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Educação

Com 100% de adesão dos municípios, MS Alfabetiza completa um ano de implementação

Programa foi responsável por investimentos na aquisição de livros didáticos, custeio de avaliações e de bolsas para Formação dos profissionais.

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Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação (SED), em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso do Sul (Undime-MS), realizou nesta segunda-feira (12), no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, encontro entre prefeitos e secretários municipais de Educação, em alusão ao primeiro ano de implantação do Programa MS Alfabetiza.

Na abertura do encontro os estudantes do Centro Estadual de Atendimento Multidisciplinar para Altas Habilidades/Superdotação – CEAM/AHS, Maria Júlia Berbet Duailibi, Giovanna Carnevali Santos, Marina Silveira Weber, Leoner Parra e Estevão Colman, interpretaram a música “Aquarela”, de Toquinho, e “Meus Erros”, da banda Paralamas do Sucesso, “Garota de Ipanema”, de Antonio Caros Jobim e Vinícius de Moraes, sob orientação do professor Gleyton Berbet.

A secretária de Estado de Educação, Cecilia Motta, na abertura do encontro, representando o governador Reinaldo Azambuja, destacou a importância da implementação de política de melhoria da aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com ênfase na Alfabetização, “Nossa luta pela educação é sempre por políticas de Estado e não de Governo, o regime de colaboração é uma marca do governo atual, para o ano que vem deixamos um desafio de pensar no projeto de matemática nos primeiros anos do ensino fundamental. Não cansamos de estudar, de trabalhar com único objetivo, para que as nossas crianças aprendam, ora se ela anda no tempo certo, fala no tempo certo, porque não aprender no tempo certo, estamos todos empenhados para alcançar o objetivo”.

A vice-reitora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Celi Corrêa Neres, explanou a felicidade de participar do encontro. “É um momento de registrar e agradecer a forma que a professora Cecilia Motta trabalha em prol a Educação de nosso Estado e Brasil, estou feliz em participar do lançamento e agora um ano deste programa fantástico, momento de registrar o legado da professora Cecília como gestora pública em todas as áreas da educação”, finalizou.

Presidente da UNDIME Mato Grosso do Sul e secretário Municipal de Educação de Chapadão do Sul, Guerino Perius, lembrou do grande desafio que os 79 municípios têm ao aderir ao programa, “demonstração de responsabilidade, compromisso e gratidão. Hoje cada prefeito, cada gestor educacional está contribuindo com trabalho, determinação para que possamos, com responsabilidade, perante a comunidade sul-mato-grossense, lutar para uma educação de qualidade e com toda certeza teremos bons frutos”.

Prefeito de Camapuã, Manoel Eugênio Nery ,representando o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) Valdir Couto de Souza Júnior (Prefeito de Nioaque), falou da parceria do Governo de MS com municípios. “Quero agradecer ao governador Reinaldo Azambuja e a secretária Cecilia pelo brilhante programa MS Alfabetiza, pela aula de gestão pública, trabalhando com os municípios, em regime de colaboração, onde neste um ano de programa já vemos diversos frutos e a continuidade é primordial e estaremos todos juntos”, enfatiza.

MS Alfabetiza

Criado em 2021 e colocado em prática no início deste ano, o Programa MS Alfabetiza – Todos pela Alfabetização da Criança – tem por finalidade o estabelecimento de condições necessárias para que os estudantes matriculados nas redes públicas sul-mato-grossenses adquiram o domínio das competências de leitura e escrita adequados à sua idade e ao seu nível de escolarização.

Neste primeiro ano, as ações do Programa MS Alfabetiza contemplaram iniciativas de formação continuada, realização de avaliações, acompanhamento dos indicadores e fortalecimento na cooperação entre Estado e municípios, bem como a oferta de material didático complementar.

Entre os parceiros, estão entidades como a Fundação Lemann, Instituto Natura, Bem Comum, Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC), Assomasul, Undime e Fundação de Apoio e Desenvolvimento à Educação Básica de Mato Grosso do Sul (Fadeb-MS).

Em nome dos parceiros do Programa, a diretora adjunta PARC/ABC, Maria Vera Vasconcelos, da Associação Bem Comum, mencionou a importância da parceria. “Uma alegria participar do encontro com prefeitos, secretários municipais de Educação e uma satisfação de fazer parte dessa parceria, que é a alfabetização das nossas crianças, não deixar ninguém para trás, fortalecer e dizer a continuidade de nossa parceria, da luta de ser a voz das crianças, elas clamam para ser alfabetizadas, e o regime de colaboração é muito importante, pois são nos municípios onde tudo acontece”.

Investimento

No primeiro ano, o Programa foi responsável por investimentos na aquisição de livros didáticos, custeio de avaliações e de bolsas para Formação dos profissionais.

Ao todo, foram investidos mais de R$ 4 milhões, chegando ao total de R$ 8,3 milhões considerando as premiações destinadas às escolas que obtiverem os melhores índices de alfabetização e contribuições financeiras às escolas com os menores índices de aprendizagem (denominadas “escolas apoiadas”).

Mesa Redonda

Na programação do encontro entre prefeitos e secretários municipais de Educação, a palestrante Maria Jucineide da Costa Fernandes – secretária executiva e ensino médio e profissional na Seduc/CE, falou sobre a temática – A cooperação entre Estado e Municípios: perspectivas para a promoção da alfabetização na idade certa.

Maria Juceneide atualmente exerce a função de secretária executiva e ensino médio e profissional na Seduc/CE. Licenciada em História pela UERN e Mestre em Administração pela UFBA. Possui, ainda, especialização em formação de professores e em gestão e avaliação da educação pública. Professora efetiva da rede estadual do Ceará. Tem experiência como diretora escolar e coordenadora regional de educação.  Na sua experiência como gestora educacional se destacou pela liderança na mobilização de equipes para alcance de resultados educacionais de aprendizagem.

Márcia Ferri, do Instituto Natura, também proferiu palestra. Ela é Pedagoga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, também é mestre e doutora em Educação do Programa: História, Política e Sociedade da PUC-SP.

Já atuou como professora alfabetizadora por 8 anos e como formadora de professores pela CE-CEDAC e Escola de Educadores. Desde 2013 atua com Gestão de Projetos no Instituto Natura. Atualmente é gerente de Alfabetização na Idade Certa do Instituto Natura. A mediadora foi a diretora presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação Básica e coordenadora de Formação Continuada (CFOR), Alessandra Ferreira Beker Daher.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Educação

MGI anuncia o adiamento da divulgação do resultado final do CNU

Um novo cronograma será divulgado nesta quinta-feira (21)

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O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta quarta-feira (20), o adiamento da divulgação do resultado final do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), inicialmente prevista para ocorrer nesta quinta-feira (21).

Segundo a pasta, um novo cronograma será divulgado amanhã. “As atualizações e informações oficiais continuarão sendo publicadas na página oficial do CPNU”, acrescentou a pasta, em nota.

Decisão judicial

No início do mês, a Justiça Federal do Tocantins determinou a reversão da eliminação dos candidatos que preencheram de forma incorreta o cartão de respostas da prova. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal que questionou a eliminação de quem não marcou corretamente o tipo da prova no gabarito, mas transcreveu a frase exigida no edital.

Para o Ministério Público, os fiscais orientaram os candidatos de maneira equivocada, sem alertar a necessidade de marcar o tipo da prova no gabarito. Segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta, o candidato não pode ser eliminado do concurso caso tenha executado pelo menos uma das medidas previstas de segurança.

Questionada, a assessoria do MGI não confirmou se esse foi o motivo do adiamento anunciado nesta quarta-feira.

Próxima etapa

Após a divulgação dos resultados finais, a próxima etapa do certame será a de convocação para posse dos aprovados e de realização de cursos de formação.

Quem inicialmente não tiver nota suficiente para passar nas vagas imediatas do concurso nacional, poderá compor o banco de candidatos aprovados em lista de espera, para futuras convocações.

As provas foram aplicadas em 18 de agosto, em 228 cidades de todas as unidades da federação, após três meses de adiamento devido às chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, nos meses de abril e maio.

De acordo com o MGI, a abstenção nos dois turnos de provas foi de 54,12% dos mais de 2,14 milhões de inscritos, o que correspondeu a 970.037 pessoas presentes na aplicação em dois turnos de provas, em agosto.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Educação

Governador Riedel recebe alunos de escola estadual de Paranhos

Para os alunos, o projeto contribuiu de forma prática para o aprendizado na área da sociologia.

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Como parte do projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, os alunos do 3° ano do ensino da Escola Estadual Santiago Benites, em Paranhos, participaram de um encontro com o governador Eduardo Riedel.

“Nós temos que olhar a política sob a perspectiva de que há um espaço para construir uma sociedade melhor. Vocês são alunos de uma escola estadual, quem financia vocês é o contribuinte, as pessoas que pagam seus impostos, não é o Governo. Foi a política que conseguiu trazer muitas coisas boas”, disse o governador durante a conversa com os alunos.

O encontro, com a presença do secretário Rodrigo Perez (Segov), aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em Campo Grande, onde os alunos também assistiram uma sessão na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

A professora de Sociologia Adriana Bronzim, responsável pelo projeto concluído com a visita ao governador e na Alems, explicou que a ação surgiu a partir da observação do currículo da disciplina para o terceiro trimestre.

“Trouxe muito a questão do que é Estado e do que é política. Pensando nisso eu tive a ideia de trabalhar de uma forma diversificada, mais dinâmica, em que pudesse ampliar muito mais o conhecimento dos alunos sobre a política. E também mudar a forma que eles pensam ou lidam com a política”.

Para os alunos, o projeto contribuiu de forma prática para o aprendizado na área da sociologia.

“Foi muito bom, porque explorou uma parte da política que a gente não tem contato. Enquanto jovens tudo o que a gente vê sobre política é o que os nossos pais falam e o que a gente vê na internet. Muitas vezes a gente acaba se mantendo muito presos a esses conceitos, somos influenciados a pensar na política de maneira errada, apenas como um ato que acontece a cada dois anos. Mas não é assim, porque é um processo sobre você participar ativamente enquanto cidadão”, disse a aluna Júlia Gabriella Brisqueleal, 17 anos.

Estudante do período noturno, Anny Karolainy de Oliveira, de 17 anos, acredita que a forma como o conteúdo foi conduzido ajudou muitos alunos e compreenderem melhor seus direitos e deveres.

“Eu estudo a noite, com produtores rurais, pessoas que trabalham durante o dia, indígenas. E muitos não conhecem seu poder como cidadãos, seus direitos. Tanto eu como o pessoal da minha turma, da minha escola, aprendemos sobre formas de governo, legislação e o que é verdadeira política”.

O diretor da EE Santiago Benites, Hélio José dos Santos, também pontuou sobre a importância do envolvimento dos alunos com o projeto, que será mantido no próximo ano letivo.

“Com certeza, esse projeto vai ter continuação na escola, porque a gente entende que dessa forma ampliamos o conhecimento do aluno como cidadão, para que possa correr atrás dos seus direitos e, enfim, melhorar o conhecimento e melhorar a comunidade local, onde se vive. E tornar o aluno realmente um protagonista, um cidadão consciente de que a política faz parte da nossa vida, da sociedade, e que a gente precisa ter essa consciência”.

O projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, foi desenvolvido durante o 3º bimestre do ano letivo. O tema integra a organização curricular de Mato Grosso do Sul e trabalha com os estudantes o conhecimento sobre as formas de governo, o Estado e o que é cidadania.

“Hoje, desde o momento que nós chegamos aqui (em Campo Grande), já fizemos a visita também na Assembleia, e durante as aulas que nós tivemos, pude observar essa mudança neles, na forma de pensar, de agir, de ver a política de uma forma diferente, não só aquela política partidária, mas uma política mais social, cidadã, igualitária”, explicou a professora Adriana Bronzim.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mostra Cultural sobre o Pantanal reúne famílias na Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes

Alunos do 9º ano foram a fundo conhecer mais sobre os artistas de Campo Grande. Até entrevistas eles fizeram.

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Alunos bastante inteirados sobre o Pantanal sul-mato-grossense e pais felizes pelo o que foi apresentado na Mostra Cultural da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, do bairro Pioneiros, realizada na última quinta-feira (14).

Maquetes, desenhos, esculturas, comidas típicas e até tereré foram tema da Mostra Cultural.

Alunos do 9º ano foram a fundo conhecer mais sobre os artistas de Campo Grande. Até entrevistas eles fizeram.

Foi o caso do Otávio Rodrigues, de 14 anos. “Na Mostra eu desenvolvi dois trabalhos, mas o principal foi uma pesquisa sobre a dançarina Carla Rukan. Eu a entrevistei, perguntei o nome completo dela, a data de nascimento, como ela iniciou na dança, os espetáculos que ela já participou e o que a dança influenciou na vida dela, o que a dança significa para ela”.

Antes do trabalho, o aluno não conhecia nenhum dos artistas campo-grandenses. “Foi incrível a descoberta da cultura da dança em Campo Grande, eu não sabia que tinha um forte impacto na cultura daqui”.

A aluna Maria Sophia Gonçalves dos Santos, de 15 anos, desenvolveu um quebra-cabeça sobre os principais artistas das danças urbanas da Capital. “Como a Priscila Yasmin, tem o Marco Thomas, tem o Irineu Júnior. A principal seria a Yasmin, que a gente se aprofundou mais sobre a história dela. Eu não conhecia nenhum deles, o aprendizado que fica é que muita gente vai pra fora e não vê que em Campo Grande tem boa referência na arte e na dança”.

A professora do 9º ano, Nayandre Loubet, escolheu o tema para fazer os alunos pesquisarem a fundo. “Hoje em dia é tudo muito fácil e teve um aluno que fez uma pesquisa superficial e disse que não tinha artista na cidade. Então, trabalhamos isso, de trazer esses artistas até aqui, fazer com que os alunos os conhecessem e pesquisar de verdade”.

De acordo com a diretora da escola, Patrícia dos Santos Rodrigues Corrêa, a Mostra Cultural teve um enfoque no Mato Grosso do Sul. “Quisemos trazer a história, a cultura, as comidas típicas, o relevo, a matemática envolvendo também na economia do Estado. Então, tudo o que se refere ao Mato Grosso do Sul foi trabalhado durante todo esse ano letivo e está sendo exposto agora com todo carinho pelos nossos alunos e professores”.

O aluno do 4º ano Henry Barbosa, estudou sobre o tereré e estava com o discurso na ponta da língua. “Eu aprendi sobre o Tereré, que é uma bebida típica de Portugal, que os paraguaios trouxeram para cá. A professora recentemente nos ensinou sobre as comidas típicas de Paraguai e agora a gente sabe sobre essas coisas”.

A professora do 2º ano, Simone de Oliveira Freire conta que o tema da Mostra foi desenvolvido no segundo semestre. “Estudamos sobre comidas típicas, foi tudo bem pensado e elaborado e os alunos se envolveram de verdade, pesquisaram e puderam conhecer mais sobre a nossa comida”.

Encantados

Os pais dos alunos que conseguiram se fazer presente na Mostra Cultural ficaram encantados com o capricho de como tudo foi trabalhado e exposto.

A confeitaria Beatriz Magalhães é mãe de uma aluna do 8º ano. “Achei a exposição bem bonita,  bem organizado, e foi legal esse trabalho porque minha filha pesquisou bastante e conheceu coisas novas do nosso Estado”.

Rosane Piason é atendente de cantina e mãe de um aluno do 5º ano. “Meu filho estuda aqui desde o primeiro ano e sempre a Mostra Cultural nos surpreende. É cada trabalho, as ideias das crianças, elas conseguem se expressar de uma forma muito linda”.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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