fbpx
Connect with us

Segurança

Com palestrantes de renome nacional, Polícia Civil debate violência de gênero na Capital

A ação faz parte das iniciativa da campanha Agosto Lilás e será realizada a partir das 8 horas, no auditório do Plenário ‘Des. Nery Sá e Silva de Azambuja’ do Tribunal Regional do Trabalho.

Publicado

on

Na próxima sexta-feira (9) acontece em Campo Grande o ‘I Encontro Mulheres em Foco – Encontro dos Agentes que Atuam Frente à Violência de Gênero’. O evento é promovido pela Polícia Civil, por meio da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Campo Grande, e conta com o apoio da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania).

A ação faz parte das iniciativa da campanha Agosto Lilás e será realizada a partir das 8 horas, no auditório do Plenário ‘Des. Nery Sá e Silva de Azambuja’ do Tribunal Regional do Trabalho.

A proposta do encontro é capacitar servidores para um atendimento mais humanizado e eficaz às vítimas, além de conscientizar os acadêmicos sobre a importância do reconhecimento das causas que levam ao aumento da violência de gênero, especialmente no contexto atual de incursão do Estado nas comunidades indígenas.

Essa reflexão é crucial, considerando que a violência de gênero se define como qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual ou simbólica contra pessoas em situação de vulnerabilidade, em razão de sua identidade de gênero ou orientação sexual.

Entre as palestrantes de destaque, o evento contará com a presença da escritora e professora convidada da Universidade de Nova Iorque, Djamila Ribeiro, que ministrará a palestra “Refletindo Sobre a Violência Contra a Mulher”. Reconhecida pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo, Djamila é colunista do jornal Folha de São Paulo e uma voz proeminente no debate sobre questões de gênero e raça no Brasil.

Outra presença marcante será a da médica e psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, autora de nove livros, incluindo “Mentes Perigosas – o psicopata mora ao lado” e “Sorria, você está sendo filmado”. Ana Beatriz abordará o tema “Mentes que Amam Demais”, trazendo sua experiência na área da psiquiatria e do comportamento humano.

O evento também contará com palestras da Secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, que falará sobre “Gênero e Interculturalidade: Caminhos para a Justiça Social”; da Delegada da Polícia Civil do Piauí, Eugênia Nogueira, que discutirá “Desafiando o Feminicídio para Além da Intimidade”; e de Neca Chaves Bumlai, Diretora-Geral da Faculdade Insted, que abordará o tema “Empreendedorismo Feminino”.

Com um público estimado de 280 pessoas e enfoque no empoderamento e na formação de uma rede de apoio entre os agentes que atuam nessa área, o I Encontro Mulheres Foco será um espaço de diálogo, troca de experiências e construção de estratégias eficazes para o enfrentamento da violência de gênero.

Agosto Lilás

Instituída pela Lei Estadual nº 4.969/2016, a campanha Agosto Lilás tem como objetivo intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de acabar com a violência contra a mulher. Em 2022, a Lei 14.448/2022 estabeleceu o Agosto Lilás como um mês de proteção à mulher em âmbito nacional. Este ano, a campanha celebra os 18 anos da Lei Maria da Penha com o tema “Mulheres Vivas. Feminicídio Zero”.

A campanha, idealizada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), reúne diversos parceiros governamentais e não-governamentais, promovendo ações de mobilização, palestras e rodas de conversa para combater a violência doméstica e familiar contra meninas e mulheres.

Violência de gênero

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% das mulheres em todo o mundo já foram vítimas de violência física ou sexual em algum momento da vida. Entretanto, é importante ressaltar que homens e minorias sexuais também podem ser alvos dessas agressões.

No âmbito do Direito Internacional, a violência de gênero é reconhecida como uma ofensa à dignidade humana e uma manifestação das relações de poder historicamente desiguais entre gêneros, conforme delineado pela Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres (CEDAW) e pela Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher.

Serviço:

  • Evento: I Encontro Mulheres Foco – Encontro dos Agentes que Atuam Frente à Violência de Gênero
  • Data: 9 de agosto de 2024
  • Horário: Das 08h00 às 17h30
  • Local: Auditório do Plenário “Des. Nery Sá e Silva de Azambuja” – TRT 24ª Região
  • Endereço: R. Delegado Carlos Roberto Bastos de Oliveira, 208 – Jardim Veraneio, Campo Grande – MS

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Segurança

Polícia Penal de MS intensifica combate à comunicação ilícita em presídios em nova fase da Operação Mute

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

Publicado

on

A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul encerrou com sucesso a 6ª fase da Operação Mute, uma ação de âmbito nacional coordenada pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Ao todo, 210 policiais penais estiveram envolvidos, vistoriando 32 celas e resultando na transferência de 29 internos para outras unidades. Os resultados das apreensões serão oficialmente divulgados pela Senappen.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e pela Diretoria de Operações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), com participação de operacionais do Cope (Comando de Operações Penitenciárias) e supervisão de um representante da Senappen.

Estratégia Nacional

A Operação Mute é considerada a maior já realizada pela Senappen em número de estados participantes, policiais penais mobilizados e unidades prisionais inspecionadas.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

Esses dispositivos são ferramentas-chave para o avanço da violência nas ruas, alimentando delitos como tráfico de drogas, homicídios e roubos. No entanto, a operação não apenas busca apreender esses itens, mas também reforçar rotinas e procedimentos padronizados nos estabelecimentos prisionais, promovendo maior controle e segurança.

Segundo a Senappen, além das revistas, a Operação Mute atua como um marco no fortalecimento das inteligências penitenciárias estaduais e na integração com a Dipen (Diretoria de Inteligência Penitenciária). A iniciativa também contribui para reduzir crimes violentos letais intencionais, reforçando o compromisso de proteger a sociedade.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Segurança

Reforço: Mato Grosso do Sul vai receber mais R$ 30 milhões para investir em segurança pública

O recurso, destinado ao eixo de Redução das Mortes Violentas Intencionais, foi confirmado com a publicação do Termo de Adesão, assinado pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

Publicado

on

Mato Grosso do Sul terá um reforço de R$ 30,3 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para auxiliar na implementação de ações de combate à violência e ao crime organizado, desenvolvidas pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

O recurso, destinado ao eixo de Redução das Mortes Violentas Intencionais, foi confirmado com a publicação do Termo de Adesão, assinado pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

A quantia será utilizada para a aquisição de novos equipamentos e viaturas, além de investimentos em tecnologia da informação. A previsão é que os recursos sejam aplicados durante os anos de 2025 e 2026, conforme plano de trabalho apresentado ao Ministério da Justiça pela Sejusp.

“Investir em segurança pública, ampliando o trabalho de inteligência, recursos humanos e tecnologia, é fundamental para entregar um bom serviço e garantir o bem-estar da população. É permanente esse desafio, um combate sempre firme”, frisa o governador Eduardo Riedel.

De acordo com o termo de adesão, a maior parte dos recursos, cerca de R$ 18,4 milhões, será destinada à compra de veículos. Estão previstos ainda investimentos de de R$ 4,5 milhões em munições letais e não letais, de R$ 4,1 milhões em equipamentos táticos, de proteção individual e uniformes e outros R$ 1,7 milhão em tecnologia da informação, que inclui drones, licenças e equipamentos de áudio e vídeo.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, este investimento é de fundamental importância para fortalecer as ações de segurança pública no estado.

“São recursos que possibilitarão a continuidade da modernização e fortalecimento da segurança pública pelo Governo do Estado, bem como uma atuação mais eficaz das nossas polícias no combate à criminalidade e à redução dos índices de violência.”

Conforme o termo de adesão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o plano de trabalho elaborado pela Sejusp, haverá ainda investimentos da ordem de R$ 9,1 milhões em ações de custeio, que inclui entre outros, a manutenção das frotas, formação e capacitação dos servidores da segurança pública de Mato Grosso do Sul.

“Nosso objetivo é garantir a segurança da população e proporcionar um ambiente mais tranquilo para todos”, assegura Videira.

Mais investimentos

Com outros dois planos de trabalho elaborados pela Sejusp e aprovados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Mato Grosso do Sul receberá mais R$ 7,5 milhões, além dos R$ 30,3 milhões previstos na publicação do Diário Oficial da União desta terça-feira (5). Recursos estes que serão aplicados nos anos de 2025 e 2026.

São investimentos que contemplam os eixos de enfrentamento à violência contra a mulher, que receberá R$ 3,7 milhões e, a melhoria da qualidade de vida dos profissionais de segurança pública, onde também serão investidos de  serão R$ 3,7 milhões. Todos os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Sobre o FNSP

O Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) é um instrumento financeiro destinado a financiar políticas públicas de segurança pública, com o objetivo de reduzir a violência e fortalecer as ações de prevenção e combate à criminalidade. Os recursos do fundo são distribuídos aos estados e municípios por meio de chamadas públicas e termos de adesão.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Segurança

Fortalecimento do sistema de segurança pública é defendido em Brasília pelo Governo de MS

A PEC poderá ser modificada após as contribuições dos governadores antes de ser encaminhada ao Poder Legislativo.

Publicado

on

Representando o Governo de Mato Grosso do Sul, o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, participou de reunião no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), para debater a segurança pública. O encontro aconteceu na quinta-feira (31) e reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores de estados, vice-governadores, ministros e representantes do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, de prefeituras e municípios, além da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

Na ocasião, foi apresentada a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Segurança Pública. A proposta do governo tem como tripé aumentar as atribuições da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado por lei ordinária em 2018 (Lei 13.675), e também levar para a Constituição Federal as normas do Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária, unificando os atuais Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo Penitenciário.

A PEC ainda prevê a mudança da PRF para Polícia Ostensiva Federal, destinada ao patrulhamento de rodovias, ferrovias e hidrovias federais.

Ao fazer uso da palavra no encontro, o vice-governador sul-mato-grossense defendeu que além das mudanças de nomenclatura, é necessário fortalecer o sistema como um todo.

“Mato Grosso do Sul é localizado em uma região de fronteira, por onde ingressam drogas, armas e munições que alimentam o crime organizado dos grandes centros e só não é um caos, do ponto de vista de Segurança Pública, graças ao trabalho da nossa Polícia Estadual. Temos um Departamento de Operações de Fronteira que é referência no país, temos uma delegacia especializada de fronteira e uma profunda integração com as forças federais, mas o efetivo é diminuto. Guarnecer a nossa fronteira é um passo fundamental para cuidar do Brasil e atingir o coração do crime organizado”, avalia Barbosinha.

Sistema penitenciário

Outra questão que precisa ser notada pelo sistema nacional, de acordo com o vice-governador, diz respeito aos bloqueadores de celulares instalados nas unidades prisionais, não apenas de Mato Grosso do Sul, mas de todo o país.

“Precisamos de um sistema de bloqueios de sinal telefônico mais efetivo. É impressionante! Podemos construir um presídio no lugar mais ermo que existe, que antes de terminar já tem uma torre de sinal de celular. Se é um sistema de concessão, porque não as operadoras ficam responsáveis? São elas que modificam a tecnologia. Os estados, se colocam bloqueadores, daqui a um ano não têm mais eficácia. Então, as empresas de telefonia deveriam ser as responsáveis por bloquear esse sinal e isso ser embutido nos custos”, pontua.

Sinalizando que mais de 40% dos detentos nos presídios do Mato Grosso do Sul são condenados por tráfico de drogas, o vice-governador sugeriu que a União assuma as despesas com esses presos, que geram altos custos para as receitas estaduais. Barbosinha reconheceu que cada Estado tem a sua complexidade e defendeu a união como peça-chave no fortalecimento da segurança pública.

“Nós só iremos vencer o crime organizado, o crime transnacional com a integração de todos os estados envolvidos e, sobretudo, com a articulação e organização necessária por parte do Governo Federal. Eu compreendo que o sistema precisa de ser aprimorado e dedicada atenção especial, principalmente, aos estados fronteiriços como o Mato Grosso do Sul, que possuem características completamente diferentes dos demais que não se localizam em região de fronteira”, pondera.

Posição da União

No entendimento do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o texto da Constituição Federal de 1988 “precisa ser aprimorado” para “dar um cunho federativo” ao combate ao crime organizado. O presidente da República também avalia que somente um pacto federativo mudará o atual cenário do crime organizado no país.

“Que a gente possa construir um processo que discuta desde o sistema prisional até o sistema do cadastro que cada Estado tem. É preciso que haja uma informação sistematizada, organizada, porque a gente não pode continuar permitindo que um criminoso no Paraná possa se esconder indo para São Paulo e tirando outra identidade ou ele comece um crime em São Paulo e vá se esconder em um Estado do Nordeste”, destaca Lula.

A PEC poderá ser modificada após as contribuições dos governadores antes de ser encaminhada ao Poder Legislativo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67