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Política

Anastácio Peralta, líder indígena, recebe premiação da Câmara Municipal

Ainda no intervalo da 41ª sessão ordinária de Dourados, os vereadores entregaram 119 homenagens a cidadãos que prestam relevantes serviços na cidade

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Uma liderança indígena foi reconhecida pela Câmara Municipal de Dourados! No intervalo da 41ª sessão ordinária, nesta segunda (27), houve entrega do prêmio “Marçal de Souza Tupã’Y” de 2023 a Anastácio Peralta. A premiação tradicional foi criada pelo Decreto Legislativo 58/94 e é entregue anualmente às pessoas físicas ou jurídicas que tenham produzido conteúdos jornalísticos, artísticos, literários ou científicos sobre os povos indígenas.

Peralta é graduado em Licenciatura Intercultural Indígena e mestre em Educação e Territorialidade. Importante líder da etnia Guarani Kaiowá, nasceu na comunidade Tey i Kue, em Caarapó-MS, e mora na aldeia Panambizinho, a cerca de 30 quilômetros de Dourados. É conhecido por sua trajetória de luta pelas terras indígenas da região, tendo participado de audiências na Organização das Nações Unidas (ONU) como porta-voz dos Guarani Kaiowá e tendo coordenado o Núcleo Especial de Educação Indígena e sido representante da Comissão Nacional de Política Indigenista.

Ainda no intervalo da 41ª sessão ordinária de Dourados, os vereadores entregaram 119 homenagens a cidadãos que prestam relevantes serviços na cidade e houve apresentação musical do Terra Seca, grupo de forro existente há 25 anos. Anteriormente, na tribuna livre, Jorge Paredes, líder comunitário de aldeias indígenas da Grande Dourados, pôde falar aos vereadores e ao público sobre a importância da mulher indígena para a sociedade.

 

Jorge Paredes, líder comunitário de aldeias indígenas, usa tribuna livre (Foto: Francielle Grott/CMD)

 

Veja, abaixo, os projetos da 41ª sessão:

 

3 projetos aprovados em 2ª discussão e votação

– Projeto de Lei (PL) 226/23, de autoria do vereador Elias Ishy (PT), que institui e inclui no calendário oficial de eventos do município o Dia do Hip Hop, a ser celebrado anualmente em 11 de agosto;

– PL 230/23, dos vereadores Olavo Sul (MDB), Ishy e Janio Miguel (PTB), que declara de utilidade pública municipal o Templo Escola de Umbanda Iansã – Senhora dos Ventos. Parte dos membros da entidade esteve na plateia do plenário durante a discussão e votação;

– PL 233/23, dos vereadores Laudir Munaretto (MDB) e Mauricio Lemes (PSB), que institui e inclui no calendário oficial de eventos do município o Dia da Colônia Paraguaia, a ser celebrado anualmente em 10 de dezembro.

 

63 projetos aprovados em única discussão e votação

– Projeto de Veto 9/23, do Poder Executivo, que veta integralmente o PL 88/23, que dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação de cronogramas de obras e serviços públicos no âmbito do município;

– Votados em bloco os Projetos de Decretos Legislativos 225, 227, 231 a 245, 247, 248, 251 a 255, 257 a 293, e 295/23, que concedem: diplomas de jubileu a Escritório Delta de Contabilidade (42 anos), Brasil Tintas (18), Barbearia Tavares (5), Moinho Catarinense (65), Defesa Civil de Dourados (14), Notícias de Dourados (2), Rádio Harmonia 98,3 FM (16), Mega Digital Comunicação Visual (3), Nobre Empório Colonial (9), JL Contabilidade (10), Jornal O Vigilante (11), Hotelzinho Sonho Meu (3), Ótica Estilo (21), Assembleia de Deus Ministério de Madureira (10), Fundação Cardiogeriátrica (20), Mercado JL (15), Borracharia Tancredo (17), Igreja Batista Boas Novas (38), Associação Missionária Amigos da África e Ásia (22), A Ferragista Comércio de Ferragens e Ferramentas (65), Vidraçaria Menezes (7), Dio Santo Pizzaria (13) e Distrital News (2); diplomas de honra ao mérito a Célia Reginaldo Faustino, Adriana Benício Toneloto Galvão, Jociane de Souza Marques, Márcia de Lima Ajala, Vanessa Pael Sancanini, Grupo Gacci, Cleyton Marcelino Teixeira de Souza, Genivaldo Dias da Silva, José Carlos Brumatti e Associação dos Amigos e Peões de Montaria; diplomas de honra ao mérito esportivo a Cecília Akatsuka Walevein, Antônio Akatsuka Walevein, João Paulo Silva Martins e João Pedro de Souza Machini; títulos de cidadão benemérito a Ana Paula Batista da Silva Hato e Osvaldo Duarte Ramos; títulos de cidadão douradense a Angélica Aparecida Palma da Silva, Aparecida Pinheiro de Farias, Cláudia Gonçalves de Lima, Luci Mara Tamisari Areco, Luciana Ferreira da Silva, Margarida Gennari Bernardes, Rosângela Midori Noguti Dinizz, Caio Márcio de Britto, Adilson Stiguivitis Lima, Alaércio de Jesus Muniz, Antonio dos Santos Inareja, César Roberto Dierings, Cleocir Augusto Pederiva, Vander Luiz dos Santos Loubet, Edson Lucas dos Santos, Everaldo Leite Dias, Gustavo Mussi, Josué Assunção Flores, Paulo César de Almeida Santos, Porfírio Arguelho Riveiro Junior, Thiago Osman Duarte de Morais, Willi Otto Hlawensky e Robert Ferter.

 

2 moções de protesto aprovadas

– Moção de Protesto 1/23, assinada por dez vereadores, à presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pela suspensão do Decreto Federal 11.615/23, que entre outros aspectos exige autorização prévia para caça de espécies invasoras, como o javali;

– Moção de Protesto 2/23, de dez vereadores, aos presidentes do Congresso Nacional pela suspensão do Decreto Federal 11.615/23.

 

1 projeto não votado

– Esteve em 1ª discussão e votação o Projeto de Lei Complementar 29/23, do Executivo, que visa instituir incentivo para a regularização de transações que resultem em transmissão onerosa de propriedade de imóveis por meio da redução da alíquota do Imposto sobre Transmissões de Bens Imóveis (ITBI). O projeto não foi votado, porque o vereador Sergio Nogueira (PSDB), líder do governo municipal na Câmara, fez um pedido de vistas, aprovado pela maioria de seus colegas parlamentares.

 

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

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O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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