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Economia

Bandeira Vermelha 2 – O que vem depois?

Com o aumento na conta de energia, migrar para o Mercado Livre e optar por fontes renováveis se torna uma solução estratégica e sustentável.

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A recente ativação da Bandeira Vermelha Patamar 2 acendeu um sinal de alerta para consumidores no Brasil, especialmente no que diz respeito ao custo da energia elétrica. Esse sistema de bandeiras tarifárias, estabelecido para cobrir os altos custos de produção e distribuição de energia em tempos de escassez hídrica, tem levado muitos consumidores a buscarem alternativas mais econômicas e sustentáveis. A resposta para essa pressão financeira e ambiental tem sido, cada vez mais, o Mercado Livre de Energia e o consumo de energias limpas.

O nível mais alto de cobrança adicional na conta de energia, reforça a necessidade de soluções que ofereçam previsibilidade e economia. “A Bandeira Vermelha Patamar 2 abre um cenário de oportunidades para clientes que já estão na média tensão, ainda no mercado cativo, migrarem para o Mercado Livre de Energia. Uma vez feita a migração, o consumidor fica isento das bandeiras tarifárias do mercado cativo e passa a ter uma faixa de desconto na fatura de energia que gira em torno de 25% a 30%. Com isso, ele consegue se blindar das oscilações do mercado”, comenta Paula Misan Klajnberg, co-fundadora da Electy.

Paula Misan Klajnberg, co-fundadora da Electy

O Mercado Livre de Energia oferece aos consumidores a possibilidade de escolher de quem comprar sua energia, permitindo negociações de contratos de fornecimento diretamente com geradores e comercializadores. Essa flexibilidade não apenas garante preços mais competitivos, mas também incentiva a adesão a fontes de energia renováveis, como solar, eólica e biomassa. O impacto ambiental é significativo, pois essa migração ajuda a reduzir a dependência de usinas térmicas, grandes emissoras de gases de efeito estufa.

O Brasil, com seu enorme potencial para geração de energia renovável, já se destaca no cenário global por sua matriz energética limpa. No entanto, para atingir as metas de sustentabilidade e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, a ampliação do consumo de energias limpas é fundamental. E o Mercado Livre de Energia tem se mostrado uma ferramenta essencial nessa transição.

“Ao migrar para o Mercado Livre, o consumidor não apenas reduz seu custo energético, mas também tem a oportunidade de escolher fontes renováveis de energia, contribuindo diretamente para a redução das emissões de CO2 e para um futuro mais sustentável”, completa a empresária.

Diante dos desafios impostos pela crise hídrica e pela crescente demanda energética, a adesão ao Mercado Livre de Energia se consolida como uma escolha estratégica para empresas e consumidores comprometidos com a sustentabilidade. Além de oferecer uma economia significativa, a escolha por fontes renováveis fortalece o compromisso do Brasil com a agenda verde e o combate às mudanças climáticas.

Com a Bandeira Vermelha Patamar 2, fica claro que é hora de repensar o futuro do consumo energético no país. O Mercado Livre de Energia e o uso de fontes limpas estão no centro dessa transformação, oferecendo não só soluções financeiras, mas também um caminho para um mundo mais sustentável.

Sobre a Electy

Em menos de dois anos de operação, a Electy já se estabeleceu como líder na cobertura de energia mais barata e limpa no Brasil. O propósito da startup é conectar pessoas à energia renovável, tornando-a acessível para todos os consumidores. Como o primeiro marketplace de energia renovável do país, a Electy conecta diretamente consumidores a geradores de energia renovável, promovendo uma transformação significativa no setor energético brasileiro. Atuando em Geração Distribuída e Mercado Livre, a startup oferece as melhores ofertas de energia para residências e empresas sem necessidade de investimentos. A empresa foi reconhecida como “Startup de Impacto” pelo Web Summit em 2024 pelo segundo ano consecutivo, onde também se destacou no Women in Tech pelo Banco do Brasil e pela Vibra Energia.

Em apenas um ano e meio de operação, a Electy já possibilita que seus clientes economizem mais de R$ 15 milhões/ano em suas contas de energia e a neutralização de 100 mil toneladas de CO2, o que equivale ao plantio de 5 milhões de árvores.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Economia

Pesquisa mostra diferença de preço de 32,25% no etanol e de 22,98% na gasolina em MS

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

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Os preços médios da gasolina comum e do etanol comum apresentam diferença de, respectivamente, 22,98% e 32,25% entre as diferentes regiões do Estado.

É o que mostra a pesquisa de novembro de preços de combustíveis realizada pelo Procon Mato Grosso do Sul, instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos).

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

Já em relação ao etanol comum, o melhor preço médio ao consumidor foi de R$ 3,75, também em Campo Grande, e o maior de R$ 4,96, na cidade pantaneira.

O Procon também fez o levantamento dos preços da gasolina e etanol aditivados, diesel S500 e S10, comum e aditivado, e GNV (Gás Natural Veicular). A pesquisa foi realizada em 53 postos de combustíveis, na Capital e também em Coxim, Ponta Porã, Três Lagoas, Jardim, Aquidauana e Corumbá.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Lucro da Caixa sobe 21,6% e chega a R$ 9,4 bilhões em 2024

Despesas de pessoal e administrativas aumentaram 10% no período

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O lucro líquido da Caixa Econômica Federal (Caixa) nos nove primeiros meses de 2024 atingiu R$ 9,4 bilhões, montante 21,6% superior ao registrado pelo banco no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo banco.

As despesas de pessoal e administrativas da Caixa totalizaram R$ 33 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2024, um aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo o banco, foi influenciado pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela instituição. Desconsiderando o efeito do PDV, em curso, o aumento nas despesas seria de 7,2% para o período.

No terceiro trimestre de 2024 (julho, agosto e setembro), o lucro líquido da instituição foi de R$ 3,3 bilhões, 0,7% acima do registrado nos mesmos meses do ano passado e 0,7% abaixo do lucro do segundo trimestre de 2024 (abril, maio, junho). Nesse período, as despesas de pessoal e administrativas chegaram a R$ 10,8 bilhões, um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,3% quando comparado ao segundo trimestre de 2024.

Carteira de crédito

A carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 com saldo de R$ 1,2 trilhão, crescimento de 10,8% em relação a setembro de 2023 e de 3% quando comparado a junho de 2024. O destaque, segundo o banco, foram os aumentos, nos últimos doze meses, de 14,7% no setor imobiliário, de 13,8% no agronegócio, e de 3,9% no saneamento e infraestrutura.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, foram concedidos R$ 465,5 bilhões em créditos totais pelo banco, aumento de 15,3% na comparação com mesmo período de 2023. No terceiro trimestre de 2024, foram concedidos R$ 163,4 bilhões, elevação de 12,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e 2,7% em comparação com o segundo trimestre de 2024.

O índice de inadimplência da carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 em 2,27%, redução de 0,40 pontos percentuais (p.p.) em relação a setembro de 2023 e aumento de 0,07 p.p. quando comparado a junho de 2024.

Crédito imobiliário

O crédito imobiliário da Caixa é o mais representativo na composição do crédito total do banco, com 67,2% de participação e saldo de R$ 812,2 bilhões em setembro de 2024, crescimento de 14,7% em comparação a setembro de 2023 e de 3,6% em relação a junho de 2024.

Desse saldo, R$ 474,9 bilhões utilizaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), aumento de 17,3% em comparação a setembro de 2023 e de 4% quando comparado a junho de 2024. Outros R$ 337,3 bilhões utilizaram recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), crescimento de 11,3% em comparação a setembro de 2023 e de 3,1% em relação a junho de 2024.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, as contratações habitacionais totalizaram R$ 176 bilhões, um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. No terceiro trimestre, foram R$ 63,4 bilhões em contratações, elevação de 23,4% em relação ao mesmo período de 2023 e de 3,5% em comparação ao segundo trimestre de 2024.

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Economia

Vendas no comércio crescem 0,5% em setembro e igualam patamar recorde

Setor cresce 3,9% em 12 meses, diz IBGE

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As vendas no comércio brasileiro cresceram 0,5% na passagem de agosto para setembro. Esse desempenho coloca o setor de volta ao nível mais alto da série, atingido anteriormente em maio de 2024.

A constatação faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo volta a colocar o comércio brasileiro no campo positivo na comparação entre meses imediatamente seguidos, uma vez que tinha recuado 0,2% na passagem de julho para agosto.

Na comparação com setembro de 2023, o setor avançou 2,1%. No acumulado de 2024, o ganho somado é de 4,8%. Em 12 meses, o setor cresce 3,9%. Observando dados trimestrais, o terceiro trimestre de 2024 se expandiu 0,3% ante o conjunto dos meses abril, maio e junho. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, a alta é de 4%.

Atividades

Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda.

O IBGE destaca que, ao longo de 2024, o desempenho dos supermercados e artigos farmacêuticos têm sustentado crescimento.

As vendas nos supermercados têm o maior peso na pesquisa do IBGE, 55,6%. Já os artigos farmacêuticos figuram como terceiro maior peso (11%), perdendo para combustíveis e lubrificantes.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classifica o resultado como “bastante expressivo”. Ele enfatiza que o desempenho tira o comércio de uma zona de estabilidade em um nível já alto.

“Se a gente está circundando o nível recorde, mais ou menos, desde maio, a gente está em uma base alta”, aponta.

Ele explica que fatores como aumento de crédito para a pessoa física, expansão do número de pessoas ocupadas e crescimento da massa salarial dos trabalhadores ajudaram a impulsionar o comércio brasileiro. “Esse cenário vem puxando o ano de 2024.”

Veículos e motos

O IBGE também divulga dados do chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Com esses setores agregados, o comércio cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro, superando o maior patamar da série histórica, atingido em agosto de 2013.

“Também teve a questão do crédito para aquisição de veículos, que foi bastante forte, de 2,4% de agosto para setembro”, diz.

Na comparação com setembro de 2023, o comércio ampliado se expandiu 3,9%. Em 12 meses, o ganho acumulado é de 3,8%.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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