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Braille: acessibilidade melhora no Brasil, mas ainda precisa avançar

No Dia Mundial do Braille, Agência Brasil conversa com especialistas

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Pontos em relevo que, combinados, formam 63 sinais para serem lidos com as pontas dos dedos. Há quase 200 anos, o braille passou a permitir a escrita e a leitura por pessoas cegas e com baixa visão. Hoje (4), Dia Mundial do Braille, a Agência Brasil conversou com especialistas que mostram que o país melhorou a acessibilidade, mas ainda precisa avançar. 

“Eu costumo dizer que a humanidade teve grande conquista com a invenção da escrita e, durante esse tempo todo, houve tentativas de desenvolver uma escrita para cegos. A grande conquista veio com o braille. A partir desse momento, as pessoas cegas passaram a participar da história”, diz a coordenadora de Revisão da Fundação Dorina Nowill para Cegos e membro do Conselho Mundial e do Conselho Ibero-americano do Braille, Regina Oliveira.

Segundo Regina, o braille é ferramenta fundamental para a alfabetização e a independência de cegos e pessoas com baixa visão. Ela nasceu com glaucoma e, aos 7 anos, perdeu por completo a visão. Ainda pequena, teve seu primeiro contato com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, onde foi alfabetizada em braille.

A importância do Sistema Braille, de acordo com Regina, está tanto no acesso a informações de cosméticos, medicamentos, contas de consumo, quanto na privacidade para consultar um extrato bancário, a fatura do cartão de crédito, além dos estudos. “Não há outra maneira de alfabetizar a criança cega a não ser por meio do braille. Mais tarde, pode usar outros formatos, como o livro digital falado, leitores de tela, mas aí a pessoa vai ouvir, ler, só consegue ler por meio do braille, e isso é bastante importante”.

O último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, mostra que existem no Brasil mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 506 mil cegas e cerca de 6 milhões com baixa visão. Entre as pessoas cegas, 110 mil com 15 anos ou mais de idade não são alfabetizadas. Entre as pessoas com baixa visão, 1,5 milhão não sabem ler ou escrever. Isso significa dizer que cerca de uma em cada quatro pessoas (25%) com alguma deficiência visual era considerada não alfabetizada. Um índice maior do que o da população em geral, que em 2010 era de aproximadamente 8% para essa faixa etária.

“Infelizmente são poucas as  instituições especializadas para dar suporte. O atendimento da sala de recursos, a meu ver, é insuficiente. Há poucos professores com conhecimento do braille nas redes de ensino públicas e privadas do país”, diz a professora do Instituto Benjamin Constant Margareth de Oliveira Olegario Teixeira, que integra o Grupo de Pesquisa em Educação e Mídia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (GRUPEM/PUC-Rio),

Houve avanços. Desde 2019, por exemplo, pelo Programa Nacional do Livro Didático Acessível (PNLD/Acessível), os livros didáticos passaram a ser impressos em braille e letras ampliadas em português. Os alunos cegos e com baixa visão passaram a receber os mesmos livros que o restante dos alunos da classe.

Segundo Margareth e Regina, no entanto, ainda faltam tanto imprimir mais livros e materiais em braille, quanto o amplo acesso a equipamentos como a Linha Braille, que ainda é muito cara. Essa linha é um equipamento que exibe em braille o que está na tela de computadores, tablets e celulares. “Para mim, está no campo do sonho de consumo”, diz Margareth. Regina ressalta que o Brasil é muito rico em legislação. “A grande questão é colocar essa legislação em vigor, fazer tudo funcionar”.

Margareth reforça que o braille não deve ser substituído por leitores de tela ou outros recursos. “Os recursos digitais de informática não substituem o braille”, complementa. Para ela, pessoas cegas têm direito ao braille. “Muitas vezes, quer ler uma partitura, uma cifra de música, precisa desse contato com o braille. [O sistema] facilita a compreensão de alguns recursos, facilita, por exemplo, o estudo de língua estrangeira”, diz.

O Sistema Braille foi criado em 1825 pelo francês Louis Braille, cego aos três anos de idade devido a um acidente que causou a infecção dos dois olhos. A versão mais conhecida data de 1837.O sistema permite a comunicação em várias línguas.

O sistema, formado por símbolos alfabéticos e numéricos, possibilitam a escrita e leitura, por meio da combinação de um a seis pontos. A leitura, com uma ou ambas as mãos, se faz da esquerda para a direita. Os pontos em relevo obedecem a medidas padrão e a dimensão da cela braille corresponde à unidade de percepção da ponta dos dedos.

No Brasil, o braille foi introduzido por José Álvares de Azevedo, idealizador da primeira escola para o ensino de cegos no país, o Imperial Instituto de Meninos Cegos, atual Benjamin Constant. No dia 8 de abril, aniversário de Azevedo, é comemorado o Dia Nacional do Braille.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Invista na sua Vitrine: um guia completo para o varejista inteligente em 2024

Investir na sua vitrine é um investimento em resultados. Ao seguir essas dicas, você estará mais próximo de conquistar novos clientes e fidelizar os já existentes.

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A vitrine: seu principal vendedor silencioso

Em um mundo cada vez mais visual, a vitrine de sua loja é a sua maior aliada para atrair clientes e impulsionar as vendas. Pensando nisso, preparamos um guia completo e prático para te ajudar a criar vitrines impactantes e que gerem resultados reais.

6 dicas para uma vitrine de sucesso em dezembro de 2024:

1.Aposte na Sazonalidade: Dezembro é sinônimo de festas e celebrações! Aproveite essa época para renovar sua vitrine e criar um clima natalino. Use elementos decorativos típicos da data, como árvores de Natal, guirlandas e presentes. Além disso, pense em temas específicos como “Natal em família”, “Réveillon na praia” ou “Presenteie quem você ama”. Essa personalização irá conectar emocionalmente o seu cliente com a sua marca. Quer regionalizar? Aproveite as características sul-mato-grossenses e abuse da criatividade, criando um clima de fim de ano com elementos e a cultura do nosso Estado. Isso conecta, aproxima e atrai um público bem “nichado”.

2. Cuide da Iluminação: A iluminação é fundamental para criar um ambiente agradável e destacar os produtos. Use luzes quentes e aconchegantes para também criar esse clima natalino e convidativo que tanto falamos aqui. Direcione os focos de luz para os produtos mais importantes, criando um efeito de destaque.

3. Conte uma história: Transforme sua vitrine em um convite para uma viagem dos sonhos. Crie cenários que despertem a imaginação do seu cliente e o convide a entrar em seu mundo. Por exemplo, se você vende roupas, monte uma vitrine com um cenário de praia, com roupas leves e acessórios coloridos. E por que não já dar opções de looks para vários momentos do dia do seu cliente ou mesmo para toda a família? Em tempos “instagramáveis” muita gente adora ter a mesma paleta de cores, o mesmo estilo para “também” contarem histórias em seus perfis sociais. Ah… deixe a proposta clara nas suas propagandas.

4. Aposte nas cores: As cores têm o poder de transmitir emoções e influenciar as decisões de compra. Use cores vibrantes como vermelho e verde para criar um clima natalino. Mas não se esqueça de equilibrar as cores, utilizando tons neutros para destacar os produtos.

5. Menos é mais: Evite sobrecarregar a vitrine com muitos produtos. Selecione os itens mais importantes e destaque-os. Crie um layout clean e organizado, que facilite a visualização dos produtos.

6. Inove com tecnologia: Utilize QR Codes para conectar sua vitrine ao mundo digital. Crie promoções exclusivas, ofereça descontos para quem seguir suas redes sociais ou incentive os clientes a participarem de concursos culturais. Essa interação vai gerar engajamento e fortalecer o relacionamento com a sua marca.

As vantagens de investir na sua vitrine:

  • Aumenta o tráfego na loja: Uma vitrine atrativa chama a atenção dos passantes e os convida a entrar na loja.
  • Impulsiona as vendas: Uma vitrine bem elaborada ajuda a vender os produtos expostos e aumenta o ticket médio.
  • Fortalece a marca: Uma vitrine bem cuidada transmite uma imagem positiva da sua marca e a diferencia da concorrência.
  • Melhora a experiência do cliente: Uma vitrine bonita e bem organizada proporciona uma experiência de compra mais agradável.

Conclusão:

Investir na sua vitrine é um investimento em resultados. Ao seguir essas dicas, você estará mais próximo de conquistar novos clientes e fidelizar os já existentes.

 

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeito Nelson Cintra participa do XV Fórum de Representantes do Gran Chaco Americano na Bolívia

A comitiva brasileira foi composta por Regina Heyn, vereadora; pela vice-prefeita eleita, Dra. Andreara Castro

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O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, esteve em Villa Montes, Bolívia, para participar do XV FORO DE REPRESENTANTES DO GRAN CHACO AMERICANO. A comitiva brasileira foi composta por Regina Heyn, vereadora; pela vice-prefeita eleita, Dra. Andreara Castro; e pelos vereadores eleitos Marcela Quinones, Elisangela Corrêa e Kleber Loubet.

O evento, liderado pela governadora executiva do Desenvolvimento Regional de Villa Montes, Karen Sánchez, reuniu autoridades da Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil, além de convidados especiais e representantes de organismos internacionais. Durante o fórum, Karen Sánchez transferiu a presidência do Gran Chaco Americano para Jorgelina Rolón, de Filadélfia, Paraguai.

Propostas debatidas e aprovadas

A plenária aprovou diversas propostas estratégicas para a integração e desenvolvimento do Gran Chaco Americano, entre as quais:

• A criação de um novo Corredor Bioceânico Central, com Villa Montes – Bolívia, como parte do trajeto, constituindo uma alternativa ao Corredor Bioceânico de Capricórnio.

• A solicitação ao Governo do Paraguai, por meio do Governador de Boquerón, para a construção do trecho Cruce Don Silvio – InfanteRivarola.

• A elaboração de um Plano Trinacional para a restauração do leito principal do rio Pilcomayo, com ações de dragagem e a participação dos países membros.

Além disso, foram discutidos temas prioritários para o desenvolvimento regional, como:

• Gestão da água

• Turismo sustentável

• Mudanças climáticas e meio ambiente

• Conservação do rio Pilcomayo

• Corredores bioceânicos

• Explorações sísmicas

• Intercâmbio comercial

Compromisso com a integração regional

O fórum reafirmou o compromisso dos países membros em promover a cooperação regional e impulsionar iniciativas que beneficiem o Gran Chaco Americano.

Nelson Cintra destacou a relevância da presença de Porto Murtinho no evento, afirmando que iniciativas como essas fortalecem a integração internacional e geram novas oportunidades de desenvolvimento econômico e social para o município e a região.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Colaborador do Sesi integra seleção brasileira campeã pan-americana de futsal de surdos

Marcos Paulo trabalha como técnico de suporte na unidade do Sesi em Dourados.

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O colaborador do Sesi Marcos Paulo de Aguiar fez parte da seleção brasileira que conquistou o tricampeonato nos Jogos Pan-americanos de Surdos 2024, modalidade futsal. A competição reuniu equipes de 17 países e foi disputada entre os dias 10 e 16 de novembro, em Canoas (RS).

A campanha do time de futsal contou com vitórias sobre Colômbia, Uruguai, Jamaica e Venezuela. Na decisão pela medalha de ouro, a seleção brasileira derrotou a Argentina por 4 a 0.

Marcos Paulo trabalha como técnico de suporte na unidade do Sesi em Dourados. Ele foi o único representante da cidade na seleção brasileira de futsal de surdos.

“Para nós, douradenses é motivo de muito orgulho termos participado dessa vitória. Agradeço de modo especial à Escola Sesi de Dourados, um dos principais apoiadores e parceiros. Agora, aguardo ser selecionado para representar o Brasil no campeonato internacional na Itália em 2025”, disse Marcos Paulo.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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