Connect with us

Agepen

De escolas a hospitais, ações sociais da Polícia Penal em Aquidauana beneficiam a população

Uma das ações é a “Geladeira Literária”, que visa expandir o acesso à leitura nas escolas da região

Publicado

on

Com foco na retribuição social, iniciativas desenvolvidas por policiais penais do EPA (Estabelecimento Penal de Aquidauana) estão transformando vidas e espaços comunitários através de projetos sociais que vão além dos muros do presídio. De bibliotecas comunitárias a doações de mobiliário hospitalar, a ocupação da mão de obra prisional está impactando positivamente a região e promovendo uma cultura de solidariedade, inovação e ressocialização.

Projeto Geladeira Literária

Uma das ações é a “Geladeira Literária”, que visa expandir o acesso à leitura nas escolas da região. Recentemente, a Escola Municipal Teodoro Rondon, em Anastácio, ganhou seu “espaço da leitura” com apoio do presídio. Uma geladeira personalizada, pintada pelos detentos, recheada com uma Bíblia e livros educativos, foi entregue, sendo a 10ª escola beneficiada. Foram doados três pufes de pneus confeccionados pelos internos e está prevista a entrega de um conjunto de mesa e cadeiras feitos em paletes, fruto do labor prisional.

A diretora da Escola Teodoro Rondon, Eliane Cathcart Ferreira, expressou sua gratidão pelo apoio recebido. “A doação contribuiu enormemente para oferecer mais conforto aos nossos estudantes e incentivou a aquisição de conhecimentos. A ideia de buscar o apoio do presídio surgiu através de mídias sociais”, afirmou.

O Geladeira Literária integra o projeto “Aroma, Sabores e Saberes”, que vai além do cultivo de hortaliças e ervas medicinais pelos detentos. Na prática, uma geladeira personalizada recheada de livros fica à disposição da população na frente do EPA, que pode pegar livros emprestados e deixar mensagens para futuros leitores. O projeto se expandiu e passou a atender também escolas da região.

Pufes confeccionados no presídio doados à sala de leitura escolar.

Apoio à saúde

O trabalho prisional tem demonstrado um impacto significativo na área da saúde, como as recentes iniciativas no Hospital Regional Dr. Estácio Muniz. A unidade recebeu doações de oito cadeiras de fio, adquiridas como sucata pelo policial penal Alex Vasconcelos dos Santos e reformadas por detentos. Além disso, foram realizadas reformas em suportes para soro e longarinas.

A administração do hospital expressou seu agradecimento nas redes sociais, destacando a importância da solidariedade e do empenho dos profissionais da Agepen. “As cadeiras reformadas, que foram adquiridas como sucatas em leilão, estão encontrando novos lares onde são mais necessárias, evidenciando como a união e a compaixão podem transformar vidas”, afirmou a administração.

Outras doações notáveis incluíram o Hospital Funrural, que recebeu 10 cadeiras de fio e quatro cadeiras de rodas. Além disso, a unidade de saúde teve reformadas três cadeiras de rodas, uma mesa e duas cadeiras de acompanhante, já pertencentes à unidade de saúde. O Asilo São Francisco também foi beneficiado com quatro cadeiras de fio e três cadeiras de rodas, todas adquiridas como sucata e reformadas no presídio.

Recentemente, a unidade prisional também beneficiou um senhor que teve a perna amputada recentemente, exemplificando como o trabalho prisional pode alinhar ressocialização e assistência a populações carentes.

Outras frentes

As ações sociais do Estabelecimento Penal de Aquidauana abrangem uma série de projetos voltados para diferentes instituições e necessidades comunitárias. Entre as iniciativas estão a confecção de mesas e cadeiras de paletes para o cantinho do café na Delegacia da Mulher de Aquidauana, bem como para a Delegacia de Polícia de Anastácio e para o Posto de Saúde da Vila São Francisco.

Móveis doados a projeto que atende a crianças com espectro autista

Além disso, foram reformadas duas mesas de pebolim para a Escola Municipal Marly Russo, produzidas banquetas para o laboratório da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), e confeccionados móveis e brinquedos para crianças com espectro autista atendidas por um projeto do Canil da Polícia Militar.

Outras frentes de ocupação prisional em prol da comunidade incluem a produção de cadeiras para o refeitório da Polícia Militar Ambiental, um parque de diversão com pneus para a Associação no município de Jardim, manutenção dos ventiladores da creche Valdir Carth e reformas de viaturas das polícias Civil e Militar.

Para o diretor do EPA, Cláudio dos Reis Alviço, esses projetos são de grande importância para a ressocialização dos detentos e para a comunidade. “Nosso objetivo é proporcionar aos internos oportunidades de aprendizado e trabalho que beneficiem a sociedade. Ver a transformação que nossas ações geram nas escolas e hospitais nos enche de orgulho e nos motiva a continuar expandindo essas iniciativas”, afirmou.

Na opinião do dirigente, “essas ações, encabeçadas e coordenadas por policiais penais, exemplificam como o trabalho prisional pode ir além da reabilitação dos internos, impactando positivamente a vida de muitos e promovendo um ciclo virtuoso de solidariedade e apoio à comunidade”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Agepen

Presídios de Mato Grosso do Sul recebem 7ª fase da Operação MUTE

Publicado

on

Unidades prisionais de Mato Grosso do Sul estão passando por vistorias rigorosas esta semana como parte da sétima fase da Operação Mute. A ação, coordenada pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, acontece em todo o território nacional e tem como principal objetivo combater a comunicação entre organizações criminosas dentro das unidades prisionais, contribuindo para a redução da violência nas ruas.

inspeções são organizadas pela Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e pela DOP (Diretoria de Operações) da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). A operação também conta com a participação de operacionais do COPE (Comando de Operações Penitenciárias) e a supervisão de um representante da Senappen.

Durante a operação, policiais penais realizam revistas minuciosas em celas e pavilhões em busca de aparelhos celulares, frequentemente utilizados por criminosos para coordenar atividades ilícitas de dentro das prisões. Além das buscas por dispositivos móveis, em alguns estados também estão sendo realizadas ações para recapturar foragidos da Justiça.

A Operação Mute é considerada a maior já realizada pela Senappen, tanto pelo número de estados participantes quanto pela quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos. No total, mais de 20 mil agentes estão atuando em mais de 500 unidades prisionais em todo o Brasil, onde estão custodiadas mais de 400 mil pessoas privadas de liberdade.

Impactos da comunicação ilícita no sistema prisional

A comunicação entre detentos por meio de celulares tem sido um dos principais desafios para a segurança pública no país. Para enfrentar essa problemática, a Dipen (Diretoria de Inteligência Penitenciária), da Senappen, propõe não apenas a Operação Mute, mas também a implementação de rotinas e procedimentos específicos nos estabelecimentos prisionais, alinhados com as estratégias das inteligências penitenciárias estaduais, como vem ocorrendo em Mato Grosso do Sul. Essas ações têm mostrado impacto direto na redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais no Brasil.

Somando os resultados das seis fases anteriores da Operação Mute, a expectativa é de que, ao fim desta sétima fase, o número de celulares apreendidos chegue a seis mil unidades no país. A ação se destaca como um dos principais esforços no combate ao crime organizado dentro das prisões e na tentativa de reduzir a violência nas ruas.

Com a continuidade dessas ações, a expectativa é de que o controle sobre as comunicações ilegais dentro dos presídios seja cada vez mais eficaz, garantindo maior segurança para a população brasileira.

Com informações da Senappen.

Continue Lendo

Agepen

Em 18 meses, Polícia Penal de MS realiza mais de 21 mil escoltas e garante segurança em 40 unidades prisionais

A cada dia, homens e mulheres enfrentam desafios complexos para garantir a segurança dentro e fora dos presídios

Publicado

on

Em um cenário de constante desafio, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul, se destaca pela sua atuação incansável na garantia da segurança pública. Nos últimos 18 meses, a instituição apresentou números expressivos, que demonstram o seu compromisso com a sociedade.

Com mais de 21 mil escoltas realizadas, 8.875 transferências e progressões, e 2.800 custódias hospitalares, os policiais penais atuam como verdadeiros guardiões da ordem nas 40 unidades prisionais do estado.

A cada dia, homens e mulheres enfrentam desafios complexos para garantir a segurança dentro e fora dos presídios. As escoltas, que envolvem o transporte de presos para audiências judiciais, consultas médicas e outros procedimentos, são uma das principais atividades desenvolvidas pelos profissionais. Além disso, as transferências e progressões penais exigem um planejamento rigoroso e uma equipe altamente qualificada.

As custódias hospitalares também representam um desafio significativo, pois exigem que os policiais penais acompanhem os presos durante o tratamento médico, garantindo a segurança tanto do paciente quanto dos profissionais de saúde e população em geral.

Outro aspecto importante da atuação da Polícia Penal é o monitoramento eletrônico. Nos últimos 18 meses, foram realizadas 1.387 inspeções in loco em monitorados por tornozeleiras, o que demonstra o compromisso da instituição em garantir o cumprimento das medidas alternativas à prisão. Além disso, 157 mandados de prisão foram cumpridos e mais de 2,8 mil deslocamentos foram realizados, prestando relevantes serviços à justiça de Mato Grosso do Sul.

Desafio da custódia

Com pouco mais de 18 mil custodiados em presídios e 3,7 mil monitorados eletronicamente, a Polícia Penal de Mato Grosso do Sul enfrenta o desafio de garantir a segurança em um sistema prisional cada vez mais complexo.

Para o diretor-presidente da Agepen em substituição legal, policial penal Flávio Rodrigues Marques, os números apresentados demonstram a importância do trabalho da Polícia Penal para a segurança pública de Mato Grosso do Sul.

“Nossos policiais penais são profissionais dedicados e qualificados continuamente pela Escola Penitenciária, que atuam em condições adversas para garantir a ordem e a justiça. É fundamental fortalecer a parceria entre a Agepen, sociedade civil e os demais órgãos do sistema de justiça para a construção de uma sociedade cada vez mais segura”, destacou Flávio, que atua como diretor de Operações da agência penitenciária.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Agepen

Parcerias da Agepen resultam em mais de 7 mil reeducandos trabalhando em MS

Em sete anos, o número de parcerias da Agepen (Agência Estadual de Administração do sistema Penitenciário) saltou de 157 para 247, um aumento de aproximadamente 60%.

Publicado

on

No sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul uma estratégia se destaca como essencial para a reintegração social: as parcerias com instituições públicas e privadas para a ocupação da mão de obra prisional. Essas colaborações têm ampliado as oportunidades de trabalho, resultando em avanços concretos.

Em sete anos, o número de parcerias da Agepen (Agência Estadual de Administração do sistema Penitenciário) saltou de 157 para 247, um aumento de aproximadamente 60%. Nesse mesmo período, a inclusão de apenados em atividades laborais cresceu cerca de 39%, alcançando um total de 7.018 internos, em comparação com 5.058 em 2017, conforme dados da Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio da sua Divisão de Trabalho Prisional. Hoje o percentual é de 38,67% dos internos trabalhando dentro e fora dos presídios.

Números que são conquistados no dia a dia, com empenho dos profissionais da agência penitenciária, frente ao preconceito e ao medo que ainda envolvem o tema. De acordo com a diretora de Assistência Penitenciária da Agepen, Maria de Lourdes Delgado Alves, a instituição tem investido em iniciativas como a divulgação de cartilhas informativas e encontros regionais para atrair parcerias, consolidando o estado como referência nacional nesse modelo.

Case de sucesso

Um exemplo é o convênio que existe há quatro anos entre a Agepen e a Briketts, do ramo de fabricação de briquetes, lenhas e carvão ecológico, com ocupação laboral de 10 reeducandos e cinco egressos.

Empresa encontrou no sistema prisional a solução para a escassez de mão de obra qualificada.

Segundo David Ferreira, sócio-administrador da Briketts, com a parceria, a empresa não só encontra uma solução para a escassez de mão de obra qualificada, mas também se compromete com a ressocialização. “Entendemos que a reinserção social por meio do trabalho é fundamental para um futuro digno e promissor”, afirma.

Conforme o empresário, a parceria com a Agepen foi crucial para a expansão da empresa. “Iniciamos com uma planta de multibriquetagem com produção mensal de 30 toneladas e hoje atingimos 3 mil toneladas, com meta de chegar a 10 mil toneladas. Essa evolução só foi possível graças à colaboração dos reeducandos, que demonstraram grande comprometimento”, argumenta.

O sucesso da parceria é tamanho que a Briketts os mantêm como funcionários quando terminam a pena. Os reeducandos atuam em diversos setores da empresa, participam da área produtiva, nas manutenções preventivas, pequenos reparos e na conservação. “O nosso operador de máquina é um ex-interno. Ele aprendeu a operar aqui”, comenta.

Uma ponte para vida nova

Líder de pátio na Briketts, Gilson da Silva Ferreira, 45 anos, é uma prova de como o trabalho pode transformar destinos. Ele começou sua jornada enquanto ainda cumpria pena em regime semiaberto há quatro anos, e hoje é responsável por gerenciar a produção, coordenando os internos e ajudando a cumprir as metas em diferentes áreas. “Com a confiança que me deram, tive a responsabilidade de mudar e tenho conseguido muitas coisas honestamente; tenho minha moto e meu objetivo agora é comprar uma casa, fazer minha esposa feliz e dar orgulho para minha mãe”, afirma o ex-custodiado.

Hoje em livramento condicional, ele também desempenha o papel de acolher novos reeducandos, promovendo um ambiente de apoio e motivação. Na empresa, as reuniões semanais permitem a troca de experiências, onde os mais antigos compartilham histórias de superação, criando um ciclo de encorajamento e esperança.

Assim como no caso de Gilson, o impacto desse modelo é significativo com reflexos positivos incalculáveis, já que o trabalho prisional está ligado à redução da reincidência criminal. Além disso, o salário recebido pelos internos ajuda a sustentar suas famílias, essencial para o ciclo de ressocialização.

Vantagens ao Empregador

  • Redução de custos financeiros e encargos trabalhistas;
  • Não incide 13º salário, férias + 1/3, FGTS, INSS (facultativo), encargos sobre rescisões, etc;
  • Substituição dos reeducandos em caso de improdutividade, com solicitação formal;
  • Sem vínculo empregatício, pois o contrato de trabalho é regido pela LEP e não pela CLT.

Nossos contatos:  Diretoria de Assistência Penitenciária / Divisão de Trabalho Prisional – (67) 3901-1046 (WhatsApp) e trabalho@agepen.ms.gov.br

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67