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Ação Cidadania ECOmunitária planta árvores e semeia a ideia de que o futuro é ancestral

Além da Capital, a ideia ganhou forma e as cidades de Costa Rica, Figueirão, Ivinhema, Mundo Novo e Novo Horizonte do Sul, fizeram o plantio. 

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“O futuro é ancestral e a humanidade precisa aprender com ele a pisar suavemente na terra”. Os dizeres de Ailton Krenak poetizam o plantio de árvores frutíferas do Cerrado que semeiam a esperança na comunidade indígena Água Bonita, região Norte de Campo Grande.

Em comemoração aos 21 anos do Estatuto da Pessoa Idosa, a Ação Cidadania ECOmunitária, das subsecretarias de Políticas Públicas para Pessoa Idosa e Assuntos Comunitários uniu mãos, mudas e terra na véspera do Feriadão.

Plantio de mudas envolveu comunidade moradora da aldeia Água Bonita. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)

Indígena terena, Zenilda Pereira Gonçalves tem 55 anos de vida, metade dela passada ali, na comunidade. Vizinha da mata que antes era verde, em julho deste ano, Zenilda viu o fogo tomar conta.

“Foi muito triste e desesperador. Acabou com os bichos, com a mata, com tudo. Era uma tristeza olhar, até agora”, conta.

Hoje, Zenilda foi convidada a ser, também no papel, guardiã da natureza. Ao lado da bisneta Thayla Alessandra, de 5 aninhos, plantou a árvore que no futuro dará frutos aos seus.

Thayla mostrando como sonha em ver a árvore plantada ao lado da bisavó Zenilda. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)

“Pra nós, é uma honra plantar isso aqui, porque uma árvore traz sombra, alimentação, e se é fruta, tem alimento para as crianças, netos, filhos dos vizinhos, porque a gente não planta só pra gente”, prega.

Com os bracinhos para cima, Thayla mostra que se depender dela e da bisavó, a árvore será “gigante”. “Eu vou plantar, mas, praticamente, já não é pra mim, é pra eles, para os filhos deles, depois para os netos. Eu prefiro ensinar já, desde pequenininho, para quando crescer, pegar um pouquinho do estilo”, explica.

A ação foi pensada a partir de uma demanda da própria comunidade, depois que o fogo atingiu a região no fim de julho. “Viemos fazer uma visita e eles nos pediram para plantar uma barreira, entre a mata e a comunidade, de forma que essas frutas não ficassem no outro extremo”, explica o subsecretário de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, Jairo Luiz Silva.

Na imagem, subsecretária da Pessoa Idosa, Zirleide Barbosa, ao lado da técnica da Subsecretaria de Assuntos Comunitários, Tânia Santos e a cacica Alicinda Tibério. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)
Coordenador da Agraer, Valdecir explica como foi feito levantamento das árvores nativas na região. (Foto: Matheus Carvalho/SEC)

Em contato com a Agraer, foi feito um plano para restaurar a área queimada a médio prazo. O primeiro passo foi identificar as espécies nativas presentes na reserva.

“O replantio dessas árvores, ainda mais no contexto da questão de preservação ambiental, dentro dos eixos de sustentabilidade, proporciona para a comunidade a recuperação dessa reserva e ainda por serem espécies frutíferas, fornece alimento também para a comunidade, que é uma comunidade indígena e tem isso na cultura”, ressalta o coordenador regional da Agraer, Valdecir Batista Alves.

Estatuto da Pessoa Idosa

Em comemoração aos 21 anos do Estatuto da Pessoa Idosa, a Subsecretaria que trabalha as políticas públicas para a população 60+ convidou todos os municípios do Estado a plantarem 21 mudas.

Além da Capital, a ideia ganhou forma e as cidades de Costa Rica, Figueirão, Ivinhema, Mundo Novo e Novo Horizonte do Sul, fizeram o plantio.

“Neste mês de outubro, comemoramos o aniversário de uma conquista fundamental para a sociedade brasileira, que nas últimas décadas vem ganhando mais tempo de vida, e é preciso discutir de que forma nós vamos envelhecer, além de ser pertinente o debatermos as emergências climáticas”, destaca a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa Idosa, Zirleide Barbosa.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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MS Supera: programa social ajuda bolsista a realizar sonho de fazer medicina na UFMS

O governador Eduardo Riedel colocou como prioridade da gestão o combate à extrema pobreza por meio da qualificação.

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Nada foi fácil na vida de Gabriela. Quando concluiu o Ensino Médio, em 2016, precisou trabalhar como babá para ajudar a mãe, que vendia salgados como autônoma. Conciliando trabalho e estudo, a jovem alimentava o sonho de entrar para a universidade. De 2021 a 2023, ainda sem conseguir ingressar no curso dos sonhos, foi cuidadora de uma pessoa,  mas nunca deixou de se dedicar aos estudos.

O esforço deu resultado. Após anos tentando, finalmente passou em Medicina na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Começou a fazer o curso neste ano e o desafio agora é continuar estudando, mesmo sem tempo para trabalhar já que o curso é em período integral. É aí que entra um programa social do Governo de Mato Grosso do Sul: o MS Supera.

“Eu não tinha como conciliar o trabalho com os estudos. Não sei se alguém consegue estudar Medicina e continuar trabalhando. Depois que fiz a matrícula, fiquei sabendo do benefício e consegui receber a partir do 2º processo, em junho. Antes de conseguir, fiquei preocupada porque tive a aprovação, mas não tinha o salário que ajudava muito. Nos primeiros meses foi tudo muito limitado. O MS Supera para mim é tranquilidade. Sem o benefício, a qualidade de vida seria péssima. Eu ia ficar pensando nos problemas, nas contas”, conta Gabriela Alves dos Santos Pires, que na última segunda-feira (14) completou 25 anos de idade com motivos de sobra para sorrir.

Com 2 mil estudantes beneficiados neste ano, o MS Supera é um dos programas da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) que permite às pessoas sonharem com um futuro melhor, fazendo parte da estratégia do Governo de Mato Grosso do Sul para erradicar a pobreza no Estado – e hoje é o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza.

O programa concede benefício social no valor de um salário mínimo a estudantes de baixa renda, de cursos de educação profissional técnica de nível médio ou universitários de instituições públicas ou privadas, visando a estimular a permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, incluindo os indígenas, nos cursos universitários e de educação profissional técnica e reduzir a evasão.

Outro programa que permite às pessoas sonhar é o Mais Social, que está recadastrando os beneficiários e oferecendo qualificação profissional para oportunizar acesso a emprego de qualidade e ascensão social.

O Mais Social é um auxílio financeiro voltado a promover a segurança alimentar e a melhoria da qualidade de vida das famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional, viabilizando o acesso à alimentação básica adequada.

O auxílio financeiro mensal de R$ 450 é feito por meio de um cartão para aquisição de alimentos, gás de cozinha e produtos de limpeza e de higiene. É proibida a aquisição de bebida alcoólica e produtos à base de tabaco. Para as comunidades indígenas que não moram na cidade, o benefício é entregue por meio de uma cesta de alimentos.

Inclusão

O governador Eduardo Riedel colocou como prioridade da gestão o combate à extrema pobreza por meio da qualificação.

“Nosso grande desafio é incluir à vida produtiva, a cidadania plena, os que estão à margem da nossa sociedade organizada. Estamos trabalhando para que as próximas gerações se libertem da pobreza extrema, assumam uma nova cidadania e exerçam um novo protagonismo. Isso é, na prática, crescer e desenvolver sem deixar ninguém para trás”, disse.

Superando a pobreza

Na avaliação do diretor-presidente do IMDS (Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social), o economista Paulo Tafner, um dos grandes desafios dos estados brasileiros e das prefeituras é fazer com que a prosperidade, resultado do crescimento econômico, chegue para todos.

Mato Grosso do Sul vive um crescimento acelerado, fruto, em parte, da política de atração de grandes empreendimentos. Em uma década (2010-2020), o crescimento da indústria de transformação no estado foi de 68%, impulsionado principalmente pelo setor de celulose.

Paulo Tafner explica que a atração de investimentos privados e o crescimento da economia também geram transtornos e que, muitas vezes, parte da população acaba excluída desse processo.

“Tem uma existência paradoxal do PIB (Produto Interno Bruto) crescer e aumentar a pobreza. O investimento chega e cria alguns desafios. Basicamente, a pobreza aumenta porque a força de trabalho é desqualificada. Por isso, os governos estaduais e municipais precisam enfrentar o desafio de incluir todas as pessoas no crescimento econômico. É fundamental ter políticas ativas de qualificação da força de trabalho. É investir em gente e assim transformar esse crescimento em melhoria para toda a população e não apenas para parte dela”.

O economista lembra que, ao contrário de outros estados, Mato Grosso do Sul consegue crescer oportunizando qualificação e empregos para a população local.

“Mato Grosso do Sul tem um dos maiores crescimentos do PIB do Brasil e a pobreza está lá atrás”, resume. A fatia de Mato Grosso do Sul do PIB nacional tem crescido ininterruptamente desde 2008, quando passou de 1,1% para 1,2%, chegando a 1,6% em 2021 (dado mais atual). Mato Grosso do Sul é o 1º em investimento público do Brasil, tem a 3ª menor taxa de extrema pobreza (IJSM/Pnad/IBGE) e o 4º maior nível de ocupação (3,8%, Pnad/ IBGE 2º trimestre 2024).

assessoria

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Para arrecadar brinquedos, Governo de MS lança a campanha ‘Caixa Encantada’

No ano passado a campanha arrecadou mais de 45 mil brinquedos, que garantiram um Natal mais feliz para milhares de crianças e adolescentes atendidas por aproximadamente 300 instituições cadastradas.

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Para arrecadar brinquedos que serão entregues para crianças atendidas por aproximadamente 300 instituições em Campo Grande e no interior de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado lançou nesta segunda-feira (14), a campanha “Caixa Encantada”.

A iniciativa tem como madrinha a primeira-dama Mônica Riedel, e é organizada pela SAD (Secretaria de Estado de Administração) e o titular da pasta, Frederico Felini, com o apoio de servidores que atuam como multiplicadores em todas as secretarias, além de órgãos, entidades e empresas parceiras.

“Essa campanha é muito importante, o brinquedo faz parte da infância e toda criança quer ter um brinquedo. E a gente poder levar esse brinquedo é gratificante, além de atenção, que é uma das coisas que as crianças mais precisam hoje em dia. Eu fico muito feliz, de dar visibilidade a essa campanha, que é dos servidores, que participam da vida da comunidade”, disse Mônica Riedel.

No ano passado a campanha arrecadou mais de 45 mil brinquedos, que garantiram um Natal mais feliz para milhares de crianças e adolescentes atendidas por aproximadamente 300 instituições cadastradas.

“Essa arrecadação vai atingir e beneficiar as entidades do Estado todo. As instituições vão se cadastrar por meio de um formulário para que a gente possa dar maior transparência e buscar mais informações sobre as entidades e a situação delas em todo o Mato Grosso do Sul. Esperamos atingir novamente essa meta, de arrecadar aproximadamente 45 mil brinquedos”, disse o secretário da SAD, Frederico Felini.

A campanha foi lançada ontem (13) durante o show do Jota Quest, no MS ao Vivo especial – em comemoração ao aniversário de 47 anos de criação de Mato Grosso do Sul – que aconteceu no Parque das Nações Indígenas. Com a coletiva de imprensa realizada hoje (14), a ação passa a receber as inscrições das entidades beneficiadas que seguem até o dia 14 de novembro. A arrecadação dos brinquedos vai acontecer até o dia 29 de novembro. Já a entrega pelas instituições começa na primeira semana de dezembro, logo após o período de triagem das doações.

“A gente pede a doação de brinquedos novos ou usados em bom estado de conservação, e que sejam seguros. E vamos fazer um evento, para trazer algumas das crianças para um dia de diversão, é uma experiência, além do brinquedo. Fizemos no ano passado, muitas nunca tinham saído do próprio bairro. Então é um momento para ficar na memória delas”, explicou a primeira-dama Mônica Riedel.

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Dom Antônio Barbosa, Rubens Alcântara, participou do lançamento da campanha como representante das instituições beneficiadas. “Sou muito grato por esta ação, pois o brinquedo é um presente, e tem significado especial para as nossas crianças da periferia. Se não fosse essa campanha, a maioria das crianças não ganharia presente de Natal. Então o Estado está de parabéns, estendendo a mão para quem mais precisa”.

A reformulação do processo de cadastramento das entidades beneficiadas, é uma das novidades da campanha. A partir desta edição as instituições que querem se cadastrar para receber as doações devem se inscrever por meio de um formulário. As inscrições começam hoje (14) e terminam em 14 de novembro, com a análise das entidades realizada pela Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos).

A campanha conta anda com o empenho e a contribuição de funcionários públicos e de outras pessoas que se solidarizaram com a ação.

“Ser multiplicadora é ajudar no engajamento dentro do órgão, com os demais servidores, ajudar com que a campanha tenha o maior número de arrecadação possível dentro daquele órgão e na organização da sua instituição, quando os brinquedos forem arrecadados, no armazenamento até que seja feita a coleta. A gente consegue perceber o impacto dessa ação na vida de muitas crianças”, afirmou a servidora Ana Gabriele Fonseca, da SAD.

Além de Campo Grande, a ‘Caixa Encantada’ é realizada em todos os municípios de Mato Grosso do Sul, por meio das Forças de Segurança Pública e da SED (Secretaria de Estado de Educação).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Comunidades indígenas terão cartão digital para receber cestas alimentares

A partir desta segunda-feira (14), funcionários do programa iniciam esse trabalho em aldeias de Sidrolândia e, ainda nesta semana, em Dois Irmãos do Buriti

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Com o objetivo de manter os dados atualizados, modernizar e facilitar a entrega de cestas do programa Mais Social, a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) deu início ao recadastramento de indígenas aldeados e ribeirinhos. A partir de agora, haverá um controle digital para garantir a destinação correta dos alimentos.

A partir desta segunda-feira (14), funcionários do programa iniciam esse trabalho em aldeias de Sidrolândia e, ainda nesta semana, em Dois Irmãos do Buriti. De acordo com a secretária Patrícia Cozzolino, as comunidades podem ficar tranquilas, pois os servidores estão realizando o recadastramento devidamente identificados.

“Estamos começando esse recadastramento dentro de um dos pilares do governo, que é de tornar os serviços digitais, modernos e cada vez mais transparentes. É garantir que o alimento chegue a essas pessoas que mais precisam e ter esse controle digital”, explica a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos.

Em uma segunda etapa, os beneficiários recadastrados do programa receberão um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. O do titular será na cor azul. Haverá também os cartões na cor verde, que são de pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não esteja presente.

Todos os meses, o Governo de Mato Grosso do Sul entrega cestas para 19.899 famílias em 86 aldeias de 27 municípios. A cesta alimentar conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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