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Economia

Com megapacote, MS demonstra força para retomada econômica e social

Os benefícios ultrapassam R$ 1 bilhão

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Destaque nacional na campanha de vacinação contra a covid-19, Mato Grosso do Sul também demonstra força na retomada da economia. O Governo do Estado lançou em junho deste ano um megapacote de incentivos às atividades econômicas e combate às desigualdades sociais que já repercutem positivamente no desenvolvimento local. Os benefícios, que ultrapassam R$ 1 bilhão, abrangem três eixos: auxílio financeiro, medidas fiscais e microcrédito orientado.

“Há muito que MS se prepara para um novo tempo, de economia pujante e oportunidades para todos. No meio do caminho nos deparamos com a pandemia. Perdemos muito com ela. E mesmo enfrentando a maior crise sanitária e econômica dos últimos 100 anos, continuamos trabalhando, cuidando das pessoas. Hoje somos referência em vacinação e temos destaque econômico, sendo o 6º estado mais competitivo do Brasil”, afirma o governador Reinaldo Azambuja.

Para o setor do turismo, o megapacote de retomada da economia disponibilizou auxílio emergencial de R$ 6 mil, divididos em seis parcelas, para guias turísticos, MEIs e microempresas. Mil trabalhadores do setor foram beneficiados.  Para o setor de bares e restaurantes, 6 mil empresas do Simples Nacional, o equivalente a 95% do mercado, tiveram isenção total de ICMS até 2022. Outras empresas do ramo foram beneficiadas com redução de alíquota, de 7% para 2%.

O pacote de benefícios também isentou o IPVA de 2022 dos veículos vinculados aos segmentos de turismo, bares e restaurantes. O Governo deixará de arrecadar R$ 14,8 milhões para devolver a competitividade aos empresários afetados pelas medidas de restrições impostas na pandemia. Entre empresas atendidas estão confeitarias, docerias e sorveterias; cafés, bares e botequins; agências de turismo, passeios e excursões; hotéis, pensões e congêneres.

Segundo o presidente do Comitê Gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o pacote de retomada foi feito por intermédio do diálogo com os representantes dos setores mais afetados. “A decisão de como fazer para ajudar esses setores precisava ser assertiva e dentro da realidade. Por isso o planejamento da distribuição de recursos e a tomada de decisão sobre o que seria feito foi realizada após diversos encontros”, falou.

Para o setor cultural, o Estado lançou auxílio emergencial de R$ 1,8 mil reais por trabalhador, além de R$ 21 milhões em investimentos do FIC (Fundo de Investimentos Culturais) – que financia projetos comunitários das mais diversas áreas da cultura. Além disso, empenhou mais R$ 15 milhões para a realização de festivais novos e tradicionais e destinou R$ 18,8 milhões para obras de reformas do patrimônio cultural, como a Igreja Tia Eva, a Casa do Artesão e a Concha Acústica.

Através do programa +CréditoMS, pequenos empresários do Estado podem acessar linhas de crédito de até R$ 30 mil com aval do Governo e juro zero. Pelo Mais Social, 100 mil famílias sul-mato-grossenses podem comprar comida de qualidade com um cartão alimentação de R$ 200 mensais oferecido pelo Estado. Já para os servidores, o Governo adiantou em julho 50% do 13º salário de 2021. A medida representou injeção de R$ 250 milhões na economia.

Na área da Educação, Mato Grosso do Sul integra a seleta lista de estados que retornaram 100% às aulas presenciais. Amazonas, Paraná e Rio Grande do Norte são as outras unidades federativas que autorizaram o retorno das escolas estaduais. Aqui, a volta à rotina de estudos só foi possível graças aos índices de vacinação da população. Para dar mais segurança na retomada, o Estado investiu R$ 3,6 milhões na aquisição de itens de proteção individual para professores e alunos.

Neste ano, Mato Grosso do Sul segue em ascensão na geração de empregos formais, aqueles com carteira assinada. Conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, no 1º semestre de 2021, o Estado acumulou 27.756 novos empregos – mais do que o dobro registrado em todo ano passado: 14.173. De janeiro a agosto, Mato Grosso do Sul fechou o levantamento no azul, com saldo positivo de 34.032 empregos criados.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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