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Cultura

Cartão postal de Rio Verde, Garça Branca Grande ganha novas formas em revitalização realizada por Cleir

Artista plástico inova ao levar elementos que exaltam a natureza à obra construída há 13 anos

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Mato Grosso do Sul é rico por sua fauna singular e sua cultura repleta de miscigenação e beleza. Um dos artistas que se destaca exatamente por exaltar as maravilhas naturais por meio da arte é Cleir, sul-mato-grossense apaixonado pelo cerrado, pelo Pantanal e pelos animais e que novamente presenteia a população com seu talento.

Após 13 anos de sua criação a Garça Branca Grande, monumento de 19 metros de comprimento, localizada na praça onde está alocada a Superintendência de Turismo de Rio Verde de Mato Grosso – MS, passa por restauração e ampliação e leva ainda mais beleza ao município localizado a 195 km de Campo Grande.

Autor da escultura, o artista plástico Cleir é o responsável pela restauração e ampliação, que iniciou em agosto de 2022 e a previsão de finalização é no final de abril de 2023.

“É gratificante ver que a Prefeitura Municipal se preocupa com as obras e a arte da cidade. Tive muito cuidado para realizar a restauração de forma que mantivesse as características originais, inserindo algumas melhorias para que a restauração tenha mais durabilidade e assim, a população possa usufruir por mais tempo do espaço”, afirma Cleir.

Mais moderna, a obra passou por ampliação e recebeu novos elementos, sempre respeitando a fauna sul-mato-grossense como grande inspiração. Cleir inclusive, tem relação de afeto e lembranças da infância que passou na região.

“Em 2010, quando construí a escultura, a ideia das asas era que remetesse à aba de um livro e por isso tinham o formato quadrado. Com o passar do tempo e a necessidade de ampliar o projeto, decidimos inserir elementos mais realistas, como um vidro espelhado que reflete o céu, aumentando a imagem de amplitude, remetendo ao horizonte. Ampliamos as asas em 6,5 metros, o que sugere movimento e leveza. Essa mudança valoriza o turismo local, já que o espaço é cada dia mais utilizado para eventos e como ponto de lazer da população. Para realizar as mudanças, me inspirei em lembranças da minha infância, já que cresci em constante contato com Rio Verde, pois, meu pai e outros familiares tinham propriedades na região e tive a oportunidade de me apreciar as belezas das serras”, relata o artista.

Rio Verde é uma cidade, com importantes atrativos turísticos naturais, como cachoeiras, balneários e o turismo rural, investe nas belezas naturais, como explica o secretário Municipal de Obras do município, Ernani Augusto Nogueira da Fonseca.

“A Garça Branca Grande é um importante monumento turístico da nossa cidade, é uma marca de um município pantaneiro e de uma ave da nossa fauna, que encanta por sua beleza. A obra já estava deteriorada devido o tempo e a Prefeitura Municipal percebeu a necessidade de investir, já que integra o turismo da cidade, um dos setores onde há investimento e que é importante ser valorizado e por isso acionamos o Cleir, autor da obra para realizar este importante trabalho de revitalização”, detalha o secretário.

Beleza e funcionalidade –  Com um design mais moderno, as asas da ave ganharam mais leveza e a impressão de que podem alçar voo, tornando a escultura que atrai famílias para os passeios de fim de tarde e os turistas, ainda mais incrível, como detalha o superintendente de Turismo do município, Victor Malheiros.

“As famílias têm na Garça Branca Grande um ponto de encontro e lazer na cidade e queríamos que esse espaço que já abriga a Superintendência Municipal de Turismo e a Defesa Civil fosse ainda melhor aproveitado. Com a restauração da garça, temos certeza que a obra, que já é um cartão postal da cidade, vai se consolidar como um dos mais bonitos atrativos turísticos de Mato Grosso do Sul, como um verdadeiro cartão postal”, revela o superintendente.

A revitalização e ampliação ocorrem por meio da Prefeitura Municipal de Rio Verde, em parceria com o artista plástico Cleir, com execução da Canindé Produção Cultural.

Sobre a ave – A Garça Branca Grande, inspiração de Cleir para a obra é uma ave da ordem Pelecaniformes e mede aproximadamente 90 centímetros, podendo pesar até um quilo e meio. Entre suas principais características estão o pescoço e pernas longas. Em geral, habita áreas próximas a rios, lagos, praias e manguezais. Estas aves vivem em regiões tropicais e subtropicais e se alimentam basicamente de peixes, pequenos anfíbios, crustáceos e outras espécies de animais aquáticos de pequeno porte.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Brô Mc’s se apresentam no Grammy Latino ao lado de Alok

Grupo subiu ao palco para tocar música Jaraha na Premiere do maior evento da música latina do mundo

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O grupo Brô Mc’s brilhou no palco do Grammy Latino e fez história ao estrear levando a cultura indígena brasileira ao maior evento da música latina do mundo. A apresentação foi na noite de quinta-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos, e os artistas apresentaram a música “Jaraha” em colaboração com o DJ Alok.

Antes da performance, Alok discursou para o público, dizendo que “sustentabilidade é ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas os nossos próprios interesses. É ouvir o que a floresta tem a dizer”, dando início a apresentação histórica.

Também estiveram presentes no evento os artistas indígenas Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin.

“Jaraha” integra o projeto “O Futuro é Ancestral”, idealizado por Alok, que combina música eletrônica com tradições culturais indígenas brasileiras. A canção foi escrita para destacar a luta, a resiliência e o orgulho de um povo.

“Nossa música fala de resistência, da batalha dos povos originários, e como, mesmo enfrentando tantas adversidades, seguimos firmes. ‘Jaraha’ é uma canção de motivação e resiliência, mostrando que conseguimos, que chegamos onde muitos nem imaginaram”, enfatiza Kelvin, um dos integrantes dos Brô Mc’s.

A performance no Grammy Latino representa para o Brô MC’s um grito de resistência e identidade, abrindo espaço para que a música indígena seja celebrada e respeitada ao lado dos maiores artistas internacionais. O grupo mistura o rap com elementos ancestrais, criando uma narrativa autêntica e poderosa.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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