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Saúde

Com oficinas, HRMS integra curso de tutores do método canguru de MS, RS, SC, PR e TO

Todos os 49 participantes foram certificados como tutores do Método Canguru, sendo sete pessoas de Mato Grosso do Sul.

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Entre os dias 8 e 12 de julho de 2024, três profissionais do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) participaram de um curso de capacitação de tutores para o Método Canguru na atenção hospitalar. O evento, promovido pelo Ministério da Saúde através do Centro Nacional de Referência do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, contou com a participação de 49 profissionais de cinco estados brasileiros: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná e Rio Grande do Sul, além de Santa Catarina.

O HRMS teve um papel ativo na formação, contribuindo com conteúdo em oficinas e disponibilizando profissionais especializados com a gerente da linha materno-infantil, Geovana da Silva de Lima, que ministrou a oficina sobre posturação e manuseio dos bebês. A fonoaudióloga Emilene Gimene Luna Vieira conduziu a oficina de nutrição e amamentação, enquanto a coordenadora do Método Canguru em Mato Grosso do Sul, Ana Carolina Aragão, abordou os cuidados gerais com o bebê.

Ana Carolina Aragão destacou a importância do treinamento: “Realizamos as oficinas práticas onde abordamos o cuidado com bebê como posicionamento , amamentação, troca de fraldas , pesagem, aspiração, uso adequado do CPAP entre outros cuidados de extrema importância para um cuidado de forma humanizada e individualizada para nossos bebês.”

Dos 49 participantes, sete eram de Mato Grosso do Sul. Entre eles, estava a enfermeira obstetra e neonatologista Thieise Machado Calderon, do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Três Lagoas, que ressaltou a relevância do curso e recordou da sensibilização do método canguru realizada em junho no HRMS.

“O curso abriu nossos horizontes. Ele nos mostrou, através da prática da sensibilização em Campo Grande e agora através da teoria, como fazer e porquê fazer o Método Canguru. A importância para a equipe, a importância para a família e, principalmente, para o nosso paciente. Esse curso foi transformador. Ele abriu os nossos olhos e teve uma importância muito grande na formação teórica, pois na prática aprendemos a sensibilização, mas não sabíamos a importância da teoria para poder passar isso para a nossa equipe multidisciplinar”, afirmou Thieise.

A enfermeira e coordenadora da UTI neonatal do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, Alexsandra Gomes Rossi, também participou da capacitação e comentou sobre a experiência.

“O curso foi maravilhoso. Muito bom estar em contato com pessoas empenhadas em fazer um cuidado humanizado. Foram dias de aprendizado intensos, trocas de experiências e muitas ideias para proporcionar uma atenção qualificada ao recém-nascido. Precisamos fazer a nossa assistência com excelência, são vidas tão pequeninas. Esses bebês e essas famílias confiam no nosso cuidado… entregam em nossas mãos o bem mais precioso que possuem. É nosso dever fazer uma assistência de qualidade e transformar a vida desses pequenos guerreiros.”

O Método Canguru, instituído como política de saúde pelo Ministério da Saúde em julho de 2000, já capacitou mais de 5 mil tutores em todo o país. A psicóloga Zaira Aparecida de Oliveira Custódio, consultora do Ministério da Saúde e coordenadora do Centro Nacional de Referência para o Método Canguru no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, ressaltou a importância dessas capacitações.

“Essas capacitações são importantes para a formação de tutores, que têm como objetivo o fortalecimento desse método no Brasil e a sua disseminação. Agora, formamos 49 tutores que vão, junto com mais de 5 mil tutores no Brasil, seguir fortalecendo essa boa prática. O Mato Grosso do Sul tem a responsabilidade, junto com a sua coordenadora estadual e os municípios que já foram capacitados, de fortalecer e disseminar essa política nacional em todo o estado.”

Todos os 49 participantes foram certificados como tutores do Método Canguru, sendo sete pessoas de Mato Grosso do Sul.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Saúde

Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

SUS oferece menos disponibilidade do que sistema privado

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O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

“Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

“Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

Intensivistas

O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

“Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

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Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 16.012 casos confirmados de dengue

Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

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Mato Grosso do Sul já registrou 19.429 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 45 – 2024 (1)

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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