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Operação Pantanal 2024

Combate aos incêndios florestais no Pantanal conta com ‘reforço’ de garoa e queda na temperatura

Segundo o Corpo de Bombeiros, a garoa foi de 1 a 3 mililitros, por alguns minutos no Pantanal

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O combate aos incêndios florestais no Pantanal ganhou ‘reforço’ na noite de domingo (30): a garoa que caiu em diferentes pontos na região. Foi por pouco tempo, mas já ajuda nos trabalhos dos Bombeiros e demais parceiros, pois aumenta a umidade da vegetação e favorece as estratégias de campo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a garoa foi de 1 a 3 mililitros, por alguns minutos no Pantanal. Esta junção de aumento da umidade, queda da temperatura e mudança nos ventos favorecem o trabalho na região. No entanto, as ações de combate continuam intensas para conter os focos e fazer o monitoramento e prevenção.

De acordo com o capitão Samuel Pedrozo, chefe operacional da Operação Pantanal, a chuva teve mais volume na região da Nhecolândia e ao sul de Porto Murtinho, apesar de ocorrer por pouco tempo. As estratégias de combate continuam mantidas.

Região de Porto Sucuri, no Pantanal (Foto: Divulgação/CBMMS)

Ações

O Corpo de Bombeiros segue o trabalho de contenção dos focos por terra, água e ar, tanto no combate como na prevenção. O foco mais preocupante no momento é na região de Bodoquena, que fica a sudeste de Corumbá, próximo ao Retiro Margarida. Devido a situação drástica na direção do vento, no domingo as chamas ultrapassaram o aceiro ao redor e avançaram no sentido da área do Buraco das Piranhas, ao sul da BR-262.

No sábado (29) as equipes conseguiram controlar o foco em ação noturna, no entanto surgiu mais um a frente da linha de defesa. Por isso o combate segue com duas guarnições dos bombeiros, o apoio de uma aeronave Air Tractor e mais quatro equipes da Força Nacional, tendo acréscimo de 16 militares.

Ao norte do Rio Abobral, na região da Nhecolândia, que é próximo ao Rio Taquari, o fogo se espalhou em função das fortes rajadas de evento, chegando em áreas de algumas fazendas. As guarnições seguem com o combate no local, inclusive usando maquinários e confeccionando aceiros. A aeronave KC390 da Força Aérea Brasileira apoiou os trabalhos.

Já no Porto Sucuri, que fica ao norte de Corumbá, se propagou um foco de incêndio em direção ao morro. No domingo duas guarnições atuaram em pontos diferentes desta região. Mesmo com o controle da situação, o local segue sendo monitorado.

A região (Porto Sucuri) concentra 20 militares, sendo sete bombeiros e 13 agentes da Força Nacional. Já na Maracangalha, Tamengo, Porto Rabicho e BR-262, segue sendo monitoradas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Operação Pantanal 2024

Operação Pantanal: planejamento para 2025 já começou, com a manutenção de equipamentos

Com a desmobilização do trabalho no Pantanal, todos os equipamentos podem passar pela manutenção e assim continuar empregados nas ações de combate a incêndios em qualquer época do ano.

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A redução dos focos de incêndios florestais no Pantanal neste último trimestre permitiu também a redução das equipes em campo pela Operação Pantanal, iniciando o monitoramento da situação na região e o planejamento para o ano de 2025, em um trabalho contínuo e que tem como primeiro passo dessa nova fase a manutenção dos equipamentos usados no combate ao fogo no decorrer deste ano pelo Corpo de Bombeiros, que encabeçou a ação.

Seguindo o planejamento anual, a equipe dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul está retirando materiais e equipamentos das áreas de combate para realização de manutenção em Campo Grande, os preparando para os trabalhos que podem ocorrer no próximo ano.

“A Operação Pantanal não é só combate a incêndios, são várias atividades que a gente executa durante o ano inteiro para que quando haja necessidade, não importa a época, se está em estiagem ou não, a gente tenha condições e estrutura para combater os incêndios florestais”, explicou a diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Tatiane Inoue.

No prédio onde são feitos o controle e a manutenção dos materiais que chegam de diferentes áreas do Pantanal, várias ferramentas e equipamentos diversos – roçadeira, pinga-fogo, motobomba flutuante, soprovarredor – passam por avaliação, recuperação e conserto. Além de garantir que os materiais retornem para as áreas onde são necessários, o trabalho também gera economia e possibilita a realização de um inventário para o emprego adequado de cada item.

“Quando os materiais chegam são listados e inseridos numa planilha, para o controle dos mais de 400 equipamentos, de sapa (para escavar) e motomecanizados. Tudo que é empregado na Operação Pantanal é controlado por aqui, e com isso a gente pode saber o local onde estão, quando houve manutenção e o controle do quantitativo”, disse o subtenente Evandy Segarini.

Com a desmobilização do trabalho no Pantanal, todos os equipamentos podem passar pela manutenção e assim continuar empregados nas ações de combate a incêndios em qualquer época do ano. “A desmobilização é uma das etapas da Operação Pantanal, que é contínua no nosso Estado. A atividade de combate a incêndio florestal exige muito de cada equipamento. Por isso precisamos estar com tudo pronto, tudo em ordem, a qualquer época e para atender qualquer situação”, afirmou a tenente-coronel.

O trabalho de manutenção ocorre durante todo o ano, mesmo quando a Operação está em andamento. Mas é concentrado de forma mais intensa nesta época, quando as chuvas na região pantaneira começam a favorecer de forma mais eficiente o controle e redução dos focos, impedindo a propagação dos incêndios.

“É um período que a gente traz todo o material, inclusive os estão nas bases avançadas, para darmos manutenção nos nossos motomecanizados e demais materiais que utilizamos durante os incêndios. É o momento ideal para dar continuidade, logo mais os materiais voltam para a operação. Todo o material utilizado na operação pantanal a gente começa a recolher para poder deixar em condições para as próximas atividades”, disse Segarini.

No mesmo prédio onde os materiais passam por manutenção, também existe um espaço para confecção de abafadores, um dos principais itens utilizados no trabalho de combate a incêndios. “Separamos um local para confeccionar os abafadores, que é um dos materiais que a gente utiliza. A gente vai fazendo e deixando eles todos prontos. É feito aqui mesmo, a gente adquiri a matéria prima e confecciona na unidade”, finalizou o subtenente.

Operação Pantanal

Para atuar de maneira eficiente e garantir resposta rápida em caso de incêndios florestais na região do Pantanal de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado, por meio do CBMMS, iniciou o trabalho preventivo no início do ano, com atuação presencial dos bombeiros e em maio a instalação de bases avançadas no bioma.

As 12 bases avançadas do CBMMS foram instaladas neste ano nas diversas regiões do Pantanal e contribuíram para garantir combate rápido e eficiente durante a temporada de incêndios florestais. As bases foram uma novidade implantada pela Operação Pantanal e parte delas serão mantidas permanentemente para atendimento às ocorrências de incêndios em todas as épocas do ano.

O Pantanal de Mato Grosso do Sul tem 9 milhões de hectares, correspondendo a 65% do total da região pantaneira que ainda se estende ao Mato Grosso, ao Paraguai e à Bolívia. O bioma passa pela pior estiagem dos últimos 70 anos.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Focos de incêndios na região do Alto Pantanal são controlados e área é monitorada pelos Bombeiros

O local segue sendo monitorado pelos profissionais que ficam na base avançada da Serra do Amolar.

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Os focos de incêndio na região do Alto Pantanal, próximo a Escola Municipal Rural de Educação Integral Polo São Lourenço, foram controlados após ação das equipes do Corpo de Bombeiros, que contaram com o auxílio da chuva que caiu na região nos últimos dias. O local segue sendo monitorado pelos profissionais que ficam na base avançada da Serra do Amolar.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as imagens de satélite que mostravam vários focos de calor na região nos últimos dias, contam com outro cenário no momento (sem foco), no entanto duas equipes estão no local fazendo o serviço de monitoramento e captação de imagens (drones) para avaliar a situação.

A base do Corpo de Bombeiros na Serra do Amolar fica a 9 km da Escola do Polo São Lourenço, tendo 8 militares disponíveis para combate a incêndios, quando for necessário.

A região do Pantanal Sul-Mato-Grossense continua com condições climáticas adversas, devido altas temperaturas e variações constantes nos ventos, o que favorecem os incêndios florestais. Nos últimos dias houve chuvas pontuais na região, que contribuíram de forma momentânea, mas não extinguiram todos os focos.

Segue o combate aos incêndios no Parque Estadual Pantanal do Rio Negro, que fica próximo aos municípios de Miranda e Corumbá. Duas equipes chegaram ao local com apoio do helicóptero da Força Aérea Brasileira, por se tratar de local de difícil acesso. Através das ações foi possível confinar as chamas que se concentram entre a BR-262 e o Rio Miranda.

Também tem equipes na região do Passo do Lontra, onde a preocupação é em relação a proximidade (incêndios) com residências da comunidade local. Os focos tinham sido controlados no final de semana, mas houve reignição, por isso os trabalhos continuam no local.

Continua o monitoramento das regiões do Paiaguás, Serra do Amolar, Nhecolândia (a oeste do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro) e Abobral. Atualmente a Operação Pantanal possui um efetivo de 132 militares do Corpo de Bombeiros Militar.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Pantanal de MS tem quatro focos de incêndios ativos e trabalho de combate no bioma completa 198 dias

Um dos principais focos está na divisa com o Mato Grosso.

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Com quatro focos ativos de incêndios florestais no Pantanal sul-mato-grossense, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, com o apoio das demais forças de segurança nacionais e estaduais empenhadas na Operação Pantanal 2024 há 198 dias, mantém ações de combate ao fogo nas regiões do Paiaguás e Abobral (Passo do Lontra).

Um dos principais focos está na divisa com o Mato Grosso. O incêndio já registrou, ontem, uma linha de fogo de aproximadamente 40 quilômetros de extensão. As chamas passaram para o Mato Grosso do Sul vindas do estado vizinho, iniciada no Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense.

Também estão em monitoramento focos em Corumbá (nas regiões pantaneiras do Paiaguás, Nabileque, Paraguai-Mirim, Forte Coimbra, Serra do Amolar, Albuquerque), Rio Negro (Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro), Costa Rica, Aparecida do Taboado, São Gabriel do Oeste, Dourados, Coxim, Inocência, Paranaíba, Naviraí (Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema), Miranda, Porto Murtinho, Nioaque e Aquidauana.

Um novo ciclo de trabalho na temporada de incêndios florestais teve início ontem (15), inclusive com a troca de dez bombeiros militares do Rio Grande do Sul, estado que continua a apoiar as ações de controle e extinção do fogo no Pantanal.

As ações contam com o apoio do GOA (Grupamento de Operações Aéreas), que auxiliam os militares que fazem o combate direto em solo. As equipes continuam a realizar o monitoramento nas áreas impactadas e nas localidades onde estão instaladas as 12 bases avançadas, que contribuem para uma resposta mais ágil para o início do combate, em caso de ocorrência de fogo.

As chuvas que ocorreram desde o fim de semana passada contribuíram para aliviar a situação, especialmente após o período de seca. Porém o Pantanal ainda enfrenta condições climáticas adversas, principalmente em relação as altas temperaturas e variação dos ventos, que elevam os riscos de incêndios florestais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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