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Antes de renovar concessão, CCR alega prejuízo de 800 mil/dia na 163

Conforme balanço trimestral da empresa, nos nove primeiros meses do ano passado o prejuízo foi de R$ 216,9 milhões

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Apesar do reajuste de quase 17% no valor do pedágio em agosto do ano passado e prestes a assinar o contrato para estender por mais 15 anos a concessão para a administrar BR-163, a CCR MSVia alega que fechou os primeiros nove meses de 2023 com prejuízo líquido de R$ 216,9 milhões, o que equivale a R$ 803 mil por dia.

Os dados fazem parte do balaço relativo ao terceiro trimestre de 2023, publicado pela própria empresa. E esse suposto prejuízo está longe de ser um fato isolado. Em 2022, nos primeiros nove meses, as contas fecharam no vermelho em R$ 206 milhões.

Somente no terceiro trimestre do ano passado (julho, agosto e setembro) as perdas chegaram a R$ 80,4 milhões, conforme o balanço. E metade deste período já foi contemplado com o reajuste de 16,82% nas tarifas, que entrou em vigor a partir de 18 de agosto.

E por conta deste aumento, o faturamento com a cobrança feita nos nove postos de pedágio cresceu 11,6%, chegando a R$ 48,48 milhões em três meses. Em igual período do ano anterior, a receita havia sido de R$ 43,45 milhões com a cobrança da tarifa.

Embora alegue que está recebendo suporte financeiro da holding CCR, o fato de estar operando no vermelho não significa que a empresa esteja tirando dinheiro do bolso para manter a rodovia em condições de tráfego.

O balanço revela que, em decorrência de aditivos assinados ao contrato original, a CCR tem direito ao pagamento R$ 1,036 bilhão de indenização do poder concedente, que é o governo federal, somente relativo a 2022.

Esse valor, porém, está sendo renegociado porque possivelmente a empresa vai renovar o contrato de concessão que em setembro 2024 completa dez anos mas que deve se estender por mais 35 anos. Somente com relação ao terceiro trimestre do ano passado a empresa diz ter R$ 198 milhões a receber da União.

Mas, o último balanço divulgado ao mercado não faz qualquer menção a essa possível revonação, que chegou a ser anunciada para ocorrer ainda em dezembro do ano passado, mas que não se confirmou. Segundo as últimas informações prestadas pelas autoridades estaduais, ainda falta o aval de um ministro do Tribunal de Contas da União para que a repactuação seja formalizada.

As principais explicações para o assustador prejuízo de R$ 803 mil por dia são os juros e a depreciação do patrimônio, conforme informações constantes no balanço. Como a empresa praticamente não fez investimentos ao longo de 2023, o fluxo de caixa deixa claro que o negócio é atrativo.

O custo com pessoal, um dos principais de qualquer empresa, por exemplo, foi de R$ R$ 12,3 milhões no terceiro trimestre, ante faturamento superior a R$ 48 milhões com a cobrança de pedágio.

Além do aumento no valor da tarifa, o crescimento da circulação de caminhões decorrente do aumento nas exportações é outro fator apontado para melhora no faturamento. Mas esse aumento também gerou crescimento nos acidentes, de 27%. No segundo trimestre de 2022 haviam sido 380 e no terceiro trimestre do ano seguinte foram 484.

Porém, alega a empresa, o índice de mortalidade caiu 8% no terceiro trimestre do ano passado, sem citar a quantidade de óbitos. Conforme a PRF, a quantidade de mortes subiu 20,7% de 2022 para o ano seguinte, passado de 53 para 64. Estes números referem-se apenas às mortes ocorridas no local do acidente.

A reportagem do Correio do Estado procurou a assessoria da CCR MSVia para que ela detalhasse a origem dos supostos prejuízos, mas até a publicação da reportagem não havia obtido retorno. Se houver explicações, elas serão acrescentadas à reportagem.

(Fonte: Portal do Ms. Foto: Reprodução)

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Dez cidades do Norte e Centro-Oeste respondem por 20% das queimadas

Sete municípios estão na lista com mais desmatamento em 2023

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Dez cidades das regiões Norte e Centro-Oeste respondem por 20,5% das queimadas que atingem o país desde o início do ano, segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Localizadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, estes municípios concentram 39.247 pontos de incêndio dos 190.943 focos registrados em todo o Brasil, de 1º de janeiro até essa quarta-feira (18).

A cidade com o maior número de queimadas é São Félix do Xingu, no Pará, com 6.474 focos. Em segundo lugar, aparece Altamira, no mesmo estado, com 5.250 queimadas. Na sequência, estão: Corumbá (MS), 4.736 focos; Novo Progresso (PA), 4.598; Apuí (AM), 4.308; Lábrea (AM), 3.723; Itaituba (PA), 2.973; Porto Velho (RO), 2.710; Colniza (MT), 2.277; e Novo Aripuanã (AM), 2.198 focos de incêndio.

Membro do Grupo Estratégico da Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Beto Mesquita, alerta para o fato de nove das cidades estarem na Amazônia, com exceção do município de Corumbá, localizado no Pantanal. “Por mais que tenha ocorrido muito incêndio no Cerrado, quando percebemos os focos de calor, notamos que eles continuam muito concentrados na Amazônia”, diz.

De acordo com ele, sete das dez cidades com mais queimadas também estão na lista dos municípios que mais desmataram em 2023, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Inpe. São elas: Altamira, Corumbá, São Félix do Xingu, Porto Velho, Apuí, Lábrea e Colniza.

“Os incêndios são os novos vetores de destruição, talvez, tentando escapar dos sensores remotos que detectam o desmatamento. Com isso, quando se abrem áreas, há maior dificuldade de detectar extração, por exemplo, de madeiras de valor mais nobre. É um desafio para os governos federal e estaduais, que precisam entender melhor estas dinâmicas para se prepararem com as estratégias mais adequadas de combate, fiscalização e preservação”, avalia o especialista.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (19) que seis estados da Amazônia expliquem as razões para concentração de 85% dos focos de queimadas em apenas 20 municípios da região. A manifestação deverá ser enviada no prazo de 30 dias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões

Números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.776 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (19) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio, no sábado (21).

Os números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

A quina teve 38 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 37.686,21. Já a quadra registrou 2.202 ganhadores, com prêmio de R$ 929,07 para cada.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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