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Economia

Antecipação do 13° salário aos servidores estaduais vai movimentar economia

Antes iria ocorrer no dia 20 de dezembro e agora será no dia 10

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A antecipação do pagamento da segunda parcela do 13° salário aos servidores estaduais, no próximo dia 10 de dezembro, vai movimentar a economia local e aumentar as vendas no comércio. Esta é avaliação das instituições e entidades que representam os setores comerciais no Mato Grosso do Sul.

Para o presidente da Fecomércio-MS (Federação do Comércio do Estado do MS), Edison Araújo, a antecipação do pagamento, que antes iria ocorrer no dia 20 de dezembro e agora será no dia 10, vai contribuir para liberação de crédito ao consumidor e assim proporcionar um giro maior na economia.

“O pagamento da segunda parte no dia 10 contribui para que as compras de Natal sejam antecipadas, inclusive melhorando o fluxo nos estabelecimentos, evitando aglomerações. O efeito multiplicador é muito positivo. Muitas vezes esse recurso acaba refletindo na contratação de serviços, um efeito em cascata que mais uma vez chega ao comércio”, descreveu Araújo.

Adelaido Luiz Spinosa Vila, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), destacou que este recurso à disposição dos servidores ajuda a melhorar as vendas no varejo. “Mais uma vez o governo do Estado faz o pagamento do salário no começo de dezembro e do 13° pontualmente conforme o que é prescrito em lei. Isto gera segurança e tranquilidade para quem recebe e para nós que lutamos no varejo em prol de melhores vendas”.

Também lembrou que o pagamento em dia aos servidores ajudou o comércio durante a pandemia. “Um dos grandes confortos que nós tivemos no varejo campo-grandense e sul-mato-grossense durante este duro período de pandemia foi a certeza do pagamento em dia do salário dos servidores estaduais. Foi importante e necessário para que pudéssemos manter a roda do varejo girando”.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Renato Paniago, citou que os recursos liberados são importantes para economia da Capital. “O recurso vindo dos salários do funcionamento público e do 13º dos servidores é muito importante para a economia da Capital e o pagamento no dia 10 oportunizará um Natal ainda melhor para o comércio, já que os consumidores terão um tempo maior para planejar e realizar as suas compras com mais tranquilidade e os comerciantes poderão dar um atendimento também mais adequado neste período”.

Retomada da economia

Para contribuir com a retomada da economia, o governador Reinaldo Azambuja pagou o salário referente a novembro já no 1° dia útil de dezembro, assim como resolveu antecipar a segunda parcela do 13° para o dia 10 de dezembro aos 81 mil servidores ativos e aposentados, além dos pensionistas.

Isto representa R$ 441,6 milhões pagos da folha salarial no começo de dezembro e a expectativa de mais R$ 169 milhões no dia 10. Estes recursos tradicionalmente movimentam a economia do Estado nesta época que antecede o Natal.

“A antecipação do 13° é fundamental, pois dá previsibilidade para o servidor, que pode se programar com os gastos de fim de ano. Também fortalece o comércio, que pode se preparar com promoções para esse período. Antecipar o 13° é movimentar a economia e atender o servidor”, ressaltou o governador.

Para contribuir com o comércio, o governador já tinha pago a primeira parcela do 13° salário em julho aos servidores, injetando mais 250 milhões na economia estadual. Também lançou uma série de medidas e pacotes para ajudar os setores que mais foram prejudicados na pandemia, por meio do programa “Retomada MS”, com investimentos superiores a R$ 1 bilhão.

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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