Connect with us

Cotidiano

Campanha nacional de desaparecidos atende 1,6 mil famílias que doaram material genético

Em Mato Grosso do Sul foram realizadas 67 coletas para exames de DNA de familiares de desaparecidos

Publicado

on

Ação inédita coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) coletou, em todo o Brasil, material genético de 1.620 famílias que têm algum parente desaparecido. Em Mato Grosso do Sul foram coletadas amostras de 67 familiares, de 37 desaparecidos. A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas foi realizada, pela primeira vez em todo o país, entre os dias 14 e 18 de junho. Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais foram os que tiveram maior adesão durante o período da campanha.

Um dos objetivos da iniciativa, em parceria com as Secretarias Estaduais de Segurança Pública, foi de incentivar os familiares a fazerem a doação do material genético, para inclusão no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Dessa forma, com a tecnologia disponível, é possível identificar vínculos genéticos entre as pessoas cadastradas no banco.

“Neste ano de 2021 já são mais de 400 registros de desaparecimentos no estado e, essa campanha do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é uma forma de darmos uma resposta às famílias que vivem esse drama”, afirma o secretário Adjunto de Justiça e Segurança Pública, coronel Ary Carlos Barbosa.

Hoje, o Banco Nacional de Perfis Genéticos tem 4.047 restos mortais não identificados e material genético de 3.145 parentes de pessoas desaparecidas. Em todo o estado de Mato Grosso do Sul são 89 ossadas humanas sem identificação. Para o coordenador-geral de Pesquisa e Inovação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), João Ambrósio, a campanha atingiu seu propósito.

“Não somente pelo número de famílias, mas também porque criou uma consciência coletiva. Foi uma ação que trouxe para o conhecimento público, para a mídia, a importância dessa causa e os esforços que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem feito para implementar a lei de busca de pessoas desaparecidas”, destacou Ambrósio.

A diretora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), Josemirtes Prado da Silva explica que os 13 postos de coleta implantados em Campo Grande e no interior do estado para a Campanha, darão prosseguimento à coleta. “Seguimos com a coleta e as famílias podem ir a um dos postos na capital ou no interior para o fornecimento de material genético, que é rápido, fácil, indolor e sem qualquer custo para as famílias”, explica.

Material coletado

Após a coleta, o DNA será enviado para o laboratório de genética forense da instituição de perícia oficial do seu estado, onde será analisado e o perfil genético obtido será enviado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). No BNPG, o perfil genético coletado será comparado com os perfis de pessoas de identidade desconhecida, de pessoas que buscam por seus familiares e de restos mortais não identificados.

O perfil genético da família só vai ser retirado do banco após a identificação do seu parente. Isso permite com que novas buscas possam ser feitas a medida que os cadáveres e as pessoas de identidade desconhecida sejam cadastrados no banco.

Se a pessoa que desapareceu for encontrada, a família será avisada pela Delegacia ou Instituto Médico Legal. O perfil genético permanece no banco até que o desaparecido seja identificado.

Com informações MJSP

 

Cotidiano

Grupo RCN investe em Dourados com nova rádio Massa FM

Publicado

on

O ano de 2025 começa com novidades em Dourados para o mercado de radiodifusão e para os ouvintes de rádio na região. A Rádio Massa (FM 90,3 MHz) está finalizando os últimos detalhes para inaugurar a emissora oficialmente no dia 5 de fevereiro próximo.
A Massa FM em Dourados e região é resultado da parceria entre o Grupo RCN e o Grupo Massa, do apresentador Ratinho, do SBT. “Essa parceria coroa um trabalho de muitos anos de planejamento para implantar esta emissora de rádio em frequência modulada, numa das regiões mais estratégicas do Estado. Dourados é muito importante em todos os aspectos e vamos trabalhar muito para oferecer ao público de Dourados e região uma programação moderna e inovadora, além de investir em tecnologia de ponta para oferecer o melhor em qualidade de transmissão sonora para os ouvintes e parceiros”, disse Estêvão Congro, diretor executivo do Grupo RCN de Comunicação.
Com origem no Paraná, a rádio Massa está entre os modelos de comunicação que mais crescem no Brasil, marcando presença em todas as regiões do país. Atualmente, a “franquia” Massa está em quase 80 cidades e, além de Dourados, vai continuar com um forte processo de expansão ao longo do ano. “Entendemos que o modelo da Massa FM é mais versátil e moderno e que atende em cheio o gosto dos ouvintes e os interesses do comércio em geral, que é o nosso público anunciante”, destacou Estêvão.
Grupo RCN
Tradição e trabalho são os adjetivos que definem o Grupo RCN, responsável por implantar a Massa FM em Dourados. O Grupo RCN tem suas raízes no Jornal do Povo, fundado em 1949, em Três Lagoas. A partir do jornal impresso, houve uma grande ampliação na área de atuação e, atualmente, o grupo controla 13 veículos de comunicação em Mato Grosso do Sul, espalhados por cinco cidades, incluindo a capital Campo Grande. O Grupo RCN reúne seis rádios, portal de notícias (rcn67.com.br), TV e mídia indoor, outdoor e Led.
“Com a instalação da rádio em frequência moderada na sintonia 90,3 MHz em Dourados, o Grupo RCN reafirma a missão de continuar investindo em Mato Grosso do Sul. “Vamos contratar pessoas, serviços, comprar produtos e fazer negócios com os parceiros da cidade e da região. Além disso, a operação em Dourados cria novas oportunidades no cenário da comunicação no Estado, unindo plataformas e audiências para criar um impacto significativo e duradouro para os ouvintes e parceiros de negócios”, ressaltou o diretor-geral do Grupo RCN, Rosário Congro Neto.
Rede Massa
A Massa é integrada ao Grupo Massa, que pertence ao apresentador e empresário Carlos Roberto Massa (popularmente conhecido como Ratinho) e está sediada em Curitiba-PR. Fundado há quinze anos, o Grupo Massa é considerado um dos maiores grupos de comunicação e negócios do país, com 5 emissoras de TV afiliadas ao SBT (Sistema Brasileiro de Televisão); mais de 75 emissoras de rádio espalhadas pelo Brasil, que compõem a Rede Massa FM, segunda maior rede de rádios no país. Também atua no portal Massa News; e o Massa Digital, conectando todo o conteúdo dos veículos de comunicação do Grupo Massa aos canais digitais. Agora, a Rede Massa está presente na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Com informações do Grupo RCN

Continue Lendo

Cotidiano

Placas do Hospital Universitário em Dourados recebem tradução em Guarani

HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de população indígena

Publicado

on

Com grande parte de atendimentos sendo de pacientes indígenas, o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) traduziu as placas informativas da unidade para o Guarani.

Em 2022, o HU-UFGD já havia contratado serviço de confecção, entrega e instalação de elementos de sinalização e comunicação visual para atendimento às necessidades do hospital. Entretanto, não havia sido discutida a possibilidade de inclusão de texto em outra língua nas placas de sinalização interna.

De acordo com o hospital, o HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de integrantes da população indígena. Em 2022, foram internados 1.181 pacientes, o que representou um aumento de 19,29% em relação ao ano anterior, com 990 internações.

Até setembro de 2023, foram 736 internações (81,77/mês) e 86 consultas ambulatoriais (10,75/mês) totalizando 822 atendimentos, uma média de 92,53 atendimentos de pacientes/mês dessa população.

Tendo em vista que a alteração se daria unicamente no conteúdo a ser impresso nas placas e não geraria alteração nos tipos e dimensões dos elementos, a empresa licitada concordou com a confecção. Com apoio de alguns professores da FAIND/UFGD e colaboradores do HU, falantes do idioma guarani, as traduções foram realizadas em consonância com o entendimento do povo guarani/kaiowá.

O paciente indígena da etnia kaoiwá, Ademir Riquelme, explica como a tradução foi importante e inclusiva. “A gente se sente representado e a gente acha o lugar”, diz.

A iniciativa também se deu devido à grande concentração dos povos guarani e kaiowá falantes do idioma guarani na região adscrita ao hospital.

“Não podemos esquecer que estamos lidando com questões políticas e culturais muito importantes. Por isso, ter esse olhar de inclusão é muito significativo. Ao incluirmos o idioma que é mais familiar para a população indígena, ela se sente mais bem orientada e mais acolhida, o que também reflete de forma positiva no atendimento e tratamento, e ainda contribui na nossa constante luta contra a violência e discriminação históricas que enfrentam”, afirma o superintendente do Comitê de Saúde Indígena do HU, Hermeto Macario Amin Paschoalick.

 

(Fonte: Midia Max. Fotos: Reprodução)

Continue Lendo

Cotidiano

Indígenas liberam rodovia de Dourados após bloqueio contra falta de água em aldeias

Sesai se comprometeu a levar reivindicação dos indígenas aos governos Estadual e Federal

Publicado

on

Os indígenas da Aldeia Jaguapiru liberaram a rodovia MS-156 no fim da tarde desta quinta-feira (11), em Dourados. O bloqueio acontecia desde o início da manhã, por conta da falta de água potável na aldeia.

A PMR (Polícia Militar Rodoviária) ficou no local até o fim da manifestação. Conforme apurado pelo Dourados News, centenas de veículo formaram filas quilométricas nos dois sentidos da rodovia. Apenas veículos de emergência, como ambulâncias, eram liberados para passar.

entre Dourados e Itaporã. Segundo o vice cacique Guarani Ivan Cleber, a mobilização teria duração até que uma solução para o problema fosse encontrada.

Solução

Após conversa com lideranças indígenas, representante do Sesai (Saúde Indígena) prometeram levar até o Governo de Mato Grosso do Sul e do Governo Federal a demanda de escavar poços artesianos de grande profundidade para atender os 25 mil indígenas nas aldeia Jaguapiru e Bororó.

Além disso, Itaporã liberando duas cargas diárias de caminhão-pipa para atender a comunidade indígena e uma máquina retroescavadeira para arrumar possíveis canos danificados.

“Os guarani precisam de acesso a saneamento básico e água potável urgente, e as autoridades venham ver a nossa realidade”, disse Ivan. A reivindicação é antiga. Eles pedem construção de poços artesianos para atender a população que não tem água potável.

“As escolas estão numa situação precária, não tem água para limpar e as aulas vão começar em breve. O NAM (Núcleo de Atividades Múltiplas) não tem água para dar descarga. Não podemos dar banho nas crianças, não tem água para beber. É desumano! A gente tem direitos iguais, a gente vota como todos, então precisamos de uma solução”, disse Sônia Maria Maciel, moradora da Aldeia Bororó.

Em setembro do ano passado, o vice-governador Barbosinha (PP), que está à frente do projeto que visa levar água às famílias da Reserva Indígena de Dourados, disse que aguardava retorno do Governo Federal sobre o projeto entregue à Sesai (Secretaria de Saúde Indígena).

(Fonte: Midia Max. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67