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Economia

Comerciantes antecipam vendas do Natal, mas demanda ainda é tímida

Porém, expectativa é que comércio de Campo Grande venda até 40% a mais em relação ao ano passado

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Faltam 66 dias para o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro, mas no centro de Campo Grande, alguns comerciantes se anteciparam e já estão no clima da maior festividade do ano. Árvores, panetones, ursinhos, guirlandas e pisca-piscas, tomam conta das prateleiras das lojas de Campo Grande.

O proprietário da Casa das Flores, Victor Cochi, de 42 anos, conta que, geralmente, abre a temporada de vendas em decorações natalinas após o dia das crianças, mas, desta vez, decidiu dar a largada já no início do mês de outubro. Desde então,  já comercializou mais de 30 decorações, tanto para lojas que usam os adornos para chamar atenção, como para famílias que gostam de manter a tradição nos lares.

“Acredito que esse ano vai ser muito bom, estamos com um estoque bem maior que ano passado”, comenta ele. A expectativa é tanta, que a empresa espera vender cerca de 30% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Para dar conta do recado, o estabelecimento pretende contratar, ainda, quatro funcionários temporários.

Bastante empolgada, a decoradora Ana Cláudia Vieira, de 37 anos, tirou a tarde para fazer compras pela cidade, separando as peças mais desejadas pela clientela que promete transformar as salas de casa a partir do dia 3,

“Faz três anos que eu monto profissionalmente, as pessoas estão procurando bastante, mas sós só damos início após o dia de finados, então ainda estamos aguardando. Na pandemia o público voltou a dar o devido valor ao natal, o valor em estar junto, da religião e do real sentido. Isso fez crescer a procura”, pontua.

Além das decorações, os panetones, tão aguardados da data, já estão disponíveis nas prateleiras. Em uma das unidades da loja Americanas, em Campo Grande, a gerente Jullye Suzian Passine, de 23 anos, conta que também decidiu colocar o item um pouco mais cedo nas gondolas, para atrair a clientela.

“Sempre recebemos no fim de novembro, mas esse ano colocamos já em outubro, na semana passada, para chamar o povo. O pessoal ainda não comprou quase nada, mas a gente percebe que são tantas coisas acontecendo, como a Copa do Mundo, a Black, que os clientes estão seguindo por etapas e nem perceberam, de fato, que o natal está bem aí”, avalia Jullye.

O encarregado da loja Planeta Real, Paulo Henrique Vasan, de 37 anos, uma das mais antigas da Cidade, diz que esse ano o estoque está reforçado e já planeja montar um novo setor só para os objetos natalinos.

“Já chegaram todas as mercadorias, só estamos esperando sobrar espaço para montar o ‘setor’. Isso sempre é feito mais para frente, mas para sinalizar ao cliente, já perduramos e deixamos expostas, muitas das coisas novas”, detalha, muito animado.

Para a CDL (Câmara de Diligentes Lojistas de Campo Grande), o varejo vive um dos melhores momentos econômicos, marcado pelas festas seguidas de Halloween, comemorada no dia (31) de outubro, início da Copa do Mundo no dia 20 de novembro e Black Friday logo depois, no dia 25 de novembro.

“As lojas já estão recebendo seus estoques, as vitrines já estão ficando coloridas com artefatos de natal. Esse é o melhor momento para o varejo, já que estamos com quatro eventos que antecedem essa data. De acordo com nosso levantamento, as vendas devem ser 30% a 40% maiores se comparadas com o ano passado”, afirmou.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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