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Com avanço, obra da ponte da Rota Bioceânica está 43,6% concluída nas duas margens do Rio Paraguai

Atualmente os trabalhos centram-se nas lajes dos viadutos de acesso e na fabricação de pré-lajes que vão sobre as vigas já montadas

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A construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que fará a ligação do país vizinho com Brasil, por meio da Rota Bioceânica, segue em avanço e dentro do prazo previsto. O MOPC (Ministério das Obras Públicas e Comunicações), órgão paraguaio responsável pela obra, divulgou que a ponte que ligará as cidades brasileira de Porto Murtinho e Carmelo Peralta (no Paraguai), está com avanço geral de 43,6% de conclusão em ambos os lados.

Atualmente os trabalhos centram-se nas lajes dos viadutos de acesso e na fabricação de pré-lajes que vão sobre as vigas já montadas. Além disso, já está sendo alcançado o estágio de reforço dos dois postes do lado paraguaio. O processo consiste numa técnica complementar que é aplicada para estabilizar e reforçar a estrutura e distribuir a carga de forma mais equilibrada neste tipo de obra.

A ponte Bioceânica terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos, dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio e uma corresponderá à parte estaiada, medindo 632 metros, com vão central de 350 metros.

O Consórcio PYBRA, responsável pela construção da ponte (obra realizada pelo Paraguai, financiada pela Itaipu Binacional), é formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade, e a obra é gerida pelo Consórcio Prointec, sob a gestão do MOPC.

A Rota Bioceânica, que tem seu início em Mato Grosso do Sul e liga o Brasil ao Oceano Pacífico, será a primeira – dos cinco corredores internacionais previstos para ligar os estados brasileiros a países sul-americanos e ao mercado asiático -, a ser entregue. Além do corredor sul-mato-grossense, já existem planos e recursos para três rotas ligando os estados da região norte do País a Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador. E no sul, a Rota Porto Alegre-Coquimbo, integrando à Argentina, Uruguai e Chile, que já existe, mas precisa ser adequada.

Integração

No lado brasileiro, com empenho e articulação do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, no dia 19 de dezembro de 2023 foi assinada a ordem de serviço para início da obra que vai dar acesso à ponte. A nova alça é essencial para viabilizar o projeto da Rota Bioceânica e assim encurtar o caminho de Mato Grosso do Sul para o Oceano Pacífico.

“A Rota Bioceânica significa um novo caminho para os mercados do Mato Grosso do Sul e do Brasil. Com acesso aos mercados asiáticos, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, entre outros. Este acesso saindo pelo (Oceano) Pacífico se torna mais perto e assim novos produtos serão mais competitivos. Além de proporcionar integração com os povos da América do Sul”, disse o governador Eduardo Riedel.

A obra será viabilizada pela União e terá o investimento de R$ 472,4 milhões, prevista para um prazo de 26 meses. Será pavimentado um trecho de 13 km ligando a BR-267, em um contorno rodoviário em Porto Murtinho até a cidade de Carmelo Peralta, onde está sendo construída a ponte sobre o Rio Paraguai. Ainda está previsto a construção de um centro aduaneiro e um trabalho de terraplanagem, para um acesso elevado à ponte.

Segunda-feira (22), Riedel recebeu a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) para discutir os avanços da concretização da Rota Bioceânica e foi convidado a acompanhar, com a comitiva da União, nas visitas (previstas para começarem em março) realizadas aos países que integram o corredor rodoviário bioceânico – Paraguai, Argentina e Chile.

“Vim mostrar para o governador como estão as demandas. Da mesma forma como fui convidada para estar nos países que fazem parte da Rota, Paraguai, Argentina e Chile, vim também convidar o governador para me acompanhar, para falarmos da rota de integração”, disse a ministra Simone Tebet.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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COP 29: Instituto Senai de Três Lagoas apresenta projetos para uma economia de baixo carbono

Para o diretor do ISI Biomassa, João Gabriel Marini, a participação em um dos maiores eventos de mudanças climáticas demonstra a importância dos trabalhos desenvolvidos pela instituição

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O Instituto Senai de Inovação em Biomassa, de Três Lagoas, apresenta projetos de pesquisa para uma economia de baixo carbono no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na 29° Conferência das Nações Unidades sobre Mudanças Climáticas, a COP 29, realizada entre os dias 11 e 29 de novembro, em Baku, no Azerbaijão.

A COP 29 tem como temas centrais as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa e o financiamento para ações de combate e adaptação às mudanças climáticas. Paralelamente, outro tema vai pautar as discussões: o domínio das tecnologias para uma economia de baixo carbono.

Para o diretor do ISI Biomassa, João Gabriel Marini, a participação em um dos maiores eventos de mudanças climáticas demonstra a importância dos trabalhos desenvolvidos pela instituição. “É muito gratificante saber que o ISI Biomassa está contribuindo com projetos de pesquisa aplicada alinhados com as temáticas prioritárias que buscam minimizar os impactos das mudanças climáticas e poder apresentar em um evento tão relevante”

Projetos executados pelo ISI Biomassa, em parceria com empresas do setor, estão alinhados com a proposta do evento. Além de buscar por novos biocombustíveis a partir de resíduos de plantas aquáticas e castanha de caju e trabalhar a conversão de gases do efeito estufa, o instituto também participa do evento com a pesquisa de um inseticida a base de biomassa vegetal.

A indústria brasileira mostra que está investindo em ciência e pesquisa avançada para o país ser referência mundial em descarbonização. A CNI selecionou 30 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D+I) encabeçados pelos Institutos Senai de Inovação e Tecnologia com outras instituições e mais de 20 empresas.

“Os projetos se dividem em quatro grandes temas – transição energética, descarbonização, economia circular e bioeconomia -, que estão alinhados aos pilares definidos pela indústria para o Brasil alcançar a neutralidade das emissões. Os institutos entram nessa missão de descarbonização para fazer o elo entre a pesquisa acadêmica e o setor, transformar conhecimento em novos produtos e processos, desenvolvendo tecnologias inéditas no Brasil e no mundo”, destaca o diretor-geral do Senai, Gustavo Leal.

Os cases estão em diferentes etapas de pesquisa, desenvolvimento e implementação. O tecido da fibra de bananeira, por exemplo, já teve comprovados a viabilidade de uso em escala industrial e o aumento de 50% na produção artesanal de tecidos.

A boia para medição de ventos offshore – equipamento que não existia no Brasil – completou um ano de funcionamento e acaba de receber aporte de R$ 60 milhões da Petrobras para a construção de cinco novas unidades. Por outro lado, o Centro de Bioenergia, que terá laboratórios e plantas-piloto para produção de etanol de segunda geração em Piracicaba (SP), lançou a pedra fundamental, que marca o início das obras, em outubro. O investimento inicial é de cerca de R$ 120 milhões, da Shell, Raízen e Senai-SP.

Gustavo Leal lembra que as soluções tecnológicas são desenvolvidas com diferentes indústrias e parceiros, incluindo recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação de órgãos e instituições como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Sebrae, entre outros.

Os Institutos Senai e a COP 29

Os 28 Institutos Senai de Inovação (ISIs) compõem a maior rede de ciência e tecnologia para o setor industrial. Espalhados por 13 Unidades da Federação (UFs), eles fazem a ponte entre a indústria e a academia, por meio do trabalho de mais de 1.560 pesquisadores, desses 47% doutores e mestres. Desde sua criação, em 2011, a rede já desenvolveu mais de 3,3 mil projetos de P&D+I e teve mais de 1,3 mil empresas atendidas, totalizando mais de R$2,47 bilhões em projetos.

A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima acontece de 11 a 22 de novembro, em Baku, no Azerbaijão. No estande na zona verde, além de mostrar os investimentos e soluções de descarbonização da produção, a CNI vai defender o avanço da agenda de adaptação à mudança do clima, a aprovação da operacionalização do mercado global de carbono e a mobilização dos países para o financiamento climático – medidas consideradas necessárias pelo setor para o desenvolvimento da agenda climática.

Projetos do ISI Biomassa apresentados na COP29:

Macrofuel

Feito por: Instituto Senai de Inovação em Biomassa (MS) e CTG Brasil, com apoio da Embrapii e Aneel

Problema: Substituir combustíveis fósseis por alternativas renováveis limpas.

Solução: Novo biocombustível, similar ao diesel, produzido a partir de óleo pirolítico de plantas aquáticas.

BPELLET: biocombustível de resíduos agroindustriais

Feito por: Instituto Senai de Inovação em Biomassa (MS) e Amêndoas do Brasil, com apoio da Embrapii

Problema: Destinação adequada de resíduos agroindustriais.

Solução: Novo Biocombustível sólido de alto desempenho a partir de subprodutos do processamento de castanha de caju e biomassas residuais da agroindústria.

Tupã

Feito por: Instituto Senai de Inovação em Biomassa (MS), GALP e LIPCAT/UFRJ, com apoio da Embrapii e ANP

Problema:

Mitigar os impactos ambientais das emissões de gases de efeito estufa;

Adotar alternativas ambientalmente corretas em processos de alta relevância econômica mundial, como a produção de petróleo e gás.

Solução: Sistema protótipo célula-reator capaz de converter CO2 e CH4 provenientes de emissões de diferentes origens em combustíveis e químicos renováveis, utilizando apenas energia renovável.

Inseticida nacional de biomassa vegetal

Feito por: Instituto Senai de Inovação em Biomassa (MS) e a startup PRZ Ltda, com apoio da Embrapii e BNDES

Problema:

Custo e dependência de inseticidas químicos, que podem ter impactos ambientais e atividade em organismos não-alvo, afetando a biodiversidade;

Dispersão da mosca branca, que ataca diversas culturas e é listada como uma das pragas de maior risco fitossanitário do Brasil, com prejuízos à produção agrícola.

Solução:

Projeto Nullifly formulou um inseticida nacional de biomassa vagetal, ou seja, plant-based, de origem sustentável e biodegradável;

Combate à mosca branca em culturas anuais e em cultura amazônia perene.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Tech Vikings domina premiações do Circuito Estadual de Robótica Sesi MS

Nesta terça-feira (19/11), foram conhecidos os vencedores na FIRST LEGO League (FLL) e na FIRST Tech Challenge (FTC).

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A equipe Tech Vikings, da Escola Sesi de Naviraí, sagrou-se a grande campeã do Circuito Estadual de Robótica Sesi MS, disputado em Campo Grande e que reuniu mais de 200 alunos do ensino fundamental e médio da Rede Sesi de Educação no Estado.

Nesta terça-feira (19/11), foram conhecidos os vencedores na FIRST LEGO League (FLL) e na FIRST Tech Challenge (FTC). A Tech Vikings levou os principais troféus em ambas as modalidades. Além de troféus e medalhas, os times campeões garantiram vaga nas etapas regional e nacional do circuito.

Logo após a conquista, o articulador de robótica na Escola Sesi de Naviraí, Fernando Luiz Gonçalves, falou do sentimento de orgulho dos alunos, que tiveram pouco tempo de preparação para o torneio.

“Todos trabalharam muito para chegar aqui. Eles foram muito felizes porque foram lá e mostraram qual a nossa realidade na escola. E a realidade é essa que vocês estão vendo. Os alunos se desafiam e não param enquanto não cumprem a missão”.

Otávio Luiz Petry Balbinotti, aluno do 2° ano do ensino médio da Escola Sesi de Naviraí, tentou descrever a sensação de vencer na modalidade FTC.

“É um sentimento que não tem como explicar. A gente não estava esperando, tinha tudo para não ser a gente. Mas é uma coisa que vem de repente. Trabalhamos muito para isso, então sabíamos que merecíamos de certa forma. As outras equipes estavam bem preparadas”.

O superintendente regional do Sesi, Régis Borges, resumiu a experiência de realizar mais um circuito de robótica.

“Se eu pudesse resumir em uma frase, seria ‘acreditar que as pessoas são capazes’. Quando você estimula esses jovens, não importando sua origem, o talento aflora e eles demonstram todo o seu potencial. Esse torneio é o momento em que a gente consegue provar que tudo é possível quando temos o foco na educação”.

Confira os ganhadores por categoria

FLL

Prêmio motivação

CEA Horse

Aliança finalista

CEA Horse e Robóticos do Caribe

Aliança campeã

Tech Vikings e Acqua Bots

Desafio do robô

Tech Vikings

Core Values

Poseidon

Design de robô

Oratrix Tec

Projeto de inovação

Acqua Bots

Champion Award

1° lugar* – Tech Vikings

2° lugar – Mega Mentes

3° lugar – Robóticos do Caribe

* Classificado à etapa regional

Desafio Suzano de Robótica – FTC

Aliança finalista

Tech Vikings e Mega Mentes

Aliança vencedora

Tera Robotics e Capitc

Pensamento criativo

Tupitech

Prêmio inspiração

Tech Vikings*

Suplentes: Tera Robotics e Capitc

* Classificado à etapa nacional

Premiação extra: viagem com despesas pagas para alunos visitarem uma das unidades da Suzano (Três Lagoas ou Ribas do Rio Pardo)

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio estimado em R$ 14,5 milhões

Sorteio será realizado às 20h, horário de Brasília, em São Paulo

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As seis dezenas do concurso 2.798 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está estimado em R$ 14,5 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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