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Desenvolvimento Econômico

Construção Civil lidera geração de novas vagas em Campo Grande

Os números foram puxados pelo saldo de 559 da Construção e de 425 do setor de Serviços

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O ano de 2024 iniciou com um cenário melhor do que o anterior em Campo Grande. Puxado pelas contratações da Construção, o saldo de novas vagas na Capital atingiu 945 no mês de janeiro, quase 4 vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado (+250).

Os números foram puxados pelo saldo de 559 da Construção e de 425 do setor de Serviços. Indústria, com 126 e Agropecuária com 83 vem na sequência. O Comércio foi o único com saldo negativo no mês (-248), movimento normal para o período. Ainda assim, o saldo negativo do comércio ficou melhor do que o registrado no ano passado (-350).

O saldo de janeiro de 2024 é também o segundo melhor da série histórica do CAGED, ficando atrás apenas de janeiro de 2021, ano que foi fortemente influenciado pela reabertura econômica após as ondas iniciais da pandemia da Covid-19.

Proporcionalmente, Campo Grande se posicionou na 7ª posição entre as capitais que mais geraram novas vagas formais de trabalho, com crescimento de +0,39%.

Os bons números do mercado formal de trabalho na capital também influenciam na taxa geral de desocupação. O número de pessoas sem trabalho recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) no quarto trimestre de 2023, em comparação com o terceiro trimestre, chegando a 2,6%. Este número é o menor já registrado para o município de Campo Grande desde que a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) passou a ser divulgada ao nível de capitais em 2012.

Campo Grande também encerrou o ano de 2023 como a capital com a menor taxa de desocupação do País. Em seguida aparecem as cidades de Florianópolis (SC) com 4,3%, e Palmas (TO) com 4,7%.

O superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, José Eduardo Corrêa dos Santos, frisa que os dados do CAGED de janeiro foram muito positivos, apesar dos desafios enfrentados no último ano. “Além dos números terem sido quase 4 vezes maiores do que janeiro do ano passado, o saldo foi puxado pela Construção Civil, o que demonstra que Campo Grande entra em 2024 em franca expansão”.

O secretário da Sidagro, Adelaido Vila, complementa e frisa que Campo Grande tem conseguido se consolidar nas primeiras posições entre as 27 capitais do País como polo de crescimento e de geração de novos negócios. “Apenas em 2023 a cidade ampliou em 4 mil o número de empresas ativas, o que se reflete nos bons números de empregabilidade. Alguns segmentos, inclusive, já têm relatado escassez de mão de obra. A Funsat tem anunciado diariamente mais de 2 mil vagas e muitas não são preenchidas com facilidade”.

“O desafio como gestão municipal é apoiar os empresários na contínua qualificação da mão de obra local. Mensalmente, tanto a Sidagro como a Sejuv oferecem uma série cursos de capacitação. No final de dezembro sancionamos a lei de redução do ISS de 5% para 2% para franqueadores com sede em Campo Grande, visando atrair um segmento que movimenta bilhões de reais pelo País”, pontua a prefeita Adriane Lopes.

Para fomentar o setor de franquias, acontece nesta quarta-feira, 20 de março, em parceria com a Associação Brasileira de Franquias, um evento que visa reunir os protagonistas do setor de franchising para discutir as tendências, desafios e oportunidades que permeiam esse mercado tão promissor. A inscrição gratuita pode ser realizada através do link https://abre.ai/123abrindo.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeitura reúne entidades para desenvolver ações integradas voltadas à região central

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Após requalificar a área central com obras estruturantes, a Prefeitura de Campo Grande tem concentrado esforços na promoção de ações integradas que reforcem o dinamismo e a atratividade do Centro. Circulação de pessoas, o comércio, criar atrativos econômicos e culturais — com esse foco, a administração municipal, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), reuniu nesta semana instituições públicas, entidades de classe, Sistema S, universidades e comerciantes para discutir ações conjuntas dentro de um programa de Atenção ao Centro.

A proposta é consolidar uma agenda permanente de parcerias estratégicas voltadas à valorização da região central como espaço vivo, pulsante e integrado à população.

O titular da Semades, Ademar Silva Junior, destacou a importância em dialogar e propor ações voltadas ao centro juntamente com os seus representantes para uma construção coletiva no desenvolvimento da região. “Valorizar o Centro de Campo Grande é valorizar a história viva da nossa cidade. Temos um compromisso em transformar essa região em um espaço atrativo, dinâmico e acolhedor, que dialogue com a modernidade. Através do Programa Atenção ao Centro, estaremos desenvolvendo uma série de ações integradas para fomentar a circulação de pessoas, impulsionar o comércio local e criar atrativos culturais e econômicos. Nosso foco é devolver ao Centro o protagonismo, tornando-o novamente um ponto de encontro da população”.

Paulo de Matos Pinheiro, diretor da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, considerou a ação produtiva e alinhada com os objetivos da entidade enfatizando a importância da união entre a sociedade, governos e autoridades. “O objetivo é identificar e corrigir problemas como segurança pública, estacionamento, moradores de rua entre outros. Sabemos que não é fácil mobilizar, mas com mudança de atitudes conseguimos o apoio das pessoas. Essa ação é vista como o início de um projeto com potencial para trazer resultados positivos através da colaboração de todos os envolvidos”.

Já Gustavo Eifle, comerciante da área central, expressou sua esperança de que o projeto possibilite novas oportunidades e melhorias para a região. “Estou aqui para somar esforços. Acho muito bacana essa iniciativa e uma parceria importante unindo não só o executivo como o privado e a própria população. Todos temos que abraçar a causa e chegar no objetivo”.

Adilson Gonçalves, engenheiro civil e consumidor no centro, compareceu à reunião após visitar a Associação Comercial e receber o convite para participar da reunião e ter a oportunidade de apresentar ideias para a área central. “Acredito que deva ser realizado um planejamento colaborativo que envolva todos os interessados, e destacando também a questão da ocupação dos espaços públicos com serviços como postos de segurança, saúde e cultura visando oferecer melhores condições e dignidade à população”.

Assim como, William Machado, representante da Faculdade Insted de Campo Grande, que contou o desejo da instituição em oportunizar que acadêmicos trabalhem junto aos anseios dos empreendedores da região. “Pretendemos trabalhar com os alunos para a criação de um plano de negócios, para conseguir transformar aquelas lojas fechadas, aqueles estabelecimentos que estão fechados ou abandonados hoje, no que eles poderiam se tornar para poder trazer mais vida para o centro. Então, a princípio queremos entender o porquê das lojas fechadas e como transformar esses estabelecimentos em serviços para a população, trazendo de volta a população para o centro da cidade”.

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Com redução de custos e tempo, corredor bioceânico poderá impulsionar exportação de carne em MS

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Custos menores e caminho mais rápido. O corredor bioceânico vai trazer vantagens ao Mato Grosso do Sul na exportação de produtos importantes, como a carne bovina. O destino final pode ser os países asiáticos pelo Oceano Pacífico ou até o próprio mercado sul-americano. O setor ganha força e competitividade com este futuro promissor.

Mato Grosso do Sul exporta atualmente 360 mil toneladas de carne bovina ao Chile. Este produto sai hoje do Estado por três caminhos: De Ponta Porã até Assunção no Paraguai, do Paraná rumo a Argentina e do Rio Grande do Sul até a Argentina, para chegar no Chile. O caminho é longo e pode ser encurtado pelo corredor de Porto Murtinho, Carmelo Peralta (Paraguai), Argentina, até chegar em terra chilena.

Se o destino ainda for os mercados asiáticos, esta mesma carga vai até os portos chilenos de Antofagasta ou Iquique, para seguir por meio do Oceano Pacífico. A rota Bioceânica é uma realidade com diversas obras espalhadas pelos quatro países. Uma das principais é a ponte binacional, que está com 65% dos trabalhos concluídos.

“O principal benefício da Rota Bioceânica para a indústria frigorífica de Mato Grosso do Sul será a ampliação das exportações para o Chile e o Peru. Já para outros mercados globais, a viabilidade econômica dependerá da competitividade dos custos logísticos no novo corredor de exportação”, destaca Sérgio Capucci, vice-diretor do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul).

Na avaliação da entidade o corredor bioceânico pode ser estratégico para encurtar a distância da carne bovina brasileira até mercados da Ásia, como China e Japão.

O setor quer analisar o custo do frete rodoviário em comparação ao trajeto até ao Porto de Santos (exportação Ásia e Europa) e já existe um otimismo para exportações de carne com destino ao norte do Chile e ao Peru.

Novo caminho

O presidente SETCEMS (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas de Mato Grosso do Sul), Cláudio Cavol, revela que a exportação de carne para países asiáticos pelos portos chilenos é praticamente inexistente. Este cenário vai mudar com o novo corredor e ponte binacional.

“Hoje, a pouca carga destinada ao norte do Chile segue por Santa Catarina, passando por Dionísio Cerqueira (SC) e São Borja (RS), o que aumenta a distância em 700 a 1.000 km em relação à nova saída por Porto Murtinho”, destacou.

O setor de transportes ainda ressalta a importância de avanços nos trâmites aduaneiros. “Atualmente, os caminhões podem levar de 7 a 8 dias apenas para cruzar Mato Grosso do Sul e o Paraguai, passando por diferentes etapas burocráticas nos dois países. Para que a Rota Bioceânica seja eficaz, é essencial evitar longos períodos de espera nas aduanas”, ponderou Cavol.

Dentro deste cenário de preparação, começou a ser ofertada qualificação para motoristas sem experiência em transporte internacional. “O SETLOG pediu a capacitação desses motoristas, preparando-os para atuar nessa nova rota. A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) ofereceu um curso em Jardim voltado à formação de profissionais de logística para o transporte internacional. A primeira turma já foi formada”.

Outro ponto essencial neste caminho é a infraestrutura das rodovias nos quatro países, que precisam estar preparadas para esta nova realidade. “É fundamental que a via seja bem sinalizada e que existam estruturas adequadas para os motoristas, como postos de gasolina, restaurantes e suporte logístico ao longo do trajeto”.

A expectativa do setor é que o fluxo de transporte aumente de 5% a 10% ao ano, contribuindo diretamente para o crescimento do PIB estadual. Mato Grosso do Sul pode inclusive ganhar um papel de destaque no comércio internacional, sendo um grande corredor de exportação de vários produtos, entre eles a carne. Serão custos e distâncias menores, com acesso a mercados estratégicos.

Exportação

Atualmente os produtos brasileiros exportados para a China navegam mais de 24 mil quilômetros e gastam 54 dias para desembarcar em Shanghai, via Canal do Panamá. Utilizando a nova rota o tempo se reduzirá em 12 dias e 5.479km.

Para chegar aos países da Ásia ou Oceania, os navios saem do Porto de Santos, contornam o continente africano ou fazem desvio pelo Canal do Panamá, elevando custos de frete e sujeitos a atrasos devido às condições climáticas. Com a Rota Bioceânica a meta é reduzir o trajeto em 7.000 quilômetros ou até 20 dias no transporte entre Brasil e Ásia.

“O corredor bioceânico passou a ser uma realidade. Os nossos produtos vão seguir a por um caminho mais rápido tanto aos países vizinhos, como ao mercado asiático pelo Oceano Pacífico. Na prática, estamos testemunhando dia após dia, a realização do grande sonho de diferentes gerações, que contribuíram para que este projeto, complexo, ousado e inovador saísse do papel. Teremos um próspero corredor de exportações e importações, a partir da conexão viária entre o Centro-Oeste brasileiro e o Pacífico”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Foto da capa: Álvaro Rezende

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Com apenas 2,8%, Campo Grande tem a segunda menor taxa de desocupação entre as capitais

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

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Campo Grande segue se destacando como referência nacional na geração de empregos. No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação caiu para 2,8%, posicionando a capital sul-mato-grossense como a segunda entre as capitais brasileiras com menor índice de desocupação. O resultado supera a média estadual de 3,4% e está bem abaixo da taxa nacional, que foi de 6,4% no mesmo período. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

Para a prefeita Adriane Lopes, o desempenho reflete a eficiência das políticas públicas locais e a força econômica da cidade, que segue atraindo investimentos e gerando oportunidades de trabalho. “Campo Grande vem se consolidando como um ambiente favorável para negócios, inovação e geração de emprego. Esse índice histórico não é apenas um número, mas uma demonstração de que as ações do Executivo Municipal estão fazendo a diferença na vida das pessoas, garantindo mais dignidade e qualidade de vida para os trabalhadores”, afirmou.

Com 482 mil pessoas ocupadas e apenas 14 mil desocupadas, Campo Grande alcançou o segundo menor número de desocupados da série histórica iniciada em 2012, ficando atrás apenas do quarto trimestre de 2023, quando o total foi de 13 mil. Além disso, a remuneração média no município aumentou de R$ 3.844 no segundo trimestre para R$ 3.910 no terceiro, reflexo do fortalecimento das atividades econômicas e do incremento na qualificação da mão de obra local.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Júnior, ressaltou os avanços. “A queda na taxa de desocupação é fruto de um trabalho conjunto entre a gestão pública e a iniciativa privada, com incentivos fiscais, capacitação de mão de obra e atração de novos investimentos. Essa sinergia tem impulsionado o desenvolvimento local e promovido um mercado de trabalho mais dinâmico e valorizado”, comentou.

Os números reforçam o papel de Campo Grande como motor econômico de Mato Grosso do Sul, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e o crescimento sustentável. A combinação de políticas públicas eficazes, parcerias estratégicas e um ambiente favorável ao empreendedorismo projeta a cidade como um exemplo para outras capitais brasileiras que buscam fomentar a geração de emprego e renda.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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