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Desenvolvimento Econômico

Adriane Lopes e equipe técnica se reúnem com empresários do Polo Empresarial Norte

Com mais de 40 empresas instaladas e gerando mais de 1,5 mil empregos diretos e indiretos, o Polo Empresarial Norte é um dos principais de Campo Grande.

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Uma das principais demandas da Associação de Empresas do Polo Empresarial Norte (Assepen) já está em andamento. Em reunião com empresários nessa segunda-feira (4), a prefeita Adriane Lopes informou à Assepen que a finalização da Escola Municipal de Educação da Vila Anache está no pacote de obras anunciado no mês de novembro.

“Que fosse contemplado no local uma creche. Este é um problema que nós temos aqui. Os colaboradores têm muita dificuldade de levar suas crianças, e nós temos muitas dificuldades com mão de obra, exatamente por ser uma área que não tem uma creche”, disse o presidente da Assepen, Marcos Tavares Soares.

Com mais de 40 empresas instaladas e gerando mais de 1,5 mil empregos diretos e indiretos, o Polo Empresarial Norte é um dos principais de Campo Grande. E com tanta gente trabalhando, o local se faz necessário para dar mais comodidade às trabalhadoras, que muitas vezes não têm com quem deixar suas crianças.

“Viemos aqui ouvir as demandas e entender as necessidades. O nosso papel é servir a cidade com excelência e com os serviços que a Prefeitura disponibiliza com os recursos pagos pelos cidadãos. Assumimos a administração com 13 obras paralisadas, sendo algumas há quase 16 anos. Destas, 8 já estão com a obra retomada, às demais vou a Brasília semana que vem na tentativa de destravar”, disse.

Para 2024, a Prefeitura já irá entregar 166 novas salas modulares com 48 m² para comportar as 6.600 novas vagas. Também é prevista uma Sala de informática itinerante. Saiba mais clicando aqui

Outras demandas como segurança na questão logística foram atendidas este ano, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) , que fez toda a conexão entre os empresários, Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e CCR Vias. Após reuniões, ficou decidida a construção de um quebra-molas, como medida paliativa, mas que está resolvendo o problema.

“Quando foi instalado no começo seria de uma forma paliativa, mas felizmente está resolvendo o nosso problema, a gente está com mais segurança para sair. Em nome da associação eu agradeço, nós somos gratos pelo olhar da administração pública do Município para o nosso polo”, concluiu Tavares.

O titular da Sidagro Adelaido Vila lembrou da parceria dos empresários nas ações da Prefeitura. “Nós construímos aqui muitas parcerias e quero aproveitar e agradecer ao Gustavo, das Indústrias Santa Maria, que nos forneceu as embalagens para o projeto Adubando Oportunidades, junto com o adubo que sai daqui das sementeiras, aqui do Polo. Isso atende muitas famílias da agricultura familiar. Isso é parceria. Agradeço pela doação de cobertores que vocês fizeram na Campanha do Agasalho da Prefeitura e agora no Mandela, com as cestas básicas que saíram deste grupo. Desta forma entendemos a administração de Campo Grande, onde cada um tem sua parcela de responsabilidade e contribuição”, finalizou.

Rota Bioceânica

A prefeita ainda falou da importância da Rota Bioceânica para os empresários do Polo. “Há um ano e seis meses abraçamos a Rota Bioceânica e trouxemos ela para Campo Grande. A mão de obra está aqui, as empresas estão aqui, as ofertas de serviços estão aqui. Junto com outros atores de fora vamos ofertar através do Poder Público as informações precisas, criando um protocolo, para que os empresários possam buscar no poder público este caminho. Nosso papel é fazer com que Campo Grande gere mais empregos e melhores condições de vida para todos”, afirmou.

A Rota Bioceânica conectará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do Norte chileno, transformando Campo Grande (MS) em importante hub regional de produtos para o Brasil, Paraguai, Argentina e Chile; reduzindo a distância, o tempo e o custo, com o acesso via Pacífico, aos principais consumidores de commodities do mundo e também aos grandes polos de tecnologia da Ásia e da América do Norte.

A iniciativa pretende ser uma plataforma de desenvolvimento local que fomentará as economias através de estratégias que permitirão a diminuição das assimetrias regionais, viabilizando potencialidades com o aumento do comércio, turismo, investimentos e intercâmbio acadêmico que serão proporcionados por uma infraestrutura adequada.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Com redução de custos e tempo, corredor bioceânico poderá impulsionar exportação de carne em MS

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Custos menores e caminho mais rápido. O corredor bioceânico vai trazer vantagens ao Mato Grosso do Sul na exportação de produtos importantes, como a carne bovina. O destino final pode ser os países asiáticos pelo Oceano Pacífico ou até o próprio mercado sul-americano. O setor ganha força e competitividade com este futuro promissor.

Mato Grosso do Sul exporta atualmente 360 mil toneladas de carne bovina ao Chile. Este produto sai hoje do Estado por três caminhos: De Ponta Porã até Assunção no Paraguai, do Paraná rumo a Argentina e do Rio Grande do Sul até a Argentina, para chegar no Chile. O caminho é longo e pode ser encurtado pelo corredor de Porto Murtinho, Carmelo Peralta (Paraguai), Argentina, até chegar em terra chilena.

Se o destino ainda for os mercados asiáticos, esta mesma carga vai até os portos chilenos de Antofagasta ou Iquique, para seguir por meio do Oceano Pacífico. A rota Bioceânica é uma realidade com diversas obras espalhadas pelos quatro países. Uma das principais é a ponte binacional, que está com 65% dos trabalhos concluídos.

“O principal benefício da Rota Bioceânica para a indústria frigorífica de Mato Grosso do Sul será a ampliação das exportações para o Chile e o Peru. Já para outros mercados globais, a viabilidade econômica dependerá da competitividade dos custos logísticos no novo corredor de exportação”, destaca Sérgio Capucci, vice-diretor do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul).

Na avaliação da entidade o corredor bioceânico pode ser estratégico para encurtar a distância da carne bovina brasileira até mercados da Ásia, como China e Japão.

O setor quer analisar o custo do frete rodoviário em comparação ao trajeto até ao Porto de Santos (exportação Ásia e Europa) e já existe um otimismo para exportações de carne com destino ao norte do Chile e ao Peru.

Novo caminho

O presidente SETCEMS (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas de Mato Grosso do Sul), Cláudio Cavol, revela que a exportação de carne para países asiáticos pelos portos chilenos é praticamente inexistente. Este cenário vai mudar com o novo corredor e ponte binacional.

“Hoje, a pouca carga destinada ao norte do Chile segue por Santa Catarina, passando por Dionísio Cerqueira (SC) e São Borja (RS), o que aumenta a distância em 700 a 1.000 km em relação à nova saída por Porto Murtinho”, destacou.

O setor de transportes ainda ressalta a importância de avanços nos trâmites aduaneiros. “Atualmente, os caminhões podem levar de 7 a 8 dias apenas para cruzar Mato Grosso do Sul e o Paraguai, passando por diferentes etapas burocráticas nos dois países. Para que a Rota Bioceânica seja eficaz, é essencial evitar longos períodos de espera nas aduanas”, ponderou Cavol.

Dentro deste cenário de preparação, começou a ser ofertada qualificação para motoristas sem experiência em transporte internacional. “O SETLOG pediu a capacitação desses motoristas, preparando-os para atuar nessa nova rota. A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) ofereceu um curso em Jardim voltado à formação de profissionais de logística para o transporte internacional. A primeira turma já foi formada”.

Outro ponto essencial neste caminho é a infraestrutura das rodovias nos quatro países, que precisam estar preparadas para esta nova realidade. “É fundamental que a via seja bem sinalizada e que existam estruturas adequadas para os motoristas, como postos de gasolina, restaurantes e suporte logístico ao longo do trajeto”.

A expectativa do setor é que o fluxo de transporte aumente de 5% a 10% ao ano, contribuindo diretamente para o crescimento do PIB estadual. Mato Grosso do Sul pode inclusive ganhar um papel de destaque no comércio internacional, sendo um grande corredor de exportação de vários produtos, entre eles a carne. Serão custos e distâncias menores, com acesso a mercados estratégicos.

Exportação

Atualmente os produtos brasileiros exportados para a China navegam mais de 24 mil quilômetros e gastam 54 dias para desembarcar em Shanghai, via Canal do Panamá. Utilizando a nova rota o tempo se reduzirá em 12 dias e 5.479km.

Para chegar aos países da Ásia ou Oceania, os navios saem do Porto de Santos, contornam o continente africano ou fazem desvio pelo Canal do Panamá, elevando custos de frete e sujeitos a atrasos devido às condições climáticas. Com a Rota Bioceânica a meta é reduzir o trajeto em 7.000 quilômetros ou até 20 dias no transporte entre Brasil e Ásia.

“O corredor bioceânico passou a ser uma realidade. Os nossos produtos vão seguir a por um caminho mais rápido tanto aos países vizinhos, como ao mercado asiático pelo Oceano Pacífico. Na prática, estamos testemunhando dia após dia, a realização do grande sonho de diferentes gerações, que contribuíram para que este projeto, complexo, ousado e inovador saísse do papel. Teremos um próspero corredor de exportações e importações, a partir da conexão viária entre o Centro-Oeste brasileiro e o Pacífico”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Foto da capa: Álvaro Rezende

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Com apenas 2,8%, Campo Grande tem a segunda menor taxa de desocupação entre as capitais

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

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Campo Grande segue se destacando como referência nacional na geração de empregos. No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação caiu para 2,8%, posicionando a capital sul-mato-grossense como a segunda entre as capitais brasileiras com menor índice de desocupação. O resultado supera a média estadual de 3,4% e está bem abaixo da taxa nacional, que foi de 6,4% no mesmo período. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

Para a prefeita Adriane Lopes, o desempenho reflete a eficiência das políticas públicas locais e a força econômica da cidade, que segue atraindo investimentos e gerando oportunidades de trabalho. “Campo Grande vem se consolidando como um ambiente favorável para negócios, inovação e geração de emprego. Esse índice histórico não é apenas um número, mas uma demonstração de que as ações do Executivo Municipal estão fazendo a diferença na vida das pessoas, garantindo mais dignidade e qualidade de vida para os trabalhadores”, afirmou.

Com 482 mil pessoas ocupadas e apenas 14 mil desocupadas, Campo Grande alcançou o segundo menor número de desocupados da série histórica iniciada em 2012, ficando atrás apenas do quarto trimestre de 2023, quando o total foi de 13 mil. Além disso, a remuneração média no município aumentou de R$ 3.844 no segundo trimestre para R$ 3.910 no terceiro, reflexo do fortalecimento das atividades econômicas e do incremento na qualificação da mão de obra local.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Júnior, ressaltou os avanços. “A queda na taxa de desocupação é fruto de um trabalho conjunto entre a gestão pública e a iniciativa privada, com incentivos fiscais, capacitação de mão de obra e atração de novos investimentos. Essa sinergia tem impulsionado o desenvolvimento local e promovido um mercado de trabalho mais dinâmico e valorizado”, comentou.

Os números reforçam o papel de Campo Grande como motor econômico de Mato Grosso do Sul, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e o crescimento sustentável. A combinação de políticas públicas eficazes, parcerias estratégicas e um ambiente favorável ao empreendedorismo projeta a cidade como um exemplo para outras capitais brasileiras que buscam fomentar a geração de emprego e renda.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Rodadas de negócio e interação entre empresários marcam 5º Fórum do Corredor Bioceânico

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile

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O 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que aconteceu entre os dias 19, 20 e 21, em Loma Plata, no Paraguai, visou promover a integração, o desenvolvimento sustentável e a investigação de novas oportunidades de investimento. Em paralelo ao evento principal, ocorreu a 2ª edição da conferência empresarial, que trouxe rodadas de negócios e interação entre 45 empresários representantes de todos os países membros.

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile. O encontro apresentou o potencial produtivo do Chaco paraguaio, através das cooperativas Chortitzer, Fernheim e Neuland. Diversas empresas privadas da região e artesãos de Loma Plata, Filadélfia e Mariscal Estigarribia puderam apresentar seus serviços e produtos aos participantes do 5º Fórum.

No campo econômico, o principal objetivo do 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico, foi promover a integração, o desenvolvimento sustentável e explorar novas oportunidades de investimento. Portanto, o Fórum constituiu uma excelente oportunidade para verificar o andamento dos projetos que compõem a Rota. O evento oficial aconteceu no Centro Cultural Chortitzer em Loma Plata (Paraguai). Já as reuniões temáticas foram realizadas no recinto de exposições da Pioneros del Chaco S.A.

Campo Grande aposta na estratégia de integração cultural e produtiva destacando a magnitude do Corredor Bioceânico. “Esse encontro estabeleceu as bases para um futuro de colaboração e crescimento, onde Campo Grande exercerá um papel de destaque. Considerando que o 6º Fórum será em MS, podemos dizer que o evento foi muito proveitoso, servindo de referência para autoridades e empresários nas mais diversas cadeias produtivas”, afirmou o secretário da Sidagro, Ademar Silva Jr.

A comitiva da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), que representou Campo Grande, também participou de discussões ao lado de representantes do Chile, Argentina e Paraguai, sobre estratégias diplomáticas subnacionais e agendas comerciais e econômicas para o Corredor Bioceânico – uma rota que gera grande expectativa de desenvolvimento nas regiões cortadas pelo empreendimento.

A ministra de Obras Públicas e Comunicações, Claudia Centurión, falou como as obras de infraestrutura estão atraindo investimentos privados para o Paraguai, representando um marco de progresso para todo o Chaco. “A ponte sobre o rio Paraguai será fundamental para atrair empresas multinacionais para a região. O trecho de 220 km que conecta Mariscal Estigarribia a Pozo Hondo, na divisa com Mission la Paz (Argentina), compreende a última parte do complexo viário internacional da Bioceânica no Paraguai”, disse. A obra será executada por quatro consórcios que irão tocar o projeto em duas frentes.

Em um traçado de cerca de 2.400 quilômetros, partindo de Campo Grande, a rota ligará o centro-oeste brasileiro até os mercados da Ásia-Pacífico, passando por Paraguai e Argentina, até chegar aos portos de Antofagasta, Iquique, Mejillones e Tocopilla, no norte do Chile.

Para o gerente de Fomento ao Comércio Exterior, Paulo César Fialho, a principal vocação da região é o agronegócio. “Além de uma produção primária consolidada, já é possível encontrar no Chaco paraguaio investimentos industriais como esmagadora de grãos e de beneficiamento de algodão. Outro ponto de destaque foram as reuniões empresariais, impulsionadas por um setor privado pujante”.

No Paraguai, o percurso tem 532 quilômetros, atravessando o Chaco em três trechos entre a fronteira com o Brasil e os limites territoriais com a Argentina. O primeiro trecho, de 275 quilômetros, de Carmelo Peralta a Loma Plata, já está concluído, enquanto segue em andamento a ligação entre as cidades de Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, no Brasil, com a chamada Ponte da Bioceânica sobre o Rio Paraguai, que atualmente conta com 55% de seu cronograma executado, conforme balanço do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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