Com inovações e respeito à natureza, Festival de Inverno de Bonito será lançado nesta quinta-feira
Governo de Mato Grosso do Sul realiza uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3), às 14 horas, na Estação Cultural Teatro do Mundo, que fica na Rua Barão do Melgaço, 177, Centro, em Campo Grande.
Bonito volta a celebrar a pluralidade cultural em meio a um dos cenários mais prestigiados do Brasil. Para contar todos os detalhes do Festival de Inverno de Bonito 2023, o Governo de Mato Grosso do Sul realiza uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3), às 14 horas, na Estação Cultural Teatro do Mundo, que fica na Rua Barão do Melgaço, 177, Centro, em Campo Grande.
Com um dia a mais de duração, o Festival de Bonito, que será realizado de 23 a 27 de agosto, terá diversas atrações culturais como shows musicais, espetáculos, teatro, dança, circo, arte, tecnologia, interatividade, cenografia, atrações infantis e diversas atividades paralelas. A arte inspira onde a natureza respira.
Para o governador Eduardo Riedel, é uma oportunidade de celebrar a cultura e o entretenimento, respeitando a natureza, e mesclando atrações nacionais e regionais. “Nossa diversidade cultural se destaca por sua associação ao meio ambiente e ao turismo. Estão na simplicidade, sensibilidade e leveza do Pantanal de Manoel de Barros; no Trem do Pantanal, de Paulo Simões e Geraldo Roca; no artesanato com influências dos nossos povos indígenas; na culinária e na música, tão influenciadas pelas nossas fronteiras com Paraguai e Bolívia e pelas nossas divisas, que em vez de dividirem nos unem a toda essa riqueza; e estão em diversas outras manifestações”, afirma Eduardo Riedel.
E o que não falta em Mato Grosso do Sul é arte e cultura. O Estado é terra de Helena Meirelles, Almir Sater, Glauce Rocha, Luíza Brunet, Aracy Balabanian, da Família Espíndola e de Lídia Baís, entre tantos outros. Paulo Simões e Manoel de Barros fizeram do Estado o seu lar e do Pantanal, o seu quintal. “Nessa edição, vamos homenagear nossos artistas e também receber grandes atrações. Todos estão convidados para fazer isso em um cenário exuberante, orgulho de Mato Grosso do Sul, que é Bonito e a Serra da Bodoquena”, acrescenta o governador.
O secretário de turismo, esporte, cultura e cidadania, Marcelo Miranda, garante um novo momento para o FIB. “Nessa edição do festival, queremos trazer ideias inovadoras, economia criativa em alta, ótimas atrações que dialogam com a tecnologia, a sustentabilidade e o meio ambiente em total sincronia, que é a cara de Bonito”, diz.
Shows musicais
Já estão confirmadas as atrações musicais dos shows nacionais: a cantora Fafá de Belém, a banda Bala Desejo, Juliana Linhares, Os Gilsons, Paulinho Mosca com participação de Maria Gadú, a cantora Iza, Emicida e Trio Parada Dura.
Festival Bonitinho
Nesta edição de 2023, a principal novidade é o Festival Bonitinho, com diversas atrações para a criançada. Estão confirmados “Mundo Bita”, no dia 25, sexta-feira, e “Palavra Cantada”, no sábado, 26.
Mundo Bita é um projeto de entretenimento infantil criado pelo músico e designer pernambucano Chaps Melo em 2011. Desde então, já lançou dezenas de singles musicais que arrecadaram diversas certificações de Ouro, Platina, Diamante e Diamante Duplo, com milhões de singles vendidos.
Já a dupla Palavra Cantada, formada pelos músicos Paulo Tatit e Sandra Peres, une em seu trabalho música, brincadeira e educação desde 1994.
Economia Criativa
Outra atração muito esperada é o Corredor de Economia Criativa com produtos oriundos de produtores de Mato Grosso do Sul, como gastronomia e artesanato. Criatividade, sustentabilidade, diversidade cultural e inovação: todas essas características podem ser encontradas nos produtos desenvolvidos por nossos empreendedores da economia criativa.
Serviço:
O quê? Lançamento Festival de Inverno de Bonito
Quando? Dia 3/8 (quinta-feira), às 14 horas
Onde? Estação Cultural Teatro do Mundo (Rua Barão do Melgaço, 177, Centro, em Campo Grande)
Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.
Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.
O que é a festa de Toro Candil?
Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.
Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.
No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.
E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.
Como ir até Porto Murtinho?
Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.
Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.
É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.
O que mais fazer na cidade?
Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:
Morro Pão de Açúcar:
O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.
Fecho dos Morros:
Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.
Cachoeira do APA
Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.
Cachoeiras do Rio Aquidaban
Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.
Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).
Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.
A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.
Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.
Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.
Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.
O grupo Brô Mc’s brilhou no palco do Grammy Latino e fez história ao estrear levando a cultura indígena brasileira ao maior evento da música latina do mundo. A apresentação foi na noite de quinta-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos, e os artistas apresentaram a música “Jaraha” em colaboração com o DJ Alok.
Antes da performance, Alok discursou para o público, dizendo que “sustentabilidade é ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas os nossos próprios interesses. É ouvir o que a floresta tem a dizer”, dando início a apresentação histórica.
Também estiveram presentes no evento os artistas indígenas Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin.
“Jaraha” integra o projeto “O Futuro é Ancestral”, idealizado por Alok, que combina música eletrônica com tradições culturais indígenas brasileiras. A canção foi escrita para destacar a luta, a resiliência e o orgulho de um povo.
“Nossa música fala de resistência, da batalha dos povos originários, e como, mesmo enfrentando tantas adversidades, seguimos firmes. ‘Jaraha’ é uma canção de motivação e resiliência, mostrando que conseguimos, que chegamos onde muitos nem imaginaram”, enfatiza Kelvin, um dos integrantes dos Brô Mc’s.
A performance no Grammy Latino representa para o Brô MC’s um grito de resistência e identidade, abrindo espaço para que a música indígena seja celebrada e respeitada ao lado dos maiores artistas internacionais. O grupo mistura o rap com elementos ancestrais, criando uma narrativa autêntica e poderosa.