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Cultura

Abertura oficial do festival Curta Campo Grande

Festival segue até sábado com diversas mostras gratuitas

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O Festival Curta Campo Grande | Curta MS será oficialmente aberto na quarta-feira (30), com uma celebração ao cinema e à diversidade cultural. O evento contará com a exibição de dois filmes: A Voz de Guadakan (MS), de Joel Pizzini, e Big Bang (RN), de Carlos Segundo. A abertura, que ocorre no Centro Cultural José Octávio Guizzo às 19h, inclui também uma apresentação da Orquestra Indígena, proporcionando uma experiência emocionante e de valorização dos povos originários.

O filme A Voz de Guadakan explora a ancestralidade da etnia Guató e a importância do processo de autorreconhecimento dos indígenas do Pantanal. O diretor Joel Pizzini explica como a sonoridade tem papel central na narrativa.

“Eu dedico o mesmo empenho ao som que à imagem. O som tem a capacidade de evocar o que não é visível, indo além da realidade aparente. A Voz de Guadakan foi construído em camadas sonoras, valorizando o que está fora do quadro e amplificando os limites do enquadramento. Trabalhei com cânticos da Dona Negrinha, matriarca dos Guatós, criando uma atmosfera que conecta o presente ao passado, em um espaço-tempo poético e único”. A história de A Voz de Guadakan acompanha as trajetórias de Gleycielli e Maria Agripina, que representam a força da identidade e o ativismo indígena.

O festival é uma iniciativa que Joel considera essencial para o fortalecimento do cinema em Mato Grosso do Sul. “O Festival Curta Campo Grande chega em boa hora, oferecendo uma plataforma para novos autores e cineastas locais que muitas vezes não encontram espaço em outros festivais. É uma chance de exibir o que está sendo produzido aqui, além de formar plateias e estimular a crítica cinematográfica.”

O segundo filme da noite, o premiado Big Bang, de Carlos Segundo, propõe uma reflexão visualmente rica e intensa. Segundo explora temas universais através de uma narrativa não linear, utilizando uma estética única para envolver o público. Este curta foi premiado em Locarno e foi o representante do Brasil no Oscar. Este filme, junto com A Voz de Guadakan, estabelecem o tom do festival, focado em produções que experimentam com linguagem e exploram temas profundamente conectados à identidade e à cultura brasileira.

O Festival Curta Campo Grande | Curta MS, que se estende até sábado (2 de novembro), reúne duas mostras competitivas, Curta Brasil e Curta MS, além de mostras temáticas como Hors Concours, Diversidade, Sessão Livre e Mostrinha. A programação inclui sessões com acessibilidade, laboratório de projetos, oficina de fotografia, debate com realizadores e a cerimônia de encerramento, que ocorrerá no espaço Capivas.

Curta Campo Grande | Curta MS possui investimentos da Lei Paulo Gustavo, por meio de editais promovidos pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), da Prefeitura de Campo Grande, e da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), órgão do Governo do Estado). O evento ainda conta com o apoio do Sesc, Fecomércio e Canal Brasil.

Para mais detalhes e programação completa acesse o site www.festivalcurtacampogrande.com/ ou pelo Instagram @festivalcurtacampogrande.

Programação das mostras:

Quarta – feira, 30 de outubro às 19h

Abertura oficial

Apresentação  da Orquestra Indígena

Exibição do curta-metragem “A Voz de Guadakan”, de Joel Pizzini (MS)

Exibição do curta-metragem “Big Bang”, de Carlos Segundo (RN)

Quinta-feira (31/10)

19h – Mostra Curta MS

21h – Mostra Curta Brasil 1

Sexta-feira (1/11)

17h – Mostra Hors Concours +  debate

19h – Mostra Curta Brasil 2

21h – Mostra Curta Brasil 3

Sábado (2/11)

15h – Mostrinha

16h – Debate com realizadores das mostras competitivas

17h – Mostra Diversidade + debate

20h – Noite de Premiação

-(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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