o período, o comércio do Estado deve receber o aporte de R$ 201,16 milhões de reais. O valor é 54% maior do que no ano passado, quando foram injetados R$ 130,96 milhões. A pesquisa é uma realização do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF/MS), em parceria com o Sebrae MS.

“Temos percebido um trimestre com boas intenções de compras da família e isso se mostra na pesquisa. Em presentes, a estimativa é que haja um aumento médio no valor do presente de 26%, que está em R$ 157,25. Para as comemorações, a expectativa é que sejam investidos – também uma média – de R$ 146,58, representando um aumento de 43% em relação ao ano passado”, explica a economista do IPF MS, Regiane Dedé de Oliveira. O total de gastos com presentes e comemorações gira em torno de R$ 303,83.

Os presentes – Artigos de vestuário são a preferência entre as compras (27%), seguido de perfumes/loção de barba (22%) e calçados (21%).  A grande maioria (81%) afirma que vão comprá-los em lojas físicas e que a entrega será presencial.

A analista-técnica do Sebrae/MS, Vanessa Schmidt, afirma que é importante o empresário se atentar para esses dados. “É o momento dele ´ambientar´ essa data, criar promoções, montar kits presentes, descontos e, ainda, criar estratégias para comunicar isso ao público dele, usando todos os meios possíveis, incluindo as plataformas digitais como mailling, whatsApp e redes sociais”, sugere.

As economistas chamam a atenção para outra mudança de comportamento que ainda se mantém: na tomada de decisão, manter os protocolos de segurança serão observados por 15% dos que responderam à pesquisa, índice maior do que o atendimento (13%). Quanto ao pagamento, 38% vão pagar à vista

Comemorações – Os entrevistados sinalizaram que vão, de alguma forma, comemorar a data (44%). 77% também afirmaram que passarão o dia com o pai e comprarão ingredientes para preparar refeições, e 14% pretendem ir a restaurantes. “Há de ser uma nova oportunidade para o setor de alimentação; para investir em alimentação pronta, pré-pronta e também para os supermercados que vendem os ingredientes para aqueles filhos que quiserem preparar o prato especial para a data”, conta Vanessa Schmidt. “É o momento dos comerciantes garantirem a compra à vista, garantirem o capital de giro, fidelizarem e ganharem novos clientes”.

A economista Regiane Dedé de Oliveira aponta ainda alguns destaques. Em Campo Grande, o número de pessoas que pretendem presentear aumentou do ano passado para cá: em 2020 eram 46,2% da população; este ano, 55,8%. No que diz respeito a gastos médios com comemorações, o destaque é para Corumbá/Ladário que obtiveram os maiores índices (R$ 158,32) e Dourados (R$ 156,36), cidades onde ocorrem as maiores movimentações financeiras, de acordo com a pesquisa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Há uma expectativa de otimismo entre os consumidores, mesmo eles próprios dizendo que o cenário é instável e volátil, ainda a depender de fatores políticos e sociais a serem encarados. Mas é possível termos um bom período para os comerciantes”, afirma Regiane.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 29 de junho, com 1684 pessoas nas cidades de Campo Grande, Corumbá/Ladário, Coxim, Bonito, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. (Com assessoria. Foto: Portal do MS)

Economia

Conta de luz terá bandeira amarela em maio, decide Aneel

Publicado

on

© Joédson Alves/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira (25) implementar a bandeira tarifária amarela nas contas de energia no mês de maio. Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.

“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a Aneel.

Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. 

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Agência Brasil

Continue Lendo

Economia

Mulheres recebem 20% a menos que homens no Brasil

Publicado

on

© CNI/Miguel Ângelo/Direitos reservados

As mulheres brasileiras receberam salários, em média, 20,9% menores do que os homens em 2024 em mais de 53 mil estabelecimentos pesquisados com 100 ou mais empregados.

A diferença salarial se manteve praticamente estável em relação à 2023, quando foi registrado que as mulheres recebiam 20,7% a menos que os homens. Em 2022, as mulheres recebiam 19,4% a menos. 

“Na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto as mulheres ganham R$ 3.755,01. Quando se trata de mulheres negras, o salário médio vai para R$ 2.864,39”, diz o 3ª Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial.

O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7) pelos ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego (MTE). Foram analisados, ao todo, 19 milhões de empregos, um milhão a mais que no relatório de 2023.

Em relação às mulheres negras, a média salarial é 52,5% menor que a dos homens não negros. Em 2023, mulheres negras recebiam 49,7% a menos que os homens não negros.

Alta gestão

Nos cargos de alta gestão, de diretoras e gerentes, a diferença salarial é ainda maior, com mulheres recebendo 26,8% a menos que os homens. Se comparadas as mulheres com nível superior, a diferença em relação aos homens com mesmo nível de escolaridade é ainda maior, com mulheres com diplomas recebendo 31,5% a menos.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalvez, considerou que a desigualdade entre mulheres e homens persiste porque ainda é necessário que se sejam feitas mudanças estruturais na sociedade.

“Desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, disse a ministra.

Os estados como Acre, Santa Catarina, Paraná, Amapá, São Paulo e Distrito Federal foram os que registraram as menores desigualdades salariais.

Mais mulheres no mercado

Os ministérios envolvidos na pesquisa destacaram como positivo o fato de ter caído o número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, de 21,6 mil para 20,4 mil.

“Houve um crescimento na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. Eram 3,2 milhões de mulheres negras e passou para 3,8 milhões. Outra boa notícia é que aumentou o número de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para as mulheres e homens”, informaram as pastas.

Desigualdade estável

A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%, segundo dados do MTE.

A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE Paula Montagner avaliou que, apesar das mulheres estarem mais no mercado de trabalho, o rendimento delas se manteve estável entre 2015 e 2024.

“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, afirmou.

O número de mulheres empregadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões em 2024, crescimento de mais de 6 milhões de vagas ocupadas por mulheres. O de homens empregados cresceu no mesmo período em 5,5 milhões, chegando a 53,5 milhões no ano passado.

Caso as mulheres ganhassem igual aos homens na mesma função, R$ 95 bilhões teriam entrado na economia em 2024, apontou o relatório.

 

Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

Continue Lendo

Economia

MS deverá produzir 14,6 milhões de toneladas de soja, volume 11,4% superior ao da safra passada

Publicado

on

Mato Grosso do Sul deverá produzir 14,6 milhões de toneladas de soja nesta safra, que está na reta final de colheita. O volume esperado é 11,4% superior a safra anterior. Os dados revisados e consolidados são do Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), ferramenta da Semadesc (Secretaria e Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja-MS e Sistema Famasul.

Segundo o titular da Semadesc, Jaime Verruck, a expectativa de área para esta safra de soja se confirmou em 4,5 milhões de hectares, ou seja 6,8% maior em comparação ao ciclo anterior. “Mas o que chama a atenção é a produtividade estimada, que apesar dos problemas climáticos, foi revisada de 51,7 sacas para 54,4 sacas por hectare, resultando em uma produção esperada de 14,686 milhões de toneladas”.

Este montante, de acordo com Verruck é 5% maior que a produtividade inicial esperada que somaria 13,9 milhões de toneladas. Essa perspectiva é baseada na amostragem de 10,7% da área estimada.

A estimativa para o milho da 2ª safra indica que a área cultivada deve atingir 2,103 milhões de hectares, com uma produtividade média de 80,8 sacas por hectare. A produção está estimada em 10,199 milhões de toneladas, representando um aumento de 20,6% em comparação com o ciclo anterior.

Levantamento

O levantamento é feito junto às empresas de assistência técnica, produtores rurais, sindicatos rurais e empresas privadas situadas nos principais municípios produtores de soja e milho em Mato Grosso do Sul. As informações primordiais coletadas abrangem estádios fenológicos, condições das lavouras, operações realizadas no momento, produtividade, produção, área cultivada, aspectos climáticos, além de dados econômicos relevantes.

De acordo com a avaliação do Siga-MS, cerca de 2,288 milhões de hectares estão afetados pelo estresse hídrico, representando 51% da área total. As lavouras mais atingidas foram aquelas implantadas entre setembro e meados de outubro.

Entre dezembro e janeiro, houve uma redução drástica nas precipitações, especialmente em janeiro, um mês crucial para a cultura da soja no estado, pois geralmente concentra o período de enchimento de grãos. Já a porcentagem de colheita está 2,4 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos.

O secretário salienta que os dados finais da safra ainda poderão sofrer mudanças por se tratar do início da amostragem. “A área, produtividade e produção ainda serão confirmadas no estado, pois estamos apenas no início da amostragem. Mesmo assim, a revisão dos dados mostrou sinais mais favoráveis em relação à safra de soja”, concluiu.

De acordo com informações do projeto Siga-MS, até 28 de março, a colheita da safra de soja 2024/2025 alcançava 93% da área acompanhada no Estado. A região sul estava com a colheita mais avançada, com média de 94,8%, enquanto a região centro tinha 92%, e a região norte com 87,5% de média. A área colhida até  data, era de aproximadamente 4,1 milhões de hectares.

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Bruno Rezende/Arquivo

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67