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Aldeias em Nioaque buscam consolidar etnoturismo com apoio do Sebrae

Fortalecimento do turismo de base comunitária na região está em construção com a parceria também da Fundtur/MS

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As aldeias Água Branca, Brejão, Cabeceira e Taboquinha estão mobilizadas com o Sebrae/MS para consolidar o turismo de base comunitária e desenvolverem produtos turísticos que favoreçam a geração de renda e promoção das culturas das etnias Terena, Atikum e Kinikinau na região de Nioaque. Em parceira com a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur/MS), o grupo participa de consultoria especializada para a consolidação de atrativos e futura promoção do destino.

Para a formatação do modelo de negócio, em primeiro momento, foi feito um diagnóstico nas comunidades. Essas atividades começaram na segunda-feira (13) e seguiram até a quinta-feira (16), com discussão e apresentação de plano de trabalho para os indígenas. Segundo a analista-técnica do Sebrae/MS, Lorrany Godoy, esse trabalho está alinhado às normas de boas práticas e legislação prevista pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O intuito é apoiar no desenvolvimento do potencial turístico das comunidades, algo que é feito em Nioaque desde 2022, e já trouxe frutos para região.

“Depois de uma oficina de inovação realizada no município, que teve o programa Cidade Empreendedora, nasceu a ideia de se desenvolver o cicloturismo e as comunidades abraçaram a proposta. Então, criou-se o Ciclo Etnias, que teve a primeira edição, no ano passado, e envolveu as quatro comunidades. Com isso, foi visualizado o potencial para se desenvolver novos produtos. Nossa atuação visa apoiá-los neste desenvolvimento, realizando o planejamento da visitação turística, seguindo a instrução normativa da Funai, n. 3, de 2015”, explicou a analista.

Assessor técnico da Fundtur/MS que acompanha diretamente a parceria, Bolivar Porto, pontuou que a proposta de aplicação de metodologia para fortalecer o turismo de base comunitária favorece um melhor atendimento a turistas e consolidação do negócio na comunidade. “O turismo de base comunitária está sendo entendido como um segmento que tem uma metodologia própria. A base desse turismo é a comunidade e hoje a Fundtur está trabalhando para fortalecer e promover esse setor no nosso estado”, expôs.

O trabalho ainda compreende diversas estratégias e protocolos, que vão ser abordados de forma individualizada em cada uma das comunidades e ao longo de nove meses de atividades em conjunto com os empreendedores indígenas e as lideranças. Esse cronograma inclui treinamentos, implementação de sistema de gestão de segurança e fortalecimento de ações de governança para que diferentes produtos fiquem prontos para o mercado do turismo nacional e internacional.

 

Conheça mais sobre a iniciativa turística que partiu do associativismo entre um grupo de empresários que contam com a colaboração do Sebrae/MS. Crédito imagem: Arquivo Fazenda São Clemente
Representantes das quatro comunidades em Nioaque estão engajados em consolidar novos produtos turísticos para a região.
Novas perspectivas para as comunidades

Com o início da consultoria, as comunidades indígenas enxergam no trabalho conjunto a possibilidade de geração de renda e preservação cultural, gerando o desenvolvimento sustentável de cada uma. No evento de apresentação do plano de trabalho, ocorrido na quinta-feira (16), as lideranças indígenas reuniram-se com o Sebrae/MS e parceiros, bem como integrantes das aldeias. Todos participaram para ouvir detalhes da primeira fase do trabalho, opinar e alinhar as próximas etapas.

O cacique da aldeia Taboquinha, Gerson da Silva Ogeda, reforçou que há uma grande expectativa para gerar renda local a partir da apresentação de cultura e experiência a futuros visitantes. “Eu acredito no desenvolvimento desse projeto na comunidade para trazer renda. Nós temos potencial, acreditamos nele e temos nossos sonhos. Temos aqui a dança cultural, alimentos, artesanato, são oportunidades para gerar turismo”, expôs.

Da aldeia Água Branca, o cacique José Bartolo destacou a importância de ações feitas a partir do consenso. “Temos muitas coisas importantes aqui para trabalhar e mostrar. E vai ser um trabalho não só para minha comunidade, mas para todas que estão abraçando o projeto. Queremos avançar a nossa etnia, valorizar a língua Terena e fazer ela não ser esquecida pelos mais velhos e os mais jovens”, destacou.

Valdilei Góis é cacique na aldeia Brejão e denotou que o talento das mulheres da comunidade oferece um grande potencial. “É muito importante para mostrar nossas tradições e construir essa parceria com os caciques das demais comunidades. Para nós, é essencial mostrar a dança tradicional das mulheres e o artesanato que elas produzem, além das pinturas que são feitas”, pontuou.

O cacique Elso Gonçalves Batista, da aldeia Cabeceira, ressaltou o potencial local que existe nas comunidades e pode ser desenvolvido a partir do comprometimento firmado. “Vejo muita potencialidade com os nossos artesãos. São verdadeiros talentos, muito profissionais. Esperamos que o projeto ajude a moldar e orientar nossos talentos para que eles sobrevivam desse trabalho. Acredito que é algo amplo, que ainda vai beneficiar nossa educação, nossa saúde, na agricultura. É um projeto que tem tudo para fazer a comunidade prosperar”, concluiu.

Para mais informações sobre o trabalho realizado pelo Sebrae/MS na área do turismo e da economia criativa acesse a Agência Sebrae de Notícias ou ligue para a Central de Relacionamento por meio do número 0800 570 0800.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Feira Sabores garante música, gastronomia e lazer nesta sexta-feira no Parque dos Ipês

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Feira Sabores no Parque tem se tornado importante ponto de convivência em Dourados- Fotos: A. Frota

A Feira Sabores no Parque promete mais uma noite de boa música, gastronomia e lazer nesta sexta-feira (17), no Parque dos Ipês, em Dourados. O evento contará com a apresentação do cantor Willian Ferraz, que trará um repertório eclético para animar o público e garantir um ambiente de descontração e entretenimento. “Estamos seguindo a determinação do prefeito Marçal Filho, que é de criar novas opções de lazer, entretenimento e bem estar aliadas com oportunidades de negócios para os artesãos, pequenos comerciantes do setor de alimentos e pequenos produtores rurais”, enfatiza Bruno Pontim, secretário municipal de Agricultura Familiar e responsável pelo setor de feiras-livres em Dourados.

Promovida pela Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar (Semaf), a feira tem se consolidado como um ponto de encontro entre famílias, amigos e empreendedores locais. A iniciativa, realizada sempre às sextas-feiras, soma-se às tradicionais feiras de terças-feiras, que seguem mantidas normalmente. “As duas primeiras edições da Feira Sabores no Parque foram um grande sucesso de público e de vendas, com todos os parcipantes ficando satisfeitos com o que encontraram”, celebra Bruno Pontim. “Tenho certeza que essa terceira edição não será diferente e vamos trabalhar para que tudo esteja perfeito para o público e os feirantes”, completa o secretário.

A Feira Sabores oferece ao público uma variedade de opções em gastronomia, hortifrúti, artesanato, brinquedos para crianças e lazer, reunindo o melhor da produção local. Desde a inauguração, no último dia 3, o evento tem atraído grande participação popular e se destacado como um novo espaço de convivência na cidade. “É gratificante encontrar famílias inteiras reunidas para um happy hour num final de sexta-feira, ao mesmo tempo em que ficamos felizes em constatar que os feirantes estão aproveitando esse novo espaço de feira que criamos”, enfatiza Bruno Pontim.

O objetivo central, conforme o prefeito Marçal Filho é ampliar o calendário de atividades fixas em Dourados, valorizar o pequeno empreendedor e fomentar o comércio e o lazer locais. Diante disso, o espaço foi planejado para fortalecer a economia, promover a cultura e criar um ambiente de convivência saudável para a população.

Além da edição no Parque dos Ipês, Dourados mantém diversas feiras em diferentes regiões da cidade, como a Feira Livre Central, no Jardim Água Boa; a Feira da Praça do Cinquentenário e a do BNH 1º Plano, realizadas às quartas-feiras; e a Feira do Parque Alvorada, às quintas. Todas essas iniciativas seguem como importantes espaços de integração comunitária, fomento à economia local e valorização da identidade cultural douradense.

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Seminário sobre recursos hídricos acontece hoje, na UFGD

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Dourados sedia nesta quinta-feira importante seminário para discutir os recursos hídricos da Bacia do Rio Paraná. Divulgação/Fran Mendes

Acontece nesta quita-feira (16), no auditório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFGD), o Seminário Regional de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná. Realização do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) com parceria da Prefeitura de Dourados, o seminário integra o Plano Estadual de Capacitação para a Gestão de Recursos Hídricos e o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas – Progestão 3.

O seminário será aberto às 8h30 e tem como propósito promover a integração e o desenvolvimento do conhecimento sobre a gestão das águas, além de incentivar habilidades e atitudes de representantes de setores da sociedade, membros de colegiados, gestores públicos e usuários de recursos hídricos.

Segundo o Gestor de Recursos Hídricos do Imasul, geógrafo Leonardo Sampaio Costa, o seminário é um espaço estratégico para alinhar as práticas de regularização e monitoramento do uso das águas, garantindo que os diferentes atores compreendam seu papel e atuem de forma conjunta. “A bacia do Rio Paraná é vital para Mato Grosso do Sul e exige uma gestão participativa e técnica para enfrentar os desafios presentes e futuros”, enfatiza.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destaca que o evento consolida a missão do órgão em democratizar o acesso à informação e fortalecer a governança hídrica. “Estamos investindo em capacitação e diálogo, porque sabemos que a gestão dos recursos hídricos precisa ser compartilhada e descentralizada. Esse é o caminho para assegurar o uso sustentável da água e a preservação ambiental em todo o estado”, afirma.

O tema central desta edição será a Regularização e o Monitoramento do Uso dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Paraná, enfatizando a importância de uma gestão efetiva, descentralizada e participativa.

PROGRAMAÇÃO

08h30❘ Abertura

  • Regularização e Monitoramento do Uso de Recursos Hídricos | Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA) | Marcos José Melo Neves | Superintende de Regulação de Uso de Recursos Hídricos – SRE
  • Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Paranaíba | João Ricardo Raiser Presidente do CBH Paranaíba

Intervalo

  • Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Araguari | Sylvio Luiz Andreozzi | Presidente do CBH Araguari
  • Regularização e Monitoramento da Água para Consumo Humano no MS | Gabriela Faria Conzolino | Gerente de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano | Secretária de Estado de Saúde
  • Espaço para debate

12h00 Almoço

13h30| Retorno das palestras

  • Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Superficiais | Douglas Fernando Macente | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Subterrânea | Daniel Torres Alencar | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Interação: Água Subterrânea e Água superficial | Francielle da Silva Niewinsk | Analista de Recursos Hídricos | Gerência de Recursos Hídricos

Intervalo

  • Segurança de Barragens | Eloisa Marques | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
  • Boas práticas Locais em Recursos Hídricos | Prefeitura Municipal de Dourados
  • Abertura para debates

18h00 Encerramento

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Não precisaremos do horário de verão neste ano, diz Alexandre Silveira

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (14) que o governo federal está “completamente seguro” de que o país não precisará retomar o horário de verão neste ano.

De acordo com Silveira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico se reúne todo mês para tratar da segurança energética nacional e também da modicidade tarifária – princípio que garante a cobrança de tarifas justas.

“Chegamos à conclusão que, graças ao planejamento e ao índice pluvial dos últimos anos, estamos em condição de segurança energética completa e absoluta para este ano.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Silveira lembrou que o Brasil é um país que depende naturalmente de suas hidrelétricas.

“Elas nos dão segurança energética e dependem das nossas térmicas. Por isso, estamos implementando e vamos, na próxima semana, lançar o leilão das térmicas.”

Energias renováveis intermitentes

Segundo o ministro, o Brasil é um país com grande capacidade para produzir energia renovável que, embora limpa, tem a característica de ser intermitente, por depender de fatores naturais. Para lidar com isso, o governo federal aposta no armazenamento por baterias.

“São energias ainda intermitentes. Por isso, também estamos com uma expectativa muito grande de lançar, ainda neste ano, nosso leilão de bateria. A gente vai literalmente armazenar vento. O vento vai ser armazenado através das baterias.”

O ministro explicou que, com as baterias, será possível armazenar a energia solar, por exemplo.

“Através da bateria, vamos ter o sol até 22 horas armazenado. Energia solar armazenada em baterias. É um grande sistema que vem estabilizar o nosso sistema”, completou.

Ao citar o apagão ocorrido na Península Ibérica, em abril, Alexandre Silveira lembrou que a instabilidade gerada por energias intermitentes não se restringe ao Brasil.

“É um grande problema e não é um problema nacional, é um problema no mundo inteiro. Portugal, Espanha sofreram agora recentes apagões de longo prazo por causa dessas intermitências”.

O sistema energético brasileiro, no entato, é “muito robusto”, segundo Silveira, e com o planejamento “muito bem feito”. Por esse motivo, o governo descarta a necessidade do horário de verão em 2025.

“O que não pode é faltar energia para o povo brasileiro. Por isso, teríamos coragem completa e absoluta, caso fosse necessário, independentemente das opiniões e das controvérsias sobre o horário de verão, de implementá-lo”, concluiu.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

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