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Saúde

Aprovado o primeiro medicamento para tratamento da covid-19 no SUS

Baractinibe é um remédio que atua sobre o sistema imunológico

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Pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal por consequência da covid-19 poderão ser tratados com baricitinibe. O medicamento – que passa a ser primeiro para o tratamento da covid-19 incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – já tem registro no Brasil com indicação para artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave. A decisão foi publicada por meio da Portaria nº 34/2022 assinada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) no Diário Oficial da União.

O baricitinibe já havia sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como tratamento para casos graves da doença e teve recomendação de incorporação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Durante o processo de análise da Conitec, o tema foi submetido à consulta pública, entre os dias 15 e 24 de março, para contribuições de especialistas e da sociedade em geral.

A recomendação final da comissão, favorável à incorporação, foi tomada em reunião extraordinária, convocada na última quarta-feira (30). Os estudos analisados pela comissão apontam que o uso do medicamento pode contribuir para uma redução significativa de mortes por covid-19 de pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que precisam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.

O baractinibe é um medicamento que atua sobre o sistema imune, auxiliando no processo de recuperação de quadros inflamatórios. De forma mais específica, ele diminui a ação da interleucina-6 (IL-6), substância ligada à ocorrência de reações inflamatórias geradas por diversas doenças e se apresenta com níveis elevados em casos mais graves da doença.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Saúde

MS Mais Saúde, Menos Filas: mutirão oftalmológico atende pacientes de todo o MS

A ação realizada no último sábado (30) tem como objetivo proporcionar um atendimento completo e integrado à população, beneficiando 150 pacientes da Capital e de diversas regiões do Estado.

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No esforço contínuo para reduzir filas de espera e oferecer serviços de saúde de qualidade à população, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio do programa ‘MS Mais Saúde, Menos Filas’, promoveu um mutirão de atendimento oftalmológico especializado no Hospital São Julião, em Campo Grande.

A ação realizada no último sábado (30) tem como objetivo proporcionar um atendimento completo e integrado à população, beneficiando 150 pacientes da Capital e de diversas regiões do Estado.

Os pacientes foram selecionados de acordo com a ordem de inserção no sistema de regulação e critérios clínicos. A linha de cuidados oferecida no mutirão incluiu consulta e avaliação detalhada com retinologistas, que realizaram exames minuciosos para identificar o tratamento mais adequado para cada caso.

“Estou na fila há 9 meses esperando fazer uma cirurgia. Um olho descolou a retina e o outro está quase descolando. Foi uma felicidade imensa ficar sabendo que o Governo está promovendo esse mutirão aqui no hospital São Julião, com o esforço dos médicos que abraçaram a causa e estão salvando a visão de várias pessoas. Por conta da minha profissão, carreguei o nome do Estado de Mato Grosso do Sul para vários lugares do Brasil e do exterior. Sinto orgulho de estar recebendo um tratamento de excelência pelo SUS que nada deixa a desejar do que é prestado na rede privada”, comemora Cláudio Dantas, chefe de cozinha, morador do município de Costa Rica.

A dona Sueli Aparecida Rodrigues, residente na Fazenda Taboca, localizada na cidade de Inocência a 340 km da Capital, expressou sua satisfação com o mutirão de atendimento que veio na hora certa. “O mutirão chegou em um momento crucial, proporcionando esse serviço e assistência que tanto precisamos”, disse Sueli.

Rosa Martins, moradora do município de Paranaíba.

Moradora do município de Paranaíba, a aposentada Rosa Martins de 80 anos, está aliviada em poder fazer o tratamento já que é diabética e por conta da comorbidade e idade, seu estado clínico requer um diagnóstico preciso e atendimento ágil.

“Eu quase não conseguia enxergar, pois minha vista estava muito embaçada. Fui ao médico e ele me encaminhou para realizar alguns exames. Durante a consulta, ele mencionou que eu estava com sangramento no fundo do olho, relacionado ao diabetes. Quero ressaltar a importância desse programa que oferece atendimento oftalmológico para quem mora distante e não tem acesso, se não fosse por isso, estaríamos em uma situação muito complicada”, avalia Rosa Martins.

Os atendimentos incluíram procedimentos como injeções intravítreas, indicadas para doenças como retinopatia diabética e degeneração macular, além de cirurgias e outros procedimentos simples realizados diretamente no Hospital São Julião. Tudo isso realizado em um único local, facilitando o acesso dos pacientes a serviços que, muitas vezes, demandariam longas filas e deslocamentos para diferentes unidades de saúde.

De acordo com a superintendente de Gestão Estratégica de SES, Maria Angélica Benetasso, a proposta do MS Mais Saúde, Menos Filas é oferecer um atendimento de saúde mais ágil e acessível à população, reduzindo filas e deslocamentos desnecessários.

“O MS Mais Saúde, Menos Filas é uma iniciativa que reflete nosso compromisso em melhorar a qualidade do atendimento à saúde no estado. Com este mutirão, conseguimos atender um número significativo de pessoas que aguardavam por esses serviços e esse convênio com o hospital São Julião tem perspectiva de atuação pelos próximos 12 meses”, enfatizou a superintendente de Gestão Estratégica de SES.

Para superintendente de gestão hospitalar do São Julião, Jéssyka Mendes, a parceria com o Governo do Estado permite atender o maior número possível de pacientes.

“O mutirão de hoje é especialmente significativo, pois estamos atendendo 150 pacientes para a primeira avaliação. A partir dessa avaliação, podemos iniciar os tratamentos o mais rápido possível, que podem incluir opções ambulatoriais, como laser e injeções intravítreas, além de procedimentos cirúrgicos, todos realizados dentro do Hospital São Julião”, afirma Jéssyka Mendes.

O programa MS Mais Saúde, Menos Filas já realizou diversas iniciativas em diferentes áreas da saúde e continua a expandir suas ações para alcançar cada vez mais cidadãos sul-mato-grossenses que aguardam por acesso aos serviços de saúde.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Saúde de MS vacina migrantes e refugiados e fortalece a proteção coletiva

Setor de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde foi parceiro em ação do Cerma (Comitê Estadual para Refugiados) em alusão à Semana dos Direitos Humanos

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Vacinas de rotina e de campanhas foram disponibilizadas para migrantes, refugiados e apátridas durante o MigraAção Integra, realizado no último sábado (30) na Arena do Horto Florestal, em Campo Grande. A ação fez parte da VIII Semana Estadual de Direitos Humanos e integrou serviços de saúde e cidadania voltados para populações em situação de vulnerabilidade.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) do Mato Grosso do Sul, em parceria com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e a Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul), foi responsável pela imunização do público-alvo. O objetivo foi garantir proteção contra doenças e fortalecer a segurança sanitária, beneficiando toda a sociedade.

“É uma vacinação importante porque ela amplia o acesso das pessoas às diversas vacinas que nós temos dentro do Programa Nacional de Imunizações. Foi uma ação que contou com diversos parceiros, mas especificamente na Imunização nós tivemos a oportunidade de ofertar todas as vacinas do calendário vacinal, para pessoas que iniciaram o esquema vacinal ou tinham ali alguma dose em atraso. Essas ações são de suma importância porque ampliam o acesso e também elevam as coberturas vacinais, trazendo uma maior proteção dos indivíduos, garantindo assim a prevenção também do retorno das doenças imunopreveníveis”, explica o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes.

Além da vacinação, com 36 doses aplicadas – sendo 29 de rotina e 7 contra Influenza, o evento do Cerma ofereceu serviços como emissão de documentos, regularização migratória, testes rápidos para diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis e orientações jurídicas, promovendo inclusão e dignidade.

Com essa iniciativa, a SES reafirma seu compromisso com a saúde pública e a inclusão social, demonstrando que o acesso à saúde é essencial para o bem-estar coletivo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Tecnologia desenvolvida pela SES inova combate às endemias e é replicada em outros estados

Plataforma e-VISIT@ Endemias, que permite visualização de focos do mosquito nos 79 municípios, já foi implantada no DF e PE e está em fase de implantação no MT, PB e PI

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A SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) não somente inovou no enfrentamento às arboviroses (com ênfase na Dengue, Chikungunya e Zika), mas tornou sua tecnologia referência nacional que vem sendo replicada em diversos estados do País.

A plataforma e-Visit@ Endemias, criada em 2018, é uma ferramenta de gestão sanitária que já cobre os 79 municípios do estado, envolvendo cerca de 2.000 agentes de campo, supervisores e coordenadores. Iniciativa custeada pelo governo estadual, ele une tecnologia e saúde pública para reduzir os impactos das doenças.

Seu sucesso no combate às endemias em MS é tamanho que vários estados buscaram implementar o sistema. No Distrito Federal e em Pernambuco, a tecnologia desenvolvida e disponibilizada pela SES já está em uso. Já no estado vizinho Mato Grosso, assim como no Piauí e Paraíba, ele está em fase de pré-implantação.

Em Mato Grosso do Sul, o funcionamento é pleno tendo em vista que após a criação do sistema, o Governo do Estado investiu em tecnologia e entrega de smartphones e oferecimento de linhas de dados para garantir o acesso ao sistema.

“Os agentes de controle registram as visitas em tempo real, e essas informações chegam imediatamente às centrais de monitoramento municipal e estadual. Isso traz agilidade e eficiência ao enfrentamento das arboviroses, que historicamente são endêmicas em Mato Grosso do Sul”, explica o coordenador de TI da SES, Marcos Espíndola Freitas, sobre a utilização do programa na prática.

Na avaliação do coordenador do Controle de Vetores da SES, Mauro Lúcio Rosário, os resultados são visíveis. “O e-Visit@ substituiu o antigo modelo baseado em papel, que gerava lentidão e altos custos. Hoje, as informações são transmitidas em tempo real, economizamos recursos que estão sendo aplicados em ações como mutirões de limpeza e manutenção ambiental, e os municípios estão mais preparados para agir rapidamente”, detalhou.

Reconhecido e aperfeiçoado

Em setembro de 2020, a Plataforma e-VISIT@ Endemias conquistou o primeiro lugar na categoria Saúde no 1º Prêmio de Boas Práticas do Brasil Central, que reúne sete estados consorciados. A premiação reconhece servidores que implementam projetos inovadores e bem-sucedidos, promovendo experiências de excelência. De lá para cá, aprimorou os sistemas, cobriu a totalidade dos municípios de MS e extrapolou suas fronteiras.

Dentre os diferenciais do programa está o investimento constante em melhorias. “Estamos desenvolvendo a versão 4 do sistema, com mais recursos e modernidade para potencializar o registro e análise das visitas domiciliares. O objetivo é garantir que as informações cheguem em tempo hábil para ações rápidas e efetivas. Temos colhido bons frutos referentes a essa tecnologia”, enfatiza o coordenador do Controle de Vetores da SES.

Com tecnologia, inovação e gestão digital e inclusiva, Mato Grosso do Sul se firma como pioneiro e colaborador no combate às arboviroses, ajudando a salvar vidas dentro e fora do estado.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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