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Cultura

Companhia de Dança do Pantanal abre Semana pra Dança com o espetáculo ‘Janela do Dia’

O evento de abertura contou com acessibilidade em Libras e foi livre para todos os públicos.

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A Semana pra Dança foi oficialmente aberta na noite desta segunda-feira (30), no Teatro Aracy Balabanian, no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo), em Campo Grande, com o espetáculo “Janela do Dia”, apresentado pela Companhia de Dança do Pantanal, de Corumbá. O espetáculo propõe a reflexão sobre olhar para o horizonte e abraçar as possibilidades que o presente oferece. Cada amanhecer representa renovação, um convite para deixar as preocupações do passado e abraçar a esperança do futuro que se apresenta. O evento de abertura contou com acessibilidade em Libras e foi livre para todos os públicos.

Até domingo (6), o evento terá uma ampla programação, com 16 espetáculos, 57 coreografias, 12 oficinas, 11 ações de mediação artística e uma festa. Será possível dançar, aprender e apreciar a dança em escolas, no Teatro Aracy Balabanian, no Armazém Cultural, na Praça Ary Coelho e no Shopping Norte Sul Plaza. A realização é do Colegiado Estadual de Dança de MS e da Associação Arado Cultural, com investimento da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

Representando o diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, Giovana Correa parabenizou os organizadores pela realização do evento e destacou o apoio do Governo do Estado à Semana Pra Dança. “Cumprimento o Colegiado Setorial de Dança e a Associação Arado Cultural, e reforço a importância desta Semana Pra Dança. O Governo do Estado, por meio da Setesc e da Fundação de Cultura, investe em projetos como este por acreditar na qualidade do que é produzido no Estado. Este ano, com a participação de companhias de dança nacionais, acreditamos que o intercâmbio entre o nacional e o regional fortalece ainda mais o setor. Será um momento para mostrar a qualidade da nossa dança por meio de rodas de conversa, debates e espetáculos. Que venham mais projetos e edições como esta”.

Carla Rukan, do Colegiado Setorial de Dança de Mato Grosso do Sul, afirmou que cada detalhe da Semana pra Dança foi pensado cuidadosamente pelo Colegiado, conferindo significado maior ao evento. “É com muita alegria que vemos a realização desta Semana Pra Dança. Após tantos anos sem acontecer, ela retorna com um novo formato, criado em parceria com a sociedade civil. Cada detalhe foi pensado pelo Colegiado e pela comunidade artística, o que dá um significado ainda maior à realização. Este evento fomenta o cenário artístico local e revela o potencial que Mato Grosso do Sul tem. Nosso Estado é uma terra fértil, cheia de artistas talentosos e profissionais de alta qualidade”.

Ela também enfatizou a importância de expandir o evento para o interior do estado. “Para os próximos anos, nossa visão é que a Semana Pra Dança percorra diferentes cidades, valorizando ainda mais os talentos de todas as regiões. O interior tem muito a mostrar, e queremos amplificar nossas vozes e talentos”.

Marcos Mattos, representando a Associação Arado Cultural, destacou o significado de retomar a Semana pra Dança após cinco anos. “Retomar este evento é muito significativo para a Arado Cultural, que é composta por mim, Renata Leone e Roberta Siqueira, além de uma equipe de mais de 30 pessoas que trabalham para fazê-lo acontecer. O processo começou em março deste ano, e é importante registrar a relevância deste evento, para que ele se torne anual. O investimento público bem feito retorna para a sociedade. Com mais de 80 atrações gratuitas em vários espaços da cidade, nosso desejo é que todos sejam colaboradores na divulgação da Semana Pra Dança, pois não é um evento só para artistas, mas para toda a sociedade. Que venham as próximas edições cada vez melhores”.

Márcia Rolon, diretora executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano e diretora artística da Companhia de Dança do Pantanal, expressou sua honra em abrir o evento. “Fomos escolhidos pela classe, o que é maravilhoso. Trazemos um trabalho do coreógrafo Wellington Julio, que morou em Corumbá e traz muita brasilidade na música, além de questões de preconceito que convivemos no dia a dia. ‘Janela do Dia’ fala sobre novos olhares e sobre como nos colocamos diante das janelas que se abrem à nossa frente”.

Aline Espírito Santo, bailarina intérprete criadora da Companhia de Dança do Pantanal, comentou sobre o espetáculo da noite. “Hoje trazemos a brasilidade do interior de cada um de nós, o corpo que move e dança, e as adversidades do dia a dia. Finalizamos com muita alegria e esperança. A dança é o que me move e me faz acordar feliz todos os dias”.

Já Luiz Ricardo Silva Gonçalves Coelho, bailarino e intérprete da companhia, destacou a energia especial da apresentação na abertura da Semana ora Dança. “O espetáculo fala sobre o novo amanhecer, sobre a esperança de cada dia. Apresentar aqui é incrível, uma energia totalmente diferente. Compartilhar nossa arte do Pantanal com o público daqui é algo muito especial”.

A Semana pra Dança 2024 acontece de 30 de setembro até 6 de outubro em vários pontos de Campo Grande. A programação completa de oficinas, espetáculos, coreografias e festa pode ser conferida neste link. Os ingressos para os espetáculos serão liberados sempre 30 minutos antes de cada apresentação. A realização é do Colegiado Estadual de Dança de MS e da Associação Arado Cultural, com investimento da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Acompanhe a programação diária pelo Instagram da Arado Cultural e da Semana pra Dança.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Brô Mc’s se apresentam no Grammy Latino ao lado de Alok

Grupo subiu ao palco para tocar música Jaraha na Premiere do maior evento da música latina do mundo

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O grupo Brô Mc’s brilhou no palco do Grammy Latino e fez história ao estrear levando a cultura indígena brasileira ao maior evento da música latina do mundo. A apresentação foi na noite de quinta-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos, e os artistas apresentaram a música “Jaraha” em colaboração com o DJ Alok.

Antes da performance, Alok discursou para o público, dizendo que “sustentabilidade é ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas os nossos próprios interesses. É ouvir o que a floresta tem a dizer”, dando início a apresentação histórica.

Também estiveram presentes no evento os artistas indígenas Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin.

“Jaraha” integra o projeto “O Futuro é Ancestral”, idealizado por Alok, que combina música eletrônica com tradições culturais indígenas brasileiras. A canção foi escrita para destacar a luta, a resiliência e o orgulho de um povo.

“Nossa música fala de resistência, da batalha dos povos originários, e como, mesmo enfrentando tantas adversidades, seguimos firmes. ‘Jaraha’ é uma canção de motivação e resiliência, mostrando que conseguimos, que chegamos onde muitos nem imaginaram”, enfatiza Kelvin, um dos integrantes dos Brô Mc’s.

A performance no Grammy Latino representa para o Brô MC’s um grito de resistência e identidade, abrindo espaço para que a música indígena seja celebrada e respeitada ao lado dos maiores artistas internacionais. O grupo mistura o rap com elementos ancestrais, criando uma narrativa autêntica e poderosa.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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