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Política

Câmara repudia acusações e presidente vai à polícia contra vereadora Lia Nogueira

Mesa diretora divulgou nota de esclarecimento e presidente Laudir Munaretto aciona parlamentar na polícia

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A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Dourados publicou nesta sexta-feira (6) na página oficial do Legislativo na internet uma “Nota de Esclarecimento” sobre os atritos entre os membros da mesa e a vereadora Lia Nogueira (PP). De forma objetiva, a nota começa dizendo: “A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Dourados vem a público esclarecer que não procedem as reiteradas insinuações que a vereadora Maria Imaculada Nogueira vem fazendo por meio de suas redes sociais e através da imprensa, com relação à publicidade institucional contratada pelo Legislativo”.

A nota, assinada pelo presidente Laudir Munaretto (MDB), vice-presidente Cemar Arnal (Solideriedade) e primeiro-secretário, Juscelino Cabral (DEM), diz que “é importante esclarecer que nunca houve negativa de entrega de documentos solicitados quanto ao contrato de publicidade feito pela vereadora à Presidência da Casa de Leis, como a mesma aponta em denúncia junto ao Ministério Público Estadual. Ao contrário, todos os documentos solicitados foram devidamente entregues em seu prazo regimental”.

A direção da casa ainda escreve no documento que logo após a posse, o referido contrato de publicidade com a empresa Lupa Comunicação Ltda., depois de minuciosa análise, passou por adequações, “de maneira que amplia o grau de transparência em relação aos gastos com publicidade institucional, bem ao contrário do que foi insinuado”.

O documento encerra afirmando que a Mesa Diretora “lamenta e repudia as referidas manifestações insinuando suposta prática irregular de gestão pública praticada pelo presidente Laudir Munaretto. Diante disso, por ter agido com ânimo difamatório a honra do presidente, que em reflexo atinge os demais membros da Mesa Diretora, foi necessário a tomada de medidas legais cabíveis para o presente caso, onde o presidente requereu à autoridade a instauração de inquérito policial para apuração de possível prática delituosa.

Registro na Polícia

O presidente da Casa de Leis, Laudir Munaretto registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia contra a vereadora. O Pauta 67 não teve acesso ao registro policial, mas apurou que se trata de um registro por calúnia e difamação.

Lia Nogueira

A reportagem do Pauta 67 entrou em contato com a vereadora Lia Nogueira. Ela disse que está fazendo uma nota sobre o assunto e que, em breve, enviará à redação do site. Assim que a nota chegar, a reportagem será atualizada.

Vereadora enviou uma nota de esclarecimento a Redação do Pauta67. Segue a nota na íntegra:

Nota de esclarecimento

Em resposta a nota encaminhada pela Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Dourados aos veículos de comunicação, eu, Vereadora Lia Nogueira (PP), venho por meio desta, esclarecer que em momento algum usei de má-fé contra os membros desta Mesa Diretora, em especial ao Vereador Presidente Laudir Munaretto (MDB).

Na condução do meu trabalho de fiscal do povo, para o qual fui eleita, em apuração do suposto esquema de corrupção “FARRA DA PUBLICIDADE”, há que se pontuar que referida investigação trata-se da então presidência desta Casa de Leis entre os anos de 2019 e 2020, quando o então presidente Allan Aquino Guedes, atual prefeito de Dourados, era o responsável pelos recursos públicos na contratação das mídias desta Casa de Leis. 

Como o contrato de publicidade com a LUPA Agência de Comunicação LTDA perdurou entre os anos de 2018 e 2021, há indícios de que supostas irregularidades poderiam ter continuado, tendo em vista que a contratualização com a referida gestora de mídias permaneceu em vigência.

O foco desta investigação, com relatório entregue inclusive ao Ministério Público e Procuradoria Geral do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, é referente aos anos de 2019 a 2020, porém a investigação tem que ponderar todo a vigência contratual. 

Ademais, quanto a alegação de que esta Vereadora estaria usando de má-fé sob o fundamento de que todos os documentos solicitados, os quais foram requeridos inclusive através de via judicial, esclareço que a informação de que todos teriam sido devidamente entregues, não condiz com a verdade. 

Dessa forma, mesmo após ordem judicial os documentos faltantes, em especial os comprovantes de pagamentos realizados pela contratada LUPA Agência de Comunicação LTDA aos demais meios de comunicação, não foram entregues e, portanto, os argumentos da Mesa Diretora não se sustentam.

Esclareço, ainda, que os comprovantes de pagamento da empresa Lupa Agência de Comunicação LTDA para as mídias subcontratadas são documentos de caráter PÚBLICO, tendo em vista que tais empresas são pagas com recursos públicos pela Câmara de Dourados. 

Dessa forma, ainda que a administradora LUPA Comunicação LTDA e demais subcontratadas sejam empresas de caráter privado, a prestação de serviço é público e toda verba aplicada para a realização de seus serviços são da mesma forma pública. 

Sendo assim, os comprovantes de pagamento incansavelmente requeridos, são documentos de propriedade da população e até a presente data não foram entregues em sua totalidade.”

 

(Foto: Divulgação)

Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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