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Educação

Campo Grande: Escolas da Reme recebem instrumentos novos para bandas de fanfarras

São 100 kits no total compostos por 11 tipos de instrumentos

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A Prefeitura de Campo Grande investiu R$ 3,5 milhões em instrumentos novos para bandas de fanfarras de escolas municipais da Capital. São 100 kits no total compostos por 11 tipos de instrumentos: tuba, eufônio, trombone de marcha, trompetes, trompa de marcha, par de pratos, bumbo, caixa tenor de marcha, caixa tenor de marcha de aro duplo, tambor de fanfarra alfaia e estantes para partitura.

Os itens serão utilizados pelos mais de 600 alunos atendidos semanalmente através do Projeto da Divisão de Esporte Arte e Cultura (DEAC). A primeira entrega aconteceu nesta manhã, de 70 instrumentos musicais na Escola Municipal Dr. Eduardo Olímpio Machado, no Bairro Coophavila.

Na ocasião, a prefeita Adriane ressaltou a importância das bandas de fanfarras das escolas municipais, principalmente sendo elas um dos destaques no desfile do aniversário da cidade levando alegria para todo mundo. “É fundamental incentivar os alunos através da música, da musicalização, que é uma linguagem universal e a música não tem barreiras, a música muda a vida de uma criança. As bandas de fanfarras das escolas da Reme são tradições na Capital e não podem ser esquecidas. É um investimento importante para o resgate e incentivo da arte e cultura na Educação. ”

Conforme o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, de 6 mil alunos atendidos pelos projetos da Divisão de Esporte Arte e Cultura (DEAC), atualmente são 25 mil estudantes atendidos este ano, contando com as bandas de fanfarra.

Desde o dia 1º de setembro de 2006 à frente da Banda da Escola Municipal Dr. Eduardo Olímpio Machado, o maestro Wander Gomes da Silva, disse que chegou na unidade junto com os instrumentos que utilizam até hoje. “Quando eu cheguei aqui os instrumentos chegaram juntos. Esperávamos há muito tempo essa substituição. Recebemos 70 instrumentos musicais e mais 80 estantes para partituras. Nós temos 45 alunos na banda oficial e mais 15 na escolinha. Queremos fomentar ainda mais o crescimento da música dentro da escola, dentro da instituição e agregar mais alunos”.

De acordo com o diretor da unidade escolar, José Carlos de Figueiredo, o recebimento dos novos instrumentos provocou  felicidade em toda comunidade escolar. “Quando a gente analisa e recebe os alunos que participam da banda, a gente vê o sorriso dos alunos. Para nós, é uma realização, porque isso nunca aconteceu, então esse momento nos deixa muito realizado”.

Comunidade

Jaqueline Suellen Teixeira Ramão mora na região do Coophavila há 10 anos, tem sete filhos, sendo que quatro participam da banda da Escola. “Um dos meus filhos participou também da fanfarra aqui na escola, hoje está no Exército e toca lá, o outro, de 18 anos, faz faculdade de música. Eu acho muito importante os instrumentos novos porque eles já vêm de uma caminhada de cinco anos de banda e a gente já tem uma noção do que é o instrumento novo e o que está bem desgastado, porque perde a qualidade do som”.

O aposentado Luciano da Silva Vasconcelos estava na escola para prestigiar os dois filhos que tocam na banda. “Fazer parte da banda de fanfarra é, querendo ou não, uma preparação para a vida que a escola fornece. É um orgulho ter a escola aqui no bairro atendido todos os meus seis filhos. Faz muito tempo que eles esperavam isso, os novos instrumentos e agora chegaram, estão todos eufóricos, inclusive o maestro, todo mundo”.

Alunos

Esther Teixeira tem 13 anos, é aluna do 8º ano e toca desde 2019 o eufônio. “Quando comecei a tocar, entrei no trompete. Aí depois de um ano mais ou menos eu fui para o eufônio, o som dele é muito bonito e eu gosto da banda não só pela música, mas sim porque a gente é tipo uma família aqui também. Termos novos instrumentos faz a gente se sentir importante, valorizados”.

Anderson Douglas do Santos Rocha tem 14 anos e toca trombone de vara. “Toco desde 2020, quando começou a pandemia e desde lá peguei gosto pela música. Me interessei pelos instrumentos de sopro e me encantei pelo trombone. É bom saber que temos novos instrumentos, porque a qualidade do nosso som vai ser melhor a partir de agora”.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Educação

MGI anuncia o adiamento da divulgação do resultado final do CNU

Um novo cronograma será divulgado nesta quinta-feira (21)

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O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta quarta-feira (20), o adiamento da divulgação do resultado final do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), inicialmente prevista para ocorrer nesta quinta-feira (21).

Segundo a pasta, um novo cronograma será divulgado amanhã. “As atualizações e informações oficiais continuarão sendo publicadas na página oficial do CPNU”, acrescentou a pasta, em nota.

Decisão judicial

No início do mês, a Justiça Federal do Tocantins determinou a reversão da eliminação dos candidatos que preencheram de forma incorreta o cartão de respostas da prova. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal que questionou a eliminação de quem não marcou corretamente o tipo da prova no gabarito, mas transcreveu a frase exigida no edital.

Para o Ministério Público, os fiscais orientaram os candidatos de maneira equivocada, sem alertar a necessidade de marcar o tipo da prova no gabarito. Segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta, o candidato não pode ser eliminado do concurso caso tenha executado pelo menos uma das medidas previstas de segurança.

Questionada, a assessoria do MGI não confirmou se esse foi o motivo do adiamento anunciado nesta quarta-feira.

Próxima etapa

Após a divulgação dos resultados finais, a próxima etapa do certame será a de convocação para posse dos aprovados e de realização de cursos de formação.

Quem inicialmente não tiver nota suficiente para passar nas vagas imediatas do concurso nacional, poderá compor o banco de candidatos aprovados em lista de espera, para futuras convocações.

As provas foram aplicadas em 18 de agosto, em 228 cidades de todas as unidades da federação, após três meses de adiamento devido às chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, nos meses de abril e maio.

De acordo com o MGI, a abstenção nos dois turnos de provas foi de 54,12% dos mais de 2,14 milhões de inscritos, o que correspondeu a 970.037 pessoas presentes na aplicação em dois turnos de provas, em agosto.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Educação

Governador Riedel recebe alunos de escola estadual de Paranhos

Para os alunos, o projeto contribuiu de forma prática para o aprendizado na área da sociologia.

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Como parte do projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, os alunos do 3° ano do ensino da Escola Estadual Santiago Benites, em Paranhos, participaram de um encontro com o governador Eduardo Riedel.

“Nós temos que olhar a política sob a perspectiva de que há um espaço para construir uma sociedade melhor. Vocês são alunos de uma escola estadual, quem financia vocês é o contribuinte, as pessoas que pagam seus impostos, não é o Governo. Foi a política que conseguiu trazer muitas coisas boas”, disse o governador durante a conversa com os alunos.

O encontro, com a presença do secretário Rodrigo Perez (Segov), aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em Campo Grande, onde os alunos também assistiram uma sessão na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

A professora de Sociologia Adriana Bronzim, responsável pelo projeto concluído com a visita ao governador e na Alems, explicou que a ação surgiu a partir da observação do currículo da disciplina para o terceiro trimestre.

“Trouxe muito a questão do que é Estado e do que é política. Pensando nisso eu tive a ideia de trabalhar de uma forma diversificada, mais dinâmica, em que pudesse ampliar muito mais o conhecimento dos alunos sobre a política. E também mudar a forma que eles pensam ou lidam com a política”.

Para os alunos, o projeto contribuiu de forma prática para o aprendizado na área da sociologia.

“Foi muito bom, porque explorou uma parte da política que a gente não tem contato. Enquanto jovens tudo o que a gente vê sobre política é o que os nossos pais falam e o que a gente vê na internet. Muitas vezes a gente acaba se mantendo muito presos a esses conceitos, somos influenciados a pensar na política de maneira errada, apenas como um ato que acontece a cada dois anos. Mas não é assim, porque é um processo sobre você participar ativamente enquanto cidadão”, disse a aluna Júlia Gabriella Brisqueleal, 17 anos.

Estudante do período noturno, Anny Karolainy de Oliveira, de 17 anos, acredita que a forma como o conteúdo foi conduzido ajudou muitos alunos e compreenderem melhor seus direitos e deveres.

“Eu estudo a noite, com produtores rurais, pessoas que trabalham durante o dia, indígenas. E muitos não conhecem seu poder como cidadãos, seus direitos. Tanto eu como o pessoal da minha turma, da minha escola, aprendemos sobre formas de governo, legislação e o que é verdadeira política”.

O diretor da EE Santiago Benites, Hélio José dos Santos, também pontuou sobre a importância do envolvimento dos alunos com o projeto, que será mantido no próximo ano letivo.

“Com certeza, esse projeto vai ter continuação na escola, porque a gente entende que dessa forma ampliamos o conhecimento do aluno como cidadão, para que possa correr atrás dos seus direitos e, enfim, melhorar o conhecimento e melhorar a comunidade local, onde se vive. E tornar o aluno realmente um protagonista, um cidadão consciente de que a política faz parte da nossa vida, da sociedade, e que a gente precisa ter essa consciência”.

O projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, foi desenvolvido durante o 3º bimestre do ano letivo. O tema integra a organização curricular de Mato Grosso do Sul e trabalha com os estudantes o conhecimento sobre as formas de governo, o Estado e o que é cidadania.

“Hoje, desde o momento que nós chegamos aqui (em Campo Grande), já fizemos a visita também na Assembleia, e durante as aulas que nós tivemos, pude observar essa mudança neles, na forma de pensar, de agir, de ver a política de uma forma diferente, não só aquela política partidária, mas uma política mais social, cidadã, igualitária”, explicou a professora Adriana Bronzim.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mostra Cultural sobre o Pantanal reúne famílias na Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes

Alunos do 9º ano foram a fundo conhecer mais sobre os artistas de Campo Grande. Até entrevistas eles fizeram.

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Alunos bastante inteirados sobre o Pantanal sul-mato-grossense e pais felizes pelo o que foi apresentado na Mostra Cultural da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, do bairro Pioneiros, realizada na última quinta-feira (14).

Maquetes, desenhos, esculturas, comidas típicas e até tereré foram tema da Mostra Cultural.

Alunos do 9º ano foram a fundo conhecer mais sobre os artistas de Campo Grande. Até entrevistas eles fizeram.

Foi o caso do Otávio Rodrigues, de 14 anos. “Na Mostra eu desenvolvi dois trabalhos, mas o principal foi uma pesquisa sobre a dançarina Carla Rukan. Eu a entrevistei, perguntei o nome completo dela, a data de nascimento, como ela iniciou na dança, os espetáculos que ela já participou e o que a dança influenciou na vida dela, o que a dança significa para ela”.

Antes do trabalho, o aluno não conhecia nenhum dos artistas campo-grandenses. “Foi incrível a descoberta da cultura da dança em Campo Grande, eu não sabia que tinha um forte impacto na cultura daqui”.

A aluna Maria Sophia Gonçalves dos Santos, de 15 anos, desenvolveu um quebra-cabeça sobre os principais artistas das danças urbanas da Capital. “Como a Priscila Yasmin, tem o Marco Thomas, tem o Irineu Júnior. A principal seria a Yasmin, que a gente se aprofundou mais sobre a história dela. Eu não conhecia nenhum deles, o aprendizado que fica é que muita gente vai pra fora e não vê que em Campo Grande tem boa referência na arte e na dança”.

A professora do 9º ano, Nayandre Loubet, escolheu o tema para fazer os alunos pesquisarem a fundo. “Hoje em dia é tudo muito fácil e teve um aluno que fez uma pesquisa superficial e disse que não tinha artista na cidade. Então, trabalhamos isso, de trazer esses artistas até aqui, fazer com que os alunos os conhecessem e pesquisar de verdade”.

De acordo com a diretora da escola, Patrícia dos Santos Rodrigues Corrêa, a Mostra Cultural teve um enfoque no Mato Grosso do Sul. “Quisemos trazer a história, a cultura, as comidas típicas, o relevo, a matemática envolvendo também na economia do Estado. Então, tudo o que se refere ao Mato Grosso do Sul foi trabalhado durante todo esse ano letivo e está sendo exposto agora com todo carinho pelos nossos alunos e professores”.

O aluno do 4º ano Henry Barbosa, estudou sobre o tereré e estava com o discurso na ponta da língua. “Eu aprendi sobre o Tereré, que é uma bebida típica de Portugal, que os paraguaios trouxeram para cá. A professora recentemente nos ensinou sobre as comidas típicas de Paraguai e agora a gente sabe sobre essas coisas”.

A professora do 2º ano, Simone de Oliveira Freire conta que o tema da Mostra foi desenvolvido no segundo semestre. “Estudamos sobre comidas típicas, foi tudo bem pensado e elaborado e os alunos se envolveram de verdade, pesquisaram e puderam conhecer mais sobre a nossa comida”.

Encantados

Os pais dos alunos que conseguiram se fazer presente na Mostra Cultural ficaram encantados com o capricho de como tudo foi trabalhado e exposto.

A confeitaria Beatriz Magalhães é mãe de uma aluna do 8º ano. “Achei a exposição bem bonita,  bem organizado, e foi legal esse trabalho porque minha filha pesquisou bastante e conheceu coisas novas do nosso Estado”.

Rosane Piason é atendente de cantina e mãe de um aluno do 5º ano. “Meu filho estuda aqui desde o primeiro ano e sempre a Mostra Cultural nos surpreende. É cada trabalho, as ideias das crianças, elas conseguem se expressar de uma forma muito linda”.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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