fbpx
Connect with us

Operação Pantanal 2024

Combate aos incêndios no Pantanal tem reforço com equipes de bombeiros do PR e GO

O Corpo de Bombeiros de Goiás enviou oito militares especialistas em combate a incêndios florestais, que já atua na Operação Pantanal 2024.

Publicado

on

O trabalho de combate aos incêndios florestais no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, recebe reforço bombeiros militares do Paraná e Goiás. Também há previsão de chegada de outros bombeiros dos estados de São Paulo, Sergipe, Pará, Rondônia e Paraíba.

O Corpo de Bombeiros de Goiás enviou oito militares especialistas em combate a incêndios florestais, que já atua na Operação Pantanal 2024.

Ontem (23), primeiro dia de operações, a GCIF (Guarnição de Combate a Incêndios Florestais) de Goiás participou de sua primeira missão na região de Maracangalha, a aproximadamente 50 km ao norte de Corumbá, próximo ao Rio Paraguai.

Outro grupo, com 12 bombeiros do Paraná, já está em deslocamento para Corumbá, com previsão de chegada amanhã (25).

“A previsão é de que todos sigam direto para Corumbá. O pessoal do Paraná confirmou que dia 26 estará disponível para a operação”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, responsável pelo monitoramento e ações de combate aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul.

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná enviou ao Estado, quatro guarnições, e equipamentos específicos, para colaborar nas ações de controle e extinção do fogo no Pantanal. “Neste momento estamos na rodovia, deslocando até o Pantanal, com previsão de chegada no fim da tarde de amanhã (25). Estamos levando diversos equipamentos de combate a incêndio florestal, material de comunicação, EPI, para podermos auxiliar”, disse o capitão do Corpo de Bombeiros do Paraná, Alexandre Cavalca.

Bombeiros de outros cinco estados, por meio da LigaBom (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil), também são mobilizados para auxiliar no bioma. A previsão é de que nos próximos dias, bombeiros dos estados de São Paulo, Sergipe, Pará, Rondônia e Paraíba, também cheguem ao Mato Grosso do Sul para contribuir nas ações.

Ações

A Operação Pantanal 2024, completa 114 dias hoje (24), com atuação de 500 pessoas no combate aos incêndios no atual ciclo de trabalho. Mas com mais de 1 mil envolvidos desde o início das ações, em abril deste ano, antes do período regular de incêndios florestais.

Ontem (23), a região do Pantanal sul-mato-grossense enfrentou um dia de condições climáticas extremas, o que elevou o risco de incêndios florestais na região. A temperatura atingiu picos de 33°C, enquanto as rajadas de vento chegaram a 30 km/h. A ausência de chuva, combinada com a umidade relativa do ar chegando a apenas 20%, criou um ambiente propício para a propagação rápida de incêndios.

Por conta dessa situação, as operações de combate aos incêndios florestais foram intensificadas, com continuidade aos serviços iniciados no dia anterior e focando no monitoramento e rescaldo das áreas já queimadas.

As ações estão direcionadas em quatro focos de incêndio ativos, na região próxima da fazenda Caiman, no Porto da Manga, na área de adestramento do Rabicho e na região da Maracangalha.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Operação Pantanal 2024

Voluntários chegam ao interior do Pantanal para levar ajuda e dar assistência aos ribeirinhos

Este grupo faz parte da primeira Operação Humanitária aos ribeirinhos do Pantanal desenvolvida pelo Governo do Estado, por meio da Defesa Civil.

Publicado

on

Ajudar o próximo, levar dignidade e acolher quem precisa de apoio. Com este sentimento dezenas de voluntários estão no interior do Pantanal para promover ação social e humanitária aos ribeirinhos. Eles vieram para fazer a diferença, com o lema de não deixar ninguém para trás.

Este grupo faz parte da primeira Operação Humanitária aos ribeirinhos do Pantanal desenvolvida pelo Governo do Estado, por meio da Defesa Civil. Nesta semana os moradores da região do Taquari vão receber cestas básicas, água potável e atendimento médico e social. Mais de 230 famílias serão contempladas.

“Sempre gostei de ajudar o próximo, ser uma pessoa útil, por isso me interessei em ser voluntária da Defesa Civil. Minha vida é ajudar o próximo. Os ribeirinhos sofreram com as queimadas e ainda tem a distância”, afirmou Lúcia Barrios Conti, voluntária da Operação no Pantanal.

Fazendo parte da área de logística, Kelly Rolon Batistoti conta que aprendeu muito na ação social no Rio Grande do Sul e que agora é hora de ajudar o seu povo. “Aqui o sentimento será mais especial, pois são nossos irmãos. É um sentimento único acolher estas pessoas que estão em locais isolados, esperando ajuda. Isto é levar dignidade a quem precisa”.

Um dos pilares desta ação humanitária é o atendimento a saúde dos ribeirinhos. A voluntária Isabella Dalla, coordenadora da equipe de saúde, conta que foi convidada para operação e que aceitou está missão especial.

“Pantanal faz parte de todos nós, por isso prontamente aceitei o desafio. Estamos com uma equipe de cinco profissionais, entre médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem e até veterinários para dar todo apoio necessário”.

A coordenadora de saúde explicou que será feito um atendimento primário, com entrega de medicamentos. Caso seja necessário exames ou continuidade de tratamento haverá parceria com o município de Corumbá para dar prosseguimentos as ações de saúde pública. “É extremamente gratificante fazer parte deste quadro voluntário, muda a vida das pessoas. Não tem preço que pague, nada preenche este sentimento”.

Benefício social

Para ajudar na renda mensal dos ribeirinhos, o programa Mais Social estará presente, com o cadastro de famílias que estão em situação de vulnerabilidade dentro do Pantanal. Quem atender aos critérios vai receber seu cartão social, no valor de R$ 450,00 por mês. Para realização compra de alimentos e produtos de higiene.

Márcia Arguelho da Silva será a responsável por fazer este cadastro, desta vez focada nos ribeirinhos. “O programa atende a pessoa que precisa deste apoio no momento difícil. Vamos fazer cadastro nas comunidades e quem atender os requisitos vai ganhar seu cartão social. Trazer esta ajuda é uma satisfação pessoal, em uma região que sou apaixonada”.

Percurso e expectativa

Com uma comitiva de oito caminhonetes, as equipes da Operação Humanitária saíram na segunda-feira (26) de Corumbá, rumo a base operacional, dentro da região do Paiaguás no Pantanal.

Foram quase oito horas de viagem, sendo a maioria de estrada de chão, tendo trajeto de balsa, passando por areiero, e conferindo de perto uma comitiva pantaneira tradicional, com a locomoção de gado no coração do Pantanal.

Junto com as belezas naturais, também nota-se a dificuldade de acesso para chegar até estas comunidades isoladas, que na região do Taquari tiveram que lidar com a seca rio, sua principal fonte de renda e sobrevivência.

No caminho o verde e a natureza típica entra em contraste com seca prolongada que se instala no Pantanal neste ano. O ânimo e o empenho dos voluntários e profissionais que seguem para ajuda humanitária no entanto continuam firme e com grande expectativa para esta semana de trabalho.

“Percorremos praticamente 200 km, mas devido o acesso a viagem chega a 8 horas, de Corumbá até a região do Paiaguás. Chegamos na nossa base avançada e a partir de terça começa a ajuda humanitária aos ribeirinhos. Este trajeto nos mostra como é difícil para eles saírem das suas comunidades e chegar às cidades”, afirmou o capitão da Defesa Civil, Maxwelbe de Moura Fé.

Responsável pela logística da Operação, o capitão Carlos Roledo (Defesa Civil) destaca que para realização destes trabalhos houve um planejamento para hospedagem, transporte e alimentação de toda está equipe. “Pantanal é diferente, exige veículos adequados para adentrar a região e motoristas experientes que conhecem as estradas. Toda a ação vai contemplar as famílias que moram aqui, com a contribuição de mais de 30 pessoas envolvidas”.

A partir desta terça-feira serão atendidas as comunidades do Corixão, Cedrinho, João Banana, Escola Nazaré, Porto Rolon e Fazenda Santa Aurélia. As atividades seguem até o dia 31 de agosto na região do Taquari.

Moradora da região há 44 anos, Ana Regina, conhecida como “Dona Noca”, reconhece que esta ação vai ajudar muitas pessoas que precisam de apoio. “Aqui é muito difícil o transporte e este atendimento de saúde será importante”.

Dona Noca garante que apesar de todas as dificuldades, não tem a menor intenção de deixar o Pantanal. “Morei aqui a vida inteira, quando fico uma semana na cidade, já quero voltar. Nunca vou deixar o Pantanal, aqui moram pessoas humildes de bom coração”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Operação Pantanal 2024

Bombeiros de Santa Catarina também auxiliarão equipes de MS no combate ao fogo no Pantanal

Quem agora soma esforços no bioma pantaneiro é o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

Publicado

on

O combate aos incêndios florestais que atingem o Pantanal continuam em Mato Grosso do Sul, unindo esforços de equipes sul-mato-grossense e reforços federais e de estados que estão colaborando com o trabalho coordenado realizado pelo Governo do Estado. Quem agora soma esforços no bioma pantaneiro é o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

A confirmação do envio de 20 militares com equipamentos completos, divididos em seis viaturas, foi dada nesta terça-feira (27) pelo governador catarinense Jorginho Mello ao governador sul-mato-grossense Eduardo Riedel, em mensagem entre os chefes de Executivo.

Os combatentes que em breve desembarcarão no Pantanal chegam já com todo o EPI (Equipamento de Proteção Individual) necessário para esse tipo de trabalho. As seis viaturas ainda trazem mais 84 itens, entre eles assopradores, roçadeiras, motosseras e motobombas de água limpa, além de abafadores, batedores, facões e enxadas.

“Conte com Santa Catarina”, frisa o governador Jorginho na mensagem. Todos os esforços oferecidos ao Mato Grosso do Sul no combate aos incêndios são bem vindos, diante da situação enfrentada no bioma pantaneiro, considerado um dos mais importante.

Recentemente uma equipe do Rio Grande do Sul também chegou ao Estado para reforçar o trabalho de combate aos incêndios no Pantanal. Ao todo 11 bombeiros militares especializados no enfrentamento desse tipo de ocorrência chegaram no fim de semana. Junto com eles vieram ainda quatro picapes e diversos equipamentos para realizar o combate.

(Com: assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Operação Pantanal 2024

Imasul recebe filhotes de gato palheiro, mais dois animais resgatados do fogo

O CRAS também iniciará um treinamento essencial de caça, preparando-os para um eventual retorno ao seu habitat natural.

Publicado

on

O Hospital Veterinário Ayty, vinculado ao Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), acolheu na sexta-feira (23) dois pequenos felinos, filhotes de gato palheiro que foram resgatados dos incêndios florestais que atingem a região pantaneira.

A história desses filhotes começou com o Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal), associado à Semadesc. Durante os combates contra o incêndio na região de Miranda, uma equipe do Corpo de Bombeiros encontrou esses dois pequenos felinos lutando pela sobrevivência em meio às chamas intensas.

Imediatamente a Polícia Militar Ambiental (PMA) se mobilizou para garantir a segurança dos filhotes, levando-os ao pelotão PMA, onde receberam o exame minucioso dos veterinários do Ibama. Após a liberação, os filhotes foram transportados para o CRAS.

No CRAS, os filhotes de gato palheiro encontraram um refúgio de esperança. Eles receberão cuidados intensivos, com uma dieta inicial baseada em leite e, conforme crescem, serão introduzidos a alimentos sólidos, como carne.

A gestora do hospital, explicou que um dos felinos é um animal raro. “Um dos gatos é melânico, que é uma condição genética que pode ocorrer esporadicamente em alguns animais, desenvolvendo um padrão de pelagem totalmente preto.”

O CRAS também iniciará um treinamento essencial de caça, preparando-os para um eventual retorno ao seu habitat natural.

Recentemente, o CRAS também acolheu dois lobinhos, com apenas duas a três semanas de vida, resgatados após um incêndio, em Dourados. A Guarda Municipal localizou os filhotes e os entregou à Polícia Militar Ambiental, que os levou ao Hospital Ayty. No centro, passaram por exames clínicos detalhados para assegurar seu bem-estar.

Além dos lobinhos e dos gatos palheiros, o CRAS está cuidando de um filhote de veado-catingueiro, resgatado durante um incêndio na Aldeia Alves de Barros. “As equipes do Hospital estão sempre prontas para fazerem o atendimento. Temos um hospital preparado e avançado que pode proporcionar acolhimento seguro para esses animais”, explicou André Borges.

Anualmente, o CRAS acolhe cerca de 2.500 animais, principalmente aves, mas também mamíferos e alguns répteis. O compromisso do CRAS com a recuperação e proteção da fauna silvestre é essencial, garantindo que cada vida, tratada com dedicação, possa retornar ao seu lar hábitat natural.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67