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Saúde

Covid-19: Brasil registra 222 óbitos e 29,9 mil casos em 24 horas

Dados são do balanço diário do Ministério da Saúde

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As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 29.976 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. De acordo com os órgãos, foram confirmadas 222 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta sexta-feira (5). A pasta informou que Mato Grosso do Sul não atualizou os números de óbitos e casos neste balanço.

Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 33.994.470.

O número de casos em acompanhamento está em 646.472. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 679.758 desde o início da pandemia. Ainda há 3.237 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente morreu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Até agora, 32.668.240 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% dos infectados desde o início da pandemia.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (173.237), Rio de Janeiro (74.945), Minas Gerais (63.104), Paraná (44.595) e Rio Grande do Sul (40.527).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.021), Amapá (2.153), Roraima (2.158), Tocantins (4.189) e Sergipe (6.417)

Vacinação

Até esta sexta-feira, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava um total de 468.268.707 doses de vacinas contra covid-19 aplicadas desde o início da campanha de imunização. Dessas, 178,3 milhões como primeira dose, 159,4 milhões como segunda e 4,9 milhões como dose única. A dose de reforço já foi aplicada em mais de 103,1 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em 17,6 milhões. O painel registra ainda 4,7 milhões de doses como adicionais, que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

Saúde

Sala Rosa da Câmara amplia ações no combate à violência contra a mulher

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Vereadora Karla Gomes assume a presidência da Procuradoria da Mulher (Foto: F.Grott)
A Sala Rosa da Câmara Municipal de Dourados ampliará os atendimentos a mulheres vítimas de violência e discriminação. A vereadora Karla Gomes (Podemos), que recentemente assumiu a presidência da Procuradoria da Mulher, destacou que, além dos serviços já oferecidos, haverá uma intensificação das ações preventivas e assistenciais. O espaço também passará a ser um ponto de coleta de doações de roupas, absorventes e alimentos para mulheres em situação de vulnerabilidade. Todas as atividades contarão com o acompanhamento de profissionais de assistência social da Câmara Municipal.

“Estamos programando diversas ações para dar visibilidade à Sala Rosa, que é um instrumento fundamental na defesa dos direitos da mulher. Nosso objetivo é garantir que elas conheçam e utilizem os serviços oferecidos. Também promoveremos campanhas ao longo do ano para prevenir e combater todas as formas de violência contra a mulher. Queremos a participação ativa das mulheres de Dourados nesse espaço, fortalecendo as políticas públicas voltadas à sua proteção”, destacou a vereadora.

Nos próximos dias, Karla Gomes se reunirá com a vice-presidente da Procuradoria, vereadora Ana Paula Benitez Fernandes (Republicanos), e com as vereadoras Liandra da Saúde (PSDB)  e Isa Marcondes (Republicanos) para alinhar as ações do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A Sala Rosa é o espaço físico da sede da Procuradoria da Mulher.

Procuradoria da Mulher: missão e atuação
Criada em outubro de 2023, a Procuradoria da Mulher tem a missão de receber, examinar e encaminhar aos órgãos competentes as denúncias de violência e discriminação contra mulheres. Além disso, é responsável por fiscalizar e acompanhar a execução de programas municipais voltados à igualdade de gênero, bem como implementar campanhas educativas e antidiscriminatórias.

A Procuradoria também coopera com organismos públicos e privados, nos âmbitos municipal, estadual e federal, voltados às políticas para mulheres. Entre suas atribuições, estão a promoção de pesquisas, seminários, palestras e estudos sobre violência e discriminação de gênero, além da divulgação de informações para subsidiar as comissões da Câmara Municipal.

Atendimentos da Sala Rosa
Desde que foi criada, em 2023, foram realizados 64 atendimentos com demandas espontâneas e agendadas, de acesso a direitos sociais como: vaga em escola, cesta básica, atendimento psicológico, entre outros. Foram realizadas palestras com temas relacionados a: cuidados com a saúde mental, assédio sexual e assédio moral, os reflexos da violência para a saúde mental da vítima. Também foram realizados 12 encaminhamentos sobre denúncias de violência. A Sala Rosa também promoveu dois grandes eventos de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, em outubro de 2023 e além do evento mulheres na política. A Procuradoria também criou artigo intitulado “A atuação do poder legislativo douradense  na prevenção e combate à violência contra a mulher” que foi publicado no Congresso Internacional de Serviço Social.

Feminicídio cresce em Mato Grosso do Sul
A Sala Rosa surge como uma resposta à crescente violência contra as mulheres no estado. Mato Grosso do Sul ocupa a terceira posição no Brasil em casos de violência doméstica, segundo o IBGE. Em 2023, foram registrados 30 feminicídios no estado, enquanto 2024 já contabiliza 35. Nos últimos 10 anos, 342 mulheres foram assassinadas em crimes dessa natureza. Somente neste ano, dois casos já entraram para as estatísticas.

No dia 12 de fevereiro, a jornalista Vanessa Ricarte foi brutalmente assassinada a facadas pelo ex-noivo, em Campo Grande. Poucas horas antes, ela havia procurado ajuda na Delegacia da Mulher, onde relatou desatenção no atendimento. “Queremos ajudar a construir políticas públicas eficazes e atuar na orientação das vítimas para que consigam romper o ciclo de violência e reconstruir suas vidas”, reforça Karla Gomes.

Vanessa foi a segunda vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano. A primeira ocorreu em 1º de fevereiro, quando Karina Corin, de 29 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro em Caarapó. O autor do crime também matou a amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 32 anos.

Dourados: 30 feminicídios em uma década
Dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul revelam que, nos últimos 10 anos, Dourados registrou 30 feminicídios, sendo a cidade do interior com o maior número de casos. Em seguida, aparece Três Lagoas, com 29. Na capital, Campo Grande, foram 80 ocorrências no mesmo período. Em Dourados, a maioria das vítimas tinha entre 30 e 59 anos, era de cor parda e foi assassinada dentro de casa.

Violência doméstica: números alarmantes
Além dos feminicídios, a cidade registrou 13.777 boletins de ocorrência relacionados à violência doméstica na última década. Somente em 2024, até 12 de fevereiro, já haviam sido contabilizados 199 casos. Em 2023, foram registrados 1.732 episódios de violência contra a mulher; em 2024, o número já alcança 1.714.
No Estado, o total de ocorrências em 10 anos chega a 196.575. Desses, 20.360 casos foram registrados em 2023, e 2.318 apenas nos primeiros meses de 2024.

Denúncias ao 180 aumentam
Cada vez mais mulheres estão recorrendo ao disque-denúncia 180. Em 2024, o Mato Grosso do Sul registrou um aumento de 18,7% nas chamadas para o serviço, em comparação com 2023. Foram quase 2 mil denúncias no ano passado, sendo 1,2 mil feitas pelas próprias vítimas e 782 por terceiros. Pelo WhatsApp, 131 casos foram reportados.

Serviço
A Sala Rosa, mantida pela Procuradoria da Mulher, está localizada dentro da Câmara Municipal de Dourados e atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, acolhendo casos, analisando-os e encaminhando-os aos órgãos competentes.
Endereço: Avenida Marcelino Pires, 3.600 (anexo ao Shopping Avenida Center). O telefone para contato é o (67) 3410 -2100.

Fonte:Assessoria/CMD

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Saúde

Prefeitura abre vagas para aulas de alongamento no ‘Jorjão’

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Nova modalidade esportiva acontecerá no Jorjão. Foto: A. Frota

A Prefeitura de Dourados, por meio da Fundação de Esportes de Dourados (Funed) abre vagas para mais uma modalidade esportiva: alongamento. A atividade será disponibilizada gratuitamente para a população todas às terças e quintas, às 16h, no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão (Jorjão).

As vagas são destinadas para jovens, adultos e idosos e as aulas serão ministradas pela professora Rafaela Vilella.  Para se inscrever é necessário que os interessados compareçam de forma presencial no Jorjão, no horário entre 8h às 16h (sem fechar para almoço), de segunda a sexta-feira.

Já a partir desta segunda-feira (17), as vagas estão abertas e são limitadas. As diversas atividades esportivas oferecidas pela Prefeitura de Dourados visam incentivar práticas que agreguem saúde e qualidade de vida para a população. Atender várias faixas etárias sempre com profissionais capacitados para ministrar as aulas são designações do prefeito Marçal Filho para envolver crianças, jovens, adultos e idosos com esporte e lazer.

Ao todo, a Prefeitura de Dourados atende mais de mil pessoas com atividades como ginástica funcional, natação, hidroginástica, vôlei, basquetebol, handebol, futsal, futebol, karatê, judô e tênis de mesa. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 98163-0586 (somente WhatsApp) ou no fixo 2222-1393.

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Saúde

Casos de dengue no Brasil caem 60% nas primeiras semanas do ano

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Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o Brasil registrou, ao longo das seis primeiras semanas de 2025, um total de 281.049 casos prováveis de dengue. O número representa uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença.

Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024.”

Entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024.

Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.

Sorotipo 3

De acordo com a pasta, a elevação preocupa, sobretudo em razão da presença de casos de infecção pelo sorotipo 3, que não circulava no país de forma predominante há mais de 15 anos. “Neste momento, por exemplo, a Força Nacional do SUS [Sistema Único de Saúde] mantém equipe em São José do Rio Preto, no interior do estado.”

Este mês, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu alerta epidemiológico sobre o risco elevado de surtos de dengue tipo 3 nas Américas. De acordo com a entidade, a circulação do sorotipo já foi registrada em diversos países do continente – incluindo Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Peru.

“A Opas pede aos países que reforcem sua vigilância, o diagnóstico precoce e a gestão clínica para que possam enfrentar um potencial aumento de casos de dengue”, destacou a organização, em nota. O comunicado cita ainda que a Argentina chegou a registrar alguns casos de dengue tipo 3 em 2024.

O vírus da dengue conta, ao todo, com quatro sorotipos distintos, sendo que a imunidade contra um sorotipo oferece proteção vitalícia apenas contra esse sorotipo específico. “O que significa que infecções subsequentes com outros sorotipos podem aumentar o risco de formas graves da doença”, destacou a organização.

Ainda de acordo com a entidade, o sorotipo 3 vem sendo associado a formas graves da doença, mesmo em infecções primárias (quando o paciente não possui histórico de infecções por outros sorotipos da dengue). “O cenário levanta preocupações sobre o potencial impacto do sorotipo 3 na saúde pública.”

“O ressurgimento do sorotipo 3, após um período de ausência prolongada em determinadas áreas das Américas, aumenta a vulnerabilidade de populações que não foram previamente expostas a ele”, concluiu a Opas.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

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