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Dia da Consciência Negra: servidoras e servidores negros refletem sobre sua posição no serviço público

O Dia da Consciência Negra, assim, não é apenas uma data de reflexão, mas também um convite à ação para que, juntos, possamos superar barreiras históricas e construir um Brasil mais justo e inclusivo.

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Celebrado em 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para refletir sobre a trajetória, as lutas e as contribuições da população negra na formação do Brasil. Em Mato Grosso do Sul, estado fronteiriço e marcado pela diversidade cultural, a data ganha ainda mais relevância, especialmente diante das iniciativas que buscam combater o racismo e valorizar a identidade afro-brasileira.

A Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) tem desempenhado um papel ativo na promoção da igualdade racial, fortalecendo políticas públicas que buscam construir uma sociedade mais inclusiva. Algumas servidoras e servidores negros compartilham relatos que traduzem a resiliência e a força da comunidade negra no estado.

O secretário-executivo de Direitos Humanos da Sead, Ben-Hur Ferreira, ressalta que ser negro no serviço público vai além do aspecto profissional, sendo também um ato político e social. Para ele, a presença de pessoas negras em espaços institucionais não apenas garante representatividade, mas também inspira as novas gerações.

“Ser negro no serviço público significa garantir um espaço de representatividade. É trabalhar para que a diversidade esteja cada vez mais presente, inclusive no setor público. Isso serve de alento para que jovens negros se sintam inspirados. O Estado precisa abrir espaço para representações indígenas e negras. Só assim construiremos uma sociedade mais inclusiva e menos racista”, afirma.

Andresa Francine (foto de capa), pedagoga, servidora da SEDH (Secretaria Executiva de Direitos Humanos), também reflete sobre os desafios enfrentados como mulher negra no serviço público. Para ela, sua trajetória simboliza resistência e transformação.

“Uma servidora pública negra representa uma parcela historicamente sub-representada da população. Enfrentamos discriminação e estereótipos, mas cada conquista rompe barreiras e inspira outras pessoas a buscarem espaços no serviço público. Isso fortalece a diversidade e a inclusão. É um compromisso diário com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.”

Fábio: “Precisamos ocupar espaços historicamente negados”

Fábio Silva, advogado, também servidor da SEDH aborda a dificuldade enfrentada por pessoas negras para ocupar cargos de liderança, tanto no setor público quanto no privado. Apesar dos desafios, ele destaca avanços significativos, especialmente na Sead, onde a inclusão é uma pauta constante.

“Ser um homem negro no mercado de trabalho, público ou privado, é desafiador. Cargos de liderança ainda são majoritariamente ocupados por homens brancos, mas a situação da mulher negra é ainda mais difícil. Precisamos ocupar espaços historicamente negados. Na Sead, encontramos um ambiente inclusivo, com pautas voltadas à integração social e lideranças ocupadas por mulheres negras. No Dia da Consciência Negra, devemos refletir sobre esses avanços e os desafios que permanecem”.

Lucicleia Barbosa, assistente social, servidora da Secretaria Executiva de Assistência Social, também reforça a importância de sua atuação como mulher negra no serviço público. Ela acredita que ocupar esses espaços vai além de exercer uma função: ‘é um ato de resistência que pavimenta o caminho para futuras gerações’.

“Atuando com a consciência de que estamos abrindo portas para o futuro. Promover representatividade em espaços de decisão e garantir que as políticas públicas contemplem a pluralidade do povo brasileiro são formas de contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária. ”

O Dia da Consciência Negra, assim, não é apenas uma data de reflexão, mas também um convite à ação para que, juntos, possamos superar barreiras históricas e construir um Brasil mais justo e inclusivo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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, Mato Grosso do Sul renova certificação com o selo MigraCidades

A renovação da certificação MigraCidades reflete o compromisso do Estado com a governança migratória e a promoção dos direitos humanos.

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O Estado de Mato Grosso do Sul repetiu o processo bem-sucedido de 2023, cumprindo todas as etapas necessárias em ação da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica) e a Segem (Secretaria Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo), para o preenchimento do formulário e apresentação das ações realizadas em 2024.

A renovação da certificação MigraCidades reflete o compromisso do Estado com a governança migratória e a promoção dos direitos humanos.

A certificação MigraCidades, entregue no início deste mês, é uma iniciativa conjunta da OIM (Organização Internacional para as Migrações) – parte do Sistema das Nações Unidas – e da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com o apoio da Enap (Escola Nacional de Administração Pública).

MS concluiu todas as etapas necessárias para a obtenção do certificado

Este selo reconhece o engajamento de estados e municípios brasileiros na formulação e implementação de políticas migratórias alinhadas aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), promovendo uma migração ordenada, segura, regular e responsável.

O trabalho desenvolvido em Mato Grosso do Sul envolve ações integradas entre diversas secretarias e é coordenado pela Sead, por meio da Secretaria Executiva de Direitos Humanos. Essas ações abrangem iniciativas que promovem a integração social, cultural e econômica dos migrantes, contribuindo para a coesão social e fortalecendo a dignidade humana.

 Certificação

O processo de certificação incluiu cinco etapas: inscrição, diagnóstico, priorização, certificação e monitoramento. Durante a avaliação, foram analisadas ações realizadas em 10 dimensões fundamentais para uma boa governança migratória, como participação social e cultural, acesso à educação, assistência social, proteção social e saúde. Relatórios detalhados das atividades e propostas de monitoramento também foram apresentados, consolidando o reconhecimento do Estado.

Entre as principais iniciativas desenvolvidas em prol dos migrantes estão o atendimento permanente por meio da Central de Atendimento em Direitos Humanos, apoio financeiro às OSC’s (Organizações da Sociedade Civil) que atuam com o público migrante, além de palestras e parcerias transversais entre secretarias do Governo. Estas ações reforçam o papel de Mato Grosso do Sul como um exemplo de inclusão e acolhimento no cenário nacional.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Suprova inicia entrega da Certificação Estadual de Protetores de Animais

O certificado é emitido digitalmente e tem validade de um ano, garantindo que os dados sejam atualizados periodicamente.

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A entrega do Cepa (Certificado Estadual de Protetores de Animais) começou nesta semana, com a primeira ação realizada na sede da Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção à Vida Animal).

A certificação, promovida pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), tem como objetivo reconhecer entidades e protetores independentes, além de facilitar o acesso a programas estaduais de suporte e bem-estar animal, como o ‘MS Vida Animal’.

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com cerca de 300 entidades de proteção animal. Para obter o certificado, é necessário enviar RG, CPF, comprovante de residência, certidão negativa criminal e a carteirinha de vacinação antirrábica dos animais – que é gratuita – para o e-mail vidaanimal@setesc.ms.gov.br.

O certificado é emitido digitalmente e tem validade de um ano, garantindo que os dados sejam atualizados periodicamente.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destaca a importância da certificação para fortalecer a rede de proteção animal no estado.

“É um certificado que representa um grande avanço na valorização do trabalho dos protetores e das entidades que atuam na causa animal. Ao oferecer suporte e acesso a programas estaduais, garantimos que mais vidas sejam cuidadas com qualidade e responsabilidade”.

De acordo com o titular da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o certificado permitirá aos protetores acessar benefícios importantes, como a Caravana da Castração, programada para começar entre março e abril.

“A Caravana vai oferecer 25 vagas de castração por campanha às entidades certificadas. Hoje, as ONGs conseguem acesso por terem CNPJ, mas muitos protetores independentes não têm. Com o certificado, vamos interligá-los à ferramenta SigPet, que organiza o cadastro para as castrações”.

Outro benefício em fase de elaboração é a doação de rações. “Estamos trabalhando em um edital para compra de ração. O certificado nos ajudará a identificar a demanda real, como a quantidade de protetores e animais atendidos. Isso permitirá uma distribuição mais eficiente desse recurso”, afirma o titular da Suprova.

Sônia Marly Palhano, do Instituto Mãe de Pets, foi a primeira a receber o certificado. O Instituto abriga atualmente 222 cães e 32 gatos.

“Nosso maior desafio é manter a qualidade de vida dos animais. Temos altos custos com ração, medicação, atendimento veterinário e até energia elétrica. Esse certificado é um benefício gigantesco, porque vai nos ajudar com castrações, rações e até na redução de custos fixos. Ser protetora é enfrentar desafios diários, mas o amor pelos animais fala mais alto”.

A iniciativa da Suprova também busca incluir os protetores independentes, que muitas vezes têm mais animais sob seus cuidados do que as ONGs.

“Não havia nada no Estado que regularizasse a atuação dessas protetoras voluntárias. O certificado é uma forma de trazê-las para dentro das políticas públicas, garantindo que tenham acesso aos mesmos benefícios das entidades formalizadas”, finaliza Carlos Eduardo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Governo de MS lança mapeamento para fomentar políticas públicas de economia criativa

Titular da Setesc, Marcelo Miranda, destacou a importância da ação para o fortalecimento do setor.

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O Governo do Estado está realizando o Mapeamento de Criativos de Mato Grosso do Sul. A iniciativa da Superintendência de Economia Criativa e Políticas Integradas, vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), busca identificar e cadastrar agentes criativos de diversos segmentos, promover um diálogo mais próximo com a comunidade e facilitar a formulação de políticas públicas.

Titular da Setesc, Marcelo Miranda, destacou a importância da ação para o fortalecimento do setor. “A economia criativa é uma das forças que impulsionam o desenvolvimento sustentável e a valorização cultural do nosso estado. Esse mapeamento será essencial para que possamos criar políticas públicas eficientes e inclusivas, que atendam às demandas reais dos nossos criativos”.

Luciana Azambuja, superintendente estadual de Economia Criativa, reforça a relevância da iniciativa. “Sem o mapeamento, não sabemos onde estão e quem são os criativos de Mato Grosso do Sul, e não podemos fazer políticas públicas sem dados, sem estatísticas. Por isso, essa ação é fundamental para a criação do banco de dados do MS + Criativo”.

O cadastro é realizado de forma on-line, por meio de um formulário (clique aqui para acessar). A proposta inclui os segmentos de artesanato, música, artes visuais, artes cênicas, design, moda, gastronomia, cultura geek/nerd, literatura, audiovisual, entre outros.

Os dados coletados servirão como base para consultas e eventuais convites a ações realizadas pela Secretaria, sem gerar vínculos obrigatórios de contratação. “Os formulários recebidos ficarão armazenados no setor, permitindo que conheçamos as iniciativas criativas existentes em Mato Grosso do Sul e promovendo o desenvolvimento do setor”, conclui a superintendente.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail economiacriativa@setesc.ms.gov.br ou pelo telefone (67) 3316-9320.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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