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Cidades

Ano da retomada da Cultura no Estado, 2021 marcou a volta dos eventos presenciais

Aos poucos foram sendo retomados os eventos presenciais e foram reabertas algumas unidades da Fundação de Cultura

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O ano de 2021 foi um ano marcante para a Cultura de Mato Grosso do Sul. Depois de ter se iniciado com a maioria dos eventos online, sem o nosso tradicional e animado carnaval, a partir do segundo semestre a Retomada trouxe esperança para o setor. Aos poucos foram sendo retomados os eventos presenciais e foram reabertas algumas unidades da Fundação de Cultura de MS.

Como não foi possível realizar o Carnaval 2021, a Fundação de Cultura realizou com a Lienca (Liga das Escolas de Samba de Campo Grande) o Projeto MS Meu Samba, com o objetivo de apoio à Liga e aos artistas que encontravam-se em situação de vulnerabilidade social, pois a renda básica obtida por essas famílias vem do carnaval. Foram realizadas oficinas nas escolas de samba, buscando a capacitação de profissionais e também para toda a comunidade. O valor que a FCMS repassou para as escolas de samba para a implementação do projeto foi de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

O projeto MS Meu Samba estendeu-se também para as Escolas de Samba de Corumbá. Foram oferecidas para a população nove oficinas que foram realizadas durante quatro a cinco semanas, e cada escola de samba definiu um instrutor para ministrar os cursos.  O valor que a Fundação de Cultura repassou para as escolas de samba de Corumbá, para a implementação do projeto, foi de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Para auxiliar os artistas em vulnerabilidade social durante o período da pandemia do corona vírus, pela terceira vez o Governo do Estado disponibilizou recursos para auxiliar a categoria. Em 2020 foram realizadas duas edições do Edital Emergencial MS Cultura Presente. Os dois processos emergenciais contemplaram 782 artistas sul-mato-grossenses com o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) para cada.

Nesta terceira edição, o edital MS Cultura Cidadã de auxílio emergencial para trabalhadores da cultura de Mato Grosso do Sul, teve 1.739 inscritos. Através das inscrições os profissionais poderão ter acesso ao auxílio financeiro de R$ 1.800, a serem depositados em três parcelas iguais e sucessivas de R$ 600. Foram 970 trabalhadores da cultura considerados aptos a receber o auxílio, e o pagamento foi feito por lotes; todas as pessoas já receberam a primeira parcela, e 66% já receberam a segunda.

Este ano também foi lançado o terceiro edital da Lei Aldir Blanc: “Prêmio MS Cultura Presente III – Lei Aldir Blanc”. As inscrições foram abertas de 8 a 22 de setembro de 2021 e foram selecionados 349 produtos culturais, de artistas e demais profissionais da cultura residentes e domiciliados no território de Mato Grosso do Sul, com a finalidade de valorizar a produção artístico e cultural do Mato Grosso do Sul. O pagamento começou a ser efetuado no dia 3 de dezembro. Cada contemplado recebe um prêmio total no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) cada.

Ainda no primeiro semestre, de 17 a 21 de maio, foi realizada a 19ª Semana Nacional de Museus, com programação totalmente online. O tema deste ano foi “O futuro dos museus: Recuperar e reimaginar”. Um dos objetivos foi questionar a atuação e possibilidades dos museus brasileiros, transformando e construindo os museus que pretendemos projetar no amanhã.

A programação deste ano contou com oficina de fotografia, palestras, exibição de filmes, lançamento de curta-metragem, sarau virtual, concurso, exposições e visitas virtuais e lançamento de livros e documentários.

Realizada também por meio virtual, aconteceu de 7 a 11 de junho a 5ª Semana Nacional de Arquivos, com o tema “Empoderando Arquivos”.  A programação estadual teve postagens diárias de lançamentos de vídeos sobre os arquivos públicos do Estado, de Campo Grande, da Universidade Federal de MS e manutenção de documentos, além de podcast tratando da transição analógica para digital de arquivos e lançamento de aplicativo.

A Semana fez parte das ações previstas pelo Arquivo Público Estadual de Mato Grosso do Sul (APE/MS), fazendo parte da Semana Nacional de Arquivos que é um evento idealizado pelo Arquivo Nacional e pela Fundação Casa Rui Barbosa, e ocorre anualmente em alusão ao Dia Internacional dos Arquivos, comemorado em 09 de junho.

Outro avanço para o setor cultural realizado em 2021 foi a conclusão do pagamento do FIC 2019 no valor de R$ 5.109.811,00, pagos em 02 de julho. Também foi lançado o FIC 2021 – com pagamento em 2022 – no valor de R$ 8 milhões.

No segundo semestre, o pacote Retomada MS foi o grande marco nos investimentos na cultura sul-mato-grossense. Trata-se de um megapacote de quase R$ 800 milhões que o Governo MS desenvolveu para ajudar os setores mais afetados pela pandemia. Os investimentos para cultura alcançam R$ 80 milhões.

Dentro do programa “Retomada MS”, o Governo do Estado vai reformar a Igreja São Benedito, que fica na Comunidade da Tia Eva, em Campo Grande, e o famoso “Castelinho” em Ponta Porã. O objetivo é restaurar estes locais para valorizar o patrimônio cultural do Estado. A igreja São Benedito vai receber investimento de R$ 450 mil e o Castelinho de R$ 4 milhões.

Com a intenção de fomentar e melhorar a estrutura de espaços culturais, o governo do Estado vai reformar o Marco (Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul) e a Concha Acústica, em estruturas que ficam dentro do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Ao todo os investimentos nas duas obras chegam a mais R$ 300 mil.

A Casa do Artesão de Campo Grande, unidade da Fundação de Cultura do MS, terá recursos no valor de R$ 2,2 milhões, para serem utilizados na reforma completa do prédio. A tradicional sede, principal centro de comercialização do artesanato produzido no Estado, construída entre 1918 e 1923 recebeu sua última revitalização e restauro em fevereiro de 2002.

Para resgatar história e valorizar os artistas sul-mato-grossenses, o governo do Estado vai reformar o Centro Cultural José Otávio Guizzo e o Teatro Aracy Balabanian. O investimento será de R$ 5,5 milhões em um espaço que conta a cultura do Estado desde 1984, quando foi inaugurado.

Uma semana de imersão sobre a importância do Patrimônio Cultural, com destaque para a preservação e zeladoria. Este é o resumo do “XI Simpósio Estadual de Educação Patrimonial”, realizado entre os dias 16 e 20 de agosto de 2021, em Campo Grande.

O Simpósio Estadual, já em sua 11ª edição, é organizado anualmente pela Fundação de Cultura de MS, por meio de sua Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural na segunda quinzena do mês de agosto, em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado no dia 17 de agosto, data do nascimento de Rodrigo Mello Franco, primeiro presidente do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Realizado de maneira híbrida, com participantes presentes, respeitando os protocolos de biossegurança, a iniciativa foi transmitida pela internet, atravessando as barreiras e levando conhecimento e convidando os participantes a uma verdadeira viagem cultural por meio on-line.

Também realizado de forma híbrida, um dos grandes projetos que representam a retomada dos eventos presenciais foi o Som da Concha, que na edição deste ano teve transmissão pelo YouTube oficial da Fundação de Cultura e também com a presença do público na Concha Acústica Helena Meirelles. O projeto selecionou 20 atrações musicais, sendo dez para o show de abertura – cada um receberá R$ 3.500,00 e dez para o de encerramento – cada um receberá R$ 7.500,00. – Total dos investimentos: R$ 110.000,00. Os shows começaram em 12 de setembro e finalizaram em 7 de novembro.

Outro evento com atividades online e presenciais foi o 22º Encontro do Proler. O evento, realizado de 3 a 13 de novembro, teve por objetivo contribuir com o processo formativo de profissionais envolvidos com a formação de leitores, por meio da partilha de conhecimentos e troca de experiências sobre o livro, a biblioteca, a leitura e a literatura.

Nesta 22ª edição do Proler participaram palestrantes de renome nacional, como o professor José Luís Ceccantini, a professora da cátedra da Unesco e fundadora do Proler Nacional, Eliane Yunes, o contador de histórias Francisco Gregório, a escritora Eliana da Cruz Alves, bem como booktubers e bookgrammers com  discussões em torno da Literatura e a Diversidade Cultural.

O setor do artesanato foi bastante movimentado. Foram lançados dois editais: Artesania On-line e Prêmio Artesanato de Referência Cultural Sul-Mato-Grossense. O Artesania online selecionou propostas para realização de 8 oficinas on-line de artesanato. O valor bruto foi de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) cada, perfazendo investimento bruto total de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). Foram apresentadas 25 (vinte e cinco) propostas, sendo uma duplicada e 12 (doze) desclassificadas na questão documental, e após desclassificação das propostas acima, 12 apresentaram toda documentação exigida para inscrição e atingiram a pontuação mínima prevista no artigo 3º do Edital, sendo que serão premiadas neste momento, apenas aquelas que atingiram o número de vagas previstas no Artigo 2º do Edital, ou seja, do 1º lugar ao 8º lugar. As gravações foram realizadas pela FCMS, entre os dias 04 e 08 de outubro de 2021, na cidade de Campo Grande/MS, e obedeceram a todas as normas de biossegurança previstas em lei para a prevenção de contaminação pelo novo coronavírus.

O Prêmio Artesanato de Referência Cultural Sul-Mato-Grossense premiou 100 peças de artesanato locais. Puderam se inscrever pessoas físicas que, comprovadamente, são artesãos do Estado de Mato Grosso do Sul há pelo menos 2 (dois) anos.  O valor bruto da premiação é de R$ 2.000,00 (dois mil reais). – Total R$ 200.000,00

A Fundação de Cultura também proporcionou a participação de artesãos e entidades do artesanato de Mato Grosso do Sul em Feiras de Artesanato nacionais. Uma delas foi o 14º Salão de Artesanato – Raízes Brasileiras em Brasília/DF. Foi ocupado um espaço coletivo de 50m², durante o evento, para divulgação e comercialização de produtos artesanais de Mato Grosso do Sul. Foi realizado de 27 a 31 de outubro de 2021, na Arena de Eventos do Pátio Brasil Shopping em Brasília/DF. Ficou sob a responsabilidade da FCMS transportar as peças de artesanato de Campo Grande/MS a Brasília/ DF e de Brasília/DF a Campo Grande/MS. O valor em vendas e encomendas foi de R$ 167.753,50 com 45 famílias atendidas. Foram vendidas 5.130 peças.

Outras oportunidades para o artesanato foram a 21ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e a 32ª Feira Nacional de Artesanato. A Fenearte acontece de 10 a 19 de dezembro de 2021, em Olinda, Pernambuco, e a 32ª Feira Nacional de Artesanato aconteceu de 07 a 12 de dezembro, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O edital selecionou artesãos e entidades cujas peças vão ser expostas um espaço coletivo de 36m² para 21ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato –  FENEARTE, 50m² para 32º Feira Nacional de Artesanato em BH, para divulgação e comercialização de produtos artesanais de Mato Grosso do Sul na Feira. Ficou sob a responsabilidade da FCMS o transporte das peças de artesanato. Foram disponibilizadas 6 (seis) vagas para cada uma das feiras, totalizando 12 (doze) vagas, sendo 2 (duas) para artesãos individuais e 4 (quatro) para entidades representativas do artesanato (pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos), para cada Feira.

Um novo fôlego para os amantes da cultura e para toda a população campo-grandense foi o “1º Festival Campão Cultural – Arte, Diversidade e Cidadania”. Com mais de 150 atrações e 14 dias de atividades gratuitas, novo festival foi o maior do Estado com programação voltada para a diversidade e cidadania.

O evento, que aconteceu de 22 de novembro a 05 de dezembro de 2021, foi o primeiro grande festival da Capital sul-mato-grossense. Com a marca da diversidade, cidadania e cultura de rua, o “Campão Cultural” abrangeu abranger mais de 20 áreas e teve nomes representativos da cultura brasileira, entre eles, Atitude 67, Renato Teixeira e Duda Beat, os rappers Djonga e Dexter, a grafiteira RafaMon, os escritores indígenas Casé Angatu e Auritha Tabajara, o designer Sérgio Matos e o Grupo Corpo, considerado uma das companhias de dança mais importantes do País e que se apresentou pela primeira vez em Campo Grande.

As ações do festival contemplaram as sete regiões da Capital, atingindo a população de mais de 10 bairros campo-grandenses, além dos distritos de Anhanduí e Rochedinho. O projeto faz parte do programa “Retomada” do governo de MS, que investiu R$ 800 milhões na economia e contemplou diversos setores afetados pela pandemia de Covid-19. “A cultura está entre os principais eixos assistidos por esse pacote.  

Neste final de ano, o Museu da Imagem e do Som tomou novo fôlego, com a 4ª M.A.D.I: Mostra de Arte Digital. A ideia é ressaltar a imersão dos espectadores no ambiente virtual para a fruição artística. Em sua 4ª edição a iniciativa apresentará trabalhos inseridos nas linguagens da Arte & Tecnologia, tais como computação gráfica, fotografia e vídeo, produzidos por acadêmicas e acadêmicos da Graduação em Artes Visuais/FAALC/UFMS no decorrer do ano de 2021.

Mas a primeira sessão presencial noturna de cinema do MIS foi com a exibição do filme premiado “Madalena”, como uma forma de retomada dos eventos presenciais, respeitando os protocolos de biossegurança. A exibição foi no dia 8 de dezembro de 2021, quarta-feira, às 19 horas, no MIS, que fica no 3º andar do Memorial da Cultura. Mas as atividades presenciais vão recomeçar pra valer no museu a partir do próximo ano.

Para o presidente da FCMS, Gustavo Castelo, Cegonha, “2021 foi um ano que tivemos que continuar nos adequando às restrições sanitárias e ao mesmo tempo nos preocupando com os trabalhadores e trabalhadoras da área artística e cultural, e a partir de agosto iniciamos a retomada dos eventos culminando com o sucesso do Campão Cultural, em 2022 vem muito mais ações, já iniciando com a publicação do edital do FIC, com o dobro de investimentos, estamos todos juntos nessa nova realidade”.

O secretário João César Mattogrosso chama atenção para os investimentos para fomentar a cultura em Mato Grosso do Sul. “2021 entrou para história com o maior pacote de investimentos já realizado para cultura em nosso Estado nesse processo de retomada. Através da sensibilidade do Governador Reinaldo Azambuja, junto com toda equipe da Fundação de Cultura, formatamos um pacote robusto que contempla novos editais, FIC 2021 e 2022, restauração de patrimônios e diversas demandas do setor, que com toda certeza vai fazer a diferença para todos que atuam no segmento em MS. Estamos muito felizes pelos avanços conquistados neste ano e ainda mais animados por tudo que ainda está por vir”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Dourados terá nova edição do Festival Paralímpico no fim de semana

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

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Dourados voltará a receber o Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024.  O evento, promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e organizado pela Associação Esportiva Dourados Paralímpico, acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro, no Clube Indaiá.

O objetivo é promover a inclusão social e a interação de alunos com deficiências física, intelectual, visual, surdo, autista, deficiências múltiplas e um percentual de alunos sem deficiências por meio do experimento nas modalidades esportivas adaptadas.

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Mais de 200 alunos na faixa etária de 8 a 17 anos da rede pública, privada e escolas especializadas estão inscritos para o evento.

Outras informações pelo telefone (67) 99881-3226.

(Fonte: DouradosNews. Foto: Divulgação)

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Encontros com a Indústria reúne quatro candidatos à prefeitura de Dourados

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

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A Fiems promoveu nesta segunda-feira (16/09) uma sabatina com os candidatos à prefeitura de Dourados. O evento faz parte do projeto “Encontros com a Indústria”, que tem como objetivo apresentar as demandas das indústrias e ouvir as propostas dos candidatos para o segmento caso sejam eleitos. A sabatina foi realizada no auditório do Senai e contou com a presença de empresários do setor industrial e representantes de entidades de classe.

Representando no encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, destacou a relevância da indústria de Dourados para a economia sul-mato-grossense e citou os desafios do próximo gestor municipal.

“A indústria em Dourados emprega mais de 16 mil trabalhadores e participa com US$ 400 milhões em receitas de exportação, mas tem potencial para muito mais. Não avança por conta de problemas como burocracia e falta de infraestrutura. Cabe ao poder público municipal oferecer facilidades aos empresários para gerar empregos e atrair novos investimentos”.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

“A Fiems tem um histórico de participação muito efetiva na vida de Mato Grosso do Sul, e em Dourados não é diferente. Temos uma grande cidade, com número alto de indústrias e grande contingente de trabalhadores. Poder ouvir os industriais é uma oportunidade de aperfeiçoar as ações da nossa gestão. Fizemos um grande diálogo durante os três anos e meio da minha gestão, e agora, mais experientes e com a cidade organizada, temos convicção de que faremos uma segunda gestão ainda melhor, com o apoio do setor industrial”.

Ao elogiar a iniciativa, Bela Barros agradeceu pela chance de transmitir suas ideias ao eleitorado por meio da sabatina.

“Através dessa oportunidade, podemos levar ao nosso cidadão as nossas propostas. Que outros eventos dessa natureza possam também surgir, principalmente para mim, que não tenho horário político no rádio e na TV e só uso as redes sociais. Com eventos assim, podemos fazer nossas propostas chegarem a todos os cidadãos do município de Dourados”.

O candidato Marçal Filho fez uma avaliação positiva do encontro e ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento da indústria em Dourados.

“Dourados precisa ter muito claro que é a capital da agroindústria, atraindo novas indústrias ou dando incentivo àquelas que já estão aqui para aumentar o número de empregos. Enquanto poder público, precisamos dar todas as condições para que essas indústrias se instalem aqui. A avaliação que faço deste encontro é muito positiva, porque permite o contato com as pessoas que representam esse segmento e investem no ramo em Dourados”.

Para o candidato Thiago Botelho, a sabatina representou a oportunidade de falar diretamente aos empresários que possuem negócios em Dourados.

“Quem é prefeito precisa se relacionar com o pequeno e o grande empresário, aqueles que geram emprego e renda ao município. Se o empresariado vai bem, a prefeitura também vai bem, porque arrecada mais. Estou muito animado porque tivemos oportunidade de apresentar nosso programa de governo, que tem programas para indústria e comércio. Tenho certeza de que vamos ganhar a eleição e voltaremos a colocar a Fiems como grande parceira da administração municipal”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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No teatro Dom Bosco, peça “O Deus de Spinoza” chega a Campo Grande em outubro

Depois do sucesso em teatros de São Paulo, agora é a vez de Campo Grande receber o espetáculo no dia 5 de outubro.

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O espetáculo “O Deus de Spinoza”, com texto de Régis de Oliveira e direção de Luiz Amorim, tem apresentação marcada para o dia 5 de outubro, sábado, em Campo Grande. Após quatro temporadas de sucesso em São Paulo, no Teatro Itália e Teatro UOL, a peça estará em cartaz às 19h30, na Capital, no Teatro Dom Bosco, localizado na Avenida Mato Grosso. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), com vendas online. A classificação indicativa é de 12 anos.

 

Com um cenário imersivo, figurinos detalhados e música ao vivo, o espetáculo conduz o público a uma jornada instigante, discutindo temas como a existência de Deus, o papel da alma e a fragilidade humana. A obra retrata um encontro entre o filósofo Baruch de Spinoza, após sua condenação pelo Conselho de Rabinos de Amsterdã, e o editor de livros Ian Reuwertsz. As conversas levantam questões profundas sobre a natureza, as crenças, o cosmos e as emoções humanas, tudo amparado por diálogos intensos e confrontos de ideias.

 

“O público terá a oportunidade de ver um filósofo que viveu séculos atrás, mas que tem muito a dizer sobre os dilemas contemporâneos. Spinoza falava sobre a importância do livre pensamento, e outros temas que ainda são muito atuais”, afirma o diretor Luiz Amorim. “E a peça tem o mérito de trazer o pensamento de Spinoza de maneira acessível, simples e ao mesmo tempo envolvente, sem perder a profundidade de suas reflexões.”

 

O ator Bruno Perillo, que interpreta Baruch de Spinoza, destacou o desafio de dar vida a uma figura histórica tão complexa. “Tive que mergulhar profundamente nas ideias de Spinoza para entender sua filosofia e transformá-la em ação no palco. Além disso, trabalhamos muito a composição física do personagem, considerando suas características reais, como os problemas respiratórios que teve ao longo da vida”, conta o ator, que em determinado momento da trama toca guitarra, reforçando o caráter transgressor e atual do personagem.

 

A peça também conta com a atuação de Juliano Dip, jornalista da Band e ex-repórter do CQC, no papel de Ian Reuwertsz, amigo e editor de Spinoza. “Interpretar Ian foi uma experiência enriquecedora. Ele é quem publica as obras de Spinoza após sua morte, perpetuando o seu legado. Além disso, faço o narrador, que costura a história, dando contexto ao espetáculo”, comenta Dip, que afirma ter “fascinação por discussões filosóficas”. Trabalhei no Vaticano, então, a peça me pegou de imediato”.

 

Régis de Oliveira, autor da peça, destacou sua paixão pelo filósofo que inspirou o texto. “Estudo filosofia há quase 20 anos e Spinoza sempre me impressionou. Ele enfrentou o julgamento de sua própria comunidade com coragem e uma convicção absoluta em suas ideias. Sua concepção de Deus, do mundo e das emoções humanas continua sendo uma das mais marcantes na história do pensamento.”

 

E se o enredo já não fosse envolvente o suficiente, no palco, ainda há música ao vivo, executada por uma banda com músicas sefarditas (descendente de antigos judeus de Portugal ou Espanha), o que dá um toque especial à peça, enriquecendo a experiência sensorial do público. Trabalho esse que é executado pelos músicos Marcus Veríssimo, e Gabriel Ferrara, além de Laura Visconti (voz e teclado), indicada ao Prêmio Bibi Ferreira pela direção musical do espetáculo Beetlejuice.

 

 “As canções sefarditas, típicas do século XVII, são um elemento forte na dramaturgia. Elas nos transportam para a época de Spinoza, com arranjos que dialogam com o ambiente do espetáculo. Além dos músicos, os atores também participam da performance musical, contribuindo para o clima envolvente da peça”, explica Luiz Amorim..

 

Com reflexões filosóficas e momentos de leveza e humor, “O Deus de Spinoza” promete emocionar o público de Campo Grande. “É um espetáculo que tem de tudo: boa música, conflitos de pensamento e, acima de tudo, uma mensagem poderosa sobre liberdade”, conclui o diretor.

 

Não perca essa oportunidade única de assistir a um dos espetáculos mais elogiados do momento. O evento é promovido pela Maktub Produções e mais informações podem ser obtidas pelo Instagram @mktproducoeseventos ou pelo telefone (67) 98117-6000. Acompanhe a peça pelo Instagram (@odeusdespinoza).

 

Serviço

Peça “O Deus de Spinoza” em Campo Grande

Data: 5 de outubro (sábado)

Horário: às 19h30

Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 225 – Centro, Campo Grande

Ingressos: A partir de R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Vendas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/o-deus-de-spinoza/2604803

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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