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Política

Deputados têm descontos de até R$ 7 mil em empréstimos

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Não tá fácil – Se para o trabalhador comum foi difícil manter a contas em dia em 2022 – quando o endividamento chegou a atingir 80% das famílias, segundo pesquisa divulgada em outubro pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o ano parece que não foi fácil para ninguém. Na Assembleia Legislativa, cinco deputados comprometem parte dos seus rendimentos para pagar empréstimos. João Henrique Catan (PL), que foi reeleito, é quem paga a maior parcela, R$ 7.105,91, conforme o contracheque referente ao pagamento do mês de novembro, divulgado no Portal da Transparência da Casa de Leis.

Subsídio – O salários dos deputados estaduais hoje é de R$ 25.322,25 e com os descontos obrigatórios – INSS e Imposto de Renda – cai para cerca de R$ 18 mil. Além de Catan, Rinaldo Modesto (Podemos) e Evander Vendramini (PP) também pagam parcelas salgadas de empréstimos consignados. Os descontos nas folhas dos parlamentares foram, conforme os últimos holerites, de R$ 5.613,03 e R$ 5.180,24, respectivamente.

Mais – Também tiveram de recorrer a empréstimos neste ano, o secretário de Governo, Eduardo Rocha (MDB), que agora têm descontados R$ 3.464,63 do salário e Lídio Lopes (Patriota), que tem saldo de R$ 1.734,21 mensais retido por banco ou operadora de crédito.

Recordo – Conforme o levantamento da CNC, em outubro, 80,3% das famílias que têm renda de até 10 salários mínimos estavam endividadas. Foi o maior patamar já registrado na série histórica da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), que teve início em 2010. Já entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, caso dos deputados, o endividamento atingiu 75,9%.

Sem-ministério – Com o destino ainda incerto, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) passou a integrar o time dos “sem-ministério” que ensaiam protestos contra o nem iniciado governo Lula (PT). Além dela, segundo a Revista Veja, é um dos principais nós na definição da composição do primeiro escalão, partidos menores, como Solidariedade, PV, Avante e Pros, que compuseram a chamada “frente ampla” para derrotar Jair Bolsonaro (PL), estão insatisfeitos com a falta de espaço para eles na Esplanada dos Ministérios.

Proposta – Quanto à Simone, aparentemente, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), faz questão de encaixá-la. Na sexta-feira, a convidou para comandar a pasta do Meio Ambiente. Ela não aceitou, para não dar rasteira em Marina Silva (Rede). Agora, conforme apurado pela colunista Andréia Sadi com “fontes próximas ao futuro governo”, tenta convencê-la de ficar com o Ministério do Planejamento.

Pensando – A senadora sul-mato-grossense que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial hesita em aceitar, porque diz não ter afinidade com a pauta econômica do PT. A CNN diz ainda que a parlamentar já foi cogitada também para assumir as pastas do Turismo e das Cidades.

Inspiração – Ao lado da mãe, Neidinha, a indígena e ativista brasileira Txai Suruí foi homenageada na edição 2022 do Troféu Melhores do Ano, no programa Domingão com Huck, da Rede Globo. No discurso, ao falar da luta dos povos originários brasileiros, a jovem citou a execução de indígena guarani-kaiowá, provavelmente referindo-se ao assassinato de Estela Vera, 67 anos, importante liderança território Yvy Katu, Aldeia Porto Lindo, em Japorã, cidade a 467 quilômetros de Campo Grande.

Denúncia – A jovem, que ficou famosa ao discursar na Conferência do Clima das Nações Unidas, pertence aos suruí, do Norte brasileiro, mas se lembrou das outras etnias. “Queria dedicar essa homenagem ao meu povo e a todos os povos indígenas desse País, há mais que de 500 anos estão lutando pelos nossos territórios, para que a gente continue vivo”, afirmou e completou, em tom de denúncia: “Essa homenagem é também para todos aqueles que foram assassinados durante esse ano. Nos últimos dias, nós tivemos mais uma liderança guarani-kaiowá assassinada. Eu não podia deixar de subir aqui sem fazer essa denúncia, porque esse chão que estamos pisando é terra indígena”.

De Dourados – Outro homenageado foi Edson Leite, que conforme descrito pela Globo “cresceu entre as ruas das quebradas da cidade de Osasco, na Grande São Paulo e também do Jardim São Luís, bairro da zona sul da capital paulista” e depois de morar em Portugal, se tornou chef de cozinha e de volta ao Brasil, criou a ONG Gastronomia Periférica, uma escola de culinária na favela. A surpresa veio quando Leite decidiu fazer a própria audiodescrição, para que os telespectadores cegos pudessem conhecê-lo. Ele disse ser afroindígena e revelou estar usando colar “da tribo guarani de Dourados, Mato Grosso do Sul”, como parte da roupa escolhida para a noite.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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