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Cultura

Campo Grande recebe desfile dos blocos de Carnaval neste fim de semana

Neste sábado, 3 de fevereiro, saem os blocos As Depravadas, no Calçadão da Barão do Rio Branco, das 9 às 13 horas e o Calcinha Molhada, na Praça Aquidauana, das 16 às 22 horas

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Campo Grande já neste fim de semana recebe alguns blocos carnavalescos pelas ruas da cidade. Confira a programação e garanta a folia! Tire sua fantasia do armário e venha cair na folia, pois nestes blocos a animação garantida!

Neste sábado, 3 de fevereiro, saem os blocos As Depravadas, no Calçadão da Barão do Rio Branco, das 9 às 13 horas e o Calcinha Molhada, na Praça Aquidauana, das 16 às 22 horas. Domingo, 4 de fevereiro, é a vez do bloco Farofa com Dendê, na Praça Aquidauana, das 15 às 22 horas.

O bloco As Depravadas, é o mais antigo bloco de rua de Campo Grande. Completa 31 anos no dia 13 de fevereiro, dia de Carnaval. Mas, como o bloco é formado essencialmente por profissionais da imprensa e muitos deles estão de plantão na data, a festa acontece sempre num sábado antes do feriado prolongado.

Criado por um grupo de profissionais da imprensa de Mato Grosso do Sul na década de 1990, o bloco tem um nome polêmico. Surgiu como homenagem a outro bloco de carnaval tradicional de um bairro de São Luís, capital do Maranhão, onde um colega e um dos criadores do bloco morou. Os antigos integrantes e fundadores do bloco explicam que, na verdade, “As Depravadas” não passa de uma brincadeira para criar manchete, como é natural na imprensa.

“O nome do nosso bloco é uma manchete mesmo, coisa de jornalista. E, como cristão, sofro críticas por estar entre meus amigos e colegas de profissão num bloco de carnaval com este nome escandaloso, mas faço prevalecer a integração social e a grande contribuição que “As Depravadas” têm dado ao carnaval de rua de Campo Grande nas últimas três décadas”, disse Ademar Cardoso, jornalista há mais de 45 anos na capital.

O publicitário Maranhão Viegas, que morou por muitos anos em Campo Grande e é um dos criadores do Bloco “As Depravadas”, conta que a história é muito bacana e começou numa conversa de botequim.

“Foi numa mesa ali no Bar do Zé, a gente falando sobre carnaval de rua e brincando sobre isso. Lá pelas tantas, alguém disse ‘ah, mas aqui não tem essa tradição’. Foi aí que juntou eu, o fotógrafo Roberto Higa, o publicitário Ariosto Mesquita, o Luiz, o saudoso jornalista Luca Maribondo, mais um monte de gente e começamos a sentir necessidade de botar o bloco na rua, literalmente. Foi então que nasceu “As Depravadas”. Não sei se as pessoas sabem, mas havia um bloco similar na minha infância, lá no Bairro Madre Deus, em São Luís do Maranhão. Era o bloco “Depravadas”, que já mantinha essa tradição de bloco de sujos onde os homens saíam vestidos de mulher e as mulheres saíam vestidas de homem”, ressalta Viegas.

 

Em 2024 o bloco traz o tema ‘Paz & Amor & Alegria & Carnaval ’. “Queremos lembrar a todos que o carnaval é uma das maiores festas brasileiras e o carnaval de rua de Campo Grande está cada vez mais organizado, lindo e cheio de alegria”, diz Eliane Nobre.

Outro bloco que vai sair nas ruas de Campo Grande neste fim de semana, o bloco Calcinha Molhada nasceu em outubro de 2016, quando saiu pela primeira vez, na Praça Aquidauana, com a intenção de antecipar o carnaval. O primeiro Grito de Carnaval do Bloco Calcinha Molhada trouxe cerca de mil pessoas para a praça com apenas uma semana de divulgação.

Diante da grande aceitação, foram realizados outros Gritos na praça e “esquentas” em bares parceiros nos meses seguintes até a chegada do Carnaval oficial de 2017, com um público estimado de 5mil pessoas. Em 2024, esperamos que a praça receba ainda mais foliões.

O Bloco Calcinha Molhada é feito por mulheres e para mulheres. A intenção do bloco é, também, valorizar a potência das mulheres, o bloco tem uma curadoria de atrações que priorizam artistas mulheres e LGBTQIA+.

“A primeira coisa é que fizemos de novidade para este ano é que requalificamos a Praça Aquidauana. Pintamos a praça pra que a alegria do carnaval permaneça o ano todo… Criando um espaço mais atrativo para a vizinhança. O trabalho foi realizado nos moldes de ações de urbanismo tático, de baixo custo e alto impacto, com uma pintura colorida e criativa, em parceria com a Sherwin-Williams. A intervenção foi protagonizada por artistas mulheres locais, com projeto elaborado por Gabi Bonifácio (@gabibonifacio) e Tita (@euflore.ser), e foi executada em mutirão envolvendo apoiadores do bloco e a própria vizinhança da região. O trabalho das artistas”, explica Raina Menezes, uma das coordenadoras do bloco Calcinha Molhada.

Esse ano também, pela primeira vez, o bloco vai ter uma banda. “Antes nós tínhamos como atrações apenas DJs mulheres. Esse ano vai ter Made in Samba com as vozes da Isa Ramos, Karla Coronel e Lauren Cury”.

O Farofa com Dendê, que sai no próximo domingo, surgiu a partir de um encontro com pessoas negras que compõem o Movimento Negro Unificado (MNU). “A gente pensou inicialmente em fazer uma feira, com atrações negras, com empreendedores negros, e aí o Diogo Tadeu, que é um dos membros do MNU teve a ideia de fazer um bloco de carnaval”, diz uma das coordenadoras, Tábata Camila.

“O ano passado a gente saiu em um cortejo, nós fizemos uma intervenção dentro do Cordão Valu, saímos da Praça da Maria Fumaça, encontramos o palco Valu, nossa banda trouxe um estilo afoxé, timbalada, Araketu, ilê aiê, a gente puxou para o lado baiano o nosso repertório, e a diferença é que este ano a gente está com um local fixo, estamos na Praça Aquidauana, a gente está com palco, com uma estrutura fixa. Este ano nosso tema são mulheres, é trazer esta representatividade feminina, fazer uma homenagem às mulheres, às cantoras, tanto as cantoras nacionais quanto as cantoras regionais. As pessoas que vão cantar na nossa banda este ano são mulheres, nós temos percussionistas mulheres, as apresentadoras serão mulheres, então o foco é esse, trazer esta homenagem às mulheres da cena cultural e trazendo músicas afirmativas, músicas que reforcem esta valorização, este lado feminino da cultura”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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