Agendão: Fim de semana tem Cinemarco, Iara Rennó, festival de tatuagem e MS ao Vivo com Simone
Nesta sexta, sábado e domingo tem espetáculos de dança premiados passando por aqui, feiras, lançamento de HQ e show com a cantora Simone no MS ao Vivo.
Ninguém pode dizer que Campo Grande não tem nada para fazer, pelo menos não neste fim de semana, quando a Capital respira o universo das tatuagens no Campo Grande Tattoo Fest, e quando Iara Rennó se apresenta, de graça, no Sesc Cultura.
Nesta sexta, sábado e domingo tem espetáculos de dança premiados passando por aqui, feiras, lançamento de HQ e show com a cantora Simone no MS ao Vivo.
Confira abaixo as principais opções no agendão que a Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) preparou:
Sexta-feira (6)
Campo Grande Tattoo Fest – O maior evento de tatuagem de Campo Grande será realizado neste fim de semana. De sexta a domingo, o festival vai reunir mais de 120 artistas com concurso de tatuagem na programação, atrações musicais, batalha de rap, brechós, e praça de alimentação.
Na sexta-feira, o evento começa às 9h da manhã com abertura para tatuadores, show de voz e violão com Macakos de Varanda, Coletivo Casanova, batalha de rima, food-trucks e julgamento das categorias do dia.
Hora: Das 9h às 00h
Local: Estoril – Rua Silvina Tomé Veríssimo, 20 – Jardim Autonomista
Entrada: Ingressos a partir de R$ 20,00 (com opção de meia-entrada para quem levar 1kg de alimento não perecível)
I Expoluz Solidária – A Escola de Mãe Luz realiza a primeira exposição nesta sexta-feira com gastronomia, artesanato e moda circular. A iniciativa que atende mulheres da periferia têm o projeto “Caçadoas de Bijus”, que focado na moda sustentável, tem mulheres fabricando ou reciclando peças para vender a um preço mais acessível.
Hora: das 16h às 22h
Local: Rua San Izidro, 215 – Vila Alba
Entrada: Gratuita
Slam Campão – Nesta sexta-feira tem Slam Campão na Concha da UFMS com show de Renatto Jackson.
Hora: A partir das 17h
Local: Concha – UFMS
Entrada: Gratuita
“Fio do Meio/Vertigem” – Campo Grande recebe neste fim de semana o espetáculo “Fio do Meio/Vertigem”. Interpretado pela Cia Gente, do Rio de Janeiro, o espetáculo é desenvolvido em dois atos, iniciando com “Fio do Meio” – vencedor do prêmio Funarte de Circulação em Dança -, seguido de “Vertigem” que, este ano, representou o país no Festival D’avignon, na França. Unidos, eles formam o 2° ato do projeto “Brasil sem Ponto Final”.
Em “Fio do Meio”, o criador toma como célula o movimento do esbarrão. A partir dele, observa e provoca uma via de mão dupla: a capacidade de mover corpos e, desse mover, abrir espaços de conversação.
Dando sequência a proposição de ativar a rua como espaço criativo, sua arquitetura e seu diálogo com as pessoas, “Fio do Meio” extrapola a noção de margem e reconfigura outras relações de geo corporeidade; reterritorializando os usos da cidade, os arteiros produzem repetições oriundas de gestos do urbano para difundir catatonias e narrativas que pleiteiam a visibilidade de tantos outros corpos; tantas das vezes negados, miopizados e varridos.
Já em “Vertigem”, adota-se um diálogo intenso e ininterrupto mediado pelos corpos dos intérpretes, cuja proposta expõe a borda, o ruído (também o silêncio), a corda bamba, a respiração ofegante e a embriaguez do gesto. Desnudado e cru, “Vertigem” persegue uma “labirintite cênica”, sendo o movimento dessa vez guiado por uma atmosfera que não almeja o controle; ao contrário, despreza-o e o desloca em busca do risco, daquilo que ainda não tem nome; mas que por tal recebe, gentilmente, o significado de “política”.
Hora: 17h
Local: Praça Ary Coelho – Rua 14 de Julho – Centro
Entrada: Gratuita
Quintal Sesc – A sexta-feira no Quintal Sesc está repleta de diversão. A partir das 17h, a equipe da Brinquemania estará presente para garantir momentos de recreação e entretenimento. As crianças também podem participar de oficinas de desenho para colorir e brincadeiras, em parceria com a empresa Guavira. Às 20h, o palco ganha vida com a apresentação da dupla sertaneja Leandro e Galeano.
Lembrando que em caso de mau tempo, a programação poderá ser alterada, pois o evento é realizado ao ar livre.
Hora: 17h
Local: Estacionamento da Riachuelo – 1º piso – Shopping Campo Grande
Entrada: Gratuita
Feira Explosão – Nesta sexta-feira tem feirinha cultural no Indubrasil com artesanato, culinária, brechós e apresentações culturais.
Hora: 17h às 22h
Local: Associação dos Moradores – Rua Barra dos Bugres, 100 – Indubrasil
Entrada: Gratuita
Cinemarco – As sessões de cinema no Marco (Museu de Arte Contemporânea) retornam nesta sexta-feira com “Flores de Bálsamo”, filme sul-mato-grossense que narra a descoberta de um antigo instrumento musical por um jovem, descendentes de japoneses. O instrumento tradicional da Ilha de Okinawa leva o rapaz a se lembrar dos bisavós.
Dirigido por Henrique Arakaki, Karen Freitas e Lucas Miyahira, “Flores de Bálsamo” será exibido no paredão do Marco, de graça. O público também poderá prestigiar a apresentação de sanshin, instrumento musical de Okinawa.
Hora: 18h30
Local: Marco – Rua Antônio Maria Coelho, 6.000
Entrada: Gratuita
Iara Rennó – Depois de dois anos sem tocar em Campo Grande, Iara Rennó retorna aos palcos da Capital nesta sexta-feira apresentando seu mais novo trabalho, o show Oriki Ori Okàn, em formato pocket.
No repertório, a artista interpreta canções do álbum Orí Okan (dobra discos, 2023), passando por faixas dos discos Oríkì (dobra discos, 2022) e Flecha (ybmusic, 2016), mostrando pela primeira vez na cidade um repertório exclusivamente voltado para a cultura de Orixá. Ela canta e toca violão acompanhada pelo percussionista e ogan Alysson Bruno.
Hora: 19h
Local: Sesc Cultura – Avenida Afonso Pena, 2270 – Centro
Entrada: Gratuita
Sábado (7)
Recanto das Ervas – No sábado tem encontro no Recanto das Ervas com distribuição de mudas de ervas para chás e temperos, demonstração de óleos aromáticos, troca de livros, artesanato sustentável, café da manhã de horta, almoço orgânico.
Hora: 7h30 às 13h
Local: Rua 13 de Junho, 1592
Entrada: Gratuita
Encontro de Brechós – Neste sábado, 7 de outubro, das 8h às 14h, o Horto Florestal de Campo Grande será o palco de um encontro que destaca a importância dos brechós para a economia local e a promoção de um consumo consciente. Com mais de 30 brechós participantes, o evento oferecerá uma ampla seleção de mais de 6000 peças, incluindo roupas, calçados e acessórios, com preços a partir de R$ 5,00.
Hora: 8h às 14h
Local: Horto Florestal – Rua Joel Dibo – Vila Carvalho
Entrada: Gratuita
Campo Grande Tattoo Fest – No sábado, a programação começa às 8h30 com workshop de desenho, feira cultural, show da Banda Plebheus, e almoço. Na parte da tarde, o evento segue com concurso Miss Tattoo, Banda Nômades, julgamento das categorias do dia e freak show.
Hora: Das 8h30 às 00h
Local: Estoril – Rua Silvina Tomé Veríssimo, 20 – Jardim Autonomista
Entrada: Ingressos a partir de R$ 20,00 (com opção de meia-entrada para quem levar 1kg de alimento não perecível)
Rede Hip Hop – Arte no Entorno – O projeto itinerante que desde abril tem oferecido gratuitamente oficinas de danças urbanas e workshops de lambe-lambe em seis municípios de MS, entra em sua reta final e realiza neste sábado (07), um encontro com seus participantes e o público em geral.
O evento contará com workshops, roda de conversa, espetáculo e mostra de danças urbanas. Das 9h às 10h haverá um workshop de Breaking com a B-girl Aline e, em seguida, das 10h às 11h, workshop de Hip Hop com Leticia Pontes.
No período da tarde, a partir das 13h30, será realizada uma roda de conversa com o Dj Shaba. Já às 15 horas, a Cia de Dança Blaoow apresenta o espetáculo “Block Parties”. De noite, das 18h às 20h30, a programação será encerrada com uma mostra de danças urbanas com apresentações das turmas das cidades participantes e de grupos da capital. As apresentações serão conduzidas pelo Mestre de Cerimônia CJ, artista de rua sul-mato-grossense.
Hora: 9h às 21h
Local: Armazém Cultural – Avenida Calógeras, 3065 – Centro
Entrada: Gratuita
Vitrine Coletiva – Com mais de 20 expositores de brechós, tem Vitrine Coletiva neste sábado só esperando você garimpar. Além de gastronomia, música ao vivo e flash tattoo.
Hora: 15h às 20h
Local: Rua Antônio Corrêa, 55 – Jardim Monte Líbano
Entrada: Gratuita
Feira Ziriguidum – Fomentar a economia criativa, arte, cultura e lazer abrindo espaço para empreendedores, artistas cênicos, visuais e músicos. O nome “Ziriguidum” não é mera coincidência, a escolha vem do sarau que foi realizado em Campo Grande entre os anos de 2014 até 2017.
Nesta edição tem a comemoração de um ano do coletivo Slam Plural, que reúne mulheres e comunidade LGBTQIA+. Na programação haverá batalha de poesia, pista de skate e projeto “Dum” (Diversidade na Universidade), ainda terá Beca e Gaia arte, Liz Alastra e palco aberto durante 1h para o público, além de intervenções para as crianças e as drags Amanita e Samanta.
Hora: das 15h às 21h30
Local: Praça do Preto Velho – Jardim Paulista
Entrada: Gratuita
Sesc infantil – Sábado é dia de oficina “Expressão Abstrata em Argila”, com a proposta de mostrar as possibilidades criativas e expressivas do material. É preciso levar material: 1 Kg de argila escolar, 1 caixa de sapato e palitos de dente.
Logo após, às 16h, tem Cine Clubinho, com exibição do filme “Os fantásticos livros voadores do senhor Lessmore”, que conta, de forma leve e emocionante, a história de pessoas que são apaixonadas por livros e o poder curativo que essas obras têm, inclusive de transformar a vida de seres humanos. A direção é de William Joyce e Brandon Oldenburg.
Na sequência, os diretores Diego Lopes e Claudio Bitencourt trazem o curta “Menina Bonita do Laço de Fita”, filme que aborda o aspecto racial e o não-preconceito, por meio da convivência harmoniosa de indivíduos de raças e cores diferentes. Para isso, conta a história de um coelho que, apaixonado pela cor negra de sua vizinha, faz de tudo para ficar igual a ela. Depois de várias tentativas frustradas, acaba encontrando a felicidade ao se casar com uma coelha preta e ao ter filhos brancos, pretos e malhados.
Hora: A partir das 15h
Local: Sesc Cultura – Avenida Afonso Pena, 2270
Entrada: Gratuita
Espaço Sesc – No sábado, dia 07 de outubro, em sessões às 15h e 16h30, a Cia Apoema apresenta o Espetáculo “Requebra Torto”. Entre cantigas e cambalhotas, o espetáculo provoca o imaginário comum em torno do circo e das brincadeiras de infância, da rua, do interior, mexendo com o velho-novo em cada pessoa.
Hora: Às 15h e às 16h30
Local: Shopping Norte Sul Plaza
Entrada: Gratuita
Leia Mulheres – A reunião do clube de leitura de autoras mulheres deste sábado é sobre a obra da escritora indígena Gleycielli Nonato, “Vila Pequena: Causos, Contos e Lorotas”. Mesmo se você não tiver lido, está convidada a participar da discussão.
Hora: 16h
Local: Café do Teatro – Estação Cultural Teatro do Mundo – Rua Barão de Melgaço, 177
Entrada: Gratuita
Feira Coopharádio – Todo primeiro sábado do mês tem feira na Praça do Coopharádio com artesanato, gastronomia, moda e atrações culturais. Nesta edição, a criançada vai se divertir com a Cia D’Água na Peneira.
Hora: A partir das 16h
Local: Praça do Coopharádio – Rua Assunção
Entrada: Gratuita
“Fio do Meio/Vertigem” – Campo Grande recebe neste fim de semana o espetáculo “Fio do Meio/Vertigem”. Interpretado pela Cia Gente, do Rio de Janeiro, o espetáculo é desenvolvido em dois atos, iniciando com “Fio do Meio” – vencedor do prêmio Funarte de Circulação em Dança -, seguido de “Vertigem” que, este ano, representou o país no Festival D’avignon, na França. Unidos, eles formam o 2° ato do projeto “Brasil sem Ponto Final”.
Hora: 17h
Local: Sesc Cultura – Av. Afonso Pena 2270 – Centro
Entrada: Gratuita
“Vírgula” – No sábado, no Sesc Cultura, tem apresentação do espetáculo de dança-teatro “Vírgula”. Em cena, nove intérpretes-criadores que se comunicam por meio de gestos, movimentos e textos performáticos.
Hora: Às 17h
Local: Sesc Cultura – Avenida Afonso Pena, 2270
Entrada: Gratuita
Lançamento HQ “Sonhos Selvagens” – O início da vida adulta pode ser uma fase de aprendizados e surpresas, mas que também provoca uma série de questionamentos. É com essa premissa que o escritor e quadrinista Dudu Azevedo traz a história em quadrinhos “Sonhos Selvagens”, que será lançada nesta sexta-feira.
O livro traz um encontro entre o quati Simão, o lobo-guará Tobias e a pomba-asa-branca Joana, que ganharam características humanas a partir do traço de Dudu.
Ambientada em Campo Grande, a HQ começa com o desenho de um outdoor onde está estampada a frase “Campo Grande, a cidade do tamanho de seus sonhos”, uma provocação que conduz a conversa dos amigos, que compartilham experiências de quem está passando pela fase dos trinta e poucos anos e precisa lidar com as demandas da vida adulta, o mal estar do fim da juventude, a repressão que o mercado de trabalho traz e com o abandono de sonhos, sobretudo para quem planejava trabalhar com arte, como eles.
A graphic novel foi a vencedora do 1º Prêmio Ipê de Literatura, realizado pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, em Campo Grande.
Hora: Às 18h
Local: Eden Beer – Avenida Mato Grosso, 68
Entrada: Gratuita
Stand-up “Estamos Vivos” – O comediante Rodrigo Marques se apresenta em Campo Grande neste sábado com o stand-up que reflete sobre os instintos mais básicos do ser humano.
Hora: 21h
Local: Teatro Dom Bosco – Avenida Mato Grosso, 225 – Centro
Entrada: Ingressos a partir de R$ 60,00
EmpreendeFest – O 1º Festival de Empreendedorismo do MS acontece neste fim de semana. Promovido pelo Sebrae, são diversas palestras, oficinas, além de apresentações culturais.
No sábado, o show é com o cantor Guga Borba, e um repertório com o melhor do rock em suas melodias autorais.
Campo Grande Tattoo Fest – O último dia tem show de Sandim e Banda, categoria piercing, concurso Geek Cosplay, apresentação de capoeira, julgamento, freak show e apresentação de Gabriel Noah Trio.
Hora: Das 8h30 às 23h
Local: Estoril – Rua Silvina Tomé Veríssimo, 20 – Jardim Autonomista
Entrada: Ingressos a partir de R$ 20,00 (com opção de meia-entrada para quem levar 1kg de alimento não perecível)
Feira de Antiguidades – Na Praça Ary Coelho, domingo é dia de feira de antiguidades, brechó, artesanato e gastronomia.
Hora: 8h30 às 14h
Local: Praça Ary Coelho
Entrada: Gratuita
Feira Meus Axés e Feira Afro – Neste domingo tem outra feita com expositores, gastronomia, artesanato e moda na Praça do Preto Velho. Entre as atrações culturais, o público pode participar da roda de psicodrama com apresentação do Grupo Zerca e das Abayomis.
Hora: 9h às 16h
Local: Praça do Preto Velho – Jardim Paulista
Entrada: Gratuita
Praça da Bolívia – Em mais uma edição da Praça da Bolívia este domingo tem Hugo Carneiro, DJ Keertana, Rafa Valdez, Nogueira, Trio Frances, Rodrigo Bezzera, Edir & Carla e Ton Alves. Ainda tem gastronomia, artesanato, moda autoral, antiguidades, livros, e bebidas.
Hora: 9h às 14h
Local: Praça da Bolívia – Rua Barão da Torre com a Rua das Garças
Entrada: Gratuita
Espaço Sesc – Domingo, 08, nos mesmos horários, haverá o espetáculo “Interações Mágicas” com o Ilusionista Thiper. A performance cênica tem como objetivo cativar e motivar o público por meio da arte mágica e ilusionismo. O espetáculo, baseado na história do autor, promete inserir o público em um clima de mistério e magia envolvendo conceitos clássicos e contemporâneos da arte mágica.
Hora: Às 15h e às 16h30
Local: Shopping Norte Sul Plaza
Entrada: Gratuita
MS ao Vivo – O domingo será de muita boa música no Parque das Nações Indígenas. No MS ao Vivo de outubro, quem sobe ao palco é a consagrada cantora Simone com a turnê “Tô Voltando”.
O novo trabalho, iniciado em abril, celebra os 50 anos de carreira da cantora, percorrendo – clássico por clássico, hit por hit – sua imensa trajetória como uma das maiores intérpretes da música brasileira. O roteiro faz um apanhado das grandes canções que a artista lançou nessas cinco décadas: joias escritas por nomes como Milton Nascimento, Ivan Lins, Sueli Costa, João Bosco, Martinho da Vila, Gonzaguinha e Chico Buarque, entre tantos outros, cujas primeiras versões ganharam o Brasil por meio da voz de Simone, conquistando logo nossa memória afetiva e entrando para sempre no cancioneiro nacional.
O show de abertura será com a cantora sul-mato-grossense, Dora Sanches.
Hora: Às 16h
Local: Parque das Nações Indígenas
Entrada: Gratuita
Neste domingo (1º de dezembro), o projeto Som da Concha levará música e cultura para a Praça das Américas, em Rio Verde de Mato Grosso, a partir das 18 horas. Com entrada gratuita, o evento traz duas atrações para agitar o público: o pop e o blues da Sócios Band e a MPB de Érika Espíndola.
Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Em 2024, o projeto amplia seu alcance, levando apresentações gratuitas para além da capital, alcançando o interior do estado.
Sócios Band
A Sócios Band é um expoente no cenário do pop e do blues em Mato Grosso do Sul e no Brasil. O quinteto reúne músicos de expressão nacional, como o contrabaixista Serginho Lima e o baterista Daniel Magela. O som marcante da guitarra fica sob responsabilidade de Davi Galvão, enquanto Pedro Fernandes, o mais jovem do grupo, se destaca no teclado com sua habilidade singular. A banda é completada pela voz rouca e impactante de Nath Barros, que confere uma identidade forte às apresentações.
O grupo se caracteriza pela versatilidade, transitando entre gêneros como pop, rock, blues e ritmos brasileiros. Seu repertório é composto por músicas autorais e releituras de sucessos conhecidos, apresentadas com arranjos inovadores e temperos rítmicos que refletem a técnica e o equilíbrio musical de seus integrantes.
Entre as produções autorais da banda está a música Não me Provoque, composta por Jerry Espíndola, disponível em plataformas digitais. Reconhecida como uma renovação no gênero pop blues, a Sócios Band planeja o lançamento de novos trabalhos e turnês, com promessas de inovação e muita energia nos palcos.
Com apresentações que mesclam releituras personalizadas de músicas brasileiras e internacionais, além de canções autorais, o grupo proporciona shows envolventes, cheios de energia e qualidade sonora que conquistam o público.
Érika Espíndola
Érika Espíndola, acompanhada por Flávio Bernardo, traz ao palco o show mS², sequência do espetáculo ANU. O projeto combina repertório autoral e homenagens a artistas sul-mato-grossenses, como Geraldo Espíndola e Begèt de Lucena, celebrando a riqueza musical do Estado.
O espetáculo narra a história de uma cantora alienígena que, após ser abduzida e retornar à Terra, se encanta pelas belezas naturais e musicais de Mato Grosso do Sul. Em mS², Érika conhece Flávio, que a apresenta a um universo novo de experiências humanas. Os dois personagens vivem uma história de amor que os leva a explorar sentimentos universais como saudade (Palavras Erradas, do Bando do Velho Jack), amor (O Acaso, de Ju Souc) e desejo (Cavalo do Rei, de Érika Espíndola).
“Essa história, baseada em fatos reais, serve como pano de fundo para homenagear alguns dos artistas locais que admiramos”, explica Érika. Segundo Flávio, a ideia de criar o disco surgiu durante a pandemia, após a realização de uma live temática com canções de artistas de Mato Grosso do Sul. “A aceitação do público foi extremamente positiva”, completa.
No palco, Érika (voz) e Flávio (violão) são acompanhados por Zé Fiuza (percussão) e Yuirê Campos (contrabaixo). A sintonia do grupo, que trabalha junto há anos, garante uma performance natural, precisa e envolvente. Além da música, o espetáculo impressiona pelo figurino transfuturista assinado pelo estilista sul-mato-grossense Fábio Maurício, que mistura tecnologia e elementos naturais, criando um ambiente visual imersivo para o público.
Serviço
Som da Concha em Rio Verde de Mato Grosso, com Sócios Band e Érika Espíndola
Data: domingo, 1º de dezembro de 2024
Horário: a partir das 18h
Local: Praça das Américas – Av. Barão do Rio Branco, 191-305 – Centro, Rio Verde de Mato Grosso (MS)
Entrada: gratuita
O projeto Som da Concha promete encantar mais uma vez o público de Campo Grande no próximo domingo (1º), com uma apresentação da cantora Jacqueline Costa e do Coletivo 8. O evento acontece na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas, a partir das 18 horas. Com entrada gratuita, o show, inicialmente agendado para 3 de novembro, foi adiado devido ao mau tempo.
Lançado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo principal promover a música sul-mato-grossense. Este ano, pela primeira vez, o projeto expandiu suas apresentações para cidades do interior do estado, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura regional.
Jacqueline Costa
A cantora e compositora Jacqueline Costa traz ao palco o espetáculo “Desenho em Aquarela”, uma mostra de seu trabalho autoral, que transita entre MPB, pop e R&B. Nascida em Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline começou sua trajetória artística se apresentando em bares e eventos locais. Suas músicas carregam uma sensibilidade que aborda temas cotidianos e emocionais, conectando-se ao público de forma autêntica.
Em 2014, Jacqueline lançou seu primeiro álbum autoral, apoiado pelo FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul). Entre as faixas de destaque estão “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz uma Lista”, amplamente reconhecidas nas plataformas de streaming. No mesmo ano, venceu o 22º FUC (Festival Universitário da Canção), organizado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), consolidando-se como uma das vozes mais promissoras do estado.
A artista também participou de programas de televisão regionais e apresentou o espetáculo “Intimista” no projeto CenaSom, da FCMS, onde misturou canções autorais e interpretações de clássicos nacionais e internacionais. Em 2023, Jacqueline integrou o projeto “O Canto Delas”, que celebra o protagonismo feminino na música.
Coletivo 8
Com uma proposta inovadora e sensível, o Coletivo 8 apresenta a performance “A Mulher Que Comeu a Maçã”, que simboliza o despertar de uma nova consciência feminina. Formado por mulheres musicistas e compositoras, o grupo reflete a força da intelectualidade e da ousadia femininas em um cenário musical tradicionalmente dominado por homens.
Sob a direção artística de Sofia Basso e direção musical de Letícia Dias, o coletivo conta nesta edição com as participações de Jool Azul e Ju Souc. O repertório reúne composições autorais das integrantes, destacando influências diversas e promovendo uma mensagem de empoderamento e liberdade de expressão feminina.
O espetáculo “A Mulher Que Comeu a Maçã” utiliza o mito do fruto proibido como metáfora para questionar papéis sociais impostos às mulheres, celebrando a criatividade, a força e a autonomia feminina.
Serviço
Som da Concha com Jacqueline Costa e Coletivo 8
Data: domingo, 1º de dezembro de 2024
Horário: 18h
Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas (entrada pela Rua Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande/MS)
Entrada: gratuita
O MS ao Vivo deste domingo (24) foi uma celebração ao Mês da Consciência Negra, com show especial de Dudu Nobre e com abertura dos artistas Dovalle, Dany Cristinne e Silveira, na apresentação do Pérolas Negras. Em homenagem ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o evento ocorreu no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, com entrada gratuita.
O evento é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e do Sesc-MS (Serviço Social do Comércio de Mato Grosso do Sul).
A atração principal, o cantor e compositor Dudu Nobre, consagrado mestre do cavaquinho e autor de sambas-enredo que conquistaram o Brasil, já esteve várias vezes em Campo Grande e adora a cidade.
“O meu show de hoje é um mix, a gente vai fazer uma lembrança desses 25 anos como cantor, prestando homenagem aos grandes nomes do samba e da MPB também, a gente tem que relembrar as músicas que a gente gravou que foram temas de novela, músicas de abertura de seriado, CDs de samba-enredo, músicas que eu escrevi como compositor, são mais de 300 músicas já gravadas, a gente tenta fazer um pequeno apanhado desses 40 anos de samba e 25 anos como cantor”.
O cantor e compositor considera o projeto MS ao Vivo super importante. “Além da preocupação com a saúde, educação, os governos também têm que ter esta preocupação com o social, o social é muito importante até para poder fortalecer a educação e a saúde. Você traz esse divertimento, as pessoas têm essa oportunidade de curtir este momento de lazer, quando você tem esta oportunidade de ver um show de graça num lugar tão bonito como esse parque é lindo demais. Eu fico muito feliz de poder, junto com outros grandes artistas nacionais, poder estar aqui fazendo parte deste evento”.
Abrindo o evento, o espetáculo Pérolas Negras apresentou um encontro entre a música preta brasileira e a cultura sul-mato-grossense. Liderado pelos artistas Dovalle, Silveira e Dany Cristinne, o show transita pela tradição do samba e pelos grooves contemporâneos, reverenciando as raízes e influências que moldaram a música brasileira.
Dovalle fez um show voltado para o Soul Music, que é um dos ritmos que acompanham a sua trajetória como artista. “Preparamos um material para mostrar justamente estas diferenças dentro das vozes que cada um tem, das possibilidades que a gente alcança e das pesquisas sonoras sobre as composições, trazendo as músicas autorais”.
Para o artista, abrir o show do Dudu Nobre no MS ao Vivo é uma honra muito grande. “Dudu Nobre está nas nossas vidas, não só pelas músicas com as quais ele se destacou no mercado musical, mas pelo grande instrumentista, o músico exímio que ele é, todas as participações nas composições nos interessa muito e nos coloca no lugar de admiradores deste artista maravilhoso. É uma honra fazer parte deste show. Este evento é com certeza um caminho pra gente firmar a cultura sul-mato-grossense e elevar a um nível maior e melhor. Esse palco nos dá a possibilidade de vivência, experiência, e traz uma melhoria para nossa caminhada como artista”.
A cantora Dany Cristinne trouxe muito pop para o palco do MS ao Vivo. “Este show é uma mistura de estilos, serão três artistas completamente diferentes. Eu sou do pop e eu fiz questão de trazer o meu pop com as minhas músicas para as pessoas. Participar do MS ao Vivo é uma oportunidade gigantesca que vão ter muitas pessoas aqui que ainda não conhecem o meu trabalho, é uma oportunidade de mostrar para que eu vim, mostrar o pop de MS na voz negra feminina. Toda a minha parte vai ser autoral, e no final a gente vai cantar três músicas juntos, cada um num estilo diferente”.
O músico Silveira trouxe muita diversidade de estilos musicais. “A gente vai cantar vários ‘brasis’, várias versões desse nosso Brasil com estilos musicais característicos daqui da nossa terra e de vários pontos do Brasil. Pra gente, eu falo por todos os cantores que vão abrir o show hoje, é muito importante fomentar a cena autoral daqui da nossa cidade, do nosso Estado, porque fortalece muito a cultura. A gente entende que existe esta necessidade de criar as visões que nós temos da nossa região, e é um privilégio enorme abrir um show com o Dudu Nobre, dividindo o palco com pessoas maravilhosas. O MS ao Vivo é um projeto que precisa ter longa duração, é muito interessante ver essa diversidade, a gente vê tantos estilos pisando no palco no mesmo dia e a recepção das pessoas é muito boa, é um projeto totalmente importante para nosso estado”.
O diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, afirmou que o projeto vai continuar no ano que vem. “O MS ao Vivo é um sucesso, é um projeto que deu certo, nove edições este ano, já tinha começado o ano passado no meio do ano, a perspectiva é de continuarmos durante todo o governo do Eduardo Riedel, que acreditou neste projeto, a Setesc também, e a Fundação de Cultura colocou ele em prática. A gente aprendeu muito entre erros e acertos, e agora é um evento muito bem visualizado, onde os artistas já começam a procurar a Fundação de Cultura para se apresentar. É um grande sucesso e com certeza teremos a edição 2025”.
O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, afirmou que o projeto MS ao Vivo foi uma grande retomada do Governo do Estado, que oportuniza para toda a população de forma gratuita shows de extrema qualidade.
“A gente está muito feliz de concluir mais um ano, nessa parceria com o Sesc, esta ação muito bem organizada pela Fundação de Cultura de mato Grosso do Sul. A gente está muito feliz. É muito bacana estar fechando o ano com o Dudu Nobre, no Mês da Consciência Negra, valorizando e celebrando esta data tão importante. Certamente ano que vem teremos grandes novidades”.
No meio do público, Luiz Felipe Vieira, que trabalha com gestão de pessoas no Sesc, disse que o MS ao Vivo é um projeto que Campo Grande precisa ter, que trai público, pessoas de todas as idades. “A cidade precisa de eventos como esse, que fazem falta. Já fui a alguns shows do Dudu Nobre aqui em Campo Grande e em outros lugares, e vim aqui para prestigiar o show dele”.
Ana Paula Lima Batista, analista judiciária, acha o MS ao Vivo um projeto maravilhoso. “É uma oportunidade de ver os artistas e tudo de graça. Eu sou do Rio de Janeiro, estou morando aqui por conta do trabalho, e lá a gente não tem um projeto como esse, para mim é uma novidade, estou adorando”.
João Arthur Bertozi Dutra, motorista de aplicativo, considera o MS ao Vivo uma iniciativa fantástica por fomentar a cultura na cidade. “A população de Campo Grande merece eventos que enriquecem culturalmente a cidade. Quem vem de fora sente falta de shows, e isso ajuda o crescimento cultural. Conheço o Dudu Nobre pessoalmente; estive na cidade dele, no Rio de Janeiro, na semana passada. Gosto muito da música A Grande Família, que marcou minha infância. Achei incrível o show dos artistas regionais. O Pantanal é rico em talentos, e essa iniciativa da Secretaria de Cultura valoriza muito esses artistas”.
As nove edições do MS ao Vivo realizadas em 2024 chegaram a um público total de mais de 100 mil pessoas. Para 2025, as expectativas são de novos grandes shows ao longo do ano, mantendo o acesso gratuito da população à cultura.