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Economia

Carne de primeira volta ao prato dos campo-grandenses no dia a dia

Nova realidade se deve à queda no preço da carne vermelha, em fevereiro

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A carne bovina tem voltado, aos poucos, a integrar o cardápio do dia a dia dos campo-grandenses. Isso porque, em fevereiro, cortes de primeira tiveram queda, o que ajuda os consumidores a comprarem mais.

Segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande, no geral, a carne teve queda de 2,29% em fevereiro. O preço do contrafilé caiu 1,39%; alcatra, 1,05%; patinho, 2,02%; músculo, 3,13%; acém, 2,34%; capa de filé, 4,17%; costela, 1,96%. No Brasil, a picanha apresentou retração de 2,63%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Gerente da Casa de Carne Neiger, Geraldo Clemente diz que no estabelecimento o preço da carne caiu 20% se comparado ao preço há 6 meses.

“Vendia a 85 reais, hoje está 64,90. O mercado está meio quieto, aumentaram os comércios de carne, hoje qualquer conveniência vende carne”, comenta.

O estabelecimento, localizado na Rua Sete de Setembro, recebe um público de classe média a alta. Geraldo diz que vende picanha e filé mignon até em dia de segunda-feira. “Tem vezes que vendo mais picanha na segunda-feira do que no fim de semana. O pessoal procura bastante”, comemora.

Essa é a realidade da farmacêutica Luciney Galvão, de 46 anos. Nesta terça-feira (14), ela estava comprando carne no Big Beef, da Avenida Mato Grosso. “Eu notei a queda, melhorou bem o preço da alcatra, patinho, coxão mole. A picanha é mais para o churrasco do fim de semana, mas já consegui comprar”, salienta.

O corretor de imóveis Sérgio Viana, de 50 anos, acredita que a queda no preço vai ajudar a manter a carne na mesa. “Eu sempre dou preferência para a carne de primeira. Ponta de costela, maminha, eu sempre compro pela qualidade”, comenta.

Carmem Basília não consegue usufruir da carne de primeira no dia a dia (Foto: Izabela Cavalcanti)
Diferente desta realidade, também tem aqueles que ainda não conseguem usufruir do churrasco no fim de semana. É o caso da vendedora de salgados Carmem Basília Soares, 77 anos.

“Não baixou foi nada. Baixa 15 centavos, que não faz diferença. Continua tudo caro, compro frango, carne moída ou carne de porco, que é mais barato. Faz muito tempo que não sei o que é um bife, uma costela, churrasco”, lamenta.

Motivo – Segundo a avaliação do presidente do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul), Sergio Capuci, a queda pode ter ocorrido devido à suspensão das exportações para a China, após a confirmação do caso da vaca louca, no Pará.

“A suspensão das exportações da China aumenta a oferta de carne disponível para o mercado interno, aí a tendência é baixar. Mas essa queda é insignificante”, destaca.

Capuci acredita ainda que o preço vai voltar a subir daqui uns dias. “Já vai subir mais do que caiu, porque tem poucos animais prontos para abate. O mercado já sinaliza que vai haver uma retomada de preço para cima”, completa.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Economia

Anatel autoriza sinal do 5G em todos os municípios

Operadoras têm até 2029 para ativar sinal em todo o país

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A partir desta segunda-feira (2), as operadoras de telefonia estão livres para instalar a tecnologia 5G em todos os municípios do país. A ativação do sinal é possível após a retirada total das interferências que impediam a ativação do sinal nos 5.570 municípios brasileiros.

No último dia 26, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) anunciaram a “limpeza” da faixa de frequência de 3,5 gigahertz (GHz), destinada ao 5G. No entanto, a liberação do sinal ocorreu nesta segunda-feira.

Antes da chegada do 5G ao país, essa faixa era usada por serviços de radiodifusão e de televisão aberta via satélite, principalmente por antenas parabólicas, que operavam na Banda C. Essa tecnologia funciona na faixa de 3,7 GHz a 6,4 GHz, muito próxima da faixa do 5G.

Ao longo dos últimos anos, a Anatel agiu em duas frentes: na migração da Banda C e na eliminação da interferência na faixa próxima de 3,5 GHz. Em relação à migração, foram desocupadas 1.482 estações satelitais profissionais (FSS), usadas por emissoras de rádio e TV, instituições de ensino a distância e até pela Aeronáutica, que operavam na Banda C Estendida. O processo acabou em março deste ano, dois anos antes do previsto.

A segunda etapa foi a limpeza da frequência, com a instalação de filtros nas parabólicas para atenuar interferências das torres nos dispositivos móveis, e a distribuição de cerca de 4,3 milhões de kits de conversão gratuitos para famílias beneficiárias de programas sociais federais que dependem da parabólica tradicional para ter acesso ao sinal aberto de TV.

Cronograma

Todo o processo foi executado pela EAF, entidade que reúne as operadoras de telefonia que arremataram o sinal 5G. Com a liberação da faixa, as operadoras podem instalar a tecnologia 5G em qualquer cidade do país, mas o edital do leilão só estabelece a ativação em todos os municípios em 2029.

A liberação do sinal foi concluída nesta segunda-feira, com a eliminação das interferências em 190 municípios da Bahia. A limpeza, informaram a Anatel e a EAF, foi concluída com 14 meses de antecedência. Beneficiários de programas sociais do governo podem agendar a instalação do kit gratuito por meio do telefone 0800-729-2404 ou pelo site da EAF.

A limpeza do sinal da Banda C usou uma parceria semelhante à observada no desligamento da televisão analógica. Para liberar a frequência da TV analógica de 700 megahertz (MHz) para a adoção do 4G, as operadoras de celular arcaram com os custos da distribuição de antenas UHF e de conversores para a televisão digital às famílias mais pobres.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Entidades comemoram PIB mas alertam para pressão inflacionária

Fiesp, Firjan e Febraban citam crescimento de vários setores

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O crescimento do setor de serviços (0,9%), da indústria (0,6%), e da agropecuária (0,9%) foram aspectos positivos apontados por entidades empresariais do país diante do anúncio de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 0,9% no trimestre, feito hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As federações da indústria de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan), assim como a Federação Nacional dos Bancos (Febraban), divulgaram notas à imprensa nas quais citam como relevantes o crescimento, destacaram os vários setores da economia em crescimento – demanda doméstica, dinamismo do mercado de trabalho e crescimento do crédito.

“Outro fator importante que contribuiu para o último PIB trimestral foram os investimentos, que mostram recuperação ao longo do ano. Com isso, a relação investimentos/PIB também segue em trajetória de alta”, ressaltou, em nota, Isaac Sidney, o presidente da Febraban.

A Firjan citou a quarta alta consecutiva do investimento (+2,1%), o que eleva a taxa para 17,6% do PIB. “No entanto, a federação pontua que essa taxa permanece abaixo dos 21% observados entre 2010 e 2013, bem como da média dos países emergentes, de 32%, revelando que o Brasil ainda precisa sustentar esse nível de crescimento por um longo período até atingir o patamar registrado em 2013”, alerta a entidade do Rio de Janeiro.

Apesar do destaque ao quadro positivo, a Fiesp aponta que o cenário atual aponta para uma desaceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira em 2025. “O maior aperto das condições financeiras somado ao menor impulso fiscal à frente e ao cenário externo mais desafiador tende a limitar o ritmo de expansão da atividade, sobretudo dos setores mais cíclicos”.

A Febraban vai na linha das demais no que se refere ao futuro. Para a federação dos bancos, é necessário começar a olhar para 2025 com mais atenção. “A demanda privada doméstica tem crescido a um ritmo muito intenso, com alta acumulada em torno de 5,5% no ano. Com isso, temos visto o aumento das pressões inflacionárias (com números críticos em alguns segmentos no atacado, especialmente na parte de alimentos)”.

E conclui que: “Além disso, o país precisa continuar ambicionando um plano crível e consistente de contenção dos gastos públicos. E precisamos criar as condições para que o Banco Central não precise, por tempo indefinido, aumentar os juros para nível ainda mais elevado, o que poderia inibir esse processo de crescimento econômico e de retomada dos investimentos”.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

Índice ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro

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A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.

O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.

A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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