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CRTH e UFGD realizam projeto de extensão no Semiaberto de Dourados

Equipe de saúde e acadêmicos de medicina buscam casos suspeitos de tuberculose e hanseníase em população privada de liberdade

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Acadêmicos do primeiro ano de medicina da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), sob supervisão da disciplina de Saúde Pública, e equipe do CRTH (Centro de Referência em Tuberculose e Hanseníase) realizaram, entre os meses de julho e agosto, ações no Semiaberto de Dourados para triagem de pacientes privados de liberdade com sintomas compatíveis com tuberculose e/ou hanseníase.

As ações no Semiaberto foram realizadas com visitas semanais à instituição. Com o apoio da equipe de saúde local, os acadêmicos orientaram a população privada de liberdade sobre os principais sinais e sintomas, transmissão, prevenção e tratamento da tuberculose e da hanseníase. Além disso, foi realizada a busca ativa de suspeitos tanto de tuberculose quanto de hanseníase entre a população assistida e para esses pacientes foram ofertados exames, consulta médica e tratamento específico, caso necessário.

Durante toda a ação foram avaliados 48 pacientes suspeitos de tuberculose, com sintomas respiratórios. Desse total, 4,2% das amostras foram positivas para tuberculose. Essa taxa é considerada acima do esperado, destacando a importância deste tipo de intervenção, principalmente em populações vulneráveis, como é o caso. A todos os pacientes diagnosticados com a doença, foram ofertados avaliação clínica e início imediato do tratamento.

Equipe da CRTH e acadêmicos identificaram casos suspeitos e encaminharam para exames (Divulgação/CRTH)

Controle

A equipe do CRTH destaca que medidas de intervenção e controle da tuberculose na PPL devem ser adotadas e utilizadas como estratégia para controlar a doença na população geral. Estudos vêm mostrando que as prisões funcionam como amplificadores da doença para o restante da comunidade. Conforme dados de estudo do Ministério da Saúde, realizado em 2019, 84% dos doentes que estão em liberdade adquiriram tuberculose na prisão.

Em relação à hanseníase, não foram encontrados casos suspeitos durante a ação, entretanto, foi destacado por toda a equipe envolvida que as orientações ofertadas sobre a doença deixaram a PPL e a própria equipe de saúde do Semiaberto alertas e conscientes em relação aos sintomas sugestivos da doença e a importância do diagnóstico e tratamentos precoces.

Segundo relato dos acadêmicos, “o trabalho agregou na nossa jornada acadêmica por entrarmos em contato com a saúde pública e entendermos melhor sobre a funcionalidade na prática, junto ao fato de nos depararmos com uma realidade muitas vezes desconhecida pela população em geral. Esperamos que o projeto possa colher frutos, contribuindo para os dados epidemiológicos de Tuberculose e de Hanseníase e com o trabalho importante realizado pelo CRTH de Dourados no diagnóstico e prevenção dessas duas doenças”.

De acordo com a coordenadora do CRTH, é de grande relevância as parcerias com as Universidades, tais como a UFGD com projetos de extensão voltados a melhoria e qualidade da saúde da população, visando à promoção da saúde, prevenção e controle de doenças como a Tuberculose e Hanseníase, consideradas como importantes problemas de saúde pública.

O CRTH destaca ainda que oportunizar o contato dos acadêmicos com o serviço os aproxima da prática clínica e estreita a importante relação entre pesquisa e serviço, colaborando de maneira significativa para o bom desempenho das ações e medidas de controle realizadas pelo setor. Pretende-se ainda, que intervenções como esta sejam continuadas e permanentes, para que dessa forma, o diagnóstico e tratamento precoces da Tuberculose e Hanseníase sejam intensificados, diminuindo assim a transmissibilidade e incidência de ambas as doenças em nosso município.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Dez cidades do Norte e Centro-Oeste respondem por 20% das queimadas

Sete municípios estão na lista com mais desmatamento em 2023

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Dez cidades das regiões Norte e Centro-Oeste respondem por 20,5% das queimadas que atingem o país desde o início do ano, segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Localizadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, estes municípios concentram 39.247 pontos de incêndio dos 190.943 focos registrados em todo o Brasil, de 1º de janeiro até essa quarta-feira (18).

A cidade com o maior número de queimadas é São Félix do Xingu, no Pará, com 6.474 focos. Em segundo lugar, aparece Altamira, no mesmo estado, com 5.250 queimadas. Na sequência, estão: Corumbá (MS), 4.736 focos; Novo Progresso (PA), 4.598; Apuí (AM), 4.308; Lábrea (AM), 3.723; Itaituba (PA), 2.973; Porto Velho (RO), 2.710; Colniza (MT), 2.277; e Novo Aripuanã (AM), 2.198 focos de incêndio.

Membro do Grupo Estratégico da Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Beto Mesquita, alerta para o fato de nove das cidades estarem na Amazônia, com exceção do município de Corumbá, localizado no Pantanal. “Por mais que tenha ocorrido muito incêndio no Cerrado, quando percebemos os focos de calor, notamos que eles continuam muito concentrados na Amazônia”, diz.

De acordo com ele, sete das dez cidades com mais queimadas também estão na lista dos municípios que mais desmataram em 2023, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Inpe. São elas: Altamira, Corumbá, São Félix do Xingu, Porto Velho, Apuí, Lábrea e Colniza.

“Os incêndios são os novos vetores de destruição, talvez, tentando escapar dos sensores remotos que detectam o desmatamento. Com isso, quando se abrem áreas, há maior dificuldade de detectar extração, por exemplo, de madeiras de valor mais nobre. É um desafio para os governos federal e estaduais, que precisam entender melhor estas dinâmicas para se prepararem com as estratégias mais adequadas de combate, fiscalização e preservação”, avalia o especialista.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (19) que seis estados da Amazônia expliquem as razões para concentração de 85% dos focos de queimadas em apenas 20 municípios da região. A manifestação deverá ser enviada no prazo de 30 dias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões

Números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.776 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (19) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio, no sábado (21).

Os números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

A quina teve 38 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 37.686,21. Já a quadra registrou 2.202 ganhadores, com prêmio de R$ 929,07 para cada.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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