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Ataques de abelhas podem ser evitados com alguns cuidados, alerta Corpo de Bombeiros

Nesta semana, um idoso de 70 anos foi vítima de um enxame em uma praça, em Três Lagoas

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Apesar de serem comuns durante todo o ano, os ataques de abelhas crescem consideravelmente entre as estações da primavera e verão, já que esses insetos ficam mais agitados e agressivos com o calor. Nesta semana, um idoso de 70 anos foi vítima de um enxame em uma praça, em Três Lagoas, mas foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e passa bem. Para evitar esses acidentes, a Corporação dá dicas importantes.

A preocupação com enxame ou colmeia de abelhas não é em vão, já que em caso de ataque desses insetos, dependendo da quantidade de picadas, a vítima pode morrer, em especial os alérgicos. A primeira orientação do Corpo de Bombeiros é que a unidade militar seja acionada e que todos mantenham distância do local onde o enxame ou mesmo a colmeia tenham sido vistos.

“Seja em um enxame, com abelhas migratórias (em deslocamento), ou em uma colmeia (abrigo construído em um local fixo), a primeira dica de segurança é se afastar do local e acionar o Corpo de Bombeiros. Nós fazemos a vistoria e o extermínio do inseto. Em muitos casos, apicultores são chamados para realizar a retiradas das abelhas e levá-las para um local apropriado na natureza”, explicou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Antonio Cezar Pereira.

Porém, quando ocorre um ataque de abelhas, a recomendação é clara: corra. “Fugi, correr e se afastar o mais rápido possível do local da colmeia porque esse tipo de inseto quer proteger a colmeia que, para eles, está sob ataque. Algumas pessoas acham que devem agachar, mas isso não é recomendado”, ressaltou.

Outra dica valiosa é informar às pessoas que frequentam aquele determinado local para que se afastem, evitando que se surpreendam com o perigo. A sensibilidade destes insetos também precisa ser levada em conta. “As abelhas são sensíveis a barulho e também a odores fortes. Então, além de acionar o Corpo de Bombeiros e isolar o local, é preciso ficar atento a esses detalhes. Não fazer barulho, não exalar essências ou cheios fortes. As abelhas podem ficar agressivas nestes casos”, explicou.

Jogar inseticida, colocar fogo, jogar pedra ou qualquer outro objeto nas abelhas não faz parte das recomendações de segurança, pelo contrário, a situação pode se agravar. “Também é importante retirar ao animas de estimação do local, já que as abelhas também podem atacar os pets”, lembrou o coronel.

Com as plantas florindo na primavera, as abelhas iniciam de forma intensa a colheita do néctar e do pólen. Também é neste período do ano, entre a primavera e o verão, que se concentra a temporada de reprodução das abelhas. Elas se reproduzem e começam a buscar um local para fazer a colmeia e ali se instalar. Esse processo é chamado de enxameação, quando a rainha, acompanhada de abelhas operárias deixa um lugar à procura de um novo lar. Estes enxames migratórios podem assustar.

O coronel Cezar explica que no caso das abelhas que estão migrando, é comum que elas façam paradas para o descanso. “Neste caso, elas param em qualquer lugar. Então é preciso estar atento e não se apavorar”.

Se mesmo com todas as estratégias de segurança houver algum incidente, é importante observar as reações alérgicas. Para o coordenador estadual de Vigilância em Saúde Ambiental e do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), Karyston Adriel Machado, nos casos de vítimas hipersensíveis ao veneno do inseto – que já tem conhecimento desta condição alérgica-, ou que após uma única picada sinta falta de ar, o atendimento médico deve ser urgente.

Alérgicos

A ferroada das abelhas pode se tornar altamente perigosa quando atinge organismos sensíveis ao veneno, podendo causar a anafilaxia – também chamada de choque anafilático-, uma reação alérgica aguda que pode ser fatal, causando dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua, entre outros sintomas. É importante ressaltar que a alergia, seja ela alimentar ou de picada de insetos, pode ser desenvolvida. Ou seja, mesmo para quem já sofreu picadas, mas não teve reações, a imunidade não é algo garantido.

“Por isso ficar atento aos sintomas é fundamental. Para os alérgicos, que já sabem desta condição, evitar o agravamento da picada é mais fácil porque geralmente já possuem a orientação médica do que tomar, que pode ser desde uma adrenalina injetável até um anti-histamínico. Para os demais, os sintomas serão o indicativo de que não há nada com o que se preocupar ou se é necessário buscar atendimento médico”, explicou Karyston.

Com exceção dos alérgicos, as reações em caso de picada – muitas ou poucas ferroadas-, sempre depende do organismo de cada um. “Para uma criança, cinco picadas podem ser mais preocupantes e talvez seja importante levar até a uma unidade de saúde para acompanhar a evolução do veneno na corrente sanguínea. Já para um adulto, pode ser que estas mesmo cinco picadas não sejam um grande problema, com exceção da dor”, avaliou Karyston.

“Para a picada de abelha não existe antídoto e a ida até um hospital precisa ser avaliada, frisando que me refiro aos não alérgicos.  É necessário avaliar a quantidade de ferroadas, se é adulto ou criança e ficar atento aos sintomas. Também é importante procurar a unidade de saúde quando ficam muitos ferrões da abelha na pele, porque eles devem ser retirados de forma correta.  Se houver uma grande quantidade de picadas, início de falta de ar ou muita dor, é de extrema importância procurar atendimento médico para que a vítima seja monitorada evitando reações alérgicas mais críticas ou sintomas mais graves”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Prefeitura e parceiros promovem ação para reforçar combate à insegurança alimentar

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A garantia de Segurança Alimentar e Nutricional será tema de mobilização neste sábado na Praça Antônio João

A Prefeitura de Dourados, por meio do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea), realiza neste sábado (22) a ação “Todos no Combate à Insegurança Alimentar”, na Praça Antônio João, centro da cidade. A mobilização da prefeitura e entidades parceiras acontece das 8h às 11h e tem como principal objetivo reforçar o debate sobre segurança alimentar como um direito humano, além de aproximar a população de políticas públicas voltadas ao acesso a alimentos saudáveis.

Durante a programação, haverá distribuição de alimentos agroecológicos, realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura Familiar, além de serviços de saúde, orientações nutricionais, atividades educativas e ações de conscientização sobre hábitos alimentares e qualidade de vida. Também serão ofertadas mudas frutíferas, degustação de produtos e divulgação de cursos e programas ligados ao tema.

O coordenador do Comsea, Flávio de Souza, destaca a importância do engajamento da comunidade neste tipo de iniciativa. Segundo ele, o debate sobre insegurança alimentar é global e segue diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU), que tratam a alimentação saudável e segura como um direito fundamental.

Flávio reforça que o evento é um espaço para aproximar as políticas públicas da população e estimular a construção de soluções conjuntas. “Combater a insegurança alimentar exige união de esforços”, enfatizou. “Queremos envolver toda a comunidade nesse diálogo”, afirmou o coordenador do Conselho.

A Segurança Alimentar e Nutricional é o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis. O acesso de todas as pessoas a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, incluindo a água, é um pressuposto básico para a segurança alimentar e nutricional.

A insegurança alimentar e nutricional pode ser encontrada em diferentes situações:  fome, obesidade, doenças associadas à má alimentação, consumo de alimentos de qualidade duvidosa ou prejudicial à saúde, estrutura de produção de alimentos predatória em relação ao ambiente natural ou às relações econômicas e sociais; alimentos com preços abusivos e a imposição de padrões alimentares que não respeitam a diversidade cultural.

A ação conta com uma ampla rede de parceiros, incluindo Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran), Faculdades Anhanguera, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Rede de Agroecologia, Associação de Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (APOMS) e Coperativa de Produção e Comercialização (COOPERAPOMS), que participarão com atividades educativas, atendimentos, demonstrações e orientações técnicas.

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Feira Sabores garante música, gastronomia e lazer nesta sexta-feira no Parque dos Ipês

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Feira Sabores no Parque tem se tornado importante ponto de convivência em Dourados- Fotos: A. Frota

A Feira Sabores no Parque promete mais uma noite de boa música, gastronomia e lazer nesta sexta-feira (17), no Parque dos Ipês, em Dourados. O evento contará com a apresentação do cantor Willian Ferraz, que trará um repertório eclético para animar o público e garantir um ambiente de descontração e entretenimento. “Estamos seguindo a determinação do prefeito Marçal Filho, que é de criar novas opções de lazer, entretenimento e bem estar aliadas com oportunidades de negócios para os artesãos, pequenos comerciantes do setor de alimentos e pequenos produtores rurais”, enfatiza Bruno Pontim, secretário municipal de Agricultura Familiar e responsável pelo setor de feiras-livres em Dourados.

Promovida pela Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar (Semaf), a feira tem se consolidado como um ponto de encontro entre famílias, amigos e empreendedores locais. A iniciativa, realizada sempre às sextas-feiras, soma-se às tradicionais feiras de terças-feiras, que seguem mantidas normalmente. “As duas primeiras edições da Feira Sabores no Parque foram um grande sucesso de público e de vendas, com todos os parcipantes ficando satisfeitos com o que encontraram”, celebra Bruno Pontim. “Tenho certeza que essa terceira edição não será diferente e vamos trabalhar para que tudo esteja perfeito para o público e os feirantes”, completa o secretário.

A Feira Sabores oferece ao público uma variedade de opções em gastronomia, hortifrúti, artesanato, brinquedos para crianças e lazer, reunindo o melhor da produção local. Desde a inauguração, no último dia 3, o evento tem atraído grande participação popular e se destacado como um novo espaço de convivência na cidade. “É gratificante encontrar famílias inteiras reunidas para um happy hour num final de sexta-feira, ao mesmo tempo em que ficamos felizes em constatar que os feirantes estão aproveitando esse novo espaço de feira que criamos”, enfatiza Bruno Pontim.

O objetivo central, conforme o prefeito Marçal Filho é ampliar o calendário de atividades fixas em Dourados, valorizar o pequeno empreendedor e fomentar o comércio e o lazer locais. Diante disso, o espaço foi planejado para fortalecer a economia, promover a cultura e criar um ambiente de convivência saudável para a população.

Além da edição no Parque dos Ipês, Dourados mantém diversas feiras em diferentes regiões da cidade, como a Feira Livre Central, no Jardim Água Boa; a Feira da Praça do Cinquentenário e a do BNH 1º Plano, realizadas às quartas-feiras; e a Feira do Parque Alvorada, às quintas. Todas essas iniciativas seguem como importantes espaços de integração comunitária, fomento à economia local e valorização da identidade cultural douradense.

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Seminário sobre recursos hídricos acontece hoje, na UFGD

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Dourados sedia nesta quinta-feira importante seminário para discutir os recursos hídricos da Bacia do Rio Paraná. Divulgação/Fran Mendes

Acontece nesta quita-feira (16), no auditório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFGD), o Seminário Regional de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná. Realização do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) com parceria da Prefeitura de Dourados, o seminário integra o Plano Estadual de Capacitação para a Gestão de Recursos Hídricos e o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas – Progestão 3.

O seminário será aberto às 8h30 e tem como propósito promover a integração e o desenvolvimento do conhecimento sobre a gestão das águas, além de incentivar habilidades e atitudes de representantes de setores da sociedade, membros de colegiados, gestores públicos e usuários de recursos hídricos.

Segundo o Gestor de Recursos Hídricos do Imasul, geógrafo Leonardo Sampaio Costa, o seminário é um espaço estratégico para alinhar as práticas de regularização e monitoramento do uso das águas, garantindo que os diferentes atores compreendam seu papel e atuem de forma conjunta. “A bacia do Rio Paraná é vital para Mato Grosso do Sul e exige uma gestão participativa e técnica para enfrentar os desafios presentes e futuros”, enfatiza.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destaca que o evento consolida a missão do órgão em democratizar o acesso à informação e fortalecer a governança hídrica. “Estamos investindo em capacitação e diálogo, porque sabemos que a gestão dos recursos hídricos precisa ser compartilhada e descentralizada. Esse é o caminho para assegurar o uso sustentável da água e a preservação ambiental em todo o estado”, afirma.

O tema central desta edição será a Regularização e o Monitoramento do Uso dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Paraná, enfatizando a importância de uma gestão efetiva, descentralizada e participativa.

PROGRAMAÇÃO

08h30❘ Abertura

  • Regularização e Monitoramento do Uso de Recursos Hídricos | Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA) | Marcos José Melo Neves | Superintende de Regulação de Uso de Recursos Hídricos – SRE
  • Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Paranaíba | João Ricardo Raiser Presidente do CBH Paranaíba

Intervalo

  • Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Araguari | Sylvio Luiz Andreozzi | Presidente do CBH Araguari
  • Regularização e Monitoramento da Água para Consumo Humano no MS | Gabriela Faria Conzolino | Gerente de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano | Secretária de Estado de Saúde
  • Espaço para debate

12h00 Almoço

13h30| Retorno das palestras

  • Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Superficiais | Douglas Fernando Macente | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Subterrânea | Daniel Torres Alencar | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Interação: Água Subterrânea e Água superficial | Francielle da Silva Niewinsk | Analista de Recursos Hídricos | Gerência de Recursos Hídricos

Intervalo

  • Segurança de Barragens | Eloisa Marques | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Boas práticas Locais em Recursos Hídricos | Prefeitura Municipal de Dourados
  • Abertura para debates

18h00 Encerramento

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