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Cultura

Agendão cultural: 20 anos de Dançurbana, Feira Mixturô e Festa da Farinha

Dançurbana comemora 20 anos com estreia de espetáculo (Foto: Vaca Azul)

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O que não faltam são atrações para o fim de semana em Campo Grande. Tem espetáculo do Dançurbana, companhia que comemora 20 anos nos palcos, a estreia da Feira Mixturô, com mais de 400 expositores na região do Chácara Cachoeira, e ainda um bate e volta para quem quiser conferir a Festa da Farinha, em Anastácio, a 137 quilômetros da Capital.

A Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) lista abaixo os principais eventos desta sexta, sábado e domingo. Aproveite!

SÁBADO (6)

38 anos do Grupo Tez – Em comemoração aos quase 40 anos do grupo Tez, este sábado tem homenagens e palestras com personalidades negras dos grupos de educação, cultura e movimentos sociais.

A programação também vai abordar os 20 anos da Lei 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro nas escolas. Haverá apresentações artísticas e exposições.

Hora: 8h às 18h
Local: Teatro do Mundo – Rua Barão de Melgaço, 177 – Centro
Entrada: Gratuita

Feira de adoção PET – Neste sábado tem feira de adoção pet da ONG Cão Feliz. Serão 13 animais esperando uma família para adoção responsável, dentre os bichinhos estão três filhotes de pit bull resgatados pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista).

Hora: 9h
Local: Maranatha Pet Shop – Avenida Capibaribe, 822
Entrada: Gratuita


Bazar Fraternidade sem Fronteiras –
 A Organização humanitária promove a terceira edição do Bazar da Central de Presentes. Serão pelo menos 100 itens entre eles camisetas, bolsas, bonés, artesanato indígena, roupas e artesanatos feitos em Madagascar e Malawi, países africanos onde a FSF atua com projetos de ajuda humanitária.

Os itens vindos da África são peças confeccionadas por acolhidos e voluntários que participam de oficinas de capacitação profissional, voltados para corte e costura nos Projetos “Ação Madagascar”, em Madagascar e “Nação Ubuntu”, no Malawi, com acolhimento a refugiados e malauianos, ambos em situação de vulnerabilidade social.

Hora: 10h às 17h
Local: na Rua Praia de Pituba, 53, Jardim Autonomista
Entrada: Gratuita


Casa do Artesão –
 Recém-inaugurada após revitalização e restauro, a Casa do Artesão está aberta ao público com milhares de peças que contam a história de Mato Grosso do Sul. Tem artesanato terena, kadiwéu, arte em osso, madeira, cerâmicas produzidas no Estado. Vale a visita!

Hora: 8h às 16h
Local: Avenida Calógeras, 2050 – Centro
Entrada: Gratuita


Bioparque Pantanal – 
Já conhece o maior aquário de água doce do mundo? O Bioparque Pantanal tem 5 milhões de litros de água e 359 espécies de animais, entre eles figuras famosas como a sucuri Gaby Amarantos, os jacarés, a esplêndida jaú Maria Fernanda e os recém-chegados pirarucus.

Hora: 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30
Local: Avenida Afonso Pena 6.001
Entrada: Gratuita, com possibilidade de agendamento.

Biblioteca Estadual Dr. Isaías Paim – A biblioteca pública que funciona no prédio da Setescc está de portas abertas para receber leitores. Com acervo de literatura regional, ala infantil e ainda a exposição dos 50 anos da Coleção Vaga-Lume, você pode levar para casa até três livros por 10 dias.

Hora: 8h às 13h
Local: Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559 – Centro
Entrada: Gratuita

“Alumia em Manifestação” – O Sesc Cultura é palco para a exposição “Alumia em Manifestação”, da artista plástica Kim Matos, trazendo ao público uma provocação sobre a desconexão entre a humanidade e a natureza, neste caso, o cerrado.

Hora: 9h às 18h
Local: Sesc Cultura fica na Av. Afonso Pena, 2270, Centro
Entrada: Gratuita


Ginásio Moreninho – 
Famílias com crianças de 6 a 12 anos podem participar de jogos lúdicos e atividades recreativas. A ideia é tirar as crianças da frente das telas e retomar as brincadeiras tradicionais.

Não há necessidade de inscrição prévia, basta comparecer ao Ginásio Moreninho. A única exigência é que os responsáveis também participem das brincadeiras, já que o objetivo é, justamente, promover uma experiência em família.

A ação faz parte das atividades do Programa de Educação Tutorial (PET) Educação Física e tem a participação de estudantes do curso de Educação Física da disciplina estágio obrigatório em animação sociocultural.

Hora: 14h
Local: Ginásio Moreninho – UFMS
Entrada: Gratuita


Espaço Sesc – 
No sábado tem contação de histórias com a trupe Guavira. Momento de encantar a criançada, estimulando a atenção, curiosidade por meio de várias linguagens artísticas como a música e o teatro. A contação de histórias tem o poder de aumentar o universo de significados das crianças, promovendo um ambiente lúdico e prazeroso.

Hora: 15h
Local: Shopping Norte Sul Plaza
Entrada: Gratuita


Sesc Cultura – 
A criançada se diverte e aprende com a oficina “O meu dog de argila”, que será sábado, às 15 horas. É preciso ter ao menos 05 anos de idade e estar acompanhado do responsável. O material necessário para esta atividade é um quilo de argila escolar e uma caixa de sapato.

Em seguida, às 16h, haverá a contação “Esses viajantes e suas historietas”, com Badaiá Arte. O número convida o público a mergulhar em um baú repleto de causos e brincadeiras de palavras, que, de modo lúdico e divertido, apresenta tradições e costumes de um povo.  Um mix perfeito de diversão e aprendizado.

Hora: 15h e 16h
Local:  Sesc Cultura fica na Av. Afonso Pena, 2270, Centro
Entrada: Gratuita


Turma do Bolonhesa Romeu e Julieta –
 Tem Romeu e Julieta para a criançada com a turma do Bolonhesa na Estação Cultural Teatro do Mundo, ah, e a contribuição é espontânea, você paga o que quiser e puder no ingresso.

Hora: 16h
Local: Estação Cultural Teatro Mundo – Rua Barão de Melgaço, 177
Entrada: Contribuição espontânea


Oficina de desbloqueio e processo criativo – 
No sábado, o artista visual Fabio Quill realizará uma oficina de desbloqueio e processo criativo que propõe a otimização das capacidades criativas, do pensamento lógico ao “sair da caixa”.

Através da troca de ideias e exercícios práticos, e o uso de ferramentas e técnicas a intenção é aperfeiçoar esses mecanismos mentais que despertam a experiência criativa. O curso é voltado para pessoas interessadas em potencializar a criatividade, independente de sua área de atuação ou aplicação da matéria.

Hora: 16h
Local: Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim, localizado na Av. Fernando Corrêa da Costa, 559
Entrada: Gratuita

Espetáculo “O que sinto por você?” – O espetáculo é resultado do trabalho da Cia do Mato com a bailarina e coreógrafa Rosa Antuña. Por meio de investigações dos corpos e suas narrativas, questões da individualidade são abordadas, evidenciando o corpo social como um organismo completo: por vezes fluido, por vezes em conflito, infixo.

Hora: 19h
Local: Sesc Cultura – Avenida Afonso Pena, 2.270 – Centro
Entrada: Gratuita

“Tesoura” – Com direção de Ewerton Goulart e Yago Garcia, o Teatral Grupo de Risco é palco da estreia de “Tesoura” nesta sexta, sábado e domingo, com entrada gratuita.

Hora: 19h30
Local: Rua Trindade, 401 – Jd. Paulista
Entrada: Gratuita


“Cavucada – a festa não será amanhã” –
 Em comemoração aos 20 anos de história, a Cia Dançurbana estreia o espetáculo-festa ´Cavucada – a festa não será amanhã´, no qual os artistas e o público se encontrarão na pista de dança (sem divisão entre palco e plateia!) para dançar, brindar e celebrar essa história.

O espetáculo faz parte do projeto Jam, criação Dançurbana em Companhia, que está sendo realizado com o incentivo do FIC (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul), da Fundação de Cultura do Estado de MS.

Hora: Às 20h
Local: Ponto Bar – Rua Dr. Temístocles, 103 – Centro
Entrada: Gratuita


16ª Festa da Farinha de Anastácio –
 Após uma pausa de três anos, está de volta a tradicional Festa da Farinha de Anastácio. Com shows de Rick e Renner no sábado, a festa é gratuita. O evento faz parte das comemorações do aniversário da cidade.

Hora: A partir das 19h
Local: Praça Arandú – Rua João Leite Ribeiro, 220
Entrada: Gratuita

Orquestra na aldeia urbana Marçal de Souza – No sábado, o projeto “Circulação de Concertos Francis David Vidal Ensemble” fará apresentação gratuita no Memorial da Cultura Indígena da Capital.

Hora: 19h30
Local: Memorial da Cultura Indígena, localizado na rua Galdino Pataxó, 131, na aldeia urbana Marçal de Souza, no bairro Tiradentes
Entrada: Gratuita

Feira Arte com Missão – Neste sábado tem mais uma edição da Feira Arte com Missão com gastronomia, moda e artesanato.

Hora: 16h30 às 20h
Local: Rua Tonico de Carvalho com a Rua São Geraldo, Vila Sargento Amaral
Entrada: Gratuita

DOMINGO (7)

Feira Mixturô – Este domingo estreia a feira Mixturô, uma realização do Governo de MS, Fundação de Cultura e a Adamas (Associação das Meninas (Adamas). Serão 400 expositores numa variedade de produtos artesanais, moda e gastronomia, a nova feira une o que Campo Grande tem de melhor: empreendedorismo, economia criativa e gastronomia.

A ideia é dar vida a espaços públicos, tornando a arte e a cultura acessível a todos. E a Mixturô também terá feira de adoção de animais e shows com Karla Coronel, Santhiago Filho e Ricardo Gael.

Hora: 10h às 16h
Local: Praça do Chamamé – Rua Jeribá, 1052 – Chácara Cachoeira
Entrada Gratuita

Espaço Sesc – Domingo haverá a contação “Esses viajantes e suas historietas”, com Badaiá Arte. O número convida o público a mergulhar em um baú repleto de causos e brincadeiras de palavras, que, de modo lúdico e divertido, apresenta tradições e costumes de um povo.  Um mix perfeito de diversão e aprendizado.

Hora: 15h
Local: Shopping Norte Sul Plaza
Entrada: Gratuita

5ª Edição da Arena MS Cultural – Domingo também é dia de feirinha no Bairro Tiradentes. Com queijos e geleias de Camisão da Genuíno, famosos bolinhos de bacalhau e natinhas da Mercearia Portuguesa, bolos de rolos típicos Pernambucanos, mel, hambúrguer, pastéis, linha de hambúrgueres veganos, biscoitos amanteigados, brownies, e outras delícias, além de artesanato e moda.

O evento também estará arrecadando roupas de frio e cobertores. Entre as atrações estão a apresentação musical de Ariadne da Bra.silis e o artista teen Felipe Lobo. Recreação gratuita para todas as crianças.

Hora: 17h às 21h
Local: Rua Marquês do Lavradio 399 – Tiradentes
Entrada: Gratuita

“Nossa feira é show” – Domingo tem “Barbaré, o Musical dos Butecos” na Feira Central, espetáculo de música, dança, teatro e enredo com um cenário de clima de bar.

Hora: 19h
Local: Feira Central – Rua 14 de Julho, 3351 – Centro
Entrada: Gratuita

“Tesoura” – Com direção de Ewerton Goulart e Yago Garcia, o Teatral Grupo de Risco é palco da estreia de “Tesoura” nesta sexta, sábado e domingo, com entrada gratuita.

Hora: 19h30
Local: Rua Trindade, 401 – Jd. Paulista
Entrada: Gratuita

“Cavucada – a festa não será amanhã” – Em comemoração aos 20 anos de história, a Cia Dançurbana estreia o espetáculo-festa ´Cavucada – a festa não será amanhã´, no qual os artistas e o público se encontrarão na pista de dança (sem divisão entre palco e plateia!) para dançar, brindar e celebrar essa história.

O espetáculo faz parte do projeto Jam, criação Dançurbana em Companhia, que está sendo realizado com o incentivo do FIC (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul), da Fundação de Cultura do Estado de MS.

Hora: Às 20h
Local: Ponto Bar – Rua Dr. Temístocles, 103 – Centro
Entrada: Gratuita

“Como nascem as estrelas” – De volta para mais uma temporada de “Como Nascem as Estrelas”, a Estação Cultural Teatro do Mundo recebe espetáculos nesta sexta e domingo.

Hora: 20h
Local: Estação Cultural Teatro do Mundo – Rua Barão de Melgaço, 177
Entrada: Ingressos a partir de R$ 20,00

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Projeto de capoeira celebra Mês da Consciência Negra com oficinas e graduação feminina

. A iniciativa tem apoio do do FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul), coordenado pela FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

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O projeto “Capoeira, Cultura e Memória” encerra suas atividades de 2024 com programação especial em Campo Grande. Durante o Mês da Consciência Negra, o Grupo Memória Capoeira promove iniciativas que combinam arte, música, sustentabilidade e protagonismo feminino. A iniciativa tem apoio do do FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul), coordenado pela FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

De quarta (27) a sexta-feira (29), a sede do grupo receberá a oficina de confecção de instrumentos musicais com materiais recicláveis, ministrada pelo Mestre Jagunço, do Rio de Janeiro (RJ). O encerramento da programação será marcado, no sábado (30), pela troca de graduação e formatura de duas mulheres de destaque no grupo: Priscila Coutinho, de Campo Grande, que será reconhecida como professora, e Fernanda Aranha, de Três Lagoas, que receberá o título de contra-mestra.

As celebrações do sábado (30) acontecerão na Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann, no bairro Monte Castelo. Além das graduações, a programação inclui apresentações culturais como maculelê, puxada de rede e roda de samba, com a presença de mestres renomados, como mestre Aranha (SP), Celso (RJ) e Altair (RJ).

Responsável pela oficina de confecção de instrumentos, mestre Jagunço enfatiza a importância de unir sustentabilidade e tradição musical. “É uma oportunidade de ressignificar materiais descartáveis, pontuar com os alunos a importância da sustentabilidade e, claro, frisar a força da música na cognição humana e da sua conexão com a capoeira”, destaca o mestre. Ele ensinará a criação de instrumentos como berimbaus, pandeiros e caxixis, que poderão ser utilizados nas rodas de capoeira.

O encerramento do projeto também será um marco para o protagonismo feminino na capoeira. Para Fernanda Aranha, a graduação como contra-mestra representa mais do que um título. “Ser graduada durante o Mês da Consciência Negra é uma honra enorme. É um momento de resgate, celebração e inspiração para outras mulheres do grupo, mostrando que o protagonismo feminino na capoeira é possível e necessário”.

Já Priscila Coutinho, que será reconhecida como professora, destaca a relevância do apoio financeiro para a realização do projeto ao longo do ano. “O apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul foi imprescindível para que as atividades pudessem acontecer por nove meses. O projeto é uma plataforma para transformar vidas, resgatar histórias e dar continuidade à luta que a capoeira representa, especialmente neste mês tão simbólico”.

Programação

 

29/11 (sexta-feira)

Oficina de Confecção de Instrumentos Musicais com Mestre Jagunço (RJ)
Horário: 9h às 18h

Palavra do Mestre (com transmissão ao vivo e acessibilidade em Libras)
Horário: 20h
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

30/11 (sábado)

Oficina com Mestre Celso, das 8h às 11h
Horário: 8h às 11h
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

Troca de Graduação e Formatura, com apresentações culturais (maculelê, puxada de rede e roda de samba)
Horário: 17h
Local: Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann – Av. Monte Castelo, 50 – Monte Castelo

Sobre o Grupo Memória Capoeira

Fundado em 2015, o Grupo Memória Capoeira reúne 35 integrantes e se destaca por integrar a prática da capoeira a esportes, cultura e música. Com abordagem sustentável e valorização da ancestralidade, o grupo realiza oficinas, cursos e eventos que promovem a riqueza cultural da capoeira e sua importância histórica. Acompanhe o projeto pelo Instagram: @pindorama.memoriacapoeira.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

MIS recebe Mostra de Arte Digital em diálogo com a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3316-9178.

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O MIS (Museu da Imagem e do Som), unidade da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), está sediando a MADi (Mostra de Arte Digital) em conjunto com a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, em Campo Grande. A exposição reúne trabalhos de 15 artistas e dois coletivos, sob a curadoria e coordenação de Venise Paschoal de Melo. A montagem e o projeto expográfico foram realizados por Julian Vargas Cubillos, destacando uma seleção diversa e inovadora de obras.

Entre os artistas participantes estão Ágatha Scaff, Ana Júlia da Silva Oliveira, Christopher Santos Ferreira, Elian Carlos, Gabiru Correa, Istive Terena, Kamylla Moraes, Kelle Almeida e o Coletivo de Mulheres, Letícia Maidana, Mayara Rocha, Emilly Coutinho e Karla Braud, Paola Cristina, Rafaela Lazzari, Venise Melo e o coletivo Terra Femini.

Desde 2018, a Mostra de Arte Digital tem como objetivo estimular a produção artística e promover a integração da arte com as tecnologias eletrônicas e digitais. Nesta edição especial, o evento busca estabelecer um diálogo com a temática da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos. Para isso, foram selecionados trabalhos de artistas, pesquisadores vinculados ao Grupo de Pesquisa Arte, Tecnologia e Sociedade (CNPq/UFMS) e estudantes do curso de Artes Visuais Bacharelado da UFMS.

As obras expostas abordam o papel da arte como mediadora social, utilizando linguagens que transitam entre a inovação tecnológica e questões sociais. Entre os destaques, estão produções em fotoperformance e glitch arte, aplicadas diretamente nas paredes como lambe-lambes, que remetem às ocupações urbanas e seus papéis como espaços de protesto e denúncia.

A realidade aumentada aparece como uma ampliação das produções audiovisuais, indo além do suporte fixo e proporcionando novas percepções. Videoperformances, exibidas em telas ou projetadas em tecidos translúcidos, exploram a imaterialidade e a virtualidade da luz e do movimento, integrando corpos-manifestos. Já na instalação conceitual intitulada “Bonecas Marias”, linhas suspensas carregam as vozes de um coletivo de mulheres, trazendo depoimentos impactantes e reais.

A curadora Venise Melo explica que a proposta da mostra baseia-se no conceito de mediação, desenvolvido pelo pesquisador Raymond Williams nos Estudos Culturais, que entende a mediação como um fenômeno localizado nos diálogos entre sociedade e indivíduos. “Nessas condições, a arte é a mediação da própria realidade; é tanto produto quanto produtora de sociedade. Assim, os artistas tornam-se sujeitos-agentes que interferem diretamente no tecido social”, afirma.

Para os artistas envolvidos, os objetos, a fotografia e as produções audiovisuais apresentados refletem experiências e vivências do cotidiano que integram arte e vida. Venise destaca que “nas obras expostas, os corpos e os dispositivos tecnológicos se fundem em um processo contínuo de construção de alteridades. As narrativas emergem como manifestações subjetivas e também como atos de resistência contra as opressões impostas por uma sociedade patriarcal, colonial e capitalista”.

Serviço

MADi (Mostra de Arte Digital)

Data: até sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Horário: 7h30 às 21h
Local: MIS, no Memorial da Cultura e da Cidadania “Apolônio de Carvalho”, 3º andar – Av. Fernando Correa da Costa, 559, Centro – Campo Grande (MS)
Entrada: gratutia

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3316-9178.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Projeto “Folclore Vivo” é enfatizado na EE Castro Alves, em Dourados

O trabalho artístico está inserido na proposta pedagógica da EE Castro Alves, visando manter vivo o estudo e o resgate do folclore brasileiro.

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A Escola Estadual Castro Alves, de Dourados, realizou no segundo semestre do ano letivo de 2024 o projeto “Folclore Vivo”. Em sala de aula, os docentes abordaram o contexto histórico sobre o folclore e sua importância no desenvolvimento cultural do país de forma geral.

De acordo com a diretora Marcia Regina da Silva Wider, cada professor desenvolveu, em suas aulas, conteúdos e práticas que evidenciavam a importância da temática do projeto. O professor Marcelo Prestes e a professora Juliana Matos desenvolveram as seguintes ações: contextualizaram o significado do folclore brasileiro, por meio de aulas expositivas e pesquisas sobre lendas e mitos nacionais e regionais. Os estudantes elaboraram desenhos e ilustrações em estilo Cordel e Arte Naif, além das pesquisas realizadas sobre lendas em diferentes regiões do Brasil, como também a elaboração de um “mapa das lendas”, separando as lendas e mitos por regiões brasileiras.

A professora Nadiane Cordeiro trabalhou com as turmas do 6º ao 8º ano. Além das pesquisas sobre as manifestações folclóricas (parlendas, lendas, trava-línguas, brinquedos e brincadeiras), com as turmas do 8.º A e B, o trabalho realizado pelos discentes foi “Lendas da caixa”: confecção de maquetes com biscuits das lendas folclóricas e cartazes de brincadeiras folclóricas.

A professora Priscila Poti Kontze, nas turmas dos (9.º) anos, trabalhou o conteúdo de Arte Naif na sequência, por se tratar do estudo de culturas locais. O 4.º ano fizeram atividades diversas de pintura, colagem, painel visual e desenhos reproduzidos em xerox. Os 9.º, anos, especificamente, terão a apresentação do teatro no formato esquete.
Para a culminância, os professores organizaram uma exposição coletiva com as ilustrações dos personagens do folclore brasileiro, na área do refeitório, apresentação do “mapa das lendas”, nos murais externos da escola; exposição das gravuras folclóricas/cordéis, na área externa do refeitório (Varal de Cordel).

A professora Célia Falleiros detalhou as atividades, “com o sexto ano C, desenvolvi o agouro e nós trabalhamos o gato e o gato preto como agouro, e também tiramos a forma do preto, desmistificando, colocando pedaços de CD, então ele ficou gato espelhado, dando a sensação de que o gato também pode ser espelho e não agouro, então é gato espelhado, trabalhado em cartolina e CDs reciclados. Trabalhamos a lenda do Pastoreio, “fazendo toda uma ilustração com o menino negro, o sofrimento através da Nossa Senhora, ele é recolhido, ficou bacana porque foi feita pintura com colagem, trabalhando o fundo com guache, todo respingado ficou bem legal também.

Nos sétimos anos, a professora Célia desenvolveu, através das ilustrações do artista Ivan Cruz, as obras que retratam as brincadeiras de criança. Brincadeiras como bolhas de sabão, brincadeiras de roda, brincadeiras de rua, pé na lata, bambolê, amarelinha, “então tem inúmeras brincadeiras que relatam as brincadeiras folclóricas, mas trabalhamos a técnica do lápis no papel Canson e foi desenvolvido através da história de Van Cruz, artista plástico que trabalha as brincadeiras. Com o oitavo ano, desenvolvi lendas folclóricas bem brasileiras, depois eu desenvolvi outro agouro que é a coruja, desmistificando o piolho da coruja, trazendo-a com cores fortes e vibrantes, na contemporaneidade, deixando-a bem moderna”, enfatiza.

Grupo teatral

O projeto Folclore Vivo está inserido na proposta pedagógica da EE Castro Alves, visando manter vivo o estudo e o resgate do folclore brasileiro. A disciplina de arte, responsável pelo desenvolvimento do projeto dentro das salas de aula, inicialmente desenvolveu trabalhos práticos e visuais dentro do tema Folclore utilizando diferentes materiais e suportes com os estudantes.

No ano de 2018, a professora de Arte Priscila Poti Kontze, regente da disciplina das turmas dos nonos, diante da dificuldade de aceitação do tema pelos estudantes, pois, para eles, folclore era um tema que remetia às séries iniciais, de 1.º a 5.º ano, trouxe a ideia de realizar uma apresentação teatral na escola, de uma lenda popular que, inicialmente, seria apresentada apenas para as turmas de 3.º a 5.º ano, na época.

Neste ano, somente uma turma de 9.º ano foi convidada para a realização dessa parte prática do projeto. A lenda escolhida foi a Cabra Cabriola, outra versão do Homem do Saco. Partindo da escolha do tema, foi separado um grupo de 10 estudantes para pesquisarem a história da lenda, os personagens, o figurino e a sonoplastia necessária e todos os detalhes que envolvem uma peça de teatro. Inicialmente, a sonoplastia acabou sendo deixada de lado por não ter uma pessoa responsável.

O primeiro roteiro foi escrito pela professora e repassado aos estudantes para que decorassem a sequência. Com os figurinos preparados, a primeira apresentação de teatro dentro do Folclore Vivo aconteceu em 31 de agosto de 2018.

GTECA

De 2019 a 2021, o projeto ficou temporariamente suspenso pelo período pandêmico. Em 2022, foi retomado, com a ideia de batizar o grupo com o nome GTECA (grupo de teatro Castro Alves). No referido ano, as 4 turmas de 9.º anos foram convidadas a participar do grupo de teatro, porém, nesse período, a escola estava em processo de reforma. Dessa forma, foi proposto que a apresentação fosse realizada no anfiteatro da EE Presidente Vargas, uma vez que o Teatro Municipal de Dourados também estava fechado.

Os estudantes puderam ter a experiência do contato com a estrutura do espaço, a iluminação e de como é a organização de um espetáculo, por mais simples que ele seja, é uma visão completa, onde esse discente irá enfrentar e vencer as próprias barreiras. Atrás da cortina, alguns estudantes com início de crise de ansiedade, mas ao conversar com a professora e os demais colegas de peça, conseguiram superar e seguir adiante.

Em 2023 e 2024, o projeto Folclore segue com o mesmo formato: os estudantes trabalham o tema em sala, fazem uma mostra visual, concomitantemente, aqueles que optam por participar do teatro fazem a organização e os ensaios durante as aulas de arte.

O maior objetivo da GTECA (Grupo de Teatro Castro Alves) é proporcionar aos estudantes a oportunidade de participar de um evento extraclasse, bem como conhecer aspectos importantes que fazem parte do teatro, como escrever um roteiro, o que é sonoplastia, como funciona a iluminação, e também, como funcionam os bastidores de uma apresentação.

A parte que cabe aos discentes é organizar e atuar nas peças, todo o suporte de bastidores fica a cargo da professora, da PCPI (professora coordenadora de práticas inovadoras), coordenação pedagógica e direção, por se tratar da parte técnica e burocrática.
Inclusão

Durante as apresentações do ano de 2024, houve a participação de dois estudantes autistas. Essa foi a primeira vez que a educação especial esteve presente nas apresentações de forma efetiva, sendo muito produtivo para o grupo. Os estudantes acolheram os colegas e pode-se notar que a inclusão aconteceu integralmente. A professora Priscila destaca também o número crescente de estudantes com níveis consideráveis de ansiedade, o que mereceu uma atenção maior na execução das apresentações.

Para a professora, esse é o papel da Arte, mostrar aquilo que às vezes não se consegue expressar na fala, mas sim por meio de um desenho, numa pintura, dança ou apresentação teatral. A professora ressalta que o teatro é um exercício coletivo, onde um necessita do outro, e todos têm a mesma importância, ficando bem claro ao estudante como é crucial o respeito e a colaboração na convivência em grupo, tornando assim, a sociedade de modo geral, mais acolhedora e agradável.

A professora Priscila Poti Kontze é especialista em Ensino das Artes Visuais pela Unigran e Uniderp. Participou do grupo de teatro da UFGD, apresentou a peça “Viúva, porém honesta” de Nelson Rodrigues, no Teatro Municipal de Dourados, com direção de Fabrício Moser.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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