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Bioparque Pantanal

Bioparque Pantanal celebra o mês da árvore com ações pedagógicas voltadas à educação ambiental

As atividades são bimestrais, e o tema atual faz alusão ao mês da árvore, celebrado em setembro.

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A educação ambiental, um dos pilares do maior aquário de água doce do mundo, é desenvolvida constantemente pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Biopaque Pantanal. As atividades são bimestrais, e o tema atual faz alusão ao mês da árvore, celebrado em setembro.

O Bioparque Pantanal busca sensibilizar e conscientizar os visitantes sobre a importância do meio ambiente e do cuidado com ele. Para isso, a estrutura conta com uma equipe multidisciplinar de biólogos e pedagogos que atuam no espaço de produção e potencialização científica. Estudantes e o público em geral participam de contação de histórias, atividades pedagógicas, e atividades no Laboratório Móvel e no microscópio.

Thuany Rezende, bióloga do NEA, comenta que o tema é bastante trabalhado nas salas de aula pelos professores. “Pensamos em trabalhar esta data, 21 de setembro, uma data pontual nas escolas. Porém, o mês da árvore tem relação com o Dia do Cerrado, Dia da Amazônia, Dia do Biólogo, Dia de Defesa da Fauna, todos celebrados no mês de setembro. Então, trabalhamos o tema central, que é a árvore, e fazemos links com outras datas importantes”.

Em julho, o núcleo dialogou com os visitantes sobre a temática da biodiversidade em Mato Grosso do Sul e no Brasil, e apresentou bons resultados, com o público interagindo com as pautas propostas no circuito de visitação. “As pessoas ficam atentas e fazem perguntas, principalmente as crianças. Na parte escolar, temos um retorno positivo dos estudantes, que nos visitam num ano e no ano seguinte retornam, lembrando da apresentação com a gente. Para nós do NEA, é gratificante”.

Para quem já atravessou o Neotrópico, o maior tanque do Bioparque, talvez tenha percebido, ao fim, um espaço de educação ambiental onde acontece a contação de histórias, com uma plateia que vai de crianças a idosos. A pedagoga e contadora de histórias Sueli Bonfim, integrante do NEA, compartilha que a história contada tem impacto direto naqueles que assistem. “É uma forma de sair um pouco da rotina, mergulhar na fantasia e aprender sobre a importância da conservação ambiental”.

Denise Ferreira, mãe do pequeno Caio, de 6 anos, explicou que as atividades lúdicas contribuem para a conscientização da preservação da fauna e da flora. “Muito interessante este trabalho direcionado para as crianças. Trouxe meu filho e ele ficou deslumbrado com os animais, mas essa parte pedagógica e lúdica ajuda a desenvolver a consciência ambiental desde cedo”.

Há quem diga que a contação de histórias e as atividades pedagógicas são apenas para as crianças, mas Denise acrescenta que descobriu que o maracujá já está em extinção. “Aprendi bastante, principalmente sobre o maracujá, que está com os dias contados e estamos apenas com uma espécie polinizadora. A polinização artificial não está sendo a mais adequada”.

Maria Fernanda Balestieri, diretora geral do Bioparque, comenta que a educação ambiental é uma ferramenta fundamental para a formação na infância. “Crianças que são ensinadas desde cedo sobre a importância do cuidado com a natureza desenvolvem um senso de responsabilidade e empatia, não apenas com o meio ambiente, mas também com as comunidades ao seu redor. O Bioparque desenvolve essas atividades com uma equipe pedagógica multidisciplinar, sempre focadas na preservação da fauna e da flora”.

Comunidade escolar

Nas terças e quintas-feiras, pode-se ouvir o barulho dos ônibus escolares e os estudantes descem animados para a visitação. Até agosto de 2024, o maior aquário de água doce do mundo recebeu mais de 1.340 escolas e mais de 75.500 alunos. A estudante Anna Luiza Vasconcelos, de 8 anos, ficou encantada com a contação de histórias e comentou que “a preservação é importante para o mundo não acabar”.

O agendamento de grupos escolares é aberto todo dia 16 de cada mês, exclusivamente pelo site bioparquepantanal.ms.gov.br. A entrada é gratuita com visitas estudantis nas terças e quintas-feiras.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Bioparque Pantanal

Píton albina que não pode retornar à natureza ganhará nova chance no Bioparque Pantanal

Uma enquete para a escolha do nome do animal será lançada na página oficial do Instagram do empreendimento.

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Uma píton albina (Python bivittatus) fêmea, com 2,5 metros de comprimento, ganhará uma nova oportunidade de vida no Bioparque Pantanal. O animal exótico será o mais novo habitante do maior circuito de aquários de água doce do mundo nos próximos dias. Uma enquete para a escolha do nome do animal será lançada na página oficial do Instagram do empreendimento.

Impossibilitada de retornar à natureza em razão da perda das suas defesas naturais e por se tratar de um animal exótico, a píton terá um papel importante na educação ambiental, voltado para estudantes e o público em geral, como explica a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

“O Bioparque desempenha um papel primordial na Educação Ambiental e na conservação da biodiversidade, alinhando-se ao conceito moderno de aquários e zoológicos”, frisa a diretora. Ainda segundo ela, “as serpentes despertam grande curiosidade na população e têm um papel fundamental na ciência, na preservação do meio ambiente e no controle populacional de outras espécies”.

A píton foi resgatada pela PMA (Polícia Militar Ambiental) em um circo no município de Amambai, onde era usada como atração circense até 2023. O uso de animais em apresentações é proibido no estado de Mato Grosso do Sul, conforme a lei estadual nº 3.642/2009.

Considerada uma das maiores espécies de serpentes do mundo, a píton pode atingir até oito metros de comprimento e pesar 100 kg na fase adulta. A espécie é originária do continente asiático e é considerada exótica no Brasil, ou seja, não pertence à fauna local.

Essas serpentes habitam florestas tropicais úmidas, manguezais e planícies alagadas em países como Bangladesh, Camboja e Laos. Apesar de suas grandes dimensões atuais (2,5 metros de comprimento e 8 kg), a píton do Bioparque Pantanal é considerada jovem, com idade estimada em três anos, e pode viver até 30 anos.

Recinto

Para garantir o bem-estar do animal, o recinto foi projetado de acordo com as normas do IBAMA, incluindo substrato adequado, plantas, toca, aquecedor, umidificador, pedra aquecida, lâmpadas uva e uvb e uma área úmida que simula o ambiente natural da espécie.

Recinto irá garantir bem-estar do animal. Foto: Lara Miranda

“A píton não pode ser reintegrada à natureza por se tratar de um animal exótico (originário do sudeste asiático) e por ter passado por um processo de domesticação, o que fez com que perdesse os estímulos selvagens. Nosso trabalho no Bioparque Pantanal é garantir os mais altos níveis de bem-estar animal, proporcionando um ambiente que atenda às necessidades ambientais, fisiológicas e comportamentais da serpente. Mesmo sendo domesticada, buscamos estimular seus comportamentos naturais”, explicou Carla Kovalski, bióloga-chefe do Bioparque e responsável pelo setor de bem-estar animal.

Enquete para escolha do nome

Para comemorar a chegada da nova moradora, o Bioparque Pantanal convida o público a participar de uma votação em sua página oficial no Instagram para escolher o nome da serpente. A enquete estará disponível para votação neste domingo. As três opções de nomes, são inspirados em personagens da literatura brasileira: Capitu, Iracema e Paraguaçu.

Capitu (Maria Capitolina de Pádua Santiago) é uma personagem do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Ela é descrita como uma mulher enigmática, complexa e marcante.

Iracema é a protagonista do romance homônimo de José de Alencar. Iracema, uma indígena da etnia Tabajara, simboliza a união entre o mundo indígena e o colonizador europeu.

Paraguaçu é uma personagem histórica presente no poema épico Caramuru, de Frei José de Santa Rita Durão. Filha do cacique Taparica, Paraguaçu representa a aliança entre indígenas e europeus durante o processo de colonização.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Opção de lazer: Bioparque Pantanal abrirá as portas no feriado com horário especial

A visita é gratuita e deve ser agendada pelo site oficial do empreendimento que estará de portas abertas para receber o público.

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O Bioparque Pantanal, maior aquário de água doce do mundo, estará aberto em horário especial nos dias 14 e 15 de novembro, das 8h30 às 14h30, com última entrada às 13h30. Na quinta-feira, será ponto facultativo em celebração ao Dia do Servidor Público Estadual. Já na sexta-feira comemora-se a Proclamação da República.

A visita é gratuita e deve ser agendada pelo site oficial do empreendimento que estará de portas abertas para receber o público. Com mais de cinco milhões de litros de água, o ponto turístico é a casa de aproximadamente 40 mil animais.

O Bioparque é uma excelente opção de passeio no feriado, mas vai além do lazer e oferece uma experiência única, proporcionando educação ambiental e popularização da ciência para todas as idades. Quem estiver no local terá a oportunidade de conhecer a famosa sucuri Gaby, jiboia Rachel Carson, a lobinha Delinha e o imponente pintado Adriano.

E para os amantes de inovação e tecnologia, o Bioparque ainda conta com o Museu Interativo da Biodiversidade (MiBio). O local oferece cinema com imagens dos rios de Mato Grosso do Sul, tela interativas, exposição com sons de animais do Pantanal, microscópio e muito mais.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Filme sobre Bioparque Pantanal vence premiação em Festival Internacional de Cinema e Turismo

O evento internacional é referência na área de cinema e turismo.

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O filme institucional que celebra os dois anos do Bioparque Pantanal foi o grande vencedor da categoria ‘Turismo de Natureza’ no Festival ART&TUR, que ocorre na cidade de Lousã, em Portugal. O evento internacional é referência na área de cinema e turismo.

Com o tema ‘Além da Superfície, o filme’ mostra toda estrutura disponível com mais de 230 tanques e 40 mil animais, mas com foco no encantamento que o lugar traz para quem o conhece, pois além da beleza, tem educação por meio da conscientização ambiental, para que todos conheçam a fauna e flora da região.

Bioparque faturou uma das categorias do evento

Também destaca que o local foi pensado para todos, com acessibilidade, tecnologia, inovação e moderno para saúde e bem-estar dos animais, além de dispor de espaço para pesquisa e o melhor ambiente aos visitantes. Uma junção que desperta o “brilho no olhar” de quem conhece o maior circuito de aquários de água doce do mundo.

Representando o Governo do Mato Grosso do Sul, o secretário-executivo de Comunicação do Estado, Frederico Fukagawa Hozano de Souza, destacou a importância de vencer esta premiação, e assim divulgar cada vez mais o Bioparque para o mundo.

“Esta premiação é um reconhecimento do trabalho produzido, que teve como foco divulgar as belezas do Bioparque Pantanal e ao mesmo tempo mostra como este espaço foi preparado e adequado para receber a todos os públicos, com acessibilidade, modernidade e inclusão”, afirmou o secretário.

A diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri, comemorou a vitória. ‘Receber esse prêmio internacional é uma conquista que reforça o impacto do nosso trabalho não apenas na conservação e educação ambiental, mas também na forma como comunicamos a riqueza do Pantanal para o mundo de forma inclusiva. Esse vídeo é uma celebração do nosso segundo aniversário e um reflexo do compromisso de tornar o Bioparque um espaço de conexão entre ciência, natureza e pessoas, inspirando consciência ambiental’, Maria Fernanda Balestieri.

A 17° edição do Festival iniciou no dia 22 e terminou na sexta-feira (25). Considerado um dos mais reconhecidos festivais de cinema de turismo do mundo, ele conta com premiações em várias categorias na área de meio ambiente e ecologia, turismo de natureza, cultura e patrimônio, serviços turísticos, música e dança, esporte e lazer, aventuras e expedições, entre outros.

Confira o vídeo:

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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