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Cultura

Cultura: lançamento de livros e rodas de conversa marcam a 8ª edição da Feira Literária de Bonito

O evento destaca a importância da literatura como meio de expressão e transformação social”, enfatizou o titular da Setesc, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda

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A oitava edição da Flib (Feira Literária de Bonito) está sendo marcada por lançamentos de livros, palestras e rodas de conversa. Na quinta-feira (4), diversos autores de Mato Grosso do Sul tiveram a oportunidade de interagir com o público, apresentando suas obras e discutindo a literatura local.

O Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), é apoiador do evento, auxiliando na infraestrutura e com apresentações de artistas locais. “A Flib é uma oportunidade única de celebrar a riqueza literária de nossa região e promover a troca cultural entre autores e leitores. O evento destaca a importância da literatura como meio de expressão e transformação social”, enfatizou o titular da Setesc, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda.

No Lounge, Marlene Mourão, André Ramalho e Rossini Benício compartilharam um pouco sobre seus trabalhos. Rossini Benício lançou recentemente seu livro “Pequeno Ensaio sobre a Tessitura de um Poema”. “São poesias metalinguísticas, explorando a metalinguagem e o trabalho com a palavra. Para mim, é muito importante. Bonito fomenta isso; a Flib é inovadora e revolucionária porque apresenta aos jovens autores de grande importância no cenário brasileiro. É comovente participar porque acreditamos nisso”.

No Café com Letras, Jander Gomes falou sobre seu último livro, “Uma Colcha de Retalhos, Ela Disse”. A obra narra a história de Tomaz, que presencia a morte do pai junto com a mãe em frente à sua casa. “É a busca pela própria identidade, cultura e realidade. Trazer isso para a Flib, que é uma abertura para novos leitores e novos públicos, é uma conquista e uma honra”, afirmou Gomes.

O jornalista Bosco Martins lançou seu livro “Diálogos do Ócio” e proporcionou uma tarde de autógrafos. “A primeira vez que nos encontramos, nos apaixonamos, ele com aquele sorriso maravilhoso que acalentava a todos. Criamos uma amizade muito grande; eu ia praticamente toda semana na casa dele. É muito bacana lançar aqui na Flib, eu sou um dos primeiros incentivadores do evento”.

Douglas Diegues ministrou a palestra “Poesia e Literatura nas Fronteiras Desconhecidas do Brasil com o Paraguai”. Segundo o poeta, a poesia da fronteira se divide em três momentos: “O primeiro poema que surge em Mato Grosso do Sul há mais de cinco mil anos é a imagem da pele do jaguar, da onça. O segundo momento são as antigas inscrições rupestres na região de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. E o terceiro momento é a criação verbal dos índios guaranis, grandes artistas verbais. Foi uma alegria impagável ministrar esta palestra na Flib”.

Mais tarde, foi realizada a roda de conversa “Literatura – Travessias e Fronteiras: Hélio Serejo e Aglay Trindade”, com Lora Bertolucci e Melly Sena. A gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, Melly Sena, falou sobre a escritora Aglay Trindade. “A Aglay Trindade é uma escritora de Aquidauana, com uma única obra publicada, ‘Morro Azul: Histórias Pantaneiras’. Trazer sua obra à discussão é trazer a questão identitária e o viés da nossa formação histórica, do sul de Mato Grosso, que nos define. É importante prestar esta homenagem aos nossos autores”.

Lora Bertolucci, professora do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) na área de Letras, com mestrado e doutorado na obra de Hélio Serejo, também comentou sobre o escritor. “Hélio Serejo representa a literatura sul-mato-grossense pelo viés da fronteira geográfica e histórica, que se dá no povoamento de Mato Grosso do Sul. Ele traz para sua literatura o aspecto linguístico, os hábitos, costumes e trocas, fazendo da fronteira a reintegração ou constituição de um novo Estado de ser, que passa a ser o sul-mato-grossense”.

A Feira Literária de Bonito, que ocorre de 3 a 6 de julho, tem como tema “Literatura, Fronteiras e Travessias”. Este ano, a proposta é explorar as múltiplas fronteiras da literatura, sejam elas culturais, políticas, geográficas ou de gênero. A literatura, com seu poder transformador, ultrapassa limites e promove a troca de saberes e vivências, refletindo a diversidade de Bonito, de Mato Grosso do Sul, do Brasil e da América do Sul.

Confira neste link a programação completa da Flib 2024.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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