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Verde / Sustentável

Com deck, mirante e ponte suspensa, cenário da Corrida da PMA é aberto para população

Administrado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o parque oferece trilha guiada, além de atividades de educação ambiental. Por se tratar de uma área de conservação, o acesso é limitado.

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Quem mora em Campo Grande e é apaixonado por trilhas e natureza não precisa viajar longas distâncias para desfrutar de cenários deslumbrantes. Com 177 hectares de área de preservação, o Parque Estadual Matas do Segredo é aberto ao público.

Administrado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o parque oferece trilha guiada, além de atividades de educação ambiental. Por se tratar de uma área de conservação, o acesso é limitado.

No próximo domingo, 3 de novembro, o parque será o cenário da Corrida da Polícia Militar Ambiental (PMA). Com 500 participantes, o evento contará com um trajeto inédito de 5 km e 10 km. Embora as inscrições já tenham se encerrado, você ainda pode agendar sua visita e aproveitar a beleza do cerrado!

Trilha guiada tem percurso de 2 km e lindas paisagens

No caminho, prepare-se para uma experiência com direito a contemplação e belos espaços para fotografia, como o deck próximo a uma das várias nascentes que formam o Córrego Segredo. Um espaço de mata fechada, que desperta a atenção para a importância da conservação dos rios. Um pouco mais a frente, uma ponte suspensa que torna o passeio ainda mais divertido.

Trilhas são alguns dos atrativos do Parque Matas do Segredo

Katiuscia Balbuena Coene, gestora do parque, explica que divulgar cada vez mais o espaço para a população é uma forma de trabalhar a conscientização.

“As pessoas precisam ter um ambiente para ter uma atividade em contato com a natureza. Porque se você não conhece a natureza, o que é a natureza, como vai conseguir conservar isso? Quando uma criança que vem visitar o parque, ela aprende coisas que ela nunca vai esquecer, que vão ficar na memória dela”, reforça ela, que destaca que o local recebe frequentemente a visita de alunos de escolas da Capital.

Para quem está se perguntando, qual o endereço, o parque fica na Rua Vicente Migliozzi, 21, Jardim Presidente. O passeio demora em torno de 90 minutos. A orientação é usar roupas confortáveis que cubram o máximo do corpo, calçados adequados (botinas são ideais), boné ou chapéu, passar repelente, protetor solar e levar água.

Dependendo do percurso, é possível aproveitar a vista do pequeno Mirante da Capital

O Parque também é aberto para praticantes da observação de aves, pesquisas cientificas, atividades acadêmicas às crianças e adolescentes do Projeto Florestinha, da PMA (Polícia Militar Ambiental).

Quer agendar uma visita? É só ligar no (067) 9 9241-7166, que também tem WhatsApp. Visite as nossas redes sociais @pemssegredo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Atenção: pecuaristas devem atualizar cadastro de rebanhos na Iagro até o dia 30 de novembro

O objetivo é atender as ações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, rumo a obtenção da área livre de aftosa sem vacinação.

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A campanha de atualização dos rebanhos no MS termina no 30 novembro. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda.

De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO),  a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) somente poderá ser realizada após a realização da declaração, com exceção da movimentação de animais para abate nos frigoríficos. E a Iagro informa que não haverá prorrogação do prazo.

O objetivo é atender as ações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, rumo a obtenção da área livre de aftosa sem vacinação.

“O documento assegura a manutenção do status sanitário do nosso rebanho e atender aos mais altos padrões de qualidade”, explica o presidente da Iagro Daniel Ingold.

Ele salienta que a atualização cadastral é feita em duas campanhas, nos meses de maio e agora em novembro. Nestes períodos os produtores devem fazer a atualização dos dados cadastrais e de seus rebanhos.

A declaração é obrigatória para criadores de bovinos, bubalinos, galinha, galinha-d’angola, ganso, marreco, pato, peru, ratitas, perdiz, aves não destinadas à produção de carne ou ovos (ornamentais/silvestres), codorna, suíno, caprino, ovino, equino, asinino, muar, abelha, bicho da seda e animais aquáticos.

A Iagro disponibiliza um telefone para retirar as dúvidas dos produtores por meio do 0800-647 67 13.

Notificações

A Iagro também informa que qualquer notificação de suspeita ou ocorrência de doença em animais deve ser informada ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). Isto vale aos cidadãos, organização ou instituição que tenham animais sob sua responsabilidade.

Ingold ressalta que quanto mais cedo o serviço veterinário toma conhecimento de suspeita de doenças em animais, mais ágil é a intervenção, evitando um problema mais grave.

COMO NOTIFICAR?

Emergência Sanitária ou denúncias

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Sustentabilidade: florestas plantadas em MS contribuem para a meta de carbono neutro

Pesquisadora local conduziu estudo, financiado pela Fundect, que aponta para tal situação

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A engenheira agrônoma Larissa Pereira Ribeiro Teodoro participa de uma pesquisa inédita financiada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) e que revela a contribuição que florestas plantadas de eucalipto podem dar para que Mato Grosso do Sul alcance a meta de ser carbono neutro até 2030. O estudo  também confirma que a diversidade microbiológica do solo não é afetada pela cultura.

Este resultado gerou um artigo, que projetou o Mato Grosso do Sul em uma das revistas científicas mais importantes da Europa.

“Após dois anos de estudo, novamente se comprovou que a cultura de eucalipto emitiu menos CO2, quando comparado aos outros usos também avaliados e de forma similar à mata nativa. Isto é um resultado muito importante quando a gente pensa em termos de estratégias econômicas, que aliam economia e sustentabilidade para o Estado”, avalia a pesquisadora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), no campus Chapadão do Sul.

Outra informação importante indicada pelo estudo que a doutora em Genética e Melhoramento participa diz respeito à diversidade microbiológica do solo.

“Muitos defendem que culturas agrícolas podem afetar e diminuir a diversidade microbiológica do solo. O que seria algo extremamente maléfico para o meio ambiente, até porque os microrganismos fazem parte de todo esse balanço de carbono. Porém, foi observado [na cultura de eucaliptos] que a diversidade é muito similar a áreas que nunca sofreram antropização como a uma mata nativa. Ou seja, sem ação humana sobre a natureza”.

A pesquisadora ainda enfatiza a importância da preservação de áreas nativas.

“A vegetação nativa é de extrema relevância para a biodiversidade e também para alcançarmos as metas de neutralidade de carbono. Nossos resultados visam contribuir para criar estratégias mais sustentáveis dentro do setor agropecuário e florestal, substituindo sistemas de produção com maior emissão de carbono, como pastagens degradadas, ou aumentar as áreas em sistemas de integração pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Todos caminhos promissores”.

O projeto

O projeto, financiado pela Fundect é liderado pelos professores Paulo Teodoro, da UFMS, e Carlos Antonio Silva Junior, da Unemat/Sinop (Universidade do Estado de Mato Grosso).

Muito elogiado por especialistas, o estudo foi publicado no periódico Journal of Cleaner Production, que é publicada pela editora holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico e sustentável, técnico e médico. O artigo científico na revista projetou Mato Grosso do Sul como sendo pioneiro em elaboração de estratégias de mitigação de gases de efeito estufa.

Recentemente, Larissa Ribeiro recebeu um prêmio Fundação Bunge, considerado um dos mais prestigiados reconhecimentos de mérito científico do Brasil na área de agropecuária. Ela venceu na categoria Juventude. A premiação foi conquistada pelo trabalho da pesquisadora em diversos projetos, incluindo o intitulado ‘Predição do fluxo de CO2 e desempenho fisiológico de soja utilizando aprendizagem de máquina e sensor hiperespectral’, desenvolvido com o apoio da Fundect.

Veja neste link o artigo (em inglês) publicado na revista científica.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Piracema: reforço da fiscalização no feriado termina com prisões e apreensão de materiais

. A fiscalização também se estendeu ao sul do Estado, como na região do Porto Vilma e Ipezal, no município de Deodápolis.

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As ações de fiscalização ambiental foram intensificadas em Mato Grosso do Sul durante o feriado prolongado da Proclamação da República, com  PM (Policia Militar), PMA (Polícia Militar Ambiental) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) promovendo barreiras e patrulhas em diversas regiões do Estado, visando proteger os recursos pesqueiros durante o período de defeso.

Empregando tecnologias de georreferenciamento por meio do sistema SIGIA, drones com câmeras termais e monitoramento OVN, foi possível identificar pontos de difícil acesso, fortalecendo o combate às práticas ilegais. Barreiras estratégicas foram montadas em rodovias e pontos de comercialização de pescado, com ações educativas e repressivas.

Durante o feriado, barreiras foram realizadas conjuntamente pela PMA e pelo Imasul na BR-262, próximo a Terenos, e no posto Taquarussu, em Aquidauana. A fiscalização também se estendeu ao sul do Estado, como na região do Porto Vilma e Ipezal, no município de Deodápolis.

Além de fiscalizar, também as ações tiveram foco educativo, alertando sobre as restrições ambientais, especialmente com a aproximação das festas de fim de ano e aumento de turistas no Estado. Ao todo foram abordadas 628 pessoas, sendo que seis foram encaminhadas para a delegacia e diversos materiais de pesca e até armas de fogo foram apreendidos.

As unidades da PMA apreenderam 48 molinetes, nove varas de pesca, 24 anzóis de galho, três tarrafas, cinco redes de pesca e cinco armas de fogo em 249 pontos de fiscalização georreferenciados conforme previsto no plano estratégico. Também foram fiscalizados 68 estabelecimentos comerciais e 27 pesqueiros e ranchos, resultando em multas que somaram R$ 23.314 e na apreensão de 680,38 kg de pescado irregular.

Flagra em ‘incluencers’

Um caso chamou atenção na região de Rochedo próximo a confluência do rio São João com o Aquidauana, onde quatro homens foram flagrados praticando pesca irregular no rio Aquidauana. Eles alegaram estar produzindo conteúdo para redes sociais e canais no YouTube. Detidos, eles receberam multa de R$ 2.800,00 e foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Rochedo.

Também foram fiscalizados 68 estabelecimentos comerciais e 27 pesqueiros e ranchos, resultando em multas que somaram R$ 23.314 e na apreensão de 680,38 kg de pescado irregular, sendo a maior apreensão no bairro Jupiá, em Três Lagoas, onde foram confiscados 393,68 kg de pescado irregular.

A Polícia Militar, em ações paralelas, resgatou dois papagaios e um tucano em situação de maus-tratos nas regiões de Bela Vista e Aquidauana. Os responsáveis foram autuados em R$ 6.000 e os animais encaminhados ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

Fique atento às regras durante o defeso

BACIA DO RIO PARAGUAI

– Pesca de subsistência: Permitida para populações tradicionais, com limite de 3 kg ou um exemplar por dia, exclusivamente para consumo.

– Pesca científica: Autorizada mediante permissão ambiental.

– Pesca esportiva (pesque e solte): Permitida a partir de 1º de fevereiro de 2025

BACIA DO RIO PARANÁ

– Pesca em reservatórios: Permitida para captura de espécies exóticas ou híbridas, com cota de 10 kg mais um exemplar.

– Regras específicas: Proibida a menos de 1.500 metros de usinas hidrelétricas.

– Equipamentos autorizados: Linha de mão, vara, anzol, molinete ou carretilha com iscas naturais ou artificiais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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