A 24ª Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) será realizada nos dias 24, 25 e 26 de novembro, em Campo Grande, no formato online e presencial, no centro de eventos Bosque Expo. O evento é considerado o maior encontro legislativo da América Latina e apresenta como tema central Unale 25 Anos – Redesenhando os caminhos do Parlamento. “A Unale chega aos seus 25 anos em meio a uma pandemia, mas muitos foram os momentos, os atores, os desafios e as pautas que escreveram essa brilhante história. Esta Conferência, acolhida pelo Estado do Mato Grosso do Sul, será mais um grande marco no fortalecimento do Poder Legislativo Estadual”, destacou a presidente da entidade, deputada Ivana Bastos (PSD-BA).
A programação é ampla e serão debatidos os novos desafios impostos pelo cenário pós-pandêmico. Para o presidente da Comissão Organizadora do evento, deputado estadual por Mato Grosso do Sul, Lidio Lopes (PATRI), a primeira conferência híbrida na história da Unale representa a modernização dos processos legislativos e garante maior alcance do conteúdo do debate. “Teremos um alcance ainda mais potencializado e as discussões serão ampliadas a outro patamar, mais tecnológico e acessível”, pontuou o parlamentar.
Programação
No dia 24 de novembro (quarta-feira), o credenciamento será às 8h. Após trinta minutos, até o fim da tarde serão realizados os eventos simultâneos das entidades e instituições ligadas ao Poder Legislativo. Às 19h30, está prevista a solenidade de abertura e às 21h30 está programada palestra motivacional.
No dia 25 de novembro (quinta-feira), o credenciamento se inicia às 8h. Às 9h30, a temática debatida será “A contribuição do Sebrae na melhoria do ambiente legal de negócios”, com o gerente de políticas públicas do Sebrae Nacional, Silas Santiago. No período das 10h às 11h20, será realizado o painel “Redesenhando a modernização nos Parlamentos”, com o cientista político Luís Kimaid e com o chefe do Departamento de Documentação e Supervisão do Serviço Científico do Parlamento Helênico/Grécia, Dr. Fotis Fitsilis. Das 11h30 às 13h, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), debaterá sobre “Gestão de inovação com governadores”.
Após o almoço, estão programados quatro painéis: “Código eleitoral: Principais alterações e como podem impactar nas campanhas”; “Mudanças nos modelos de saúde: Cuidados com as sequelas da Covid-19”; “Aspectos econômicos do agronegócio”; e “Como fazer uma campanha de sucesso nas redes sociais?”
Às 18h, acontecerá a Assembleia Geral Ordinária da Unale, com a prestação de contas do mandato e eleição da nova diretoria. No último dia de conferência, 26 de novembro (sexta-feira), serão conhecidos os vencedores do Prêmio Assembleia Cidadã, da Unale. A premiação incentiva projetos de destaque nas casas legislativas nas categorias de Gestão, Atendimento ao Cidadão e Projetos Especiais. O encerramento da 24ª Conferência da Unale será às 12h.
Algumas entidades e instituições ligadas ao Poder Legislativo promoverão programação anterior à cerimônia de abertura oficial da conferência. De acordo com a Unale, os eventos simultâneos abordarão diversas temáticas, com o intuito de buscar o desenvolvimento e a melhoria da atuação do serviço prestado nos estados.
As entidades legislativas que vão compor os eventos simultâneos são:
Associação Brasileira de Cerimonialistas dos Legislativos Estaduais (ABCLE);
Associação Nacional dos Gestores de Documentos dos Legislativos Estaduais, Municipais e do Distrito Federal (GEDOC);
Federação Nacional dos Servidores dos Poderes legislativos, Federal, Estaduais, DF (FENALE);
União Nacional das Polícias Legislativas (UNIPOL);
Rede Legislativa de Governança e Gestão (REGOV);
Parlamento Amazônico;
Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL);
Associação Nacional dos Servidores Públicos em Recursos Humanos do Legislativo (ANSREHL);
União Nacional de Taquigrafia Parlamentar e Judiciária (UNATAQ);
União de Parlamentares Sul-Americanos e do MERCOSUL (UPM);
Associação Nacional dos Procuradores e Advogados do Poder Legislativo – (ANPAL);
Encontro Nacional de Informática Aplicada ao Legislativo (ENIAL);
Ouvidorias Legislativas e
Secretarias de Empreendedorismo, Turismo e Desenvolvimento Econômico e Cidades da Unale.
Confira aqui as programações de cada evento simultâneo.
Inscrições
As inscrições para a 24ª Conferência da Unale estão abertas e devem ser realizadas no portal oficial da Conferência. Informações gerais, bem como a programação, palestrantes e hotéis credenciados também podem ser conferidos no site.
A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).
A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.
O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.
A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.
Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.
Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.
Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.
Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.
As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato.
Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.
Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.
Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.
O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.
Explosão
Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.
A perícia também está no local.
O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.
Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.