Connect with us

Economia

Com interesse em indústria de MS, Maranhão se inspira em ambiente de negócios do Governo do Estado

O grupo paraguaio tem interesse de investir no Estado também na produção de combustível renovável.

Publicado

on

A política de atração de investimentos do Estado direcionada para a experiência da Inpasa, uma das pioneiras na produção de etanol de milho no Brasil e já atuante em Mato Grosso do Sul, com unidade em Dourados, trouxe do Maranhão uma comitiva para conhecer in loco a indústria de etanol de milho situada em Dourados. O grupo paraguaio tem interesse de investir no Estado também na produção de combustível renovável.

A comitiva liderada pelo governador Carlos Orleans Brandão Júnior contou com secretários de Estado e empresários de inúmeros setores do Maranhão. O grupo foi recebido pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, representando o governador Eduardo Riedel, o presidente da Inpasa José Odvar Lopes, o vice-presidente Rafael Ranzolin e o diretor-presidente do Imasul, André Borges.

Com investimentos que superam R$ 2 bilhões no Estado, a Inpasa começou a operar em 2022 e produz etanol, óleo de milho e Ddgs (grãos secos de destilaria com solúveis) como fonte de proteína para nutrição animal e energia elétrica, por meio da transformação de biomassa, como cavaco e raiz de eucalipto, bagaço de cana, entre outros.
Após uma explanação da diretoria sobre a operação da indústria o grupo visitou as instalações e conheceu o processo de produção da planta.

Na unidade de Dourados são produzidos 925 milhões de litros de etanol de milho por ano, contribuindo para o estímulo da produção do cereal de segunda safra na região, investimentos em tecnologia e geração de empregos e renda no campo e na cidade. Em Ddgs são 460 mil toneladas por ano, em óleo são 46 mil toneladas e ainda com geração de 405 gigawatts ano.

O etanol de milho gera 80% menos CO2 do que a gasolina. Além disso, promove a sustentabilidade por meio da geração de vapor e energia elétrica derivada de fontes renováveis, intensificação da produção de carne e leite, verticalização de produtos e fomento à silvicultura e a cadeia de biomassa.

O governador do Maranhão destacou que o objetivo da visita foi conhecer a indústria e principalmente a experiencia de MS em políticas efetivas de atração de empreendimentos.

Comitiva do Maranhão visitou indústria em Dourados

“Viemos conhecer um Estado que é exemplo em atração de indústria licenciamento ambiental. Precisamos passar esta imagem de atrair investimentos mas facilitar a instalação. Neste sentido MS é um exemplo a ser seguido”, declarou o governador durante discurso na visita à unidade da Inpasa em Dourados.

O secretário Jaime Verruck enfatizou as metas do Governo Riedel de promover o encadeamento de produção e agregar valor a matéria prima que é produzida em MS. “Nosso processo é de agregação de valor e transformar matéria prima em produto final. Apresentamos nossas políticas de licenciamento e atração de empreendimentos hoje à comitiva do Maranhão e foi um orgulho poder dividir as nossas experiências “, afirmou.

Sidrolândia

Além disso, durante a visita o secretário Jaime Verruck e o presidente do Imasul André Borges entregaram a licença prévia de instalação da obra da nova fabrica do grupo em Sidrolândia.
Mais de 200 trabalhadores já estão atuando na construção. Com previsão de investimento de R$ 1,2 bilhão, a segunda planta da empresa em solo sul-mato-grossense demonstra a qualificação do ambiente de negócios do Estado, a capacidade de atração de novos empreendimentos e de ampliação dos que já estão aqui instalados.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

Publicado

on

© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Continue Lendo

Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

Publicado

on

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

Continue Lendo

Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

Publicado

on

ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67